Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Amar a Cristo...

Senhor, como Te fez Satanás na montanha também a nós nos enche permanentemente de tentações, umas vezes subtilmente outras clara e objectivamente.

Damos-Te graças por nos ajudares quase sempre a elas resistir e em particular àquelas que de tão empenhado que está em nos fazer pecar, que nos transporta o assédio para o sonho, do qual Te rogamos nos faças sempre acordar rapidamente.

Obrigado Meu Deus e Meu Senhor por tanto nos protegeres, sendo que Vos rogamos, amado Jesus, que nos faças ver sempre a Tua Luz.

JPR

A riqueza da Igreja é anunciar o Senhor com gratuitidade*

O Evangelho deve ser anunciado com simplicidade e gratuitidade*: foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta.

Na sua homilia, o Papa se inspirou na exortação feita por Jesus aos Apóstolos para anunciar o Reino de Deus: “Não leveis ouro, nem prata, nem cobre nos vossos cintos”. O Senhor quer que o anúncio seja feito com simplicidade, disse Francisco. Aquela simplicidade que “dá lugar ao poder da Palavra de Deus”. E indicou a “palavra-chave” para o anúncio: gratuitidade*.

“A pregação evangélica nasce da gratuitidade*, da surpresa da salvação. E aquilo que eu recebi gratuitamente, devo dar gratuitamente. E desde o início era assim. São Pedro não tinha uma conta no banco, e quando teve que pagar as taxas, o Senhor o mandou pescar no mar e encontrar a moeda dentro do peixe para pagar. Filipe, quando encontrou o ministro da economia da rainha Candace, não pensou: ‘Ah, que bom, façamos uma organização para apoiar o Evangelho, porque…’ Não! Não negociou com ele: anunciou, batizou e foi-se embora.”

O Reino de Deus “é um dom gratuito”, disse o Papa. E sublinhou que desde as origens da comunidade cristã, esta atitude ficou sujeita à tentação. Existe a tentação, por exemplo, de buscar força para além da gratuitidade*, enquanto a nossa força é a gratuitidade* do Evangelho. Na Igreja, advertiu, isso pode criar um pouco de confusão, pois o anúncio pode parecer proselitismo, e este não é o caminho. O Senhor “nos convidou a anunciar, não a fazer proselitismo”.

“Tudo é graça. Tudo. E quais são os sinais quando um Apóstolo vive esta gratuitidade*? São muitos, mas saliento dois: primeiro, a pobreza. O anúncio da Evangelho deve ser feito no caminho da pobreza. O testemunho desta pobreza: não tenho riquezas, a minha riqueza é somente o dom que recebi, Deus. A gratuitidade* é a nossa riqueza! E esta pobreza nos salva de nos tornarmos organizadores, empreendedores... Devem-se levar avante as obras da Igreja, e algumas são um pouco complexas; mas com coração de pobreza, não com coração de investimento ou de empresário, não?”

A Igreja – repetiu o Pontífice – “não é uma ong: é outra coisa, mais importante, e nasce desta gratuitidade*. Recebida e anunciada”. E a pobreza “é um dos sinais desta gratuitidade*”.

Outro sinal, acrescentou o Papa, “é a capacidade de louvor: quando um apóstolo não vive esta gratuitidade*, perde a capacidade de louvar o Senhor”. Louvar o Senhor, de facto, “é essencialmente oferta, é uma oração de oferta”:
“Estes são os dois sinais do facto de que um apóstolo vive esta gratuitidade*: a pobreza e a capacidade de louvar o Senhor. E quando encontramos apóstolos que querem fazer uma Igreja rica e uma Igreja sem a gratuitidade *do louvor, a Igreja envelhece, a Igreja se torna uma ong, a Igreja não tem vida. Peçamos hoje ao Senhor a graça de reconhecer esta gratuitidade: ‘do receber e do dar’. Reconhecer esta gratuitidade*  dom de Deus. E também nós prosseguirmos na pregação evangélica com esta gratuitidade.”

(N. 'Spe Deus' gratuitidade corresponde a entrega desinteressada)

(Fonte: 'news.va' com adaptação de JPR)

Vídeo da ocasião legendado em espanhol

Amar a Cristo amando a Igreja

«Para que este amor sólido e íntegro more nas nossas almas e aumente dia a dia, é necessário que nos acostumemos a ver na Igreja o próprio Cristo. Porque Cristo é quem vive na Sua Igreja, quem por meio dela ensina, governa e confere a Santidade; Cristo é também quem de vários modos Se manifesta nos Seus membro sociais»

(Mystici Corporis, nº 43 – Pio XII)


«Deposto todo o juízo, devemos ter ânimo aparelhado e pronto para obedecer em tudo à verdadeira esposa de Cristo nosso Senhor, que é a nossa mãe Igreja»

(Exercícios Espirituais, nº 353 – Santo Inácio de Loyola)

«Proclamai que está próximo o Reino dos Céus»

Concílio Vaticano II 
Constituição sobre a Igreja, «Lumen gentium», § 35


Cristo, o grande profeta, que pelo testemunho da vida e a força da palavra proclamou o reino do Pai, realiza a sua missão profética até à total revelação da glória, não só por meio da hierarquia, que em seu nome e com a sua autoridade ensina, mas também por meio dos leigos; para isso os constituiu testemunhas, e lhes concedeu o sentido da fé e o dom da palavra (cf At 2,17-18; Apoc 19,10), a fim de que a força do Evangelho resplandeça na vida quotidiana, familiar e social. Os leigos mostrar-se-ão filhos da promessa se, firmes na fé e na esperança, aproveitarem bem o tempo presente (cf Ef 5,16; Col 4,5) e com paciência esperarem a glória futura (cf Rom 8,25). [...] Este modo de evangelizar, proclamando a mensagem de Cristo com o testemunho da vida e com a palavra, adquire um certo carácter específico e uma particular eficácia por se realizar nas condições ordinárias da vida no mundo.

Nesta obra, desempenha grande papel aquele estado de vida que é santificado por um sacramento próprio: a vida matrimonial e familiar. Aí se encontra um exercício e uma admirável escola de apostolado dos leigos, se a religião penetrar toda a vida e a transformar cada vez mais. Aí encontram os esposos a sua vocação própria, de serem um para o outro e para os filhos as testemunhas da fé e do amor de Cristo. A família cristã proclama em alta voz as virtudes presentes do Reino de Deus e a esperança na vida bem-aventurada. E deste modo, pelo exemplo e pelo testemunho, argui o mundo do pecado e ilumina aqueles que buscam a verdade. Por isso, ainda mesmo quando ocupados com os cuidados temporais, podem e devem os leigos exercer valiosa acção para a evangelização do mundo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de junho de 2013

Ide, e anunciai que está próximo o Reino dos Céus. «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, lançai fora os demónios. Dai de graça o que de graça recebestes. Não leveis nos vossos cintos nem ouro, nem prata, nem dinheiro, nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque o operário tem direito ao seu alimento. «Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, informai-vos de quem há nela digno de vos receber, e ficai aí até que vos retireis. Ao entrardes na casa, saudai-a, dizendo: “A paz seja nesta casa”. Se aquela casa for digna, descerá sobre ela a vossa paz; se não for digna, a vossa paz tornará para vós.

Mt 10, 7-13