Queridos Leitores em língua portuguesa
Escrevemo-vos hoje porque amanhã é um grande dia: a lista dos portugueses considerados santos pala Santa Madre Igreja e, como tal, apresentados a todo o mundo cristão como modelos de virtudes, vai ser aumentada com mais um elemento. Trata-se de Nuno Álvares Pereira, que a tradição popular se habituou a chamar “Santo Condestável” e que Bento XV tinha inscrito em 1918 na lista dos Bem-aventurados, com o nome de Beato Nuno de Santa Maria.
Não vos vamos relatar aqui a sua vida nem os benefícios que operou por graça de Deus – há muitas e variadas fontes e os interessados saberão onde se dirigir. Vamos antes transcrever um trecho da nota pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa porque, ela também, merece ser lida e assimilada, não só por portugueses mas por homens e mulheres do mundo inteiro.
“Vivemos em tempo de crise global, que tem origem num vazio de valores morais. O esbanjamento, a corrupção, a busca imparável do bem estar material, o relativismo que facilita o uso de todos os meios para alcançar os próprios benefícios, geraram um quadro de desemprego, de angústia e de pobreza que ameaçam as bases sobre as quais se organiza a sociedade. Neste contexto, o testemunho de vida de D. Nuno constituirá uma força de mudança em favor da justiça e da fraternidade, da promoção de estilos de vida mais sóbrios e solidários e de iniciativas de partilha de bens. Será também apelo a uma cidadania exemplarmente vivida e um forte convite à dignificação da vida política como expressão de melhor humanismo ao serviço do bem comum.
Os Bispos de Portugal propõem, portanto, aos homens e mulheres de hoje o exemplo da vida de Nuno Álvares Pereira, pautada pelos valores evangélicos, orientada pelo maior bem de todos, disponível para lutar pelos superiores interesses da Pátria, solícita por servir os mais desprotegidos e pobres. Assim seremos parte activa na construção de uma sociedade mais justa e fraterna que todos desejamos.”
Aproveitamos a oportunidade para vos recordar a lista daqueles que, nascidos em Portugal ou em terras de administração portuguesa, foram elevados às honras dos altares:
- S. Teotónio, nascido no Minho em 1082, falecido em 1161 e canonizado em 1163;
- Santo António, nascido em Lisboa em 1191, falecido em Pádua em 1231 e canonizado em 1232;
- Santa Beatriz da Silva, nascida em Campo Maior (ou em Ceuta) em 1424, falecida em 1492 e canonizada em 1976;
- S. João de Deus, nascido em Montemor-o-Novo em 1495, falecido em Granada em 1550 e canonizado em 1690;
- S. Gonçalo Garcia, nascido em Baçaim (Goa) por volta de 1560 , martirizado no Japão em 1597 e canonizado em 1862;
- S. João de Brito, nascido em Lisboa em 1647, martirizado na Índia em 1693 e canonizado em 1947;
- Santo António Sant’Anna Galvão, nascido no estado de São Paulo (Brasil) em 1739, falecido em 1822 e canonizado em 2007.
A esta lista teremos de acrescentar necessariamente Santa Isabel de Portugal, nascida em Aragão em 1270, rainha de Portugal de 1282 a 1325, falecida em Estremoz em 1336 e canonizada em 1625.
Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, nascida em Itália em 1865, faleceu no Brasil em 1942 e foi canonizada em 2002, sendo considerada por todos uma “santa brasileira”. O mesmo se diga dos Mártires do Rio Grande do Sul (1628), canonizados em 1988, embora dois (Afonso Domingues e João de Castilho) tenham nascido em Espanha e o terceiro (Roque Gonzalez) no Paraguai.
Que todos eles, mais os muitos beatos saídos nas nossas terras, intercedam por nós neste tempo que vamos vivendo.
Com muita amizade
A equipa portuguesa de EAQ (Evangelho Quotidiano)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 25 de abril de 2009
Nova edição especial da Bíblia
Bento XVI usou palavras de apreço pela cooperação entre a Biblioteca Apostólica Vaticana e a Editora alemã Belser-Verlag, que levou à realização de uma edição especial da Bíblia. A edição foi apresentada ao Papa.
Trata-se de um volume com edição limitada, ricamente ilustrada com reproduções de frescos e pinturas de mestres do Humanismo e do Renascimento italianos. O volume foi levado ao papa pelo Cardeal Raffaele Farina, Bibliotecário da Santa Romana Igreja e pretende celebrar os 25 anos de colaboração entre a Santa Sé e a Editora Belser-Verlag.
(Fonte: H2O News)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São Gregório Magno (c. 540-604), Papa e Doutor da Igreja
«Sou Eu mesmo. Tocai-me»
Como é que o corpo do Senhor, uma vez ressuscitado, continuou a ser um corpo verdadeiro, podendo, ao mesmo tempo, entrar no local onde os discípulos se encontravam, apesar de as portas estarem fechadas? Devemos estar cientes de que a acção divina não teria nada de admirável se a razão humana a pudesse compreender e que a fé não teria mérito se o intelecto lhe fornecesse provas experimentais. Sendo, por si mesmas, incompreensíveis, tais obras do nosso Redentor devem ser meditadas à luz das outras acções do Senhor, de tal forma que sejamos levados a acreditar nestes Seus feitos maravilhosos por força daqueles que ainda o são mais. Porque o corpo do Senhor, que se juntou aos discípulos não obstante estarem as portas fechadas, é o mesmo que a Natividade tornou visível aos homens, ao sair do seio fechado da Virgem. Por isso, não vale a pena ficarmos admirados de que o nosso Redentor, após ressuscitado para a vida eterna, tenha entrado, estando embora as portas fechadas, porque, tendo vindo ao mundo para morrer, saiu do seio da Virgem, sem o abrir.
E, como a fé daqueles que O viam permanecia hesitante, o Senhor fê-los tocar essa carne que Ele fizera atravessar portas fechadas [...]. Ora, aquilo que podemos tocar é necessariamente corruptível, e o que não é corruptível é intocável. Porém, após a Sua ressurreição, o nosso Redentor deu-nos a possibilidade de ver, de uma forma maravilhosa e incompreensível, um corpo, a um tempo, incorruptível e palpável. Mostrando-o incorruptível, convidava-nos à recompensa; dando-o a tocar, confirmava-nos na fé. Assim, fez com que O víssemos tão incorruptível como palpável, para manifestar, firmemente, que o Seu corpo ressuscitado continuava a ter a mesma natureza mas tinha sido elevado a uma glória absolutamente diferente.
(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)
«Sou Eu mesmo. Tocai-me»
Como é que o corpo do Senhor, uma vez ressuscitado, continuou a ser um corpo verdadeiro, podendo, ao mesmo tempo, entrar no local onde os discípulos se encontravam, apesar de as portas estarem fechadas? Devemos estar cientes de que a acção divina não teria nada de admirável se a razão humana a pudesse compreender e que a fé não teria mérito se o intelecto lhe fornecesse provas experimentais. Sendo, por si mesmas, incompreensíveis, tais obras do nosso Redentor devem ser meditadas à luz das outras acções do Senhor, de tal forma que sejamos levados a acreditar nestes Seus feitos maravilhosos por força daqueles que ainda o são mais. Porque o corpo do Senhor, que se juntou aos discípulos não obstante estarem as portas fechadas, é o mesmo que a Natividade tornou visível aos homens, ao sair do seio fechado da Virgem. Por isso, não vale a pena ficarmos admirados de que o nosso Redentor, após ressuscitado para a vida eterna, tenha entrado, estando embora as portas fechadas, porque, tendo vindo ao mundo para morrer, saiu do seio da Virgem, sem o abrir.
E, como a fé daqueles que O viam permanecia hesitante, o Senhor fê-los tocar essa carne que Ele fizera atravessar portas fechadas [...]. Ora, aquilo que podemos tocar é necessariamente corruptível, e o que não é corruptível é intocável. Porém, após a Sua ressurreição, o nosso Redentor deu-nos a possibilidade de ver, de uma forma maravilhosa e incompreensível, um corpo, a um tempo, incorruptível e palpável. Mostrando-o incorruptível, convidava-nos à recompensa; dando-o a tocar, confirmava-nos na fé. Assim, fez com que O víssemos tão incorruptível como palpável, para manifestar, firmemente, que o Seu corpo ressuscitado continuava a ter a mesma natureza mas tinha sido elevado a uma glória absolutamente diferente.
(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)
O Evangelho de Domingo dia 26 de Abril de 2009
São Lucas 24, 35-48
Naquele tempo,
os discípulos de Emaús
contaram o que tinha acontecido no caminho
e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão.
Enquanto diziam isto,
Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito.
Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados
e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo;
tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos,
como vedes que Eu tenho».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como eles, na sua alegria e admiração,
não queriam ainda acreditar,
perguntou-lhes:
«Tendes aí alguma coisa para comer?»
Deram-Lhe uma posta de peixe assado,
que Ele tomou e começou a comer diante deles.
Depois disse-lhes:
«Foram estas as palavras que vos dirigi,
quando ainda estava convosco:
‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito
na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’».
Abriu-lhes então o entendimento
para compreenderem as Escrituras
e disse-lhes:
«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia,
e que havia de ser pregado em seu nome
o arrependimento e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».
Assim será a canonização de Nuno Álvares Pereira
Nuno de Santa Maria torna-se este Domingo, 26 de Abril, o primeiro português a ser canonizado desde que Paulo VI, a 3 de Outubro de 1976, declarou Santa a religiosa Beatriz da Silva.
A cerimónia é presidida por Bento XVI, que assim apresenta a figura do Condestável como digna de veneração em todo o mundo. Os peregrinos que se irão reunir na Praça de São Pedro têm ao seu dispor um livro, para acompanhar a celebração, que a biografia de D. Nuno Álvares Pereira (com o nome escrito de forma correcta) em português, italiano e inglês.
Antes das 10h00 (hora local, menos uma em Lisboa), já os presentes no local são convidados a preparar a cerimónia de canonização, escutando alguns pensamentos dos cinco novos santos: o Condestável e os os beatos italianos Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Gertrude (Caterina) Comensoli e Caterina Volpicelli. Do novo Santo português destaca-se o espírito contemplativo, a pobreza, a humildade e a caridade, a devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, citando-se Bento XV, que o beatificou em 1918.
A celebração eucarística inicia-se com a procissão rumo ao altar, onde celebração Bento XVI e 50 concelebrantes. Após o acto penitencial, inicia-se o rito da canonização, em Latim. O prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, D. Angelo Amato, acompanhado pelos postuladores das causas, pede que os cinco beatos sejam inscrtidos no “álbum dos Santos” e “como tal sejam invocados por todos os cristãos”.
Nesta altura, é apresentada uma breve biografia dos novos Santos e é cantada a Ladainha.
Bento XVI profere, em seguida, a Fórmula de canonização:
“Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a Nossa, após ter longamente reflectido, invocado várias vezes o auxílio divino e escutado o parecer dos nossos irmãos no Episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Geltrude Comensoli e Caterina Volpicelli, e inscrevemo-los no Álbum dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os Santos”.
Lida a fórmula, são colocadas junto ao altar as relíquias dos novos Santos e a assembleia repete “Aleluia”. O Arcebispo Amato e os postuladores agradecem então ao Papa.
O prefeito da Congregação para as Causas dos Santos pede que seja redigida a Carta Apostólica a respeito das canonizações que acabaram de ter lugar. Bento XVI responde “Decernimus”, ou seja, “ordenamo-lo”.
A primeira leitura da Missa será proclamada em português. O Evangelho, por seu turno, em Latim e grego. Após o Credo inicia-se a Liturgia Eucarística, que segue os momentos habituais de todas as Missas dominicais.
Após os ritos de conclusão, o Papa dirige uma pequena saudação e segue-se a recitação do Regina Caeli, a oração mariana do tempo de Páscoa.
Os outros Santos
Arcangelo Tadini, sacerdote italiano, nasceu em Verolanuova, Brescia, a 12 de Outubro de 1846. Em 1864 entrou para o seminário de Brescia e em 1870 foi ordenado sacerdote. Em 1900, Tadini fundou a Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré. A elas confia o exemplo da Sagrada Família, que no silêncio e no escondimento trabalharam e viveram com humildade e simplicidade. Faleceu em 1912.
Bernardo Tolomei, nasceu em Sena, s 10 de Maio de 1272, foi educado pelos Padres Pregadores e promovido a Cavaleiro do Imperador de Augsburgo. Retirou-se na solidão, junto com alguns companheiros, levando uma vida de eremita, mediante profissão monacal. Fundou, assim, o Mosteiro de “Monte Oliveto”, onde faleceu em 1348.
Gertrudes Comensoli nasceu em Val Camonica, Brescia, a 18 de Janeiro de 1847. Desde jovem tornou apóstola da Eucaristia. Por isso, com algumas companheiras, a 15 de Dezembro de 1882, instituiu a Congregação das Irmãs Sacramentinas de Bergamo, para a adoração de Jesus na Eucaristia. Faleceu na Casa por ela fundada, no dia 9 de Agosto de 1926.
Catarina Volpicelli nasceu em Nápoles, a 21 de Janeiro de 1839. Com as suas primeiras zeladoras, fundou as Servas do Sagrado Coração, a 1 de Julho de 1874, abertas a todos, sempre ao serviço da Igreja, dos últimos, dos sofredores e da juventude. Mandou construir o Santuário dedicado ao Coração de Jesus, ao lado da Casa Geral, para a adoração permanente pelo sustento da Igreja. Morreu em Nápoles a 28 de Dezembro de 1894.
Beato Nuno de Santa Maria
Espírito contemplativo
Nuno Álvares Pereira, depois de ser religioso, estreitou mais o trato e familiaridade com o Senhor, porque então vivia no retiro, conveniente para poder sem estorvo empregar todas as potências da alma no Senhor que contemplava.
Amor à Eucaristia
«Esta a resposta que o Nuno costumava dar aos que notavam a sua frequência à mesa Eucarística: Que se alguém o quisesse ver vencido, pretendesse afastá-lo daquela Sagrada mesa em que Deus se dá em manjar aos homens, porque dela lhe resultava todo o esforço e fortaleza com que vencia e debelava seus contrários» (Papa Bento XV).
Devoção a Nossa Senhora
Nuno orava à Virgem Maria Senhora Nossa. Ao entrar no Convento de Nossa Senhora do Carmo, que mandou edificar, despojou-se de todos os títulos escolhendo para si o nome de «Frei Nuno de Santa Maria».
Pobreza, humildade e caridade
Nuno, o homem mais rico de Portugal, por amor de Deus fez-se pobre, inteiramente pobre. Distribuiu todos os seus bens pela Igreja, pelos pobres, pela família e pelos antigos companheiros de armas.
Despojado de tudo pede por caridade. Só por ordem do Rei é que deixou de andar pelas ruas a pedir esmola para os pobres. Do que o Rei lhe mandava para seu sustento, distribuía tudo o que podia pelos pobres, socorrendo e assistindo na agonia os moribundos.
Mais caritativo era para com o seu próximo quando havia oportunidade de o socorrer nas enfermidades. Assistia os pobres nas doenças, não só com os alimentos necessários, mas com as ofertas que lhes dava.
Texto que será distribuído aos peregrinos pelo Vaticano
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A cerimónia é presidida por Bento XVI, que assim apresenta a figura do Condestável como digna de veneração em todo o mundo. Os peregrinos que se irão reunir na Praça de São Pedro têm ao seu dispor um livro, para acompanhar a celebração, que a biografia de D. Nuno Álvares Pereira (com o nome escrito de forma correcta) em português, italiano e inglês.
Antes das 10h00 (hora local, menos uma em Lisboa), já os presentes no local são convidados a preparar a cerimónia de canonização, escutando alguns pensamentos dos cinco novos santos: o Condestável e os os beatos italianos Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Gertrude (Caterina) Comensoli e Caterina Volpicelli. Do novo Santo português destaca-se o espírito contemplativo, a pobreza, a humildade e a caridade, a devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, citando-se Bento XV, que o beatificou em 1918.
A celebração eucarística inicia-se com a procissão rumo ao altar, onde celebração Bento XVI e 50 concelebrantes. Após o acto penitencial, inicia-se o rito da canonização, em Latim. O prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, D. Angelo Amato, acompanhado pelos postuladores das causas, pede que os cinco beatos sejam inscrtidos no “álbum dos Santos” e “como tal sejam invocados por todos os cristãos”.
Nesta altura, é apresentada uma breve biografia dos novos Santos e é cantada a Ladainha.
Bento XVI profere, em seguida, a Fórmula de canonização:
“Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a Nossa, após ter longamente reflectido, invocado várias vezes o auxílio divino e escutado o parecer dos nossos irmãos no Episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Geltrude Comensoli e Caterina Volpicelli, e inscrevemo-los no Álbum dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os Santos”.
Lida a fórmula, são colocadas junto ao altar as relíquias dos novos Santos e a assembleia repete “Aleluia”. O Arcebispo Amato e os postuladores agradecem então ao Papa.
O prefeito da Congregação para as Causas dos Santos pede que seja redigida a Carta Apostólica a respeito das canonizações que acabaram de ter lugar. Bento XVI responde “Decernimus”, ou seja, “ordenamo-lo”.
A primeira leitura da Missa será proclamada em português. O Evangelho, por seu turno, em Latim e grego. Após o Credo inicia-se a Liturgia Eucarística, que segue os momentos habituais de todas as Missas dominicais.
Após os ritos de conclusão, o Papa dirige uma pequena saudação e segue-se a recitação do Regina Caeli, a oração mariana do tempo de Páscoa.
Os outros Santos
Arcangelo Tadini, sacerdote italiano, nasceu em Verolanuova, Brescia, a 12 de Outubro de 1846. Em 1864 entrou para o seminário de Brescia e em 1870 foi ordenado sacerdote. Em 1900, Tadini fundou a Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré. A elas confia o exemplo da Sagrada Família, que no silêncio e no escondimento trabalharam e viveram com humildade e simplicidade. Faleceu em 1912.
Bernardo Tolomei, nasceu em Sena, s 10 de Maio de 1272, foi educado pelos Padres Pregadores e promovido a Cavaleiro do Imperador de Augsburgo. Retirou-se na solidão, junto com alguns companheiros, levando uma vida de eremita, mediante profissão monacal. Fundou, assim, o Mosteiro de “Monte Oliveto”, onde faleceu em 1348.
Gertrudes Comensoli nasceu em Val Camonica, Brescia, a 18 de Janeiro de 1847. Desde jovem tornou apóstola da Eucaristia. Por isso, com algumas companheiras, a 15 de Dezembro de 1882, instituiu a Congregação das Irmãs Sacramentinas de Bergamo, para a adoração de Jesus na Eucaristia. Faleceu na Casa por ela fundada, no dia 9 de Agosto de 1926.
Catarina Volpicelli nasceu em Nápoles, a 21 de Janeiro de 1839. Com as suas primeiras zeladoras, fundou as Servas do Sagrado Coração, a 1 de Julho de 1874, abertas a todos, sempre ao serviço da Igreja, dos últimos, dos sofredores e da juventude. Mandou construir o Santuário dedicado ao Coração de Jesus, ao lado da Casa Geral, para a adoração permanente pelo sustento da Igreja. Morreu em Nápoles a 28 de Dezembro de 1894.
Beato Nuno de Santa Maria
Espírito contemplativo
Nuno Álvares Pereira, depois de ser religioso, estreitou mais o trato e familiaridade com o Senhor, porque então vivia no retiro, conveniente para poder sem estorvo empregar todas as potências da alma no Senhor que contemplava.
Amor à Eucaristia
«Esta a resposta que o Nuno costumava dar aos que notavam a sua frequência à mesa Eucarística: Que se alguém o quisesse ver vencido, pretendesse afastá-lo daquela Sagrada mesa em que Deus se dá em manjar aos homens, porque dela lhe resultava todo o esforço e fortaleza com que vencia e debelava seus contrários» (Papa Bento XV).
Devoção a Nossa Senhora
Nuno orava à Virgem Maria Senhora Nossa. Ao entrar no Convento de Nossa Senhora do Carmo, que mandou edificar, despojou-se de todos os títulos escolhendo para si o nome de «Frei Nuno de Santa Maria».
Pobreza, humildade e caridade
Nuno, o homem mais rico de Portugal, por amor de Deus fez-se pobre, inteiramente pobre. Distribuiu todos os seus bens pela Igreja, pelos pobres, pela família e pelos antigos companheiros de armas.
Despojado de tudo pede por caridade. Só por ordem do Rei é que deixou de andar pelas ruas a pedir esmola para os pobres. Do que o Rei lhe mandava para seu sustento, distribuía tudo o que podia pelos pobres, socorrendo e assistindo na agonia os moribundos.
Mais caritativo era para com o seu próximo quando havia oportunidade de o socorrer nas enfermidades. Assistia os pobres nas doenças, não só com os alimentos necessários, mas com as ofertas que lhes dava.
Texto que será distribuído aos peregrinos pelo Vaticano
(Fonte: site Agência Ecclesia)
São Josemaría Escrivá nesta data em 1932
Escreve uma consideração que depois incluirá em Caminho: “Para que hás-de olhar, se “o teu mundo” o trazes dentro de ti?”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1437 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1437 )
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Ireneu de Lyon (c.130-c.208), Bispo, teólogo e mártir
«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»
O Senhor de todas as coisas deu aos seus apóstolos o poder de proclamar o Evangelho. E é através deles que conhecemos a verdade, isto é, os ensinamentos do Filho de Deus. Foi a eles que o Senhor disse: «Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita; mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou.» (Lc 10, 16). Porque nós só conhecemos o plano da nossa salvação através daqueles que nos fizeram chegar o Evangelho, não por outros.
Este Evangelho foi, primeiro, pregado pelos apóstolos. Depois, por vontade de Deus, transmitiram-no na Escritura para que se tornasse «coluna e sustentáculo» da nossa fé (1 Tm 3, 15). Não devemos dizer que o pregaram antes de terem obtido o conhecimento perfeito, como alguns se atrevem a pretender, esses que se gabam de ser os correctores dos apóstolos. Com efeito, depois de Nosso Senhor ter ressuscitado de entre os mortos e de os apóstolos terem sido «revestidos com a força do Alto» (Lc 24, 49) pela vinda do Espírito Santo, ficaram cheios de certeza acerca de tudo e possuíram pois o conhecimento perfeito. Então, foram «até aos confins do mundo» (Sl 18, 5; Rm 10, 18) proclamando a Boa Nova dos bens que nos vêm de Deus e anunciando aos homens a paz do Céu. Todos eles possuíam, de maneira igual e cada um particularmente, o Evangelho de Deus.
(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)
«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»
O Senhor de todas as coisas deu aos seus apóstolos o poder de proclamar o Evangelho. E é através deles que conhecemos a verdade, isto é, os ensinamentos do Filho de Deus. Foi a eles que o Senhor disse: «Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita; mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou.» (Lc 10, 16). Porque nós só conhecemos o plano da nossa salvação através daqueles que nos fizeram chegar o Evangelho, não por outros.
Este Evangelho foi, primeiro, pregado pelos apóstolos. Depois, por vontade de Deus, transmitiram-no na Escritura para que se tornasse «coluna e sustentáculo» da nossa fé (1 Tm 3, 15). Não devemos dizer que o pregaram antes de terem obtido o conhecimento perfeito, como alguns se atrevem a pretender, esses que se gabam de ser os correctores dos apóstolos. Com efeito, depois de Nosso Senhor ter ressuscitado de entre os mortos e de os apóstolos terem sido «revestidos com a força do Alto» (Lc 24, 49) pela vinda do Espírito Santo, ficaram cheios de certeza acerca de tudo e possuíram pois o conhecimento perfeito. Então, foram «até aos confins do mundo» (Sl 18, 5; Rm 10, 18) proclamando a Boa Nova dos bens que nos vêm de Deus e anunciando aos homens a paz do Céu. Todos eles possuíam, de maneira igual e cada um particularmente, o Evangelho de Deus.
(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)
O Evangelho do dia 25 de Abril de 2009 - S. Marcos - Evangelista
São Marcos 16, 15-20
Naquele tempo,
Jesus apareceu aos onze Apóstolos e disse-lhes:
«Ide por todo o mundo
e pregai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo
mas quem não acreditar será condenado.
Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem:
expulsarão os demónios em meu nome
falarão novas línguas
se pegarem em serpentes ou beberem veneno,
não sofrerão nenhum mal
e quando impuserem as mãos sobre os doentes,
eles ficarão curados».
E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles,
foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus.
Eles partiram a pregar por toda a parte
e o Senhor cooperava com eles,
confirmando a sua palavra
com os milagres que a acompanhavam.
Naquele tempo,
Jesus apareceu aos onze Apóstolos e disse-lhes:
«Ide por todo o mundo
e pregai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo
mas quem não acreditar será condenado.
Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem:
expulsarão os demónios em meu nome
falarão novas línguas
se pegarem em serpentes ou beberem veneno,
não sofrerão nenhum mal
e quando impuserem as mãos sobre os doentes,
eles ficarão curados».
E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles,
foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus.
Eles partiram a pregar por toda a parte
e o Senhor cooperava com eles,
confirmando a sua palavra
com os milagres que a acompanhavam.
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