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terça-feira, 27 de maio de 2014
Portugueses oferecem presente 'gigante' ao Papa Francisco
Um grupo de portugueses vai oferecer ao papa Francisco uma escultura de Cristo na cruz com quase três metros de altura, iniciativa que, segundo os promotores, pretende sensibilizar para a teologia do corpo humano.
A estátua de Cristo na Cruz com Maria, com o título de Ut Christus Ecclesiam Amavit (Como Cristo Amou a Igreja), será oferecida ao papa Francisco numa audiência a 18 de junho de 2014, em Roma, numa iniciativa da ACAR - Associação Cultural Amor e Responsabilidade, com sede em Caldas da Rainha.
Com 2,70 metros de altura e 1,80 metros de largura, a escultura, que representa Cristo na cruz com sua mãe Maria, foi originalmente concebida pelo padre Miguel Pereira, da paróquia das Caldas da Rainha, para o IV Simpósio Internacional sobre Teologia do Corpo, que se realizou em Fátima em Junho de 2013, explica a ACAR em comunicado.
Feita pelo atelier Carlos Oliveira, a escultura foi inspirada nos ensinamentos e reflexões do então papa e agora santo João Paulo II incluídos numa série de catequeses dadas nas audiências de quarta-feira, entre 1979 e 1984, sobre a sexualidade, o amor humano e a família.
A escultura é ainda inspirada na cruz da Unidade adoptada pelo movimento Schoenstatt, movimento católico surgido na Alemanha em 1914 de forte devoção à Virgem Maria.
"Com a criação desta estátua, os promotores pretendem não só associar a escultura à fé, mas também sensibilizar para a teologia do corpo, uma visão nova e surpreendente que revaloriza o corpo humano -- algo sagrado que até Deus-Filho assume irrevogavelmente quando encarna e ressuscita", explica o comunicado.
Durante os meses que precederam o IV Simpósio Internacional da Teologia do Corpo, a cruz percorreu várias paróquias das dioceses de Lisboa, Setúbal, Leiria-Fátima e Coimbra para anunciar o simpósio.
No âmbito desta iniciativa, foi lançada uma campanha de apelo para o envio de mensagens dirigidas ao papa Francisco, que serão entregues juntamente com a escultura na audiência.
As mensagens poderão enviadas através da plataforma online www.teologiadocorpo.org até 13 de Junho.
Lusa/SOL
«Se Eu for, Eu vos enviarei o Paráclito»
Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «The Spiritual Presence of Christ in the Church», PPS, t. 6, n°10
Sermão «The Spiritual Presence of Christ in the Church», PPS, t. 6, n°10
Cristo está verdadeiramente connosco agora, de muitas maneiras. Ele próprio o disse: «Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28,20) […]. Poderíamos ser levados a dar esta explicação: «Cristo voltou, mas em espírito; foi o seu espírito que veio em seu lugar, e quando se diz que Cristo está connosco, tal significa apenas que o seu Espírito está connosco.» Naturalmente, ninguém pode negar […] que o Espírito Santo veio; mas porque veio Ele? Para suprir a ausência de Cristo, ou para cumprir a sua presença? Seguramente que para O tornar presente. Não nos ocorra, por um momento que seja, que Deus Espírito Santo possa vir de tal maneira que Deus Filho permaneça distante. Não, Ele não veio para que Cristo não viesse, mas antes para que Cristo pudesse vir na sua vinda. Pelo Espírito Santo entramos em comunhão com o Pai e o Filho […]. São Paulo escreve: «[Em Cristo] também vós sois integrados na construção, para formardes uma habitação de Deus, pelo Espírito», […] e «que Ele vos conceda […] que sejais cheios de força, pelo seu Espírito; para que se robusteça em vós o homem interior, que Cristo, pela fé, habite os vossos corações» (Ef 2,22; 3,16ss). O Espírito Santo suscita e a fé acolhe a habitação de Cristo no coração. Portanto, o Espírito não ocupa o lugar de Cristo na alma, antes assegura esse lugar a Cristo […].
O Espírito Santo digna-Se pois vir até nós para que, com a sua vinda, Cristo possa vir até nós, não material ou visivelmente, mas entrando em nós. E é assim que Ele está simultaneamente presente e ausente: ausente porque deixou esta Terra, presente porque não deixou a alma fiel. Como Ele mesmo diz: «O mundo já não Me verá; vós é que Me vereis» (Jo 14,19).
O Espírito Santo digna-Se pois vir até nós para que, com a sua vinda, Cristo possa vir até nós, não material ou visivelmente, mas entrando em nós. E é assim que Ele está simultaneamente presente e ausente: ausente porque deixou esta Terra, presente porque não deixou a alma fiel. Como Ele mesmo diz: «O mundo já não Me verá; vós é que Me vereis» (Jo 14,19).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 27 de maio de 2014
«Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: Para onde vais? Mas, porque vos disse estas coisas a tristeza encheu o vosso coração. «Contudo, digo-vos a verdade: A vós convém que Eu vá, porque se não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se for, Eu vo-l'O enviarei. Ele, quando vier, convencerá o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao juízo. Quanto ao pecado, porque não creram em Mim; quanto à justiça, porque vou para o Pai e vós não Me vereis mais; quanto ao juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.
Jo 16, 5-11
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