Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 24 de março de 2012
Um grande gesto de amor - O cardeal Bertone falou sobre a visita pastoral
Um grande gesto de amor. Foi assim que o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, definiu a escolha de Bento XVI de visitar o México de 23 a 26 de Março. Na entrevista concedida a Valentina Alazraki, jornalista da emissora mexicana Televisa, e ao diário "El Sol de México", divulgada integralmente pela Rádio Vaticano, o secretário de Estado afirmou que o Papa nestes dias provavelmente vai relançar apelos contra a violência, a favor da vida, para a promoção da família. Bento XVI, explica o cardeal, conhece bem a situação do México, "um país atravessado por problemas e desafios enormes, sobretudo pelos desafios da violência, da corrupção, do narcotráfico, que exigem o compromisso de todos, o empenho de todas as instâncias religiosas, civis e sociais para superar esta fase e refundar o México com base nos valores cristãos, que estão no ADN do povo mexicano: os valores da convivência pacífica, da fraternidade, da solidariedade e da honestidade".
Por esta razão, o Papa leva consigo "uma mensagem de encorajamento" e, acrescentou, transmite-a "sobretudo aos jovens a fim de que não se deixem desanimar, capturar por objectivos fáceis, por horizontes talvez de lucro e de arrivismo fáceis, mas que possam sentir-se empenhados na construção de uma sociedade solidária, honesta, onde cada pessoa encontre o próprio lugar e obtenha o seu reconhecimento. Uma mensagem de amor e de grande encorajamento, por conseguinte de optimismo.
Nas pegadas da experiência amadurecida nos vários encontros com a realidade mexicana, o cardeal Bertone definiu a fé do povo desta grande Nação "sólida, não superficial. E sob este ponto de vista acho que, até agora, a fé não se enfraqueceu, aliás precisamente perante os problemas e os desafios, é necessário um enraizamento ainda maior na fé e é preciso a ajuda do Alto e, portanto, mais oração, mas também um compromisso pessoal maior. Penso que a Igreja, com a sua estrutura organizacional, os seus pastores e as suas organizações sociais difundidas em todo o mundo, trabalha nesta direcção".
Além disso, o cardeal sublinhou que as relações entre o México e a Santa Sé estão a evoluir positivamente, sobretudo considerando as tensões que caracterizaram o século passado. "O povo - recordou o secretário de Estado - sentia a Igreja como "sua", como alma do povo, contudo sob um ponto de vista político, civil e estrutural havia uma contraposição, uma tensão. Há vinte anos foram restabelecidas as relações diplomáticas: este é um sinal de relevância pública da Igreja como tal. É um reconhecimento da função universal desempenhada pela Igreja e pela Santa Sé. Pensemos também no desenvolvimento que o México teve na comunidade internacional, não só no Caribe e na América Latina, mas na comunidade internacional, por assim dizer, entre os Vinte. Por conseguinte, é significativo que estas relações sejam sólidas e frutuosas".
No que diz respeito ao futuro imediato o purpurado recordou que actualmente no México se está a debater e a votar uma lei sobre a liberdade religiosa. E relativamente a este ponto o secretário de Estado concluiu: "Se o direito à liberdade religiosa resistir, também os outros direitos serão tutelados e salvaguardados. Se faltar o direito à liberdade religiosa - direito basilar, fundamental - inclusive os outros direitos vacilarão". No respeitante à visita a Cuba, numa entrevista ao jornalista Andrea Tornielli do diário italiano "La Stampa", o cardeal Bertone deteve-se sobre as aspirações do povo cubano. Referindo-se à histórica visita do Papa Wojtyla, indicou-a como ponto de partida para um diálogo renovado entre Estado e Igreja graças ao qual foram dados "passos em frente rumo à liberdade religiosa", e se reforçou "a cooperação". Está convencido também de que a visita de Bento XVI "contribuirá para o processo de desenvolvimento rumo à democracia e abrirá novos espaços de presença" para a Igreja.
(© L'Osservatore Romano - 24 de Março de 2012)
Amar a Cristo...
Senhor o nosso egoísmo e egocentrismo conduz-nos, a uns mais que a outros, a sermos impacientes e consequentemente pouco caridosos com o próximo e portanto conTigo.
Damos importância a coisas tão pequenas, que uma vez chegados ao exame de consciência, nos sentimos ridículos e Te pedimos perdão, mas infelizmente, ainda que corrigida, a atitude ficou e frequentemente magoou quem o não merecia.
Querido Jesus, por Ti e por todos aqueles que Te amam, ajuda-nos a estar sempre imbuídos do amor ao próximo incluindo a alegria e a tranquilidade.
Bento XVI recebido com grande entusiasmo pelo povo mexicano
Mais de 600 mil pessoas acompanharam Bento XVI na sua chegada ao México, esta sexta-feira, ao longo de mais de 38 km pelas estradas do Estado de Guanajuato, segundo estimativas da imprensa local.
O Papa foi recebido por 3 mil pessoas no aeroporto internacional de León, no referido Estado, tendo pronunciado um primeiro discurso em que apelou à liberdade religiosa e lembrou as vítimas da violência do país.
A terceira viagem de Bento XVI ao continente americano, depois do Brasil (2007) e Estados Unidos da América (2008), continuou hoje com a celebração da missa, em privado, na capela do Colégio Miraflores, onde se encontra hospedado.
O programa de hoje não inclui grandes encontros, procurando permitir a adaptação do Papa ao novo fuso horário, após uma viagem de 14 horas e mais de 10 mil km.
A estadia em Guanajuato, 350 km a noroeste da Cidade do México, prossegue às 18h00 (hora local, mais sete em Roma) com a visita ao presidente mexicano, Felipe Calderón; pelas 18h45 o Papa dirige uma saudação às crianças reunidas na Praça da Paz.
O porta-voz do Vaticano revelou, em conferência de imprensa, a “alegria” de Bento XVI por poder visitar o México, em particular uma região que João Paulo II não pôde visitar nas suas cinco viagens a este país.
Segundo o padre Lombardi, o Papa encontra-se bem de saúde e a sua condição é “fantástica”.
Rádio Vaticano
Só vídeo com som ambiente
O Papa foi recebido por 3 mil pessoas no aeroporto internacional de León, no referido Estado, tendo pronunciado um primeiro discurso em que apelou à liberdade religiosa e lembrou as vítimas da violência do país.
A terceira viagem de Bento XVI ao continente americano, depois do Brasil (2007) e Estados Unidos da América (2008), continuou hoje com a celebração da missa, em privado, na capela do Colégio Miraflores, onde se encontra hospedado.
O programa de hoje não inclui grandes encontros, procurando permitir a adaptação do Papa ao novo fuso horário, após uma viagem de 14 horas e mais de 10 mil km.
A estadia em Guanajuato, 350 km a noroeste da Cidade do México, prossegue às 18h00 (hora local, mais sete em Roma) com a visita ao presidente mexicano, Felipe Calderón; pelas 18h45 o Papa dirige uma saudação às crianças reunidas na Praça da Paz.
O porta-voz do Vaticano revelou, em conferência de imprensa, a “alegria” de Bento XVI por poder visitar o México, em particular uma região que João Paulo II não pôde visitar nas suas cinco viagens a este país.
Segundo o padre Lombardi, o Papa encontra-se bem de saúde e a sua condição é “fantástica”.
Rádio Vaticano
Só vídeo com som ambiente
Imitação de Cristo, 1, 18, 2
Oh! Quantas e quão graves tribulações sofreram os apóstolos, os mártires, os confessores, as virgens e todos quantos quiseram seguir as pisadas de Cristo! Odiaram suas almas neste mundo, para possuí-las eternamente no outro. Oh! Que vidas austeras e mortificadas levaram os Santos Padres no deserto! Que contínuas e graves tentações suportaram! Quantas vezes foram atormentados pelo inimigo! Quantas orações fervorosas ofereceram a Deus! Que rigorosas abstinências praticaram! Que zelo e fervor tiveram em seu adiantamento espiritual! Que guerra fizeram para subjugar os vícios! Com que pura e reta intenção buscaram a Deus! Durante o dia trabalhavam e passavam as noites em orações ainda que trabalhando não interrompessem um momento a oração mental.
Amar significa recomeçar todos os dias a servir
"Estes dias – dizias-me – foram mais felizes do que nunca!". E respondi-te sem hesitar: porque "viveste" um pouco mais entregue do que habitualmente. (São Josemaría Escrivá - Sulco, 7)
Recordem a parábola dos talentos. Aquele servo que só recebeu um podia – como os companheiros – empregá-lo bem, procurar que rendesse, usando as suas qualidades. E que decide? Tem medo de o perder. E está certo. Mas, e depois? Enterra-o! E acaba por não dar fruto.
Não esqueçamos este caso de temor doentio de aproveitar honradamente a capacidade de trabalho, a inteligência, a vontade, o homem todo. Enterro-o – parece afirmar esse desgraçado –, mas a minha liberdade fica a salvo! Não. A liberdade inclinou-se para uma coisa muito concreta, para a mais pobre e árida secura. Optou, porque não tinha outro remédio senão escolher; mas escolheu mal.
Nada mais falso do que opor a liberdade à entrega, porque a entrega surge como consequência da liberdade. Reparem que, quando uma mãe se sacrifica por amor aos filhos, escolheu; e, segundo a medida desse amor, assim se manifestará a sua liberdade. Se esse amor é grande, a liberdade será fecunda e o bem dos filhos nasce dessa bendita liberdade, que pressupõe entrega, e nasce dessa bendita entrega, que é precisamente liberdade.
Mas, perguntar-me-ão, quando conseguimos o que amamos com toda a alma, já não continuamos a procurá-lo. Desapareceu a liberdade? Garanto-vos que então é mais activa do que nunca, porque o amor não se contenta com um cumprimento rotineiro, nem se coaduna com o fastio e a apatia. Amar significa recomeçar todos os dias a servir, com obras de carinho.
Insisto, e gostaria de gravá-lo a fogo em cada um: a liberdade e a entrega não se contradizem; apoiam-se mutuamente. A liberdade só se pode entregar por amor; não concebo outra espécie de desprendimento. Não é um jogo de palavras mais ou menos acertado. Na entrega voluntária, em cada instante dessa dedicação, a liberdade renova o amor e renovar-se é ser continuamente jovem, generoso, capaz de grandes ideais e de grandes sacrifícios. (São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 30–31)
Recordem a parábola dos talentos. Aquele servo que só recebeu um podia – como os companheiros – empregá-lo bem, procurar que rendesse, usando as suas qualidades. E que decide? Tem medo de o perder. E está certo. Mas, e depois? Enterra-o! E acaba por não dar fruto.
Não esqueçamos este caso de temor doentio de aproveitar honradamente a capacidade de trabalho, a inteligência, a vontade, o homem todo. Enterro-o – parece afirmar esse desgraçado –, mas a minha liberdade fica a salvo! Não. A liberdade inclinou-se para uma coisa muito concreta, para a mais pobre e árida secura. Optou, porque não tinha outro remédio senão escolher; mas escolheu mal.
Nada mais falso do que opor a liberdade à entrega, porque a entrega surge como consequência da liberdade. Reparem que, quando uma mãe se sacrifica por amor aos filhos, escolheu; e, segundo a medida desse amor, assim se manifestará a sua liberdade. Se esse amor é grande, a liberdade será fecunda e o bem dos filhos nasce dessa bendita liberdade, que pressupõe entrega, e nasce dessa bendita entrega, que é precisamente liberdade.
Mas, perguntar-me-ão, quando conseguimos o que amamos com toda a alma, já não continuamos a procurá-lo. Desapareceu a liberdade? Garanto-vos que então é mais activa do que nunca, porque o amor não se contenta com um cumprimento rotineiro, nem se coaduna com o fastio e a apatia. Amar significa recomeçar todos os dias a servir, com obras de carinho.
Insisto, e gostaria de gravá-lo a fogo em cada um: a liberdade e a entrega não se contradizem; apoiam-se mutuamente. A liberdade só se pode entregar por amor; não concebo outra espécie de desprendimento. Não é um jogo de palavras mais ou menos acertado. Na entrega voluntária, em cada instante dessa dedicação, a liberdade renova o amor e renovar-se é ser continuamente jovem, generoso, capaz de grandes ideais e de grandes sacrifícios. (São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 30–31)
«Queremos ver Jesus»
Proclo de Constantinopla (c. 390-446), bispo
Sermão para o Domingo de Ramos; PG 65, 772
Em Jerusalém, a multidão gritava: «Hosana nas alturas. Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel» (cf Mc 11,10). E é acertado que se diga «Aquele que vem» porque Ele vem incessantemente, nunca nos falta: «O Senhor está perto de todos os que O invocam com sinceridade. Bendito seja o que vem em nome do Senhor» (Sl 144,18; 117,26). O Rei doce e pacífico está à nossa porta. [...] Os soldados na terra, os anjos nos céus, os mortais e os imortais [...] gritavam: «Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel». Mas os fariseus punham-se à parte (Jo 12,19) e os sacerdotes estavam ultrajados. As vozes que cantavam louvores a Deus ecoavam sem cessar: a criação estava feliz. [...]
Foi por isso que, naquele dia, alguns gregos, levados por aquela magnífica aclamação a honrar Deus com fervor, se aproximaram de um apóstolo chamado Filipe e lhe disseram: «Queremos ver Jesus». Reparai: é toda a multidão que desempenha o papel de arauto e incita os gregos a converterem-se. De imediato, dois deles dirigem-se aos apóstolos de Cristo: «Queremos ver Jesus». Estes pagãos imitam Zaqueu; não sobem para um sicómoro [para ver jesus] mas apressam-se a elevar-se no conhecimento de Deus (Lc 19,3). «Queremos ver Jesus»: não tanto para contemplar o Seu rosto, mas para carregar a Sua cruz. Porque Jesus, ao ver o desejo deles, anunciou sem rodeios aos que ali se encontravam: «Chegou a hora de se revelar a glória do Filho do Homem», chamando glória à conversão dos pagãos.
E deu à cruz o nome de «glória». Porque desde esse dia até hoje a cruz é glorificada; com efeito, é a cruz que ainda hoje consagra os reis, adorna os padres, protege as virgens, dá força aos ascecetas, reforça os elos dos esposos, dá ânimo às viúvas. É a cruz que fecunda a Igreja, ilumina os povos, guarda o deserto, abre o paraíso.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão para o Domingo de Ramos; PG 65, 772
Em Jerusalém, a multidão gritava: «Hosana nas alturas. Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel» (cf Mc 11,10). E é acertado que se diga «Aquele que vem» porque Ele vem incessantemente, nunca nos falta: «O Senhor está perto de todos os que O invocam com sinceridade. Bendito seja o que vem em nome do Senhor» (Sl 144,18; 117,26). O Rei doce e pacífico está à nossa porta. [...] Os soldados na terra, os anjos nos céus, os mortais e os imortais [...] gritavam: «Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel». Mas os fariseus punham-se à parte (Jo 12,19) e os sacerdotes estavam ultrajados. As vozes que cantavam louvores a Deus ecoavam sem cessar: a criação estava feliz. [...]
Foi por isso que, naquele dia, alguns gregos, levados por aquela magnífica aclamação a honrar Deus com fervor, se aproximaram de um apóstolo chamado Filipe e lhe disseram: «Queremos ver Jesus». Reparai: é toda a multidão que desempenha o papel de arauto e incita os gregos a converterem-se. De imediato, dois deles dirigem-se aos apóstolos de Cristo: «Queremos ver Jesus». Estes pagãos imitam Zaqueu; não sobem para um sicómoro [para ver jesus] mas apressam-se a elevar-se no conhecimento de Deus (Lc 19,3). «Queremos ver Jesus»: não tanto para contemplar o Seu rosto, mas para carregar a Sua cruz. Porque Jesus, ao ver o desejo deles, anunciou sem rodeios aos que ali se encontravam: «Chegou a hora de se revelar a glória do Filho do Homem», chamando glória à conversão dos pagãos.
E deu à cruz o nome de «glória». Porque desde esse dia até hoje a cruz é glorificada; com efeito, é a cruz que ainda hoje consagra os reis, adorna os padres, protege as virgens, dá força aos ascecetas, reforça os elos dos esposos, dá ânimo às viúvas. É a cruz que fecunda a Igreja, ilumina os povos, guarda o deserto, abre o paraíso.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 25 de Março de 2012
Ora havia lá alguns gregos, entre aqueles que tinham ido adorar a Deus durante a festa. Estes aproximaram-se de Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e fizeram-lhe este pedido: «Senhor, desejamos ver Jesus» Filipe foi dizê-lo a André; André e Filipe disseram-no a Jesus. Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora em que o Filho do Homem será glorificado. Em verdade, em verdade vos digo que, se o grão de trigo que cai na terra não morrer, fica infecundo; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á e quem aborrece a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quer servir, siga-Me e, onde Eu estou, estará ali também o que Me serve. Se alguém Me servir, Meu Pai o honrará. «Agora a Minha alma, está turbada. E que direi Eu? Pai, livra-Me desta hora? Mas é para isso que cheguei a esta hora. Pai, glorifica o Teu nome». Então veio do céu esta voz: «Eu O glorifiquei e O glorificarei novamente». Ora o povo, que ali estava e ouvira, dizia que tinha sido um trovão. Outros diziam: «Um anjo Lhe falou». Jesus respondeu: «Esta voz não veio por causa de Mim, mas por vossa causa. Agora é o juízo deste mundo; agora será lançado fora o príncipe deste mundo. E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos os homens a Mim». Dizia isto para designar de que morte havia de morrer.
Jo 12, 20-33
Jo 12, 20-33
“Venho como peregrino da fé, da esperança e da caridade” Bento XVI à chegada ao México
Às 16:12 horas locais, o Papa
Bento XVI aterrou ontem em terras
mexicanas na sua primeira visita a um país de língua espanhola na América
Latina. No primeiro discurso recordou que vem "como peregrino da fé, da
esperança e da caridade".
"Sinto-me muito feliz por me encontrar aqui, dando graças a Deus que me permitiu realizar o desejo, presente há muito tempo no meu coração, de poder confirmar na fé o Povo de Deus desta grande nação, na sua própria terra", afirmou o Papa após receber a saudação do Presidente do México, Felipe Calderón.
Ante os aplausos e vivas dos milhares de mexicanos presentes, Bento XVI recordou que "com esta breve visita, desejo cumprimentar todos os mexicanos e abraçar as nações e povos latino-americanos, aqui bem representados por tantos Bispos, precisamente neste lugar onde o majestoso monumento a Cristo Rei, no morro do Cubilete, testemunha o enraizamento da fé católica entre os mexicanos que, em todas as vicissitudes, se acolhem à sua bênção incessante".
O Santo Padre explicou que "o México e a maioria dos povos latino-americanos comemoraram o bicentenário da sua independência, ou estão para o fazer nestes anos. Muitas foram as celebrações religiosas promovidas para dar graças a Deus por este momento tão importante e significativo".
"A nossa Mãe do Céu continuou a velar pela fé dos seus filhos também na formação destas nações, e continua a fazê-lo hoje face aos novos desafios que se lhes apresentam".
"Venho como peregrino da fé, da esperança e da caridade. Desejo confirmar e consolidar na fé todos os crentes em Cristo e encorajá-los a revitalizá-la através da escuta da Palavra de Deus, dos sacramentos e da coerência de vida", acrescentou.
"Deste modo poderão, como missionários no meio dos seus irmãos, partilhar a fé com os outros e ser fermento na sociedade, contribuindo para uma convivência respeitadora e pacífica, assente na incomparável dignidade de toda a pessoa humana, criada por Deus, e que nenhum poder tem o direito de esquecer ou desprezar. Tal dignidade manifesta-se de forma eminente no direito fundamental à liberdade religiosa, quando vista no seu genuíno significado e na sua plena integridade", indicou.
O Papa recordou que ‘a confiança em Deus dá-nos a certeza de O encontrar e receber a sua graça, e nisto assenta a esperança de quem crê. E, ciente disto, o fiel esforça-se também por transformar as estruturas e os acontecimentos menos benignos da hora presente, que parecem imutáveis e invencíveis, ajudando quem não encontra sentido nem futuro na vida. Sim, a esperança muda, efectivamente, a existência concreta de cada homem e de cada mulher. A esperança aponta para «um novo céu e uma nova terra» (Ap 21, 1), procurando tornar palpáveis já agora alguns dos seus reflexos".
"Este país e o Continente inteiro são chamados a viver a esperança em Deus como uma convicção profunda, transformando-a numa atitude do coração e num compromisso concreto de caminhar juntos para um mundo melhor", assinalou.
Bento XVI explicou que "juntamente com a fé e a esperança, o crente em Cristo e na Igreja no seu conjunto vivem e praticam a caridade como elemento essencial da sua missão".
"Ninguém fica excluído, por causa da sua origem ou das suas convicções, desta missão da Igreja, a qual não entra em competição com outras iniciativas privadas ou públicas, antes, pelo contrário, colabora de bom grado com quem persegue estes mesmos fins. Nada mais pretende senão fazer, de maneira desinteressada e respeitadora, o bem ao necessitado, a quem tantas vezes o que mais falta é precisamente uma prova de amor autêntico.".
"Já sei que estou num país que se orgulha da sua hospitalidade e deseja que ninguém se sinta estranho na sua terra. Sei disso; mas, aquilo que já sabia, agora vejo-o e sinto-o no mais íntimo do coração. Espero com toda a minha alma que o sintam também tantos mexicanos que vivem fora da sua pátria nativa, mas que nunca a esquecem e desejam vê-la crescer na concórdia e num verdadeiro desenvolvimento integral. Muito obrigado!", concluiu.
"Sinto-me muito feliz por me encontrar aqui, dando graças a Deus que me permitiu realizar o desejo, presente há muito tempo no meu coração, de poder confirmar na fé o Povo de Deus desta grande nação, na sua própria terra", afirmou o Papa após receber a saudação do Presidente do México, Felipe Calderón.
Ante os aplausos e vivas dos milhares de mexicanos presentes, Bento XVI recordou que "com esta breve visita, desejo cumprimentar todos os mexicanos e abraçar as nações e povos latino-americanos, aqui bem representados por tantos Bispos, precisamente neste lugar onde o majestoso monumento a Cristo Rei, no morro do Cubilete, testemunha o enraizamento da fé católica entre os mexicanos que, em todas as vicissitudes, se acolhem à sua bênção incessante".
O Santo Padre explicou que "o México e a maioria dos povos latino-americanos comemoraram o bicentenário da sua independência, ou estão para o fazer nestes anos. Muitas foram as celebrações religiosas promovidas para dar graças a Deus por este momento tão importante e significativo".
"A nossa Mãe do Céu continuou a velar pela fé dos seus filhos também na formação destas nações, e continua a fazê-lo hoje face aos novos desafios que se lhes apresentam".
"Venho como peregrino da fé, da esperança e da caridade. Desejo confirmar e consolidar na fé todos os crentes em Cristo e encorajá-los a revitalizá-la através da escuta da Palavra de Deus, dos sacramentos e da coerência de vida", acrescentou.
"Deste modo poderão, como missionários no meio dos seus irmãos, partilhar a fé com os outros e ser fermento na sociedade, contribuindo para uma convivência respeitadora e pacífica, assente na incomparável dignidade de toda a pessoa humana, criada por Deus, e que nenhum poder tem o direito de esquecer ou desprezar. Tal dignidade manifesta-se de forma eminente no direito fundamental à liberdade religiosa, quando vista no seu genuíno significado e na sua plena integridade", indicou.
O Papa recordou que ‘a confiança em Deus dá-nos a certeza de O encontrar e receber a sua graça, e nisto assenta a esperança de quem crê. E, ciente disto, o fiel esforça-se também por transformar as estruturas e os acontecimentos menos benignos da hora presente, que parecem imutáveis e invencíveis, ajudando quem não encontra sentido nem futuro na vida. Sim, a esperança muda, efectivamente, a existência concreta de cada homem e de cada mulher. A esperança aponta para «um novo céu e uma nova terra» (Ap 21, 1), procurando tornar palpáveis já agora alguns dos seus reflexos".
"Este país e o Continente inteiro são chamados a viver a esperança em Deus como uma convicção profunda, transformando-a numa atitude do coração e num compromisso concreto de caminhar juntos para um mundo melhor", assinalou.
Bento XVI explicou que "juntamente com a fé e a esperança, o crente em Cristo e na Igreja no seu conjunto vivem e praticam a caridade como elemento essencial da sua missão".
"Ninguém fica excluído, por causa da sua origem ou das suas convicções, desta missão da Igreja, a qual não entra em competição com outras iniciativas privadas ou públicas, antes, pelo contrário, colabora de bom grado com quem persegue estes mesmos fins. Nada mais pretende senão fazer, de maneira desinteressada e respeitadora, o bem ao necessitado, a quem tantas vezes o que mais falta é precisamente uma prova de amor autêntico.".
"Já sei que estou num país que se orgulha da sua hospitalidade e deseja que ninguém se sinta estranho na sua terra. Sei disso; mas, aquilo que já sabia, agora vejo-o e sinto-o no mais íntimo do coração. Espero com toda a minha alma que o sintam também tantos mexicanos que vivem fora da sua pátria nativa, mas que nunca a esquecem e desejam vê-la crescer na concórdia e num verdadeiro desenvolvimento integral. Muito obrigado!", concluiu.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação
de JPR)
Vídeo com discurso e não legendado
“Estar-com” espiritual
Este primeiro contacto fundamental e mesmo esta simbiose entre mãe e filho de modo nenhum são algo de puramente biológico, muito especialmente à luz do pensamento moderno do “estar-com” o outro (Mitsein). O essencial passa-se, precisamente, no plano espiritual. Por isso a vida espiritual correspondentemente única de sua mãe, facto que nos leva a encontrar uma conexão nova e mais forte com formas de pensar tradicionais.
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
Fátima - Nossa Senhora do Rosário
Capelinha das Aparições em 12.05.2010 |
(Oração de autor desconhecido do blogue e publicada há dois anos pela H2O news)
«É o Messias»
Beato João Paulo II
Enciclica «Dives in misericordia», 7
O verdadeiro significado da misericórdia não consiste apenas no olhar, por mais penetrante e mais cheio de compaixão que ele seja. [...] A misericórdia manifesta-se quando [...] tira bem de todas as formas de mal existentes no mundo e no homem. Entendida desta maneira, constitui o conteúdo fundamental da mensagem messiânica de Cristo. [...] A mensagem messiânica de Cristo e a Sua actividade entre os homens terminam com a Cruz e a Ressurreição. [...] A dimensão divina da Redenção permite-nos descobrir [...] a profundidade do amor que não retrocede diante do extraordinário sacrifício do Filho, para satisfazer a fidelidade do Criador e Pai para com os homens. [...]
Os acontecimentos de Sexta-Feira Santa e, ainda antes, a oração no Getsémani, introduzem uma mudança fundamental em todo o processo de revelação do amor e da misericórdia na missão messiânica de Cristo. Aquele que «passou fazendo o bem e curando a todos», e «sarando toda a espécie de doenças e enfermidades» (Act 10, 38; Mt 9, 35), mostra-Se agora, Ele próprio, digno da maior misericórdia, e parece apelar para a misericórdia quando é preso, ultrajado, condenado, flagelado, coroado de espinhos, pregado na cruz e expira no meio de tormentos atrozes. É então que Ele Se apresenta particularmente merecedor da misericórdia dos homens, a quem fez o bem; mas não a recebe. Nem aqueles que mais de perto contactaram com Ele têm a coragem de O proteger e O arrancar à mão dos Seus opressores. Na fase final do desempenho da função messiânica, cumprem-se em Cristo as palavras dos profetas, e sobretudo as de Isaías, proferidas a respeito do Servo de Javé: «Fomos curados pelas suas chagas» (53, 5). [...]
«Aquele que não conhecera o pecado, Deus tratou-O por nós como pecado», escrevia São Paulo (2Cor 5, 21), resumindo em poucas palavras toda a profundidade do mistério da Cruz e a dimensão divina da realidade da Redenção. É precisamente a Redenção a última e definitiva revelação da santidade de Deus, que é a plenitude absoluta da perfeição.
Enciclica «Dives in misericordia», 7
O verdadeiro significado da misericórdia não consiste apenas no olhar, por mais penetrante e mais cheio de compaixão que ele seja. [...] A misericórdia manifesta-se quando [...] tira bem de todas as formas de mal existentes no mundo e no homem. Entendida desta maneira, constitui o conteúdo fundamental da mensagem messiânica de Cristo. [...] A mensagem messiânica de Cristo e a Sua actividade entre os homens terminam com a Cruz e a Ressurreição. [...] A dimensão divina da Redenção permite-nos descobrir [...] a profundidade do amor que não retrocede diante do extraordinário sacrifício do Filho, para satisfazer a fidelidade do Criador e Pai para com os homens. [...]
Os acontecimentos de Sexta-Feira Santa e, ainda antes, a oração no Getsémani, introduzem uma mudança fundamental em todo o processo de revelação do amor e da misericórdia na missão messiânica de Cristo. Aquele que «passou fazendo o bem e curando a todos», e «sarando toda a espécie de doenças e enfermidades» (Act 10, 38; Mt 9, 35), mostra-Se agora, Ele próprio, digno da maior misericórdia, e parece apelar para a misericórdia quando é preso, ultrajado, condenado, flagelado, coroado de espinhos, pregado na cruz e expira no meio de tormentos atrozes. É então que Ele Se apresenta particularmente merecedor da misericórdia dos homens, a quem fez o bem; mas não a recebe. Nem aqueles que mais de perto contactaram com Ele têm a coragem de O proteger e O arrancar à mão dos Seus opressores. Na fase final do desempenho da função messiânica, cumprem-se em Cristo as palavras dos profetas, e sobretudo as de Isaías, proferidas a respeito do Servo de Javé: «Fomos curados pelas suas chagas» (53, 5). [...]
«Aquele que não conhecera o pecado, Deus tratou-O por nós como pecado», escrevia São Paulo (2Cor 5, 21), resumindo em poucas palavras toda a profundidade do mistério da Cruz e a dimensão divina da realidade da Redenção. É precisamente a Redenção a última e definitiva revelação da santidade de Deus, que é a plenitude absoluta da perfeição.
«Será que também vós ficastes seduzidos?»
Bem-aventurado Tito Brandsma, carmelita holandês, mártir (1881-1942)
Convite ao heroísmo na fé e no amor
Vivemos num mundo em que o próprio amor está condenado: chamam-lhe fraqueza, algo a superar. Há quem diga: «O amor não tem importância, o que temos de desenvolver é a força; que todos se tornem tão fortes quanto possível; e que o fraco pereça!» Dizem ainda que a religião cristão, com os seus sermões sobre o amor, é uma coisa do passado. [...] Passa-se deste modo: eles dirigem-se a nós com essas doutrinas e até encontram pessoas que as adoptam com muito gosto. O amor é desconhecido: «O Amor não é amado» dizia São Francisco de Assis; e, séculos mais tarde em Florença, Santa Maria Madalena de Pazzi fazia soar os sinos do seu carmelo para que o mundo soubesse como o Amor é belo! Também eu gostaria de fazer soar os sinos para dizer ao mundo como é belo amar!
O neo-paganismo [do nazismo] pode repudiar o amor ; a História ensina-nos que, apesar de tudo, venceremos esse neo-paganismo através do amor. Nós não abandonaremos o amor. O amor far-nos-á reconquistar os corações desses pagãos. A natureza é mais forte do que a filosofia. Ainda que uma filosofia condene e rejeite o amor e o apelide de fraqueza, o testemunho vivo do amor renovará sempre o seu poder para conquistar e cativar os corações dos homens.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Convite ao heroísmo na fé e no amor
Vivemos num mundo em que o próprio amor está condenado: chamam-lhe fraqueza, algo a superar. Há quem diga: «O amor não tem importância, o que temos de desenvolver é a força; que todos se tornem tão fortes quanto possível; e que o fraco pereça!» Dizem ainda que a religião cristão, com os seus sermões sobre o amor, é uma coisa do passado. [...] Passa-se deste modo: eles dirigem-se a nós com essas doutrinas e até encontram pessoas que as adoptam com muito gosto. O amor é desconhecido: «O Amor não é amado» dizia São Francisco de Assis; e, séculos mais tarde em Florença, Santa Maria Madalena de Pazzi fazia soar os sinos do seu carmelo para que o mundo soubesse como o Amor é belo! Também eu gostaria de fazer soar os sinos para dizer ao mundo como é belo amar!
O neo-paganismo [do nazismo] pode repudiar o amor ; a História ensina-nos que, apesar de tudo, venceremos esse neo-paganismo através do amor. Nós não abandonaremos o amor. O amor far-nos-á reconquistar os corações desses pagãos. A natureza é mais forte do que a filosofia. Ainda que uma filosofia condene e rejeite o amor e o apelide de fraqueza, o testemunho vivo do amor renovará sempre o seu poder para conquistar e cativar os corações dos homens.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 24 de Março de 2012
Entretanto, alguns daquela multidão, tendo ouvido estas palavras, diziam: «Este é verdadeiramente o profeta». Outros diziam: «Este é o Messias». Alguns, porém, diziam: «Porventura é da Galileia que há-de vir o Messias? Não diz a Escritura: “Que o Messias há-de vir da descendência de David e da aldeia de Belém, donde era David”?». Houve, portanto, desacordo entre o povo acerca d'Ele. Alguns deles queriam prendê-l'O, mas nenhum pôs as mãos sobre Ele. Voltaram, pois, os guardas para os príncipes dos sacerdotes e fariseus, que lhes perguntaram: «Porque não O trouxestes preso?». Os guardas responderam: «Nunca homem algum falou como Este homem». Os fariseus replicaram: «Porventura, também vós fostes seduzidos? Houve, porventura, algum dentre os chefes do povo ou dos fariseus que acreditasse n'Ele? Quanto a esta plebe, que não conhece a Lei, é maldita». Nicodemos, que era um deles, o que tinha ido de noite ter com Jesus, disse-lhes: «A nossa Lei condena, porventura, algum homem antes de o ouvir e antes de se informar sobre o que ele fez?». Responderam: «És tu também galileu? Examina as Escrituras, e verás que da Galileia não sai nenhum profeta». E foi cada um para sua casa.
Jo 7, 40-53
Jo 7, 40-53
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