Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Um só coração e uma só alma

Hás-de ser, como filho de Deus e com a sua graça, varão ou mulher forte, de desejos e de realidades. Não somos plantas de estufa. Vivemos no meio do mundo e temos de estar a todos os ventos, ao calor e ao frio, à chuva e aos ciclones..., mas fiéis a Deus e à sua Igreja. (Forja, 792)

O trabalho da Igreja, cada dia, é como um grande tecido que oferecemos a Nosso Senhor, porque todos os baptizados somos Igreja.
Se cumprirmos – fiéis e entregues –, este grande tecido será formoso e sem defeito. Mas, se se solta um fio aqui, outro ali e outro pelo outro lado..., em vez de um bonito tecido, teremos um farrapo feito em tiras. (Forja, 640)

Pede a Deus que na Santa Igreja, nossa Mãe, os corações de todos, como na primitiva cristandade, sejam um só coração, para que até ao fim dos séculos se cumpram de verdade as palavras da Escritura: "multitudinis autem credentium erat cor unum et anima una", a multidão dos fiéis tinha um só coração e uma só alma.
– Falo-te muito seriamente: que por tua causa não se lese esta unidade santa. Leva isto à tua oração! (Forja, 632)

Oferece a oração, a expiação e a acção por esta finalidade: "ut sint unum!", para que todos os cristãos tenham uma mesma vontade, um mesmo coração, um mesmo espírito: para que "omnes cum Petro ad Iesum per Mariam!", todos, bem unidos ao Papa, vamos a Jesus, por Maria. (Forja, 647)

São Josemaría Escrivá

Educar em sintonia

Para que a educação seja eficaz é necessário que o pai e a mãe eduquem os seus filhos em sintonia um com o outro. Isto requer, em primeiro lugar, muita sensibilidade. Se não se cultiva essa delicadeza, acaba-se por retirar a autoridade ao outro cônjuge quando se vê uma situação educacional de um modo diferente.

Os filhos, para serem bem-educados, necessitam de um pai e de uma mãe que se amem e se respeitem de verdade. Quando é fácil e quando é difícil. Quando tudo corre bem e quando ficam tensos por diferentes situações da própria vida.

E como notam os filhos que os seus pais se respeitam um ao outro? No modo como dialogam entre si e como sabem ceder em assuntos que não possuem especial importância. A confiança e a proximidade não podem fazer perder nunca o respeito ― primeira manifestação de um verdadeiro amor.

Os filhos têm de ser testemunhas de que os seus pais sabem ouvir-se um ao outro, falam com delicadeza e sem levantar a voz, não se retiram a autoridade mutuamente quando pensam de um modo diferente. E, ponto de capital importância, nunca discutem entre eles diante dos filhos.

A educação é uma arte e os pais não podem esquecer que não educam nunca sozinhos: têm de saber ouvir e respeitar a sensibilidade do outro progenitor que, por ser diferente, possui uma visão complementar da educação.

Os filhos necessitam das sensibilidades paterna e materna para crescerem sãos e confiantes. Alguém dizia que, quando chegam aos sete anos, os filhos ouvem do seu pai: «Sobe mais um degrau na tua vida». E, simultaneamente, ouvem da sua mãe: «Fá-lo com cuidado e não te aleijes». Os dois conselhos são importantes e complementares.

O carinho real que os filhos recebem dos seus pais deve ser uma sobreabundância do carinho que o pai e a mãe têm entre si. É desse carinho que eles procedem. E é esse carinho, em primeiro lugar, que os faz sentir seguros.

Resumindo: os pais devem educar-se a si mesmos e educar-se entre si para poderem educar os seus filhos em sintonia e com verdadeira eficácia.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

A ditadura da imagem

A Bela e o Monstro é um grande filme porque procede de uma história encantadora. Bela possui um pretendente chamado Gastão, que, sendo externamente um bonitão, é superficial, frívolo e cheio de si mesmo. Em poucas palavras: um verdadeiro parvalhão.
Pelo contrário, o Monstro possui um aspecto exterior repugnante. No entanto, Bela intui nele uma beleza genuína. As aparências enganam. Por trás do Monstro há um príncipe encantado que só é possível descobrir com um olhar limpo.
A mensagem de fundo da história é sempre actual: a beleza de cada ser humano, homem ou mulher, é sobretudo interior.
O belo atrai, fascina e maravilha. Sem ele cairíamos irremediavelmente no desespero. E o mais belo deste mundo — muito acima das paisagens, das obras de arte, da música — está no ser humano. No seu mundo interior.
No entanto, o perigo de pensar que a beleza se reduz à aparência física, à fotografia, ao aspecto corporal sempre esteve presente na História da Humanidade, sobretudo no que se refere à beleza feminina.
Hoje em dia, quantas adolescentes e jovens se deixam enganar por uma enorme mentira: a aparência exterior é tudo! Vales o que vale a tua imagem! Para manter uma boa “fotografia” vale a pena sacrificar tudo!
Num mundo saturado de imagens são especialmente as raparigas que pagam o grande contributo à “fotografia”, começando pelo número de “likes” nas redes sociais. Uma jovem, se não sai desta espiral, entra num concurso de beleza que não acaba e do qual sairá obrigatoriamente “descartada”.
A beleza meramente exterior é um dom emprestado: tem os dias contados! A beleza interior — ser boa pessoa, possuir um coração generoso — é um dom conquistado e deve crescer com o passar dos anos.
É necessário lutar contra a ditadura da imagem. Caso contrário, muitas jovens ficarão irremediavelmente feridas no dia de amanhã.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria

O Evangelho do dia 13 de novembro de 2019

Indo Jesus para Jerusalém, passou pela Samaria e pela Galileia. Ao entrar numa aldeia, saíram-Lhe ao encontro dez homens leprosos, que pararam ao longe, e levantaram a voz, dizendo: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!». Ele tendo-os visto, disse-lhes: «Ide, mostrai-vos aos sacerdotes». Aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos. Um deles, quando viu que tinha ficado limpo, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz, e prostrou-se por terra a Seus pés, dando-Lhe graças. Era um samaritano. Jesus disse: «Não são dez os que foram curados? Onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse e desse glória a Deus, senão este estrangeiro?». Depois disse-lhe: «Levanta-te, vai; a tua fé te salvou».

Lc 17, 11-19