Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 9 de abril de 2011

Boa noite!

Ficaste muito sério ao ouvir-me: aceito a morte quando Ele quiser, como Ele quiser e onde Ele quiser; e, ao mesmo tempo, penso que é "um comodismo" morrer cedo, porque temos de desejar trabalhar muitos anos para Ele e, por Ele, ao serviço dos outros.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 1039)

Libertar-vos-ei do cativeiro, onde quer que estiverdes. Livramo-nos da escravidão com a oração: sabemo-nos livres, voando num epitalâmio de alma enamorada, num cântico de amor, que nos leva a desejar não nos afastarmos de Deus... Um novo modo de andar na terra, um modo divino, sobrenatural, maravilhoso! Recordando tantos escritores quinhentistas castelhanos, talvez nos agrade saborear frases como esta: Eu vivo, porque não vivo; é Cristo que vive em mim.

Aceita-se com todo o gosto a necessidade de trabalhar neste mundo, durante muitos anos, porque Jesus tem poucos amigos cá em baixo. Não recusemos a obrigação de viver, de nos gastarmos – bem espremidos – ao serviço de Deus e da Igreja. Desta maneira, em liberdade: in libertatem gloriae filiorum Dei, qua libertate Christus nos liberavit; com a liberdade dos filhos de Deus, que Jesus Cristo nos alcançou morrendo no madeiro da Cruz.

É possível que logo desde o princípio se levantem nuvens de poeira e que, ao mesmo tempo, os inimigos da nossa santificação empreguem uma técnica de terrorismo psicológico – de abuso de poder – tão veemente e bem orquestrada, que arrastem na sua absurda direcção inclusivamente aqueles que durante muito tempo mantinham uma conduta mais lógica e mais recta. E apesar de a sua voz soar a sino rachado, não fundido em bom metal e bem diferente do assobio do pastor, rebaixam a palavra, que é um dos dons mais preciosos que o homem recebeu de Deus, presente belíssimo destinado a manifestar altos pensamentos de amor e de amizade ao Senhor e às suas criaturas, até fazer com que se entenda por que motivo disse S. Tiago que a língua é um mundo de iniquidade. Tantos danos pode, realmente produzir! Mentiras, difamações, desonras, intrigas, insultos, murmurações tortuosas...

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 297–298)

“Sofrimento sem nome?” (Editorial Pe. Federico Lombardi porta-voz da Santa Sé e director da Rádio Vaticano)

Suscitou justamente vasta e profunda emoção a mais recente tragédia – mais uma – do naufrágio de grande número de migrantes que tentavam passar da África à Europa.

São sem dúvida muitas centenas os desconhecidos que perderam a vida nos últimos meses nas águas do Mediterrâneo, milhares e milhares nos últimos anos. Voltam ao espírito as dezenas de milhares de “boat people” vietnamitas, que perderam a vida no mar nos primeiros meses de 1979. Fugir da fome, da pobreza desumana, da opressão, da violência, da guerra… com o risco de morrer no meio das vagas sem deixar traça, nem sequer a recordação do próprio nome… 

Muitas vezes se falou, nos últimos dias, de sofrimento “sem nome”. A compaixão obriga-nos a não esquecer, a fazer memória, como perante outras indizíveis tragédias da humanidade, de uma história que é nossa, em solidariedade com os pobres da terra.

Compreendeu-o perfeitamente o povo judeu edificando o memorial de Yad Vashem, o “memorial dos nomes". Foi precisamente ali que Bento XVI pronunciou uma meditação que nos voltou ao espírito nestes dias, perante a morte de tantas vítimas inocentes e desconhecidas. (Afirmou nomeadamente o Papa):

“Eles perderam a própria vida, mas nunca perderão os seus nomes: estes encontram-se estavelmente gravados nos corações dos seus entes queridos, dos sobreviventes e de todos os que se encontram decididos a nunca mais permitir que um semelhante horror possa voltar a desonrar a humanidade. Os seus nomes, em especial e sobretudo, encontram-se gravados de modo indelével na memória de Deus omnipotente”. “Possam os seus sofrimentos nunca mais voltar a ser negados, diminuídos ou esquecidos! E possa cada pessoa de boa vontade permanecer vigilante para desenraizar do coração do homem toda e qualquer coisa que possa levar a tragédias semelhantes a esta!” 

Desenraizar o ódio absurdo que levou à Shoah, mas empenhar-nos agora também em desenraizar as injustiças, a indiferença e o egoísmo que levam demasiadas pessoas a desaparecer entre as águas, na busca de uma vida mais humana. Deus recorda cada uma dessas pessoas. Recordemo-las nós também.



Federico Lombardi

Nosso contemporâneo - A segunda parte de livro "Jesus de Nazaré"

O novo livro de Ratzinger-Bento XVI torna Jesus de Nazaré nosso contemporâneo. Na grande desordem que reina sob o céu, o irromper tão apaixonante suscita interrogações que tocam em profundidade as nossas perturbações. Todos podem encontrar nele uma luz para sair delas. Nele estão narrados os três dias cruciais da existência de Jesus, as suas últimas horas de vida marcadas pela paixão e morte; o início do tempo novo, a ressurreição, verdadeira vertente da história que origina um pensamento alternativo acerca do futuro do mundo e das esperanças humanas.

O autor tem a certeza de que o confronto positivo com Jesus de Nazaré possa ser uma solução e não um problema para a humanidade. A sua pesquisa é convincente, razoável e respeitadora de culturas e pontos de vista diferentes. Tem sentido interessar-se por Jesus - compreende-se nas entrelinhas - porque é o único ressuscitado da história, o Vivente imerso em todas as épocas e por isso no nosso presente; companheiro de viagem, de confiança que nos introduz nos horizontes desconhecidos da vida além da morte.

Quem quiser compreender este misterioso Senhor pode descer nos dias finais da sua vida terrena. Página após página, das palavras e dos comportamentos de Jesus, o teólogo que se tornou Papa compõe os fragmentos de um bilhete de identidade do ser cristão. Por um lado une a experiência do sofrimento, da angústia e da ternura do Nazareno com o conjunto do pranto e do sofrimento desmedidos das vítimas de todos os tempos e, por outro, ajuda-nos a ler fragmentos do mistério do mal e do sofrimento já não invencíveis depois da sua agonia no Jardim das Oliveiras e do abandono na cruz. A ressurreição de Jesus não é um voo pindárico tardio dos seus discípulos desiludidos que, não podendo esquecer-se dele, o transformaram em mito. É uma realidade que aconteceu de facto, assim como a crucifixão e a morte. Enquanto que da dor e da morte que empastam a história temos um conhecimento experimental, da ressurreição temos um conhecimento por fé. Trata-se de uma fé aceitável, mas sempre fé. Aliás, recorda-nos o Papa Ratzinger, a fé cristã funda-se na ressurreição. Dado que está estreitamente relacionada com a cruz, a memória da ressurreição é de igual modo perigosa para a sabedoria humana. Para os discípulos que aguardavam um messias real e vitorioso, a morte de Jesus foi arrasadora; a ressurreição, quando foi constatada, mudou a sua perspectiva, que se decidiram a seguir o Mestre finalmente compreendido.

No mistério da paixão, morte e ressurreição - recorda-nos o autor - estão contidas algumas das questões profundas da existência. E no processo a Jesus está presente a crítica radical às políticas baseadas no engano e na violência em vez de se basearem na verdade, não sobre a força que permanece uma solução ilusória. Ocupar-se de Jesus é ocupar-se desse destino porque ele veio para dar o mais importante testemunho da verdade que a perspectiva cristã identifica com Deus.

No estilo dos Padres da Igreja, o Papa Ratzinger não escreve por mero prazer intelectual, mas oferece um livro para a vida. A leitura imerge-nos na profundidade do mistério cristão, revelando-nos quanto é pouco conhecido e apreciado. Com a escolha de uma interpretação das narrações da paixão baseada na história e na fé não contrapostas mas complementares, o autor confirma a teologia conciliar e põe fim ao preconceito em relação ao povo judeu acusado nos séculos de deicídio. Nos vários momentos examinados, desde a entrada em Jerusalém até à ressurreição, Bento XVI escolhe uma linguagem nova e acessível sem perder profundidade.

Chama a Igreja "a comunidade dos discípulos" de Jesus; define a caritas "solicitude pelo próximo", não um segundo sector do cristianismo ao lado do culto, "mas radicado precisamente nele e fazendo parte dele". Há emoção pela luta entre bem e mal na noite do Getsemani onde Jesus "arrasta a natureza recalcitrante para cima rumo à essência verdadeira" e leva o "afã de ser homens para o alto rumo a Deus". A ascensão é traduzida numa "proximidade permanente" de Jesus connosco, um "entrar no mistério de Deus" e outra dimensão do ser. Por fim, descreve a ressurreição como fenómeno totalmente novo, uma nova dimensão do ser homem, uma mutação decisiva, um salto de qualidade; um novo género de futuro para os homens, uma nova dimensão da existência humana, inclusive o acto de doar a vida. O amor e a ressurreição - insiste o autor - são os dois motivos distintivos do ser cristão. A ressurreição como "mutação" genética realizada por Deus em Jesus e prometida a todos; o amor como método de vida que distingue os filhos de Deus e perspectiva já agora para a criação um futuro de esperança.

CARLO DI CICCO

(© L'Osservatore Romano - 9 de Abril de 2011)

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São Pedro Crisólogo (406 ?-450), bispo de Ravena, Doutor da Igreja
Sermão 64, PL 52, 379 (a partir da trad. da col. Ichtus, vol. 12, p. 279 rev.)

«Então Jesus começou a chorar»


O Evangelho de Domingo dia 10 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. João 11,1-45

1 Estava doente um homem, chamado Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de Marta, sua irmã.2 Maria era aquela que ungiu o Senhor com perfume e Lhe enxugou os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava doente.3 Mandaram, pois, suas irmãs dizer a Jesus: «Senhor, aquele que amas está doente».4 Ouvindo isto, Jesus disse: «Esta doença não é de morte, mas é para glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja glorificado por ela».5 Ora Jesus amava Marta, sua irmã Maria e Lázaro.6 Tendo, pois, ouvido que Lázaro estava doente, ficou ainda dois dias no lugar onde Se encontrava.7 Depois disto, disse aos Seus discípulos: «Voltemos para a Judeia».8 Os discípulos disseram-Lhe: «Mestre, ainda há pouco os judeus Te quiseram apedrejar, e Tu vais novamente para lá?».9 Jesus respondeu: «Não são doze as horas do dia? Aquele que caminhar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;10 porém, o que andar de noite tropeça, porque lhe falta a luz».11 Assim falou, e depois disse-lhes: «Nosso amigo Lázaro dorme; mas vou despertá-lo».12 Os Seus discípulos disseram-Lhe: «Senhor, se ele dorme, também se há-de levantar».13 Mas Jesus falava da sua morte; e eles julgavam que falava do repouso do sono.14 Jesus disse-lhes então claramente: «Lázaro morreu,15 e Eu, por vossa causa, estou contente por não ter estado lá, para que acrediteis; mas vamos ter com ele».16 Tomé, chamado Dídimo, disse então aos outros discípulos: «Vamos nós também, para morrer com Ele».17 Chegou Jesus, e encontrou-o já há quatro dias no sepulcro.18 Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios.19 Muitos judeus tinham ido ter com Marta e Maria, para as consolarem pela morte de seu irmão.20 Marta, pois, logo que ouviu que vinha Jesus, saiu-Lhe ao encontro; e Maria ficou sentada em casa.21 Marta disse então a Jesus: «Senhor, se estivesses cá, meu irmão não teria morrido.22 Mas também sei agora que tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá».23 Jesus disse-lhe: «Teu irmão há de ressuscitar».24 Marta disse-Lhe: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia».25 Jesus disse-lhe: «Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá;26 e todo aquele que vive e crê em Mim, não morrerá eternamente. Crês isto?».27 Ela respondeu: «Sim, Senhor, eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que vieste a este mundo».28 Dito isto, retirou-se, e foi chamar em segredo sua irmã Maria, dizendo: «O Mestre está cá e chama-te».29 Ela, logo que ouviu isto, levantou-se rapidamente, e foi ter com Ele.30 Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas estava ainda naquele lugar onde Marta saíra ao Seu encontro.31 Então os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, vendo que Maria se tinha levantado tão depressa e tinha saído, seguiram-na, julgando que ia chorar ao sepulcro.32 Maria, porém, tendo chegado onde Jesus estava, logo que O viu, lançou-se aos Seus pés e disse-Lhe: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido».33 Jesus, vendo-a chorar, a ela e aos judeus que tinham ido com ela, comoveu-Se profundamente e emocionou-Se;34 depois perguntou: «Onde o pusestes?». Eles responderam: «Senhor, vem ver».35 Jesus chorou.36 Os judeus, por isso, disseram: «Vede como Ele o amava».37 Porém, alguns deles disseram: «Este, que abriu os olhos ao que era cego de nascença, não podia fazer que este não morresse?».38 Jesus, pois, novamente emocionado no Seu interior, foi ao sepulcro. Era este uma gruta com uma pedra colocada à entrada.39 Jesus disse: «Tirai a pedra». Marta, irmã do defunto, disse-Lhe: «Senhor, ele já cheira mal, porque está aí há quatro dias».40 Jesus disse-lhe: «Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?».41 Tiraram, pois, a pedra. Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido.42 Eu bem sabia que Me ouves sempre, mas falei assim por causa do povo que está em volta de Mim, para que acreditem que Tu Me enviaste».43 Tendo dito estas palavras, bradou em voz forte: «Lázaro, sai para fora!».44 E saiu o que estivera morto, ligado de pés e mãos, com as ataduras, e o seu rosto envolto num sudário. Jesus disse-lhes: «Desligai-o e deixai-o ir».45 Então, muitos dos judeus que tinham ido visitar Maria e Marta, vendo o que Jesus fizera, acreditaram n'Ele.

Hoje!

Saibamos oferecermo-nos com o coração cheio de amor e devoção ao Senhor e transformar, mesmo no meio da tormenta e da doença, tudo o que fazemos, do mais simples ao mais complexo ou mesmo quando nos sentíamos incapazes de acção, em actos e meditação de filhos de Deus, que a ajuda da Nossa Mãe Maria nos leve a atingir este objectivo.

(JPR)

S. Josemaría Escrivá - Aconteceu nesta data em 1990

João Paulo II saúda D. Álvaro del Portillo
Na presença de João Paulo II, é promulgado o Decreto da Congregação para a Causa dos Santos sobre as virtudes heróicas de Josemaría Escrivá. “Os traços mais característicos da sua figura, porém, não se encontram apenas nos seus dotes extraordinários de homem de acção, mas também na sua vida de oração e numa assídua experiência unitiva que fez dele um contemplativo itinerante.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Que a nossa humildade se sobreponha à vaidade

«De nada vos serve levantar muito cedo» diz o Salmo (126, 2) [...]. Assim eram os filhos de Zebedeu que, antes de terem suportado a humilhação, à semelhança do Senhor na Sua Paixão, já tinham escolhido os respectivos lugares: um à Sua esquerda e outro à Sua direita. Queriam «levantar-se antes da Luz». [...] Pedro também se levantou antes da Luz, quando deu ao Senhor o conselho de não sofrer por nós. De facto, o Senhor tinha falado da Sua Paixão e das humilhações que sofreria para nos salvar, e Pedro, que anteriormente tinha confessado que Jesus era o Filho de Deus, foi tomado de horror pela ideia da Sua morte e disse-Lhe: «Deus te livre, Senhor! Isso nunca te há-de acontecer!» (cf. Mt 16,22) Queria levantar-se antes da Aurora, dar conselhos à Luz. Mas que fez o Senhor? Fê-lo levantar-se depois da Luz dizendo-lhe: «Afasta-se Satanás!» [...] «Passa para trás para que Eu vá à tua frente e tu Me sigas. Vem após Mim, em vez de tentares mostrar-Me o caminho pelo qual queres seguir». [...]

Porque quereis então, filhos de Zebedeu, levantar-vos antes do Dia? Eis a questão que temos de lhes colocar; não ficarão irritados porque estas coisas estão escritas a respeito deles, a fim de que nós saibamos preservar-nos do orgulho em que eles caíram. Para quê querer levantar-se antes do Dia? É um esforço vão. Quereis exaltar-vos antes de serdes humilhados? O vosso Senhor, que é a vossa Luz, humilhou-Se a Si próprio para ser exaltado. Escutai o que diz Paulo: «Ele, que era de condição divina, não reivindicou o direito de ser equiparado a Deus; mas despojou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo. Tornando-Se semelhante aos homens, tido pelo aspecto como homem, humilhou-Se a Si mesmo, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz. Por isso mesmo é que Deus O exaltou.» (Fil 2, 6-9)

(Discursos sobre os Salmos, Sl 126 - Santo Agostinho)

Deus chora na terra - Quénia

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio

«Desta forma, todo o povo cristão não só recorrerá a São José com maior fervor e invocará confiadamente o seu patrocínio, mas também terá sempre diante dos olhos o seu modo humilde e amadurecido de servir e de «participar» na economia da salvação. Tenho para mim, efectivamente, que o facto de se considerar novamente a participação do Esposo de Maria no mistério divino permitirá à Igreja, na sua caminhada para o futuro juntamente com toda a humanidade, reencontrar continuamente a própria identidade, no âmbito deste desígnio redentor, que tem o seu fundamento no mistério da Incarnação.» (15-VIII-1989 in Exortação Apostólica Redemptoris Custos)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


DIFUNDIR A DOUTRINA DE CRISTO
– Os ensinamentos de Cristo. Todos os cristãos devem dar testemunho da sua doutrina.
– Imitar o Senhor. Exemplaridade. Aproveitar as ocasiões.
– Diversidade de formas de difundir os ensinamentos de Cristo. Contar com situações difíceis.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

João Paulo II
Enciclica «Dives in misericordia», 7 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«É o Messias»


O Evangelho do dia 9 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. João 7,40-53

40 Entretanto, alguns daquela multidão, tendo ouvido estas palavras, diziam: «Este é verdadeiramente o profeta».41 Outros diziam: «Este é o Messias». Alguns, porém, diziam: «Porventura é da Galileia que há-de vir o Messias?42 Não diz a Escritura: “Que o Messias há-de vir da descendência de David e da aldeia de Belém, donde era David”?».43 Houve, portanto, desacordo entre o povo acerca d'Ele. 44 Alguns deles queriam prendê-l'O, mas nenhum pôs as mãos sobre Ele.45 Voltaram, pois, os guardas para os príncipes dos sacerdotes e fariseus, que lhes perguntaram: «Porque não O trouxestes preso?».46 Os guardas responderam: «Nunca homem algum falou como Este homem».47 Os fariseus replicaram: «Porventura, também vós fostes seduzidos?48 Houve, porventura, algum dentre os chefes do povo ou dos fariseus que acreditasse n'Ele?49 Quanto a esta plebe, que não conhece a Lei, é maldita». 50 Nicodemos, que era um deles, o que tinha ido de noite ter com Jesus, disse-lhes:51 «A nossa Lei condena, porventura, algum homem antes de o ouvir e antes de se informar sobre o que ele fez?».52 Responderam: «És tu também galileu? Examina as Escrituras, e verás que da Galileia não sai nenhum profeta».53 E foi cada um para sua casa.