Vai perseverantemente ao Sacrário, fisicamente ou com o coração, para te sentires seguro, para te sentires sereno: mas também para te sentires amado... e para amar!
(São Josemaría Escrivá - Forja, 837)
Copio umas palavras de um sacerdote, dirigidas aos que o seguiam no seu empreendimento apostólico: "Quando contemplardes a Sagrada Hóstia exposta na custódia sobre o altar, olhai que amor, que ternura a de Cristo. Explico-o pelo amor que vos tenho; se pudesse estar longe trabalhando e, ao mesmo tempo, junto de cada um de vós, com que gosto o faria!
Mas Cristo, Ele sim, pode fazê-lo! E Ele, que nos ama com um amor infinitamente superior ao que podem albergar todos os corações da Terra, ficou para que possamos unir-nos sempre à sua Humanidade Santíssima e para nos ajudar, para nos consolar, para nos fortalecer, para que sejamos fiéis".
(São Josemaría Escrivá - Forja, 838)
As manifestações externas de amor devem nascer do coração e prolongar-se com o testemunho da conduta cristã. Se fomos renovados com a recepção do Corpo do Senhor, temos de o manifestar com obras. Que os nossos pensamentos sejam sinceros: de paz, de entrega, de serviço. Que as nossas palavras sejam verdadeiras, claras, oportunas; que saibam consolar e ajudar, que saibam sobretudo levar aos outros a luz de Deus. Que as nossas acções sejam coerentes, eficazes, acertadas: que tenham esse bonus odor Christi , o bom odor de Cristo, por recordarem o seu modo de Se comportar e de viver.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 156)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Conselho da Europa condena atentados contra cristãos e alerta para o risco de desaparecimento do Cristianismo na região que o viu nascer
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa adoptou hoje em Estrasburgo, uma resolução que condena a recente vaga de atentados contra cristãos no Médio Oriente.
O documento baseia-se num relatório do italiano Luca Volontè, do grupo do Partido Popular Europeu, tendo recebido 125 votos favoráveis e 22 contra, sete dos quais da delegação turca.
Os parlamentares condenam o ataque que, a 31 de Outubro de 2010, matou mais de 50 pessoas na catedral siro-católica de Bagdad, no Iraque, e o atentado bombista do último dia 1 de Janeiro, em Alexandria, segunda cidade mais populosa do Egipto, que deixou 23 mortos junto a uma igreja ortodoxa copta.
A recomendação fala destas situações como dois acontecimentos “particularmente trágicos” num número crescente de ataques contra comunidades cristãs, em todo o mundo.
O Conselho da Europa assinala que “as comunidades cristãs podem desaparecer no Médio Oriente, onde o Cristianismo teve as suas origens”.
O documento agora assumido aponta como causas desta situação as “baixas taxas de natalidade e a emigração – alimentada, nalguns locais, pela discriminação e a perseguição”.
“A assembleia está convencida de que a perda das comunidades cristãs no Médio Oriente também coloca em perigo o Islão, porque simbolizaria uma vitória do fundamentalismo”, refere a assembleia.
Neste sentido, os parlamentares pedem ao Conselho da Europa que defina uma estratégia para a “liberdade religiosa”, incluindo a liberdade de mudar de religião, enquanto “direito humano”.
A recomendação insiste na necessidade de uma “cláusula democrática” nos acordos com países terceiros, tendo em conta a situação dos cristãos e de outras comunidades religiosas no diálogo político.
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa congrega membros das assembleias nacionais de 47 Estados do Velho Continente, tendo como missão princípios comuns e democráticos.
Na última semana, o Parlamento Europeu tinha pedido uma “estratégia” da UE para o respeito da liberdade religiosa, que inclua “uma série de medidas contra os Estados que deliberadamente não protejam as confissões religiosas”.
Na primeira sessão plenária de 2011, que decorreu também em Estrasburgo, os eurodeputados assumiram uma resolução em defesa dos cristãos perseguidos e da liberdade religiosa.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
O documento baseia-se num relatório do italiano Luca Volontè, do grupo do Partido Popular Europeu, tendo recebido 125 votos favoráveis e 22 contra, sete dos quais da delegação turca.
Os parlamentares condenam o ataque que, a 31 de Outubro de 2010, matou mais de 50 pessoas na catedral siro-católica de Bagdad, no Iraque, e o atentado bombista do último dia 1 de Janeiro, em Alexandria, segunda cidade mais populosa do Egipto, que deixou 23 mortos junto a uma igreja ortodoxa copta.
A recomendação fala destas situações como dois acontecimentos “particularmente trágicos” num número crescente de ataques contra comunidades cristãs, em todo o mundo.
O Conselho da Europa assinala que “as comunidades cristãs podem desaparecer no Médio Oriente, onde o Cristianismo teve as suas origens”.
O documento agora assumido aponta como causas desta situação as “baixas taxas de natalidade e a emigração – alimentada, nalguns locais, pela discriminação e a perseguição”.
“A assembleia está convencida de que a perda das comunidades cristãs no Médio Oriente também coloca em perigo o Islão, porque simbolizaria uma vitória do fundamentalismo”, refere a assembleia.
Neste sentido, os parlamentares pedem ao Conselho da Europa que defina uma estratégia para a “liberdade religiosa”, incluindo a liberdade de mudar de religião, enquanto “direito humano”.
A recomendação insiste na necessidade de uma “cláusula democrática” nos acordos com países terceiros, tendo em conta a situação dos cristãos e de outras comunidades religiosas no diálogo político.
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa congrega membros das assembleias nacionais de 47 Estados do Velho Continente, tendo como missão princípios comuns e democráticos.
Na última semana, o Parlamento Europeu tinha pedido uma “estratégia” da UE para o respeito da liberdade religiosa, que inclua “uma série de medidas contra os Estados que deliberadamente não protejam as confissões religiosas”.
Na primeira sessão plenária de 2011, que decorreu também em Estrasburgo, os eurodeputados assumiram uma resolução em defesa dos cristãos perseguidos e da liberdade religiosa.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Cuidado com redes sociais, oásis de pedófilos (e a minha discordância em relação ao 'timing' e ao exagero de leitura dos números apresentados)
Existem inclusive grupos de cristãos que justificam a pedofilia (quanto a mim a palavra cristão deveria estar entre parêntesis)
ROMA, quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011 (ZENIT.org) - Cuidado com as redes sociais, pois são cada vez mais utilizadas por pedófilos: é o grito de alarme lançado ontem por Fortunato Di Noto, o padre fundador da Associazione Meter (www.associazionemeter.org), que desde 1989 luta para promover os direitos e a protecção das crianças, mas também para prevenir e ajudar as vítimas de abusos sexuais.
Por ocasião da publicação da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011, dedicada ao fenómeno da internet e suas oportunidades, o sacerdote siciliano recordou novamente o problema da pedofilia no mundo digital.
"O Papa está certo sobre a possibilidade de relacionamentos positivos por meio da internet - disse Di Noto. Porque a Web é um dom de Deus, certamente. Mas o uso que o homem faz dela cria muitos perigos, dos quais devemos nos resguardar."
E explicou: "Dentro de alguns dias, vamos publicar o nosso relatório com todos os sites e as preferências dos pedófilos que observamos e denunciamos em 2010. Posso dizer que, de 1 de Janeiro até hoje, já foram registadas 17 comunidades de pedofilia em redes sociais, com um total de 1386 usuários".
"Isso significa - disse - um total de 1.738 fotos, que correspondem a cerca de mil crianças envolvidas e 15 vídeos. Tudo isso a apenas 17 comunidades!"
Desde o início de 2011, a Associação Meter fez um total de 1.652 denúncias sobre outros muitos sites e referências. "Não faltam - acrescentou Di Noto - também vários suspeitos italianos."
Além disso, explicou à ZENIT o fundador da associação, "um aspecto que temos acompanhado muito é a presença online de indivíduos que promovem a pedofilia como um acto legal, declarando a sua legitimidade e afirmando que os adultos podem fazer o bem às crianças, ‘amando-as e vivendo com elas relações afectivas e sexuais'".
"É um fenómeno amplamente difundido no mundo; não há nenhum país que não tenha representantes deste ‘movimento paralelo' - sublinhou. Existem até mesmo grupos de cristãos, desde 1998 - a quem nossa associação denuncia repetidamente -, que fundaram a ‘Igreja dos cristãos pedófilos - boylovers': uma verdadeira e genuína aberração evangélica e intelectual."
"É uma esquizofrenia social - disse o padre -, que fere o direito mais básico dos pequenos e frágeis. É um aspecto já publicamente denunciado (também através da Rádio Vaticano) e sobre o qual ninguém levanta sua voz para dizer: ‘Onde estamos chegando e o que devemos fazer?'."
"O mais impressionante - relatou também - é a falta uma cooperação internacional eficaz, o que acaba atrasando as acções de comprovação por parte dos governos."
"Nossa associação - concluiu - está cada vez mais comprometida, com a Igreja e com a sociedade, para promover os direitos das crianças; e estamos totalmente disponíveis para todas as dioceses do mundo, para promover uma educação pastoral que saiba educar cada vez mais na beleza da vida e no uso responsável dos meios de comunicação."
Nota de JPR: Discordo profundamente do ‘timing’ escolhido para fazer este alerta, pois até parece que o destinatário é o Papa, bem como o subtítulo da notícia, pois desde quando um defensor da pedofilia pode ser chamado de “cristão”.
Bento XVI já em muitas e variadas ocasiões nos demonstrou ser uma pessoa extremamente bem informada sobre a actualidade social, económica e espiritual no mundo, ele de que na sua mensagem não deixa de clara e inequivocamente definir os limites e os campos de actuação dos católicos (vide s.f.f. http://spedeus.blogspot.com/2011/01/bento-xvi-quer-cristaos-mais-presentes.html).
Não que o tema seja de somenos importância, mas tomando como base o número de utilizadores apresentados dos primeiros 17 dias de 2011 teremos no final do ano 29.758 novos utilizadores o que representa 0,00595% dos 500 milhões de utilizadores do Facebook e se quisermos multiplicar este número por 10, teremos 0,06%, ou seja, quando enviamos um filho ou um neto para a escola nada nos assegura que no elevador ou nas escadas não se encontre um violador ou um pedófilo.
Dê-se uma boa formação moral aos menores, haja diálogo permanente e estas serão as melhores armas para os defender.
(JPR)
ROMA, quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011 (ZENIT.org) - Cuidado com as redes sociais, pois são cada vez mais utilizadas por pedófilos: é o grito de alarme lançado ontem por Fortunato Di Noto, o padre fundador da Associazione Meter (www.associazionemeter.org), que desde 1989 luta para promover os direitos e a protecção das crianças, mas também para prevenir e ajudar as vítimas de abusos sexuais.
Por ocasião da publicação da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011, dedicada ao fenómeno da internet e suas oportunidades, o sacerdote siciliano recordou novamente o problema da pedofilia no mundo digital.
"O Papa está certo sobre a possibilidade de relacionamentos positivos por meio da internet - disse Di Noto. Porque a Web é um dom de Deus, certamente. Mas o uso que o homem faz dela cria muitos perigos, dos quais devemos nos resguardar."
E explicou: "Dentro de alguns dias, vamos publicar o nosso relatório com todos os sites e as preferências dos pedófilos que observamos e denunciamos em 2010. Posso dizer que, de 1 de Janeiro até hoje, já foram registadas 17 comunidades de pedofilia em redes sociais, com um total de 1386 usuários".
"Isso significa - disse - um total de 1.738 fotos, que correspondem a cerca de mil crianças envolvidas e 15 vídeos. Tudo isso a apenas 17 comunidades!"
Desde o início de 2011, a Associação Meter fez um total de 1.652 denúncias sobre outros muitos sites e referências. "Não faltam - acrescentou Di Noto - também vários suspeitos italianos."
Além disso, explicou à ZENIT o fundador da associação, "um aspecto que temos acompanhado muito é a presença online de indivíduos que promovem a pedofilia como um acto legal, declarando a sua legitimidade e afirmando que os adultos podem fazer o bem às crianças, ‘amando-as e vivendo com elas relações afectivas e sexuais'".
"É um fenómeno amplamente difundido no mundo; não há nenhum país que não tenha representantes deste ‘movimento paralelo' - sublinhou. Existem até mesmo grupos de cristãos, desde 1998 - a quem nossa associação denuncia repetidamente -, que fundaram a ‘Igreja dos cristãos pedófilos - boylovers': uma verdadeira e genuína aberração evangélica e intelectual."
"É uma esquizofrenia social - disse o padre -, que fere o direito mais básico dos pequenos e frágeis. É um aspecto já publicamente denunciado (também através da Rádio Vaticano) e sobre o qual ninguém levanta sua voz para dizer: ‘Onde estamos chegando e o que devemos fazer?'."
"O mais impressionante - relatou também - é a falta uma cooperação internacional eficaz, o que acaba atrasando as acções de comprovação por parte dos governos."
"Nossa associação - concluiu - está cada vez mais comprometida, com a Igreja e com a sociedade, para promover os direitos das crianças; e estamos totalmente disponíveis para todas as dioceses do mundo, para promover uma educação pastoral que saiba educar cada vez mais na beleza da vida e no uso responsável dos meios de comunicação."
Nota de JPR: Discordo profundamente do ‘timing’ escolhido para fazer este alerta, pois até parece que o destinatário é o Papa, bem como o subtítulo da notícia, pois desde quando um defensor da pedofilia pode ser chamado de “cristão”.
Bento XVI já em muitas e variadas ocasiões nos demonstrou ser uma pessoa extremamente bem informada sobre a actualidade social, económica e espiritual no mundo, ele de que na sua mensagem não deixa de clara e inequivocamente definir os limites e os campos de actuação dos católicos (vide s.f.f. http://spedeus.blogspot.com/2011/01/bento-xvi-quer-cristaos-mais-presentes.html).
Não que o tema seja de somenos importância, mas tomando como base o número de utilizadores apresentados dos primeiros 17 dias de 2011 teremos no final do ano 29.758 novos utilizadores o que representa 0,00595% dos 500 milhões de utilizadores do Facebook e se quisermos multiplicar este número por 10, teremos 0,06%, ou seja, quando enviamos um filho ou um neto para a escola nada nos assegura que no elevador ou nas escadas não se encontre um violador ou um pedófilo.
Dê-se uma boa formação moral aos menores, haja diálogo permanente e estas serão as melhores armas para os defender.
(JPR)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934
Escreve: “Faz tudo desinteressadamente, por puro amor, como se não houvesse prémio nem castigo. – Mas fomenta no teu coração a gloriosa esperança do Céu”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
Um olhar sobre a vida humana
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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Eutanásia rejeitada no Senado francês. Desta feita os 160 senadores assumidamente maçons não levaram a sua avante
O MEDO DO DEMÓNIO? (3)
É curioso percebermos que o Demónio é sempre retratado como uma figura horrenda, que só de olhar mete medo.
Se tal figura nos aparecesse pela frente, com certeza que a nossa imediata reacção seria fugir, nem sequer olhar, nem ouvir, e só faríamos o que o Demónio quisesse, por medo, por um profundo e terrível medo.
E, claro, na primeira oportunidade tentaríamos fugir dele, e procurar refúgio junto que quem nos pudesse defender de tal criatura horrenda.
E o retrato deste Demónio é o erro em que muitas vezes caímos, por pensarmos que ele assim nos aparece, ou que é assim que ele nos tenta.
A verdade é que se ele assim se apresentasse, poucos de nós nos deixaríamos tentar, e sem dúvida nenhuma procuraríamos Deus, com uma ânsia imensa de nos libertarmos de tal visão e presença assustadora.
Claro que se procurássemos Deus apenas por medo ao Demónio, assim que nos víssemos livres dele, (julgaríamos nós), logo a relação com Deus acabaria, porque acabava o motivo, a razão para tal relação.
Nada mais errado do que imaginarmos o Demónio como essa figura horrenda, assustadora, da qual apenas queremos fugir.
O Demónio apresenta-se-nos sempre cheio de uma beleza sedutora, na figura de um pretenso bem, na representação de uma pretensa consciência individual correcta e pura.
O Demónio não nos contradiz, não “luta” contra nós, pelo contrário, toma aquilo em que acreditamos, (às vezes de forma tão superficial), e tenta-nos a fazer o que ele quer, convencidos, (porque não reflectimos verdadeiramente), de que estamos a fazer o bem.
E por vezes caímos nesse erro tempos infindos, até nos apercebermos, ou melhor, sermos levados, (pelo amor de Deus), a perceber o erro em que nos deixámos viver.
Tantas vezes que procuramos em nós aquilo que consideramos os “grandes pecados” e não os reconhecendo nas nossas vidas, nos convencemos que o caminho é seguro, e que a conversão é real e está “concluída”.
Mas se reflectirmos sobre o que acima se escreve, percebemos que o Demónio não age, (de um modo geral), sobre aquilo que é fácil para nós detectarmos como pecado, como erro, como fraqueza.
Assim seria muito “fácil” para nós resistirmos às tentações.
Não, o “trabalho” do Demónio é um “trabalho” discreto e continuado, servindo-se das coisas mais simples, para depois do hábito criado, partir para as coisas maiores.
Uma mentira pequena não é pecado, ouvimos nós tantas vezes dizer.
Claro que não é um pecado grave, (depende da mentira, claro, e do mal que ela possa causar noutros ou em nós próprios), mas não deixa de ser mentira e portanto uma coisa má, de que nós com certeza não nos orgulhamos.
Nenhum mentiroso começa uma vida de mentira, por grandes mentiras, mas sim por coisas tão pequenas, que parecem não ter importância, mas depois se vão tornando hábito e, claro, para cobrir uma mentira é sempre preciso continuar a mentir.
Rapidamente quem assim vive, torna-se dependente da mentira, e, como tal, vive sempre na insegurança, no medo de ser “apanhado” e envergonhado, portanto muito longe de uma vida serena, tranquila, de uma vida em liberdade, que o Senhor na Verdade quer dar a cada um.
Podemos transportar este exemplo para as nossas vidas e tentarmos perceber em que é que eu me deixo tentar e cedo com facilidade, tentando convencer-me de que afinal não estou a errar, mas em que afinal estou verdadeiramente preso, porque se tornou num vício para mim.
Outro modo de o Demónio nos tentar, é fazer-nos desviar do centro das nossas vidas, que é Deus sem dúvida, para, enganando-nos com um pretenso bem, fazer-nos colocar o nosso acreditar, a nossa esperança, a nossa confiança, naquilo que sendo de Deus, não é o próprio Deus.
Reparemos como tantos de nós usamos expressões tais como: eu tenho muita fé em Santo António, em Santa Rita, neste ou naquele Santo, nesta ou naquela oração ou novena, etc., etc.
Então deixamo-nos levar por “orações infalíveis”, “novenas cem por cento seguras”, e normas e conceitos que nada têm a ver com Deus, ou melhor, que nos retiram o pensamento, a confiança, a esperança no amor misericordioso de Deus, para os colocarmos nessas “orações” e “rituais”.
Assim somos nós que queremos “controlar” aquilo que Deus nos pode dar e nós queremos obter, como por exemplo, a “obrigatoriedade” de Deus nos conceder o que pedimos, se rezarmos uma qualquer oração trinta vezes, se fizermos vinte e cinco fotocópias duma pagela, ou se não quebrarmos uma qualquer “corrente de oração”, e reenviarmos determinada mensagem.
Claro que podemos e devemos orar, fazer novenas, e pedir a intercessão dos Santos, mas a nossa fé, a nossa confiança, a nossa esperança é sempre no Deus que nos criou e ama, porque se assim não for, se assim não vivermos, estamos desde logo a falhar no primeiro e mais importante Mandamento:
«Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente.» Mt 22, 37
E se a nossa fé, a nossa confiança, a nossa esperança não estão em Deus, nunca compreenderemos que aquilo que pedimos não nos seja concedido, porque não conseguimos perceber que a vontade de Deus é sempre o melhor para nós, e assim, afastamo-nos “zangados”, rompendo com a aliança de amor que Deus fez connosco, e cedendo, sem dúvida, à tentação da qual nem sequer nos apercebemos.
E essa tentação leva-nos a procurar em “espiritualidades”, práticas e lugares errados, aquilo que pensamos não ter obtido de Deus, deixando-nos envolver em coisas que nos tiram a liberdade e nos amarram a situações que nos destroem.
Mas também o Demónio se serve da nossa consciência, tentando manipulá-la para seu “proveito”, que é sempre afastar o homem de Deus.
Deus criou-nos livres e deu-nos uma consciência livre, de tal modo que está na nossa vontade aceitar o amor de Deus e retribuí-lo, ou rejeitá-lo e negá-lo.
Mas Jesus Cristo também nos deixou a Igreja e nela e com ela, a Sua Palavra, a Doutrina, a Tradição que devem sempre nortear a nossa vida e serem o guia seguro do Caminho que o Senhor mesmo nos preparou e deu a conhecer.
E aí, na nossa consciência, o Demónio “valoriza” a nossa liberdade como estando acima do próprio Deus.
Claro que não o faz claramente, mas levando-nos a pensar que mais importante do que tudo, é a nossa consciência, e que mesmo que ela não esteja de acordo com o que nos ensina a Igreja, sendo “livre” e “correcta” para nós, é sempre correcta e agrada a Deus.
Assim o “verdadeiro juiz” das nossas acções passamos a ser nós mesmos, o que acaba por nos constituir como deuses de nós próprios, e nós sabemos bem que juiz em causa própria é sempre “justiça” errada.
Assim o Sacramento da Confissão deixa de “fazer sentido”, e lá estaremos nós a dizer ao mundo que apenas nos confessamos a Deus.
Claro que somos livres por vontade de Deus, claro que a nossa consciência é livre por vontade de Deus, mas a nossa vida e a nossa consciência só são verdadeiramente livres quando são iluminadas pela Verdade, quando vivem no amor com e a Deus, e aos outros, porque é em Deus que está a Verdade, porque Deus é a Verdade, e só a Verdade nos libertará.
«Se permanecerdes fiéis à minha mensagem, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.» Jo 8, 31-32
Quase que poderíamos dizer que assim é impossível resistir ao Demónio e às suas tentações! Claro que não!
Porque se a nossa vida, a nossa consciência, estiverem em comunhão permanente com Deus, é por Ele, pelo Espírito Santo, que são iluminadas, e em todo o tempo Ele nos mostrará a insidia do Demónio, e nos dará forças para vencermos as tentações.
E mesmo que caiamos, uma e outra vez, sabemos, porque acreditamos, que a misericórdia de Deus é infinitamente maior do que o nosso pecado, e procurando o Sacramento da Confissão, reconciliamo-nos, por Sua graça, com Deus e com os irmãos.
Não é em vão que Jesus Cristo nos diz repetidamente para não nos deixarmos adormecer (Lc 22,46), para não sermos cristãos “mornos” (Ap 3,16), mas sim para vigiarmos e orarmos constantemente (Lc 21,36), porque é Ele mesmo que nos promete o envio do Espírito Santo, que recebemos no Baptismo, porque é Ele mesmo, o Espírito Santo, que nos iluminará, nos guiará, e até por nós falará (Mt 10,20), se a Ele nos entregarmos confiadamente.
«mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.» Jo 14, 26
Monte Real, 26 de Janeiro de 2011
(continua)
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2011/01/o-medo-do-demonio-3.html
Se tal figura nos aparecesse pela frente, com certeza que a nossa imediata reacção seria fugir, nem sequer olhar, nem ouvir, e só faríamos o que o Demónio quisesse, por medo, por um profundo e terrível medo.
E, claro, na primeira oportunidade tentaríamos fugir dele, e procurar refúgio junto que quem nos pudesse defender de tal criatura horrenda.
E o retrato deste Demónio é o erro em que muitas vezes caímos, por pensarmos que ele assim nos aparece, ou que é assim que ele nos tenta.
A verdade é que se ele assim se apresentasse, poucos de nós nos deixaríamos tentar, e sem dúvida nenhuma procuraríamos Deus, com uma ânsia imensa de nos libertarmos de tal visão e presença assustadora.
Claro que se procurássemos Deus apenas por medo ao Demónio, assim que nos víssemos livres dele, (julgaríamos nós), logo a relação com Deus acabaria, porque acabava o motivo, a razão para tal relação.
Nada mais errado do que imaginarmos o Demónio como essa figura horrenda, assustadora, da qual apenas queremos fugir.
O Demónio apresenta-se-nos sempre cheio de uma beleza sedutora, na figura de um pretenso bem, na representação de uma pretensa consciência individual correcta e pura.
O Demónio não nos contradiz, não “luta” contra nós, pelo contrário, toma aquilo em que acreditamos, (às vezes de forma tão superficial), e tenta-nos a fazer o que ele quer, convencidos, (porque não reflectimos verdadeiramente), de que estamos a fazer o bem.
E por vezes caímos nesse erro tempos infindos, até nos apercebermos, ou melhor, sermos levados, (pelo amor de Deus), a perceber o erro em que nos deixámos viver.
Tantas vezes que procuramos em nós aquilo que consideramos os “grandes pecados” e não os reconhecendo nas nossas vidas, nos convencemos que o caminho é seguro, e que a conversão é real e está “concluída”.
Mas se reflectirmos sobre o que acima se escreve, percebemos que o Demónio não age, (de um modo geral), sobre aquilo que é fácil para nós detectarmos como pecado, como erro, como fraqueza.
Assim seria muito “fácil” para nós resistirmos às tentações.
Não, o “trabalho” do Demónio é um “trabalho” discreto e continuado, servindo-se das coisas mais simples, para depois do hábito criado, partir para as coisas maiores.
Uma mentira pequena não é pecado, ouvimos nós tantas vezes dizer.
Claro que não é um pecado grave, (depende da mentira, claro, e do mal que ela possa causar noutros ou em nós próprios), mas não deixa de ser mentira e portanto uma coisa má, de que nós com certeza não nos orgulhamos.
Nenhum mentiroso começa uma vida de mentira, por grandes mentiras, mas sim por coisas tão pequenas, que parecem não ter importância, mas depois se vão tornando hábito e, claro, para cobrir uma mentira é sempre preciso continuar a mentir.
Rapidamente quem assim vive, torna-se dependente da mentira, e, como tal, vive sempre na insegurança, no medo de ser “apanhado” e envergonhado, portanto muito longe de uma vida serena, tranquila, de uma vida em liberdade, que o Senhor na Verdade quer dar a cada um.
Podemos transportar este exemplo para as nossas vidas e tentarmos perceber em que é que eu me deixo tentar e cedo com facilidade, tentando convencer-me de que afinal não estou a errar, mas em que afinal estou verdadeiramente preso, porque se tornou num vício para mim.
Outro modo de o Demónio nos tentar, é fazer-nos desviar do centro das nossas vidas, que é Deus sem dúvida, para, enganando-nos com um pretenso bem, fazer-nos colocar o nosso acreditar, a nossa esperança, a nossa confiança, naquilo que sendo de Deus, não é o próprio Deus.
Reparemos como tantos de nós usamos expressões tais como: eu tenho muita fé em Santo António, em Santa Rita, neste ou naquele Santo, nesta ou naquela oração ou novena, etc., etc.
Então deixamo-nos levar por “orações infalíveis”, “novenas cem por cento seguras”, e normas e conceitos que nada têm a ver com Deus, ou melhor, que nos retiram o pensamento, a confiança, a esperança no amor misericordioso de Deus, para os colocarmos nessas “orações” e “rituais”.
Assim somos nós que queremos “controlar” aquilo que Deus nos pode dar e nós queremos obter, como por exemplo, a “obrigatoriedade” de Deus nos conceder o que pedimos, se rezarmos uma qualquer oração trinta vezes, se fizermos vinte e cinco fotocópias duma pagela, ou se não quebrarmos uma qualquer “corrente de oração”, e reenviarmos determinada mensagem.
Claro que podemos e devemos orar, fazer novenas, e pedir a intercessão dos Santos, mas a nossa fé, a nossa confiança, a nossa esperança é sempre no Deus que nos criou e ama, porque se assim não for, se assim não vivermos, estamos desde logo a falhar no primeiro e mais importante Mandamento:
«Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente.» Mt 22, 37
E se a nossa fé, a nossa confiança, a nossa esperança não estão em Deus, nunca compreenderemos que aquilo que pedimos não nos seja concedido, porque não conseguimos perceber que a vontade de Deus é sempre o melhor para nós, e assim, afastamo-nos “zangados”, rompendo com a aliança de amor que Deus fez connosco, e cedendo, sem dúvida, à tentação da qual nem sequer nos apercebemos.
E essa tentação leva-nos a procurar em “espiritualidades”, práticas e lugares errados, aquilo que pensamos não ter obtido de Deus, deixando-nos envolver em coisas que nos tiram a liberdade e nos amarram a situações que nos destroem.
Mas também o Demónio se serve da nossa consciência, tentando manipulá-la para seu “proveito”, que é sempre afastar o homem de Deus.
Deus criou-nos livres e deu-nos uma consciência livre, de tal modo que está na nossa vontade aceitar o amor de Deus e retribuí-lo, ou rejeitá-lo e negá-lo.
Mas Jesus Cristo também nos deixou a Igreja e nela e com ela, a Sua Palavra, a Doutrina, a Tradição que devem sempre nortear a nossa vida e serem o guia seguro do Caminho que o Senhor mesmo nos preparou e deu a conhecer.
E aí, na nossa consciência, o Demónio “valoriza” a nossa liberdade como estando acima do próprio Deus.
Claro que não o faz claramente, mas levando-nos a pensar que mais importante do que tudo, é a nossa consciência, e que mesmo que ela não esteja de acordo com o que nos ensina a Igreja, sendo “livre” e “correcta” para nós, é sempre correcta e agrada a Deus.
Assim o “verdadeiro juiz” das nossas acções passamos a ser nós mesmos, o que acaba por nos constituir como deuses de nós próprios, e nós sabemos bem que juiz em causa própria é sempre “justiça” errada.
Assim o Sacramento da Confissão deixa de “fazer sentido”, e lá estaremos nós a dizer ao mundo que apenas nos confessamos a Deus.
Claro que somos livres por vontade de Deus, claro que a nossa consciência é livre por vontade de Deus, mas a nossa vida e a nossa consciência só são verdadeiramente livres quando são iluminadas pela Verdade, quando vivem no amor com e a Deus, e aos outros, porque é em Deus que está a Verdade, porque Deus é a Verdade, e só a Verdade nos libertará.
«Se permanecerdes fiéis à minha mensagem, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.» Jo 8, 31-32
Quase que poderíamos dizer que assim é impossível resistir ao Demónio e às suas tentações! Claro que não!
Porque se a nossa vida, a nossa consciência, estiverem em comunhão permanente com Deus, é por Ele, pelo Espírito Santo, que são iluminadas, e em todo o tempo Ele nos mostrará a insidia do Demónio, e nos dará forças para vencermos as tentações.
E mesmo que caiamos, uma e outra vez, sabemos, porque acreditamos, que a misericórdia de Deus é infinitamente maior do que o nosso pecado, e procurando o Sacramento da Confissão, reconciliamo-nos, por Sua graça, com Deus e com os irmãos.
Não é em vão que Jesus Cristo nos diz repetidamente para não nos deixarmos adormecer (Lc 22,46), para não sermos cristãos “mornos” (Ap 3,16), mas sim para vigiarmos e orarmos constantemente (Lc 21,36), porque é Ele mesmo que nos promete o envio do Espírito Santo, que recebemos no Baptismo, porque é Ele mesmo, o Espírito Santo, que nos iluminará, nos guiará, e até por nós falará (Mt 10,20), se a Ele nos entregarmos confiadamente.
«mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.» Jo 14, 26
Monte Real, 26 de Janeiro de 2011
(continua)
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2011/01/o-medo-do-demonio-3.html
Obediência
«Neste mundo, temos de opor-nos às ilusões de falsas filosofias e reconhecer que não vivemos só de pão, mas primariamente de obediência à palavra de Deus. E somente onde esta obediência for vivida é que nascem e crescem aqueles sentimentos que permitem remediar também pão para todos».
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Paulo VI, papa de 1963-1978
Exortação apostólica «Evangelii nuntiandi» § 80 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
A candeia sobre o candelabro
Exortação apostólica «Evangelii nuntiandi» § 80 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
A candeia sobre o candelabro
O Evangelho do dia 27 de Janeiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 4,21-25
21 Dizia-lhes mais: «Porventura traz-se a lâmpada para se pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta sobre o candelabro?22 Porque não há coisa alguma escondida que não venha a ser manifesta, nem que seja feita para estar oculta, mas para vir a público.23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça».24 Dizia-lhes mais: «Atendei ao que ouvis. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.25 Porque ao que tem, dar-se-lhe-á ainda mais e ao que não tem, ainda o que tem lhe será tirado».
21 Dizia-lhes mais: «Porventura traz-se a lâmpada para se pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta sobre o candelabro?22 Porque não há coisa alguma escondida que não venha a ser manifesta, nem que seja feita para estar oculta, mas para vir a público.23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça».24 Dizia-lhes mais: «Atendei ao que ouvis. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.25 Porque ao que tem, dar-se-lhe-á ainda mais e ao que não tem, ainda o que tem lhe será tirado».
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