Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 4 de setembro de 2021

Sobre a Oração que o Senhor nos ensinou

 - Ensinaste-nos a rezar o Pai Nosso e desde logo começamos por Te estabelecer a morada aonde só poderias estar, o Céu, mas não aquele que nossa dimensão terrena vislumbramos com os nossos olhos, mas sim Aquele que mostraste a Pedro, João e Tiago na Tua Transfiguração.

Senhor Jesus, ajuda-nos a merecer a graça de nos juntarmos a Elias e Moisés!

- «Santificado seja o Vosso nome», é nosso dever fazê-lo com amor, respeito e profunda devoção glorificando-Te conjuntamente com o Filho e o Espírito Santo.

Senhor ajuda-nos a fazê-lo hoje e sempre levando-Te a quem ainda não Te conhece ou Te recusa!

- «Assim na terra como no Céu», Pai ao enviar-nos o Vosso amado Filho fazendo-O homem e morrendo Ele por nós na Cruz e ao Ressuscitá-Lo ao terceiro dia, só podemos santificar o Vosso nome aqui na terra já que estando Ele à Vossa direita é e será glorificado e santificado pelos séculos dos séculos no Reino dos Céus.

Concede-nos Senhor a graça e ajuda para sermos bons cristãos e assim estarmos entre os eleitos para entrar no Vosso Reino!

- «o pão nosso de cada dia nos dai hoje», Senhor Jesus ao Te ofereceres na Eucaristia permitiste-nos na Tua infinita misericórdia receber-Te diariamente, também Te rogamos, nesta tão linda oração que nos ensinaste, que ajudes todos os carenciados a poderem receber os alimentos necessários à dignidade da sua condição humana.

Jesus Cristo, Filho de Deus obrigado por ouvires as nossas preces!

- «perdoai-nos as nossas ofensas», Senhor bem gostaríamos não ter de Te formular este pedido diariamente e mesmo algumas vezes ao dia, mas a nossa condição de pecadores, mesmo que em pequenos detalhes, levam-nos a ofender-Te ao não cumprirmos os Mandamentos e deixarmo-nos dominar pela visão humana das coisas e não aquela que nos ensinaste.

Meu Deus, porque sois tão bom, ajudai-nos a não Te ofender!

- «assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido», Senhor quão difícil é por vezes reconhecermo-nos coerentes com esta afirmação, que vergonha sentimos em dizê-lo a Ti que a todos perdoas.

Senhor Jesus Filho de Deus aumenta a nossa fé e ajuda-nos a ser cada vez mais fiéis imitadores Teus para que como Paulo possamos um dia dizer «não sou eu quem vive; é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20)

- «não nos deixeis cair em tentação», Senhor que a Tua graça nos cubra e nos dê força para à Tua semelhança, que durante 40 dias enfrentastes as tentações de Satanás, saibamos resistir-lhe incluindo as mais ínfimas coisas que se poderão tornar pronuncio de fraqueza para as maiores.

Senhor Jesus, que tão bela oração de louvor e rogo nos ensinaste, protege-nos Te suplicamos!

- «mas livrai-nos do mal», Senhor na nossa condição humana reveladora de falta de confiança e de entrega em Ti e a Ti, frequentemente assumimos como mal situações que mais tarde nos apercebemos foram para o nosso bem ou do próximo.

Ajuda-nos a ser humildes e entregarmo-nos totalmente, pois és o Bom Pastor e nada nos faltará!

JPR

Nossa Senhora Consoladora

A devoção para com Nossa Senhora Consolata (ou Consoladora dos Aflitos) surgiu em Turim (norte da Itália), na metade do século V. Segundo uma tradição alicerçada em sólidos fundamentos, o quadro de Nossa Senhora Consolata foi trazido da Palestina por Santo Eusébio, Bispo de Vercelli, que o doou a São Máximo, Bispo de Turim. São Máximo, por sua vez, no ano 440, expôs o quadro à veneração dos fiéis de Turim, num altarzinho erguido no interior da igreja do Apóstolo Santo André.
O povo, a convite do seu Bispo, começou a venerar a efígie daquele quadro com grande fé e devoção. E Maria começou a distribuir muitas graças, inclusive graças extraordinárias, sobretudo em favor das pessoas doentes e sofredoras. Sensibilizados com o amor misericordioso da Virgem Maria, o Bispo e o povo começaram então a invocá-la com os títulos de “Mãe das Consolações”, “Consoladora dos Aflitos”, e “Consolata” (Consolata é a forma popular de Consoladora).

O quadro de Nossa Senhora Consolata permaneceu exposto à veneração dos fiéis sem sofrer nenhum transtorno, durante quatro séculos consecutivos.

Por volta do ano 820 penetrou na cidade de Turim a funesta heresia dos iconoclastas (pessoas que quebravam e destruíam toda e qualquer imagem ou quadro religioso expostos ao culto). Em tal circunstância, temendo que o quadro da Consolata fosse destruído, os religiosos que tomavam conta da igreja de Santo André resolveram tirá-lo do altar do oratório e escondê-lo nos subterrâneos da igreja, esperando que passasse a onde devastadora dos iconoclastas. Mas a perseguição se prolongou por longos anos. As pessoas que haviam escondido o quadro morreram sem revelar o lugar do seu esconderijo. Assim, o quadro ficou desaparecido pelo espaço de um século. Este facto fez com que os fiéis deixassem de frequentar o oratório e perdessem, aos poucos, a lembrança da Virgem Consoladora.

Mas a Divina Providência velava. No ano 1014, Nossa Senhora apareceu a Arduíno, Marquês de Ivréia, gravemente enfermo, e pediu-lhe que construísse três capelas em sua honra: uma em Belmonte, outra em Crea e a terceira em Turim, esta última junto às ruínas da antiga igreja de Santo André, cuja torre ainda permanecia de pé. O Marquês Arduíno milagrosamente curado por Nossa Senhora, logo mandou construir as três capelas.

Ao fazerem as escavações para os alicerces da capela de Turim, os operários encontraram no meio dos escombros o quadro de Nossa Senhora Consolata, ainda intacto, apesar de ser uma pintura em tela. O facto encheu de alegria a população da cidade e a devoção à Mãe das Consolações renasceu mais forte que antes. Parecia que nunca mais se apagaria, mas não foi assim.

As numerosas guerras, as frequentes epidemias que assolavam a região, as invasões, etc., fizeram que muitos habitantes de Turim abandonassem a cidade; com tal situação, a igreja de Santo André e a capela de Nossa Senhora Consolata foram desmoronando aos poucos e tudo acabou novamente num monte de escombros. E o quadro da Consolata, mais uma vez, ficou mergulhado nas ruínas pelo espaço de 80 anos...

Deus intervém de novo, e de forma extraordinária. Em 1104 um cego de Briançon (pequena cidade da França), chamado João Ravache, teve uma visão de Nossa Senhora; a Virgem Maria prometeu devolver-lhe a luz dos olhos se fosse a Turim visitar a sua capela que jazia em ruínas... Lutando contra muitas dificuldades o cego chegou a Turim. O Bispo da cidade, Mainardo, acolheu e ouviu o cego; ciente de que se tratava de um facto real, mandou fazer as escavações no local mencionado pelo cego, de acordo com a indicação que Nossa Senhora lhe dera durante a visão. No dia 20 de Julho de 1104, o quadro da Consolata foi reencontrado sob as ruínas, ainda intacto. O cego, conduzido à presença do quadro, recuperou instantaneamente a vista. O numeroso povo que presenciara ao fato rompeu em brados de alegria. O Bispo Mainardo, comovido, ergueu repetidas vezes esta invocação a Nossa Senhora: “Rogai por nós, Virgem Consoladora!” E o povo respondeu: “Intercedei pelo vosso povo!”

Este episódio consolidou na alma do povo de Turim a devoção para com Nossa Senhora Consolata. A profunda confiança dos fiéis na poderosa protecção da Mãe das Consolações foi sobejamente premiada ao longo dos séculos.

Hoje, depois de 15 séculos, no local do primeiro oratório, surge o devoto santuário da Consolata, que se tornou o coração mariano de todo o norte da Itália. Foi junto àquele santuário que, no primeiro decénio do século XX, o Beato José Allamano fundou o Instituto dos Missionários e das Missionárias da Consolata. Atualmente, a devoção de Nossa Senhora Consolata é conhecida em muitos países de vários continentes.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

A beleza da Igreja

Nestes últimos meses, temos vindo a considerar a beleza da Igreja, refletindo sobre as notas que a distinguem e que professamos no Credo. Pelo Batismo, fomos introduzidos no redil de Cristo e somos desde então ovelhas do Seu rebanho. O Bom Pastor continua a cuidar de cada uma, de cada um, especialmente com a graça que nos infunde nos outros sacramentos, sobretudo na Eucaristia, que nos identifica progressivamente com Cristo e nos torna membros ativos do Seu Corpo místico, pedras vivas do Templo espiritual animado pelo Paráclito. E também na Penitência, onde o Senhor nos perdoa os pecados e nos concede forças renovadas para vencermos na luta espiritual.

Alegra-me considerar tudo isto nas vésperas da festa da Natividade de Nossa Senhora, no próximo dia 8, porque em Maria vemos plenamente realizado o ideal a que todos fomos convocados. Com efeito, desde a sua Imaculada Conceção, a Virgem Maria – imune de todo o pecado e cheia de graça – é a Filha predileta de Deus Pai, o Templo vivo do Espírito Santo, predestinada para ser a Mãe do Verbo Incarnado. Preparemos esta festa com carinho filial, felicitando Nossa Senhora e oferecendo-lhe, como bons filhos que queremos ser, o presente do nosso amor filial e da nossa fidelidade indiscutida ao seu Filho Jesus. Caminhemos muito pegados a Ela durante as outras Memórias marianas do mês que agora começamos, e sempre.

(D. Javier Echevarría na carta do mês de setembro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei