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sábado, 21 de junho de 2008
Sanctus
Sanctus, Sanctus, Sanctus,
Dominus Deus Sabaoth.
Pleni sunt caeli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Benedictus qui venit,
in nomine Domini.
Hosanna in excelsis.
Dominus Deus Sabaoth.
Pleni sunt caeli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Benedictus qui venit,
in nomine Domini.
Hosanna in excelsis.
São Paulo - As «Grande Epístolas» - II
Coríntios (1)
De Éfeso, na Primavera do ano 57, dirigiu São Paulo a sua primeira Epístola aos Coríntios. O motim dos ourives obrigou o Apóstolo a abandonar precipitadamente a cidade e, da Macedónia, no Outono do mesmo ano 57, escreveu a segunda carta aos Coríntios. Naquela época, Corinto, encravado no istmo do seu nome, com dois portos, um no mar Egeu e o outro no Jónio, era uma das cidades comerciais mais importantes de todo o Mediterrâneo, onde arribavam barcos de toda a parte. Tinha uma matizada população, onde confluíam variadíssimas religiões, mas era também célebre pela sua degradação moral. Entre outras aberrações estava o culto de Afrodite e as mil «sacerdotisas», dedicadas ao culto da deusa, dentro do qual exerciam a chamada «prostituição sagrada». Estas e outras aberrações morais tinham criado um ambiente muito difícil para a recente cristandade de Corinto. Não obstante, a Providência divina cumulava de graças e carismas esta Igreja, centro de concorrência de tantas gentes.
A primeira Epístola aos Coríntios é muito importante do ponto de vista doutrinal e histórico. Um primeiro tema que o Apóstolo aborda é o da unidade da Igreja e dos Cristãos, por ocasião de certas divisões surgidas entre aqueles neófitos. São Paulo sublinha a necessidade da unidade de todos, o perigo de se deixar levar por gostos meramente humanos, e a obediência que lhe devem os Coríntios pela sua autoridade de Apóstolo e de pai na fé. Censura com energia alguns abusos morais mantidos por uns poucos convertidos, mas tolerados pela comunidade, como é o caso do incestuoso que continua a viver com a madrasta – coisa não estranha naquela sociedade -, e explicita a natureza do matrimónio e da virgindade, com passos que são fundamentais na doutrina cristã sobre estes temas (cap. 7). Continua
De Éfeso, na Primavera do ano 57, dirigiu São Paulo a sua primeira Epístola aos Coríntios. O motim dos ourives obrigou o Apóstolo a abandonar precipitadamente a cidade e, da Macedónia, no Outono do mesmo ano 57, escreveu a segunda carta aos Coríntios. Naquela época, Corinto, encravado no istmo do seu nome, com dois portos, um no mar Egeu e o outro no Jónio, era uma das cidades comerciais mais importantes de todo o Mediterrâneo, onde arribavam barcos de toda a parte. Tinha uma matizada população, onde confluíam variadíssimas religiões, mas era também célebre pela sua degradação moral. Entre outras aberrações estava o culto de Afrodite e as mil «sacerdotisas», dedicadas ao culto da deusa, dentro do qual exerciam a chamada «prostituição sagrada». Estas e outras aberrações morais tinham criado um ambiente muito difícil para a recente cristandade de Corinto. Não obstante, a Providência divina cumulava de graças e carismas esta Igreja, centro de concorrência de tantas gentes.
A primeira Epístola aos Coríntios é muito importante do ponto de vista doutrinal e histórico. Um primeiro tema que o Apóstolo aborda é o da unidade da Igreja e dos Cristãos, por ocasião de certas divisões surgidas entre aqueles neófitos. São Paulo sublinha a necessidade da unidade de todos, o perigo de se deixar levar por gostos meramente humanos, e a obediência que lhe devem os Coríntios pela sua autoridade de Apóstolo e de pai na fé. Censura com energia alguns abusos morais mantidos por uns poucos convertidos, mas tolerados pela comunidade, como é o caso do incestuoso que continua a viver com a madrasta – coisa não estranha naquela sociedade -, e explicita a natureza do matrimónio e da virgindade, com passos que são fundamentais na doutrina cristã sobre estes temas (cap. 7). Continua
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