Terra, exulta de alegria,
Louva teu pastor e guia,
Com teus hinos, tua voz.
Quanto possas tanto ouses,
Em louvá-l’O não repouses:
Sempre excede o teu louvor.
Hoje a Igreja te convida:
O pão vivo que dá vida
Vem com ela celebrar.
Este pão – que o mundo creia –
Por Jesus na santa Ceia
Foi entregue aos que escolheu.
Eis o pão que os Anjos comem
Transformado em pão do homem;
Só os filhos o consomem:
Não será lançado aos cães.
Em sinais prefigurado,
Por Abraão imolado,
No cordeiro aos pais foi dado,
No deserto foi maná.
Bom Pastor, pão da verdade,
Tende de nós piedade,
Conservai-nos na unidade,
Extingui nossa orfandade
E conduzi-nos ao Pai.
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 21 de junho de 2014
Os mafiosos não estão em comunhão com Deus e estão excomungados
“Não tendo outro Deus além Dele, nós renunciamos aos ídolos do dinheiro, da vaidade, do orgulho e do poder. Nós cristãos não queremos adorar nada e ninguém deste mundo a não ser Jesus Cristo, que está presente na Santa Eucaristia”.
(…)
“… quem não adora o Senhor, torna-se adorador do mal, como aqueles que vivem da delinquência e da violência, e a esta terra da Calábria, tão bonita, conhece os sinais e os efeitos deste pecado. A 'ndrangheta’ (N. 'Spe Deus': máfia calabresa) é isso: adoração do mal e desprezo do bem comum. Os mafiosos não estão em comunhão com Deus e estão excomungados.
Este mal deve ser combatido, afastado. É preciso dizer-lhe ‘não’. A Igreja, que está tão empenhada em educar as consciências, deve sempre se envolver a fim de que o bem prevaleça. É o que nos pedem nossos jovens, carentes de esperança (…) para confirmá-los não somente na fé, mas também na caridade; para acompanhá-los e incentivá-los em seu caminho com Jesus Caridade”.
Papa Francisco na Santa Missa em Cassano allo Jonio - Calábria
Festa do Corpo de Deus que amanhã celebramos
Desde o século XII, quase não há em Portugal cidade ou lugar que prescinda da celebração da festa do Corpo de Deus, invocadora do "triunfo do amor de Cristo pelo Santíssimo Sacramento da Eucaristia".
A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como "Corpo de Deus", começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade belga de Liège, tendo sido alargada à Igreja universal pelo Papa Urbano IV através da bula "Transiturus", em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.
Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo. Esta exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente uma Quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.
Em 1311 e em 1317 foi novamente recomendada pelo Concílio de Vienne (França) e pelo Papa João XXII, respectivamente. Nos primeiros séculos, a Eucaristia era adorada publicamente, mas só durante o tempo da missa e da comunhão. A conservação da hóstia consagrada fora prevista, originalmente, para levar a comunhão aos doentes e ausentes.
Só durante a Idade Média se regista, no Ocidente, um culto dirigido mais deliberadamente à presença eucarística, dando maior relevo à adoração. No século XII é introduzido um novo rito na celebração da Missa: a elevação da hóstia consagrada, no momento da consagração. No século XIII, a adoração da hóstia desenvolve-se fora da missa e aumenta a afluência popular à procissão do Santíssimo Sacramento. A procissão do Corpo e Sangue de Cristo é, neste contexto, a última da série, mas com o passar dos anos tornou-se a mais importante.
Do desejo primitivo de "ver a hóstia" passou-se para uma festa da realeza de Cristo, na "Chirstianitas" medieval, em que a presença do Senhor bendiz a cidade e os homens.
A "comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa" (Urbano IV) recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo. Hoje denomina-se solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, tendo desaparecido a festa litúrgica do "Preciosíssimo Sangue", a 1 de Julho.
A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que "onde, a juízo do Bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo" (can 944, §1).
(Fonte: site Agência Ecclesia)
«O Meu sangue é uma verdadeira bebida»
São Nersès Snorhali (1102-1173), patriarca arménio
Jesus, Filho único do Pai, §§ 749-758
Jesus, Filho único do Pai, §§ 749-758
Depois de consumares as palavras da Escritura,
E entregares ao Pai o Teu espírito,
Quando o soldado Te trespassou com uma lança,
Uma fonte brotou do Teu lado sagrado (Jo 19,34):
Água para lavar, na fonte sagrada do Baptismo,
Sangue para beber, no mistério da Eucaristia,
Por causa da ferida da que nasceu da costela de Adão (Gn 2,21),
Pela qual pecou o primeiro homem.
A mim, que sou constituído duma carne marcada pelo pecado original
E dum sangue amassado pela poeira (Gn 2,7),
Lavaste-me pelo orvalho do Teu lado.
E depois, caí de novo no pecado.
Não permitas que permaneça assim,
Mas digna-Te lavar-me de novo;
E, se essa graça não me for concedida,
Que ao menos meus pecados sejam regados por minhas lágrimas.
Abre a minha boca ao rio
Do sangue sagrado que corre do Teu lado
Como o menino de peito
Que puxa para si o seio de sua mãe,
Para que eu beba a alegria
E exulte no Espírito Santo,
Que torne saboroso o gosto deste cálice
De amor imaculado e de vinho sem misturas. [...]
Tu, que és o presente eterno do homem efémero,
Tu, que reclamo como presente,
Tu, que dás presentes às criaturas,
Mortais e imortais [...],
Concede-me a Tua pessoa como dom da graça,
Tu, que por todos repartes a vida.
E entregares ao Pai o Teu espírito,
Quando o soldado Te trespassou com uma lança,
Uma fonte brotou do Teu lado sagrado (Jo 19,34):
Água para lavar, na fonte sagrada do Baptismo,
Sangue para beber, no mistério da Eucaristia,
Por causa da ferida da que nasceu da costela de Adão (Gn 2,21),
Pela qual pecou o primeiro homem.
A mim, que sou constituído duma carne marcada pelo pecado original
E dum sangue amassado pela poeira (Gn 2,7),
Lavaste-me pelo orvalho do Teu lado.
E depois, caí de novo no pecado.
Não permitas que permaneça assim,
Mas digna-Te lavar-me de novo;
E, se essa graça não me for concedida,
Que ao menos meus pecados sejam regados por minhas lágrimas.
Abre a minha boca ao rio
Do sangue sagrado que corre do Teu lado
Como o menino de peito
Que puxa para si o seio de sua mãe,
Para que eu beba a alegria
E exulte no Espírito Santo,
Que torne saboroso o gosto deste cálice
De amor imaculado e de vinho sem misturas. [...]
Tu, que és o presente eterno do homem efémero,
Tu, que reclamo como presente,
Tu, que dás presentes às criaturas,
Mortais e imortais [...],
Concede-me a Tua pessoa como dom da graça,
Tu, que por todos repartes a vida.
O Evangelho de Domingo dia 22 de junho de 2014 - Festa do Corpo de Deus
Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo». Disputavam, então, entre si os judeus: «Como pode Este dar-nos a comer a Sua carne?». Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como Me enviou o Pai que vive e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me comer a Mim, esse mesmo também viverá por Mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que comeram os vossos pais, e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente». Jesus
disse estas coisas ensinando em Cafarnaum, na sinagoga.
Jo 6, 51-59
Relação com Deus
«O conhecimento de Deus postula vigilância interna, interiorização, coração aberto, que se torna pessoalmente consciente no silencioso recolhimento da sua imediatez com o Criador. Mas ao mesmo tempo é verdade que Deus não se abre ao seu isolado, que exclui o fechamento individualista. A relação com Deus está ligada à relação, à comunhão com os nossos irmãos e com as nossas irmãs»
(Joseph Ratzinger - Olhar para Cristo)
De facto não podemos nem devemos viver numa redoma, e, como nos ensinou S. Josemaría, devemos procurar ser cristãos no meio do mundo, e isto significa literalmente no meio da sociedade que nos rodeia, no trabalho, na escola, no desporto, seja como praticantes ou adeptos, nos transportes, na família, nos locais de lazer, etc., etc..
O Senhor espera que através do nosso exemplo, em primeiro lugar, e da nossa palavra, no momento oportuno, sejamos Seus embaixadores permanentes, saibamos pois ser dignos dos Seus ensinamentos.
JPR
«Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações»
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa
«Revelações do amor divino», cap. 85
«Revelações do amor divino», cap. 85
Sentia-me maravilhada: apesar da nossa tolice e da nossa cegueira neste mundo, Nosso Senhor, na sua cortesia, olha-nos sem cessar com benevolência e alegria. O maior prazer que Lhe podemos dar é o de estarmos convencidos disso verdadeiramente e com inteligência, e de nos alegrarmos com Ele e nele. Porque, assim como estaremos para sempre na beatitude de Deus, louvando-O e agradecendo-Lhe, também estamos desde sempre na sua previdência: no seu desígnio eterno, Ele amou-nos e conheceu-nos antes da origem dos tempos.
Foi com esse amor sem começo que Ele nos criou e é por esse mesmo amor que zela por nós: Ele nunca permite que fiquemos feridos a ponto de perdermos a nossa beatitude. É por isso que, no Juízo Final, quando subirmos todos ao céu, veremos claramente em Deus os segredos que agora estão ocultos para nós. Então ninguém se sentirá tentado a dizer: «Senhor, se as coisas se tivessem passado de outra maneira, teria sido perfeito.» Mas diremos todos a uma só voz: «Bendito sejas, Senhor! Assim foi e está tudo bem. Na verdade, vemos que tudo se realizou segundo a ordem que definiras antes do começo de todas as coisas.»
Foi com esse amor sem começo que Ele nos criou e é por esse mesmo amor que zela por nós: Ele nunca permite que fiquemos feridos a ponto de perdermos a nossa beatitude. É por isso que, no Juízo Final, quando subirmos todos ao céu, veremos claramente em Deus os segredos que agora estão ocultos para nós. Então ninguém se sentirá tentado a dizer: «Senhor, se as coisas se tivessem passado de outra maneira, teria sido perfeito.» Mas diremos todos a uma só voz: «Bendito sejas, Senhor! Assim foi e está tudo bem. Na verdade, vemos que tudo se realizou segundo a ordem que definiras antes do começo de todas as coisas.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 21 de junho de 2014
«Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido? Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas? Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida? «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam. Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. Não vos preocupeis, pois, pelo dia de amanhã; o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia bastam os seus trabalhos. Não vos preocupeis, pois, pelo dia de amanhã; o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia bastam os seus trabalhos.
Mt 6, 24-34
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