Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Não cometer adultério

Locutor: Temos de «guardar castidade nas palavras e nas obras»: assim aprendemos, na catequese, o sexto Mandamento da Lei de Deus. Na Bíblia, aparece sob esta forma mais concreta: «Não cometerás adultério». Trata-se de um apelo direto à fidelidade ao vínculo conjugal. Mas, sem fidelidade e lealdade, nenhuma relação humana é autêntica: um amigo revela-se autêntico, quando permanece amigo em toda e qualquer circunstância; caso contrário, não é um verdadeiro amigo. Consideramos Cristo como nosso Amigo fiel, porque nos acolhe, mesmo quando erramos, e sempre nos quer bem, mesmo quando não o merecemos. A fidelidade é um modo de ser, um estilo de vida: trabalha-se com lealdade, fala-se com sinceridade, permanece-se fiel à verdade nos próprios pensamentos e ações. Uma vida permeada de fidelidade exprime-se em todas as dimensões, fazendo de nós homens e mulheres fiéis e fiáveis em todas as ocasiões. Mas, para se chegar a uma vida assim boa, não basta a nossa natureza humana; é preciso que a fidelidade de Deus entre na nossa existência. Por isso, a chamada à vida conjugal requer um cuidadoso discernimento sobre a qualidade do relacionamento e um período de namoro para o verificar. Para se abeirar do sacramento do Matrimónio, os noivos devem amadurecer a certeza de que há, na sua ligação, a mão de Deus, que os antecede, os acompanha e lhes permitirá dizer: «Com a graça de Cristo, prometo ser-te fiel» sempre. Não poderão prometer amar-se e honrar-se um ao outro na «alegria e na tristeza, na saúde e na doença» todos os dias da sua vida, com base apenas na boa vontade ou na expetativa que as coisas corram bem. Isto não basta! Precisam de se apoiar no terreno sólido do Amor fiel de Deus. Em Deus, e só n’Ele, é possível existir o amor sem reservas nem titubeamentos, a doação completa sem interrupções e a tenacidade de um acolhimento sem medida.

Santo Padre
Con grande affetto saluto i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i fedeli della diocesi di Januária, accompagnati dal loro Vescovo José Moreira da Silva, e i fedeli della parrocchia di Nossa Senhora de Fátima di Jundiaí. Vegli sul vostro cammino la Vergine Maria e vi aiuti ad essere segno di fiducia e di speranza in mezzo ai vostri fratelli. Su di voi e sulle vostre famiglie scenda la Benedizione di Dio.

Locutor: Com grande afeto, saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular os fiéis da diocese de Januária, acompanhados pelo seu Bispo José Moreira da Silva, e os fiéis da paróquia de Nossa Senhora de Fátima de Jundiaí. Vele sobre o vosso caminho a Virgem Maria e vos ajude a ser sinal de confiança e esperança no meio dos vossos irmãos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus.

Globalização

Infelizmente tem-se revelado factor de forte exclusão. Ora, cabe-nos, enquanto cristãos contrariarmos este realidade e promovermos, desde logo pela nossa atitude, movimentos de apoio e de inclusão, basta lembrarmo-nos das dezenas de milhões no continente africano afectados pela fome, malária, tuberculose, SIDA/AIDS e pelo Ébola.

Louvados sejam os muitíssimos e incógnitos Missionários e Missionárias e leigos voluntários, que dedicam toda a sua vida a esta causa tão nobre, o mínimo que poderemos fazer é rezar por eles e por aqueles de quem se ocupam.

JPR

«O mundo que só sabe pensar e viver de forma meramente técnica é um mundo que uniformiza, que produz uma linguagem unificada, uma cultura unificada: todos pensam igual, falam igual, vestem igual, têm comportamento igual. Mas precisamente esta uniformidade rígida é causa de rebelião, que pode manifestar-se sob a forma de terrorismo ou em múltiplas formas de insurreição contra uma existência que, aparentemente, oferece tudo, mas que tudo subtrai, ao mesmo tempo que amarra o homem ao poder e ao apetite, e que, justamente desse modo, o torna impotente e angustiado». 

(Joseph Ratzinger - “A Caminho de Jesus Cristo”)

Santo António Maria Claret, bispo, fundador, †1870

António Maria Claret nasceu em 1807, em Allent, província de Barcelona e diocese de Vich. Filho de um modesto tecelão, aos 22 anos ingressou no seminário de Vich, confundido nas aulas de latim com os pequenos de 10 a 12 anos. Trazia no coração a luz do ideal eterno que tinha haurido naquela frase do Evangelho que abriu também horizontes infinitos de luz e entusiasmo a S. Francisco Xavier: “que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?”. Aos 28, foi ordenado sacerdote, dedicando-se de corpo e alma ao serviço ministerial na cidade natal. O seu ideal, entretanto, ultrapassava os limites de sua paróquia. Desejava um apostolado mais amplo. Pensou, então, em se colocar à disposição da Propaganda Fidei. Não era o que sonhava para si. Procurou, pois, ingressar na Companhia de Jesus, o que também não deu certo. Retornou à terra natal como vigário. Logo depois abandonou tudo para se tornar missionário apostólico. Percorreu todas as povoações da Catalunha e das Ilhas Canárias.

Procurou concretizar o seu grande sonho apostólico: fundar uma congregação que se dedicasse ao apostolado das missões, e à evangelização dos povos. Com alguns companheiros sacerdotes, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria, popularmente conhecidos como Padres Claretianos. Mais tarde fundou também o Instituto das Irmãs de Ensino de Maria Imaculada. Em 1850 foi nomeado bispo de Santiago de Cuba, onde desenvolveu um apostolado frutuoso. Em 1857 retornou à Espanha, onde exerceu várias responsabilidades eclesiásticas, zelando pela instrução, pelas artes, pelas ciências, fundando bibliotecas. Foi também fecundo escritor, deixando cerca de oitenta obras. Pio XI considerava-o o "precursor da Acção Católica" dos tempos modernos. Com Isabel II esteve também em Lisboa, em Dezembro de 1866. Depois de pregar em várias igrejas da capital, foi agraciado por D. Luís com a Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Morreu em Fontfroide, França, em 1870. Foi beatificado em 1934 por Pio XI e canonizado por Pio XII em 1950.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Evangelho do dia 24 de outubro de 2018

Sabei que, se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria arrombar a sua casa. Vós, pois, estai preparados porque, na hora que menos pensais, virá o Filho do Homem». Pedro disse-lhe: «Senhor, dizes esta parábola só para nós ou para todos?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá sobre as pessoas da sua casa, para dar a cada um, a seu tempo, a ração alimentar? Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar procedendo assim. Na verdade vos digo que o constituirá administrador de tudo quanto possui. Porém, se aquele servo disser no seu coração: O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, chegará o senhor desse servo, no dia em que ele não o espera, e na hora em que ele não sabe; castigá-lo-á severamente e pô-lo-á à parte com os infíeis. Aquele servo, que conheceu a vontade do seu senhor e nada preparou, e não procedeu conforme a sua vontade, levará muitos açoites. Quanto àquele que, não a conhecendo, fez coisas dignas de castigo, levará poucos açoites. Porque a todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito confiaram, mais contas lhe pedirão.

Lc 12, 39-48