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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Lançada biografia de S. Josemaría Escrivá
Pedro Gil, responsável pela tradução, considera que esta obra pode ajudar a ultrapassar alguns preconceitos.
Foi hoje lançada uma nova biografia de S. Josemaría Escrivá, da autoria de Michele Dolz, que pretende dar a conhecer a vida e obra do fundador do Opus Dei.
Pedro Gil, do Gabinete de imprensa da instituição e responsável pela tradução para Português, considera que esta obra pode ajudar a ultrapassar alguns preconceitos.
“É mais uma etapa nesse caminho de esclarecimento. O problema, muitas vezes, é um problema de simples ignorância, às vezes ouvimos referências ao Opus Dei que não pertencem, de modo nenhum, à sua natureza nem ao seu tipo de actuação.”
Josemaría Escrivá “não era uma pessoa perfeita”, diz Pedro Gil, “os santos não são perfeitos, os santos são pessoas em cuja vida entrou Deus e são um sinal de que nós podemos seguir o mesmo caminho”.
O livro está divido em duas partes. Na primeira conta-se a “história do santo e depois tem uma segunda parte de igual dimensão que tem uma antologia de textos dele”.
Editado pela Lucerna, o livro foi hoje apresentado pelo Chefe Hélio Loureiro, bom conhecedor da vida e obra do fundador do Opus Dei.
S. Josemaría Escrivá nasceu em Espanha, em 1902. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1925. Três anos mais tarde fundou a Opus Dei, em Madrid.
Faleceu em Roma em 1975. Em Maio de 1992, foi beatificado por João Paulo II, que o proclamou Santo em Outubro de 2002.
Rádio Renascença
Foi hoje lançada uma nova biografia de S. Josemaría Escrivá, da autoria de Michele Dolz, que pretende dar a conhecer a vida e obra do fundador do Opus Dei.
Pedro Gil, do Gabinete de imprensa da instituição e responsável pela tradução para Português, considera que esta obra pode ajudar a ultrapassar alguns preconceitos.
“É mais uma etapa nesse caminho de esclarecimento. O problema, muitas vezes, é um problema de simples ignorância, às vezes ouvimos referências ao Opus Dei que não pertencem, de modo nenhum, à sua natureza nem ao seu tipo de actuação.”
Josemaría Escrivá “não era uma pessoa perfeita”, diz Pedro Gil, “os santos não são perfeitos, os santos são pessoas em cuja vida entrou Deus e são um sinal de que nós podemos seguir o mesmo caminho”.
O livro está divido em duas partes. Na primeira conta-se a “história do santo e depois tem uma segunda parte de igual dimensão que tem uma antologia de textos dele”.
Editado pela Lucerna, o livro foi hoje apresentado pelo Chefe Hélio Loureiro, bom conhecedor da vida e obra do fundador do Opus Dei.
S. Josemaría Escrivá nasceu em Espanha, em 1902. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1925. Três anos mais tarde fundou a Opus Dei, em Madrid.
Faleceu em Roma em 1975. Em Maio de 1992, foi beatificado por João Paulo II, que o proclamou Santo em Outubro de 2002.
Rádio Renascença
“E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?... ”
O Santo Rosário é arma poderosa. Emprega-a com confiança e maravilhar-te-ás do resultado. (Caminho, 558)
O princípio do caminho, que tem por fim a completa loucura por Jesus, é um confiado amor a Maria Santíssima.
– Queres amar a Virgem? – Pois então conversa com Ela! – Como? – Rezando bem o Rosário de Nossa Senhora.
Mas, no Rosário... dizemos sempre o mesmo! – Sempre o mesmo? E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?... Se há monotonia no teu Rosário, não será porque, em vez de pronunciares palavras, como homem, emites sons, como animal, estando o teu pensamento muito longe de Deus? – Além disso, repara: antes de cada dezena, indica-se o mistério a contemplar – Tu... já alguma vez contemplaste esses mistérios?
Faz-te pequeno. Vem. comigo, e viveremos (este é o nervo da minha confidência) a vida de Jesus, de Maria e de José.
Todos os dias Lhes havemos de prestar um novo serviço. Ouviremos as Suas conversas de família. Veremos crescer o Messias. Admiraremos os Seus trinta amos de obscuridade... Assistiremos à Sua Paixão e Morte... Pasmaremos ante a glória da Sua Ressurreição... Numa palavra: contemplaremos, loucos de Amor (não maior amor que o Amor), todos e cada um dos instantes de Cristo Jesus. (Santo Rosário, Introdução)
Nova carta programática do Opus Dei (em língua espanhola, apenas possível publicá-la-emos em português)
No dia em que se comemora a fundação do Opus Dei, D. Javier Echevarría escreve aos fiéis da Prelatura uma carta extensa, em que aborda alguns aspectos para a vida espiritual e a nova evangelização
Nova carta programática do Opus Dei
Memória de Lepanto
Tudo aconteceu no dia 7 de Outubro de 1571. Nesse dia, ao largo de Lepanto (na Grécia), travou-se uma batalha naval decisiva para o futuro do Mediterrâneo e, por isso, da Europa: a 7 de Outubro de 1571, os cristãos venceram os turcos otomanos.
Nesse mesmo dia, enquanto decorria a batalha, a praça de São Pedro encheu-se para uma procissão em honra de Nossa Senhora do Rosário, pedindo-lhe que impedisse a invasão otomana da Europa.
Desde então, por causa dessa vitória, o dia 7 de Outubro ficou para sempre ligado à importância do terço e à festa de Nossa Senhora do Rosário. Devoção que, séculos mais tarde, viria a ser reforçada em Fátima pela própria Virgem: “Eu sou a Senhora do Rosário. Continuem sempre a rezar o terço todos os dias”, disse Ela aos pastorinhos. Portanto, uma dupla responsabilidade para os cristãos portugueses.
É certo que, 440 anos depois da batalha de Lepanto, o rosto da Europa já não é o que era. Aliás, modificou-se tanto que quase já nem tem rosto. Agora, se as pretensões turcas ainda se mantêm, ou não, isso é outra história…
Aura Miguel in RR online
Nesse mesmo dia, enquanto decorria a batalha, a praça de São Pedro encheu-se para uma procissão em honra de Nossa Senhora do Rosário, pedindo-lhe que impedisse a invasão otomana da Europa.
Desde então, por causa dessa vitória, o dia 7 de Outubro ficou para sempre ligado à importância do terço e à festa de Nossa Senhora do Rosário. Devoção que, séculos mais tarde, viria a ser reforçada em Fátima pela própria Virgem: “Eu sou a Senhora do Rosário. Continuem sempre a rezar o terço todos os dias”, disse Ela aos pastorinhos. Portanto, uma dupla responsabilidade para os cristãos portugueses.
É certo que, 440 anos depois da batalha de Lepanto, o rosto da Europa já não é o que era. Aliás, modificou-se tanto que quase já nem tem rosto. Agora, se as pretensões turcas ainda se mantêm, ou não, isso é outra história…
Aura Miguel in RR online
‘O talento do Sr. Apple’ - Jornal do Vaticano recorda Steve Jobs como "visionário" da tecnologia e da arte
O L’Osservatore Romano (LOR) recordou o fundador da companhia Apple e inventor do Ipod, Steve Jobs, falecido ontem 5 de outubro, como um "visionário que uniu a tecnologia e a arte".
Num artigo entitulado "O talento de Mr. Apple", o LOR assinala que Jobs - falecido aos 56 anos de idade depois de vários lutando contra o câncer de pâncreas "foi um dos protagonistas e símbolos da revolução do Silicon Valley", o lugar nos Estados Unidos onde estão todas as principais empresas informáticas.
Esta revolução, diz o artigo, também foi uma "revolução de costumes, de mentalidades, de cultura. Revolução filha, mas não herdeira, dos não-preconceituosos anos 70".
Jobs, prossegue o texto, "foi um visionário que uniu a tecnologia e a arte. Certo, não era um técnico nem um empreendedor. Não era um desenhista nem um matemático. Tampouco era o clássico nerd da informação nem homem de espetáculo. Pirata ou pioneiro? Será a história quem o diga. Enquanto isso ficam suas geniais criações".
De "gravidez não desejada" a génio
Steve Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955 e foi dado em adoção por sua mãe biológica, Joanne Simpson, porque seu pai se opôs à sua relação com Abdulfattah John Jandali, de origem síria e pai biológico do Steve.
Joan e Abdulfattah se casaram depois da morte do avô de Steve. O casal teve uma filha e tentou recuperar o menino, mas legalmente foi impossível.
Jobs, criado por um casal de classe trabalhadora, fundou a empresa Apple com Steve Wozniak em 1976 na garagem de sua casa. "Em apenas dez anos a sociedade chegou aos dois mil milhões de dólares faturados", recorda LOR.
A Apple lançou em 24 de janeiro de 1984 o Macintosh 128K, o primeiro computador pessoal comercializado com sucesso, que usava uma interface gráfica de usuário (GUI) e um camundongo (mouse) em vez da linha de comandos.
No ano 2001 Jobs lançou o Ipod, uma ferramenta "que entrou no coração e na mente de milhares de pessoas". "Talento, puro talento", acrescenta o texto.
Sobre o legado de Steve Jobs, o novo diretor da revista Civiltá Cattolica e perito em novas tecnologias da comunicação, o sacerdote jesuíta Antonio Spadaro, assinalou que sua maior contribuição está "no fato que a tecnologia, para ele, é parte da vida" já que esta "não é um pouco reservado apenas aos técnicos" mas para "nossa vida de todos os dias".
O Pe. Spadaro recordou a compreensão do Papa Pio XI sobre o fenómeno da comunicação e considerou que tanto Jobs como o Pontífice compreenderam "que a comunicação é o maior valor que hoje temos à disposição e devemos fazer dar fruto. Nele se uniu assim uma grande capacidade inovadora e uma grande capacidade criadora".
"No fundo, a mensagem mais importante de Steve Jobs é: ‘Stay hungry, stay foolish’, mantenha-se faminto, mantenha-se tolo; quer dizer, sempre tenha a capacidade de ver a vida em novos termos", acrescentou o sacerdote em alusão ao histórico discurso que ofereceu Jobs na Universidade de Stanford em 2005.
Esta maneira de ver as coisas, conclui o perito jesuíta, está relacionado com a capacidade de ver além dos limites. "Esta tensão adiante do limite e à superação de uma condição de estática, de adequação ao existente, é muito importante e, para nós, é algo que temos que aprender", concluiu.
Num artigo entitulado "O talento de Mr. Apple", o LOR assinala que Jobs - falecido aos 56 anos de idade depois de vários lutando contra o câncer de pâncreas "foi um dos protagonistas e símbolos da revolução do Silicon Valley", o lugar nos Estados Unidos onde estão todas as principais empresas informáticas.
Esta revolução, diz o artigo, também foi uma "revolução de costumes, de mentalidades, de cultura. Revolução filha, mas não herdeira, dos não-preconceituosos anos 70".
Jobs, prossegue o texto, "foi um visionário que uniu a tecnologia e a arte. Certo, não era um técnico nem um empreendedor. Não era um desenhista nem um matemático. Tampouco era o clássico nerd da informação nem homem de espetáculo. Pirata ou pioneiro? Será a história quem o diga. Enquanto isso ficam suas geniais criações".
De "gravidez não desejada" a génio
Steve Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955 e foi dado em adoção por sua mãe biológica, Joanne Simpson, porque seu pai se opôs à sua relação com Abdulfattah John Jandali, de origem síria e pai biológico do Steve.
Joan e Abdulfattah se casaram depois da morte do avô de Steve. O casal teve uma filha e tentou recuperar o menino, mas legalmente foi impossível.
Jobs, criado por um casal de classe trabalhadora, fundou a empresa Apple com Steve Wozniak em 1976 na garagem de sua casa. "Em apenas dez anos a sociedade chegou aos dois mil milhões de dólares faturados", recorda LOR.
A Apple lançou em 24 de janeiro de 1984 o Macintosh 128K, o primeiro computador pessoal comercializado com sucesso, que usava uma interface gráfica de usuário (GUI) e um camundongo (mouse) em vez da linha de comandos.
No ano 2001 Jobs lançou o Ipod, uma ferramenta "que entrou no coração e na mente de milhares de pessoas". "Talento, puro talento", acrescenta o texto.
Sobre o legado de Steve Jobs, o novo diretor da revista Civiltá Cattolica e perito em novas tecnologias da comunicação, o sacerdote jesuíta Antonio Spadaro, assinalou que sua maior contribuição está "no fato que a tecnologia, para ele, é parte da vida" já que esta "não é um pouco reservado apenas aos técnicos" mas para "nossa vida de todos os dias".
O Pe. Spadaro recordou a compreensão do Papa Pio XI sobre o fenómeno da comunicação e considerou que tanto Jobs como o Pontífice compreenderam "que a comunicação é o maior valor que hoje temos à disposição e devemos fazer dar fruto. Nele se uniu assim uma grande capacidade inovadora e uma grande capacidade criadora".
"No fundo, a mensagem mais importante de Steve Jobs é: ‘Stay hungry, stay foolish’, mantenha-se faminto, mantenha-se tolo; quer dizer, sempre tenha a capacidade de ver a vida em novos termos", acrescentou o sacerdote em alusão ao histórico discurso que ofereceu Jobs na Universidade de Stanford em 2005.
Esta maneira de ver as coisas, conclui o perito jesuíta, está relacionado com a capacidade de ver além dos limites. "Esta tensão adiante do limite e à superação de uma condição de estática, de adequação ao existente, é muito importante e, para nós, é algo que temos que aprender", concluiu.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
“Nunca pode haver uma maioria contra os Apóstolos e contra os Santos”
”Nós somos Igreja”. Movimento é citado e criticado pelo Papa
Por primeira vez, desde que é Papa, Bento XVI citou e criticou publicamente o movimento de oposição eclesial mais difundido e ativo nos países de língua alemã. Ele o fez num discurso improvisado ante os seminaristas de Friburgo. Vão aqui abaixo as suas palavras.
A reportagem é de Sandro Magister e publicada no seu blog, Settimo Cielo, 30-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger.
Raríssimas vezes, nos discursos e nas homilias de sua recente viagem à Alemanha, Bento XVI se desviou do texto escrito.
O improviso que fez, ao falar ao Parlamento no dia 22 de setembro em Berlim, é aquele que mais gerou impacto.
Ao citar Hans Kelsen, filósofo do Direito, que no ano de 1965, aos 84 anos de idade, quer dizer, a mesma idade que tem agora o Papa, sustentou certa tese, o Papa improvisou sorrindo: “Consola-me comprovar que aos 84 anos ainda se esteja em condições de pensar algo razoável!”.
Contudo, entre os dezoito discursos pronunciados por Bento XVI nos quatro dias passados em terra alemã, há um em que ele não leu nenhum texto escrito. Seu conteúdo foi redigido e tornado público somente depois do regresso do Papa a Roma.
É o discurso que dirigiu aos seminaristas na capela de São Carlos Borromeu, no seminário de Friburgo, na tarde de sábado, 24 de setembro.
Aos candidatos ao sacerdócio, Bento XVI sempre dedicou uma atenção especial.
Aos seminaristas de todo o mundo dirigiu, faz um ano, a 18 de outubro de 2010, uma das suas cartas abertas mais comovedoras, com passagens autobiográficas relativasas à sua juventude:
Ao refletir sobre esta carta, os seminaristas de Friburgo haviam enviado ao Papa sua resposta, que Bento XVI, ao encontrá-la, definiu como “bela” e “séria”.
O discurso improvisado dirigido pelo Papa aos seminaristas de Friburgo no dia 24 de setembro último foi a continuação deste diálogo.
A transcrição íntegral, traduzida em seis idiomas a partir do original alemão, está na página web do Vaticano:
Como todos os seus discursos pronunciados de forma improvisada, também este permite penetrar diretamente no pensamento do Papa Joseph Ratzinger e no que é mais íntimo ao seu coração.
Porém há no discurso uma passagem que merece ser destacada:
É o parágrafo em que Bento XVI reflecte sobre o termo – “Nós somos Igreja” – do movimento de contestação eclesial mais difundido e mais ativo nos países de língua alemã, mobilizados com especial intensidade ao aproximar-se a terceira viagem do Papa à Alemanha:
“Sempre podemos crer somente em ‘nós mesmos’. Às vezes digo que São Paulo escreveu: ‘A fé vem da escuta’, e não do ler. Também se necessita ler, porém a fé vem da escuta, quer dizer, da palavra viva, das palavras que os outros me dirigem e que posso ouvir; das palavras da Igreja através de todos os tempos, da palavra atual que ela dirige mediante os sacerdotes, os Bispos e os irmãos e irmãs. Da fé faz parte o ‘tu’ do próximo, e faz parte dela o ‘nós’. O exercitar-se, o apoiar-se mutuamente é algo muito importante; aprender a acolher o outro como outro na sua diferença, para chegar a ser um ‘nós’, para que um dia possamos formar uma comunidade também na paróquia, chamando as pessoas a entrarem na comunidade da Palavra e se porem juntos a caminho para o Deus vivo. Isso forma parte do ‘nós muito concreto, como o é o seminário, como o será a paróquia, mas também o olhar sempre além do ‘nós’ concreto e limitado para o grande ‘nós’ da Igreja de todo tempo e lugar, para não fazer de nós mesmos o critério absoluto. Quando dizemos: “Nós somos Igreja”, sim, claro, é certo, somos nós, não um qualquer. Porém o ‘nós’ é mais amplo do que o grupo que o está dizendo. O ‘nós’ é a comunidade inteira dos fiéis, de hoje, de todos os lugares e todos os tempos. E digo sempre, ainda, que na comunidade dos fiéis, sim, existe, por dizê-lo assim, o juízo da maioria de fato, porém nunca pode haver uma maioria contra os Apóstolos e contra os Santos: isso seria uma falsa maioria. Nós somos Igreja: Sejamo-lo! Sejamo-lo precisamente no abrir-nos, no ir além de nós mesmos e em sê-lo junto aos outros”.
Como se pode ver, Bento XVI fixou-se na denominação “Nós somos Igreja”, porém para remover o significado: a partir de um “nós” separado e contraposto a um “nós que abarca a Igreja “de todos os lugares e de todos os tempos”.
O movimento “Nós somos Igreja” (Wir sind Kirche) constituiu-se em 1995 com uma coleta de assinaturas em apoio a um “Apelo do Povo de Deus”, que propunha a eleição democrática dos bispos, o sacerdócio para as mulheres, a anulação da divisão entre clero e leigos, a eliminação da obrigação do celibato para o clero, uma nova moral da sexualidade, etc.. A recolha das assinaturas, que chegou a dois milhões e meio, começou na Áustria e posteriormente estendeu-se à Alemanha, Itália, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Bélgica, França, Inglaterra, Portugal e Canadá. Ao primeiro documento seguiram muitos ouros. Porém o epicentro de “Nós somos Igreja” está na Áustria e na Alemanha, com amplo seguimento no clero, com certa capacidade de pressão sobre os próprios bispos e com uma áurea de simpatia em diversos seminários.
Salvo engano, esta é a primeira vez na qual Joseph Ratzinger, como Papa, citou “Nós somos Igreja” num discurso público.
(Fonte: ‘Fratres in Unum’)
Neto de John Wayne, sacerdote, revela a conversão do legendário ator ao catolicismo
O conhecido ator John Wayne, uma das maiores estrelas de cinema em Hollywood e no mundo inteiro, abraçou o catolicismo ao final de sua vida, segundo revelou o seu neto, o sacerdote Mateo Muñoz.
Em entrevista concedida ao grupo ACI durante sua estadia em Roma, o sacerdote detalhou o lado menos conhecido de seu avô, famoso pelos seus filmes e os três Oscar’s recebidos.
"Quando éramos pequenos íamos à sua casa e simplesmente passávamos o momento com o avô, brincávamos e divertíamo-nos. Uma imagem muito diferente da que a maioria das pessoas tinha dele", explica o Padre Muñoz.
O sacerdote, que atualmente reside na Califórnia, recordou que a primeira mulher do ator – e sua avó - Josefina Wayne Sáez - de origem dominicana -, foi a ferramenta principal de Deus para evangelizar a estrela do cinema.
Josefina "teve uma maravilhosa influência sobre a vida de meu avô, e o introduziu no mundo católico", afirmou.
Meu avô "estava envolvido constantemente nos eventos da Igreja e na angariação de fundos que arrastava sempre minha avó, e depois de um tempo, notou que a visão comum e o que os Católicos são na realidade, o que conheceu com sua própria experiência, eram duas coisas muito diferentes".
John Wayne casou-se com Josefina Sáez em 1933. Tiveram quatro filhos, a menor deles, Melinda, a mãe do Padre Muñoz.
John divorciou-se da Josefina anos mais tarde e pela sua fé católica, a jovem decidiu não voltar a casar-se até a morte de seu ex-marido, por cuja conversão rezou sempre ao Senhor.
O Padre Muñoz tinha 14 anos de idade quando seu avô morreu de câncer em 1978. Sempre recorda que Wayne teve um grande apreço pelos ensinamentos cristãos.
"Desde terna idade – o meu avô - teve um bom sentido do correto e do que está errado. Criou-se com muito dos princípios cristãos e uma espécie de ‘fé bíblica’ que, acredito, teve um forte impacto sobre ele", acrescentou.
Conforme explica o Padre Muñoz, na conversão de Wayne, jogou um papel chave o Arcebispo do Panamá, D. Tomas Clavel, com quem compartilhava uma estreita amizade. Foi ele quem "seguiu animando meu avô, até que no final lhe disse ‘de acordo, estou preparado’ desejava ser batizado e converter-se ao catolicismo".
Para nós "foi maravilhoso vê-lo alcançar a fé e deixar esse testemunho à nossa família".
Wayne escrevia cartas dirigidas a Deus. "Escreveu formosas cartas de amor a Deus, eram como orações. Muito simples, mas também muito profundas ao mesmo tempo. Às vezes essa simplicidade era vista como ingenuidade mas eu acredito que havia uma profunda sabedoria na sua simplicidade", afirmou.
O Padre Muñoz recordou que depois da sua conversão, John Wayne sempre mostrou um certo grau de pesar por não ter abraçado antes o catolicismo, "foi um dos sentimentos que expressou antes de morrer".
"Meu avô era um lutador" e se vivesse "haveria muitas de coisas que o deixariam decepcionado e triste. Mas não acredito que perderia a esperança. Acredito que compreenderia este momento atual como um momento de fé. As pessoas estão em crise e estão procurando algo com mais sentido, mais real, indicou.
Wayne preocupava-se muito pela falta de valores em Hollywood mas não se desanimava. "Acredito que animaria às pessoas a envolver-se, a que não se escondam em suas carapaças e não estejam à defensiva como em Hollywood. Que se envolvam e que sejam ferramentas para o bem. Ele faria isso, tal qual o fez em seu tempo", concluiu.
Em entrevista concedida ao grupo ACI durante sua estadia em Roma, o sacerdote detalhou o lado menos conhecido de seu avô, famoso pelos seus filmes e os três Oscar’s recebidos.
"Quando éramos pequenos íamos à sua casa e simplesmente passávamos o momento com o avô, brincávamos e divertíamo-nos. Uma imagem muito diferente da que a maioria das pessoas tinha dele", explica o Padre Muñoz.
O sacerdote, que atualmente reside na Califórnia, recordou que a primeira mulher do ator – e sua avó - Josefina Wayne Sáez - de origem dominicana -, foi a ferramenta principal de Deus para evangelizar a estrela do cinema.
Josefina "teve uma maravilhosa influência sobre a vida de meu avô, e o introduziu no mundo católico", afirmou.
Meu avô "estava envolvido constantemente nos eventos da Igreja e na angariação de fundos que arrastava sempre minha avó, e depois de um tempo, notou que a visão comum e o que os Católicos são na realidade, o que conheceu com sua própria experiência, eram duas coisas muito diferentes".
John Wayne casou-se com Josefina Sáez em 1933. Tiveram quatro filhos, a menor deles, Melinda, a mãe do Padre Muñoz.
John divorciou-se da Josefina anos mais tarde e pela sua fé católica, a jovem decidiu não voltar a casar-se até a morte de seu ex-marido, por cuja conversão rezou sempre ao Senhor.
O Padre Muñoz tinha 14 anos de idade quando seu avô morreu de câncer em 1978. Sempre recorda que Wayne teve um grande apreço pelos ensinamentos cristãos.
"Desde terna idade – o meu avô - teve um bom sentido do correto e do que está errado. Criou-se com muito dos princípios cristãos e uma espécie de ‘fé bíblica’ que, acredito, teve um forte impacto sobre ele", acrescentou.
Conforme explica o Padre Muñoz, na conversão de Wayne, jogou um papel chave o Arcebispo do Panamá, D. Tomas Clavel, com quem compartilhava uma estreita amizade. Foi ele quem "seguiu animando meu avô, até que no final lhe disse ‘de acordo, estou preparado’ desejava ser batizado e converter-se ao catolicismo".
Para nós "foi maravilhoso vê-lo alcançar a fé e deixar esse testemunho à nossa família".
Wayne escrevia cartas dirigidas a Deus. "Escreveu formosas cartas de amor a Deus, eram como orações. Muito simples, mas também muito profundas ao mesmo tempo. Às vezes essa simplicidade era vista como ingenuidade mas eu acredito que havia uma profunda sabedoria na sua simplicidade", afirmou.
O Padre Muñoz recordou que depois da sua conversão, John Wayne sempre mostrou um certo grau de pesar por não ter abraçado antes o catolicismo, "foi um dos sentimentos que expressou antes de morrer".
"Meu avô era um lutador" e se vivesse "haveria muitas de coisas que o deixariam decepcionado e triste. Mas não acredito que perderia a esperança. Acredito que compreenderia este momento atual como um momento de fé. As pessoas estão em crise e estão procurando algo com mais sentido, mais real, indicou.
Wayne preocupava-se muito pela falta de valores em Hollywood mas não se desanimava. "Acredito que animaria às pessoas a envolver-se, a que não se escondam em suas carapaças e não estejam à defensiva como em Hollywood. Que se envolvam e que sejam ferramentas para o bem. Ele faria isso, tal qual o fez em seu tempo", concluiu.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1729. A bem-aventurança do céu determina os critérios de discernimento no uso dos bens terrenos, em conformidade com a Lei de Deus.
S. Josemaría Escrivá - Aconteceu nesta data em 2002
Memória de Nossa Senhora do Rosário. João Paulo II, durante a audiência concedida aos participantes na canonização de São Josemaria Escrivá, diz: “É-me grato concluir com uma referência à festa litúrgica do dia de hoje, Nossa Senhora do Rosário. S. Josemaria escreveu um livro maravilhoso, intitulado Santo Rosário, que se inspira na infância espiritual, na disposição de espírito própria daqueles que desejam alcançar um abandono total na vontade divina. É do íntimo do coração que vos confio a todos à protecção maternal de Maria, assim como as vossas famílias e o vosso apostolado, agradecendo a todos a vossa presença aqui”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Nossa Senhora do Rosário
A festa de Nossa Senhora do Rosário foi instituída pelo papa Pio V, em 1571, quando se celebrava o aniversário da batalha naval de Lepanto. Segundo consta, os cristãos saíram vitoriosos porque invocaram o auxílio da Santa Mãe de Deus, rezando o rosário. A origem do terço é muito antiga. Remonta aos anacoretas orientais que usavam pedrinhas para contar suas orações vocais. O Venerável Beda sugerira aos irmãos leigos, pouco familiarizados com o Saltério latino, que se utilizassem de grãos enfiados em um barbante na recitação dos pai-nossos e ave-marias. Segundo a lenda, em 1328 Nossa Senhora apareceu a São Domingos, recomendando-lhe a reza do rosário para a salvação do mundo. Rosário significa coroa de rosas oferecidas à Nossa Senhora. Os promotores e divulgadores da devoção do rosário no mundo inteiro foram os dominicanos. Somos hoje, portanto, convidados a meditar sobre os mistérios de Cristo Jesus, associando-nos como Maria Santíssima à encarnação, paixão e gloriosa ressurreição do Filho de Deus.
Diz o Papa João Paulo II na sua Carta Apostólica "Rosarium Virginis Mariae": "O Rosário, de facto, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor."
________________________________________
Avé Maria, cheia de graça o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores.
Agora e na hora da nossa morte. Amén.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Diz o Papa João Paulo II na sua Carta Apostólica "Rosarium Virginis Mariae": "O Rosário, de facto, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor."
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Avé Maria, cheia de graça o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores.
Agora e na hora da nossa morte. Amén.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demónios, então chegou até vós o Reino de Deus» (Mt 12,28)
Em todas as suas acções, Francisco foi auxiliado pelo «Espírito do Senhor», de Quem recebeu «a unção e a missão» (Is 61,1) e por «Cristo, virtude e sabedoria de Deus» (1Co 1,24). [...] A sua palavra era um fogo ardente que penetrava até ao fundo dos corações e enchia de admiração todos quantos o ouviam, pois não exibia ornamentos inventados por uma inteligência humana, mas apenas espalhava o perfume das verdades reveladas por Deus.
Tal tornou-se bem perceptível um dia em que, tendo de pregar na presença do Papa e dos seus cardeais [...], tinha memorizado um sermão cuidadosamente composto. [...] Mas, uma vez diante da assembleia, esqueceu-se completamente dele, sem conseguir recordar-se de uma única palavra. Confessou-o com humildade, recolheu-se para invocar a graça do Espírito Santo e de imediato encontrou uma eloquência tão persuasiva, tão poderosa sobre a alma dos seus ilustres ouvintes, que se tornou bem claro que já não era ele quem falava, mas o Espírito do Senhor [...].
Não tinha por hábito afagar os vícios dos grandes, mas tratá-los com vigor; nem condescender com a vida dos pecadores, mas admoestá-los severamente. Com a mesma firmeza de espírito censurava pequenos e grandes e tinha a mesma alegria em falar a pequenos grupos ou a multidões. Homens e mulheres, jovens e velhos, acorriam para ver e ouvir este homem novo enviado do Céu; ele percorria as várias regiões, anunciando com fervor o Evangelho; e «o Senhor cooperava, confirmando a palavra com os sinais que a acompanhavam» (Mc 16,20). De facto, em nome do Senhor, este arauto da verdade expulsava os demónios, curava os enfermos (Mc 1, 34).
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Vida de São Francisco, legenda maior, cap. 12
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tal tornou-se bem perceptível um dia em que, tendo de pregar na presença do Papa e dos seus cardeais [...], tinha memorizado um sermão cuidadosamente composto. [...] Mas, uma vez diante da assembleia, esqueceu-se completamente dele, sem conseguir recordar-se de uma única palavra. Confessou-o com humildade, recolheu-se para invocar a graça do Espírito Santo e de imediato encontrou uma eloquência tão persuasiva, tão poderosa sobre a alma dos seus ilustres ouvintes, que se tornou bem claro que já não era ele quem falava, mas o Espírito do Senhor [...].
Não tinha por hábito afagar os vícios dos grandes, mas tratá-los com vigor; nem condescender com a vida dos pecadores, mas admoestá-los severamente. Com a mesma firmeza de espírito censurava pequenos e grandes e tinha a mesma alegria em falar a pequenos grupos ou a multidões. Homens e mulheres, jovens e velhos, acorriam para ver e ouvir este homem novo enviado do Céu; ele percorria as várias regiões, anunciando com fervor o Evangelho; e «o Senhor cooperava, confirmando a palavra com os sinais que a acompanhavam» (Mc 16,20). De facto, em nome do Senhor, este arauto da verdade expulsava os demónios, curava os enfermos (Mc 1, 34).
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Vida de São Francisco, legenda maior, cap. 12
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 7 de Outubro de 2011
Mas alguns disseram: «Ele expulsa os demónios pelo poder de Belzebu, príncipe dos demónios». Outros, para O tentarem, pediam-Lhe um prodígio vindo do céu. Ele, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: «Todo o reino dividido contra si mesmo será devastado, e cairá casa sobre casa. Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como estará em pé o seu reino? Porque vós dizeis que por virtude de Belzebu é que lanço fora os demónios. Ora, se é pelo poder de Belzebu que Eu expulso os demónios, os vossos filhos pelo poder de quem os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu, pelo dedo de Deus, lanço fora os demónios, certamente chegou a vós o reino de Deus. Quando um, forte e armado, guarda o seu palácio, estão em segurança os bens que possui; porém, se, sobrevindo outro mais forte do que ele, o vencer, tira-lhe as armas em que confiava, e reparte os seus despojos. Quem não é comigo é contra Mim; e quem não colhe comigo desperdiça. «Quando o espírito imundo saiu de um homem, anda por lugares áridos, buscando repouso. Não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. Quando vem, encontra-a varrida e adornada.26 Então vai, toma consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, ali se instalam. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».
Lc 11, 15-26
Lc 11, 15-26
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