Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O Nobel da Paz e a memória curta

O Papa Francisco é apontado por muitos órgão de informação com principal candidato ao Prémio Nobel, não que não seja um autêntico homem de paz, não que não tenha contribuído para a paz em momentos decisivos quando a cegueira, os lóbis das armas e a ignorância geo-cultural de alguns tudo faziam para atacar a Síria, o problema está no prémio nobel em si que depois de múltiplas decisões polémicas culminando com a atribuição do Nobel em 2009 a Barack Obama deixou de ser credível, diria mesmo passou à categoria de lixo.

Ora sucede que o Santo Padre e a Igreja são credores de muitíssimo mais que um “banal” prémio com ampla cobertura mediática, estou certo que Jorge Bergoglio preferirá as nossa orações do que o prémio, que a única coisa que tem de bom é o valor pecuniário que certamente o Papa entregaria para fins caritativos.

Moral, o Santo Padre está muitíssimo acima de um banal e descredibilizado prémio, diria mesmo, fiquem com ele e não manchem o bom nome do Papa Francisco.

JPR

11 Out 15h30 Conferência: José Manuel Fernandes "Será que os jornais em papel vão desaparecer? Como passaremos a aceder à informação?


Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: A Igreja, na sua peregrinação ao longo da história, sofre as insídias do maligno, que busca sempre dividi-la. Infelizmente, muitas vezes ele conseguiu seus intentos, gerando fraturas e separações pelas mais variadas razões, mas fundamentalmente devido à soberba e ao egoísmo presentes no coração dos homens. A verdade é que há divisões entre os cristãos: elas ferem a Igreja, que é o Corpo de Cristo. Durante a Última Ceia, Jesus clamou ao Pai, pedindo que seus discípulos permanecessem unidos; por isso, não podemos ficar indiferentes diante dessas separações. Em primeiro lugar, devemos unir a nossa oração à oração de Jesus pela unidade; depois, não nos fechemos ao diálogo e ao encontro, mas permaneçamos abertos a todos quantos crêem em Cristo, mesmo que pensem de modo diverso. Sabendo perdoar e reconhecendo-nos parte de uma mesma família, acolhamos tudo aquilo que de positivo e válido se encontra nos cristãos das diferentes confissões ou tradições religiosas. Assim o nosso testemunho terá uma credibilidade maior no mundo de hoje.

Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai fedeli di Amarante e Viana do Castelo, ai membri della Federação Portuguesa de Folclóre e Etnografía e dell’ACÉGE, e a tutti i brasiliani presenti in quest’Udienza. Vi chiedo di pregare affinché la solidarietà e la collaborazione crescano fra i cristiani, offrendo al mondo una comune testimonianza di Gesù Cristo morto e risorto per tutti. Dio vi benedica. Grazie!

Locutor: Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos fiéis de Amarante e Viana do Castelo, aos membros da Federação Portuguesa de Folclore e Etnografia e da ACEGE, e a todos os brasileiros presentes nesta Audiência! Peço vossa oração para que cresçam a solidariedade e a colaboração entre os cristãos, dando ao mundo um testemunho comum de Jesus Cristo morto e ressuscitado por todos! Que Deus vos abençoe! Obrigado!

Gostarias de cantar num coro?


Somos capazes de louvar Cristo que entra em Jerusalém? Ou pomo-nos à distância?

Perguntemo-nos: Quem sou eu? Quem sou eu diante do meu Senhor? Quem sou eu diante de Jesus que entra em Jerusalém?

Somos capazes de louvar Cristo que entra em Jerusalém? Ou pomo-nos à distância?

Ouvimos um nome, Judas. Trinta moedas. Serei eu como Judas?

Ouvimos outros nomes. Os discípulos, que não entendiam nada, que dormiam enquanto o Senhor sofria.

Serei eu igual a Judas, que finge amar e beija o Mestre para entrega-lo e traí-lo. Serei eu traidor?

Serei eu como aqueles dirigentes que à pressa trabalham no tribunal, procurando falsos testemunhos, serei igual a eles?

Serei eu como Pilatos, que vendo que a situação era difícil, lavo as mãos incapaz de assumir a responsabilidade?

Serei eu como aquela multidão que não sabia bem se estava numa reunião religiosa, num julgamento ou num circo?

Aquela multidão escolhe Barrabás, para eles era indiferente, era mais divertido humilhar Jesus.

Serei eu como os soldados, que cospem sobre Jesus e o ridicularizam?

Serei eu como aqueles que passando diante da Cruz escarneciam Jesus? Desça da Cruz e nós acreditaremos, diziam.

Serei eu como José, o discípulo oculto, que leva o corpo de Jesus com amor para Lhe dar sepultura?

Serei eu como os sacerdotes que fecham o sepulcro para a doutrina bloqueando assim a vida?

Papa Francisco de improviso na homilia da Santa Missa de Domingo de Ramos (tradução a partir do italiano de JPR)

Como o homem angustiado se deve entregar nas mãos de Deus

Concedei-me, Senhor, que eu saiba o que devo saber, ame o que devo amar; fazei-me louvar o que mais vos agrada, estimar o que vós apreciais, desprezar o que a vossos olhos é abjeto. Não me deixeis julgar pelas aparências exteriores, nem criticar pelo que ouço de homens inexperientes, mas dai-me o discernimento certo das coisas visíveis e das espirituais, e sobretudo, o desejo de conhecer sempre vossa vontade.

Imitação de Cristo, 3, 50, 1-5/1

Exultamos por um golo, mas louvamos Deus com frieza

A oração de louvor nos faz fecundos: foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa de 28 de janeiro de 2014 na Casa Santa Marta. 

O Papa desenvolveu sua homilia a partir da primeira leitura, extraída do segundo Livro de Samuel, que narra a dança de David diante do Senhor. 

Todo o povo de Deus estava em festa, porque a Arca da Aliança havia regressado à casa. A oração de louvor de David levou-o a perder a compostura e dançar diante do Senhor com todas as suas forças. Este trecho, comentou o Pontífice, levou-o a pensar em Sara, que dançou de alegria depois de dar à luz. Para nós, comentou Francisco, é fácil entender a oração para pedir uma coisa ao Senhor, ou mesmo para agradecer-Lhe, mas a oração de louvor não nos vem de maneira tão espontânea: 
“‘Mas, Padre, isso é para aqueles da Renovação no Espírito, não para todos os cristãos!’. Não, a oração de louvor é uma oração cristã para todos nós! Na Missa, todos os dias, quando cantamos o Santo… Esta é uma oração de louvor: louvamos a Deus pela sua grandeza, porque é grande! E dizemos a Ele coisas belas, porque gostamos disso. ‘Mas, Padre, eu não sou capaz…’ – alguém pode dizer. Mas se é capaz de gritar quando a sua equipe marca um golo, não é capaz de louvar ao Senhor? De perder um pouco a compostura para cantar? Louvar a Deus é totalmente gratuito! Não pedimos, não agradecemos: louvamos!” 

Devemos rezar “com todo o coração”, prosseguiu o Papa: “É um ato inclusive de justiça, porque Ele é grande! É o nosso Deus!”

“Uma boa pergunta que nós podemos nos fazer hoje: ‘Mas como vai a minha oração de louvor? Eu sei louvar ao Senhor? Sei louvar ao Senhor quando rezo o Glória ou o Sanctus, ou movo somente a boca sem usar o coração?’. O que me diz Davi, dançando? E Sara, dançando de alegria? Quando David entra na cidade, começa outra coisa: uma festa!” 

“A alegria do louvor nos leva à alegria da festa, acrescentou Francisco. A festa da família. Quando David entra no palácio, recordou o Papa, a filha do Rei Saul, Micol, o repreende e lhe pergunta se não sente vergonha por ter dançado daquela maneira diante de todos, já que ele era o rei. Micol “desprezou David”: 
“Pergunto-me quantas vezes desprezamos no nosso coração pessoas boas, que louvam o Senhor como bem entendem, assim espontaneamente, porque não são cultas, não seguem atitudes formais? Mas, desprezo! E diz a Bíblia que Micol ficou estéril por toda a vida devido a isso! O que quer dizer a Palavra de Deus aqui? Que a alegria, que a oração de louvor nos torna fecundos! Sara dançava no auge da sua fecundidade, aos 90 anos! Aquele homem ou aquela mulher que louva ao Senhor, que reza louvando Ele, que que reza com alegria, é um homem ou uma mulher fecundo”. 

Pelo contrário, advertiu Francisco, “os que se fecham na formalidade de uma oração fria, comedida, talvez acabem como Micol: na esterilidade de sua formalidade”. O Papa então convidou a imaginar David que dança com todas as suas forças diante do Senhor e concluiu: “Nos fará bem repetir as palavras do Salmo 23 que rezamos hoje: “Levantai, ó portas, os vossos frontões, elevai-vos antigos portais, para que entre o rei da glória!”. 

(Fonte: ´news.va´com adaptação)

«Senhor, ensina-nos a orar.»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Carta 130, a Proba, sobre a oração, 11-12 (trad. cf bréviaire 3ª feira da XXIX semana do Tempo Comum)


Na oração, as palavras servem para nos estimular e nos fazer compreender melhor o que pedimos ; não pensemos que são necessárias para informar o Senhor ou forçar a sua vontade. Quando dizemos: «Santificado seja o vosso nome», estimulamo-nos a desejar que o nome de Deus, que é sempre santo em Si mesmo, seja também honrado como santo entre os homens, e nunca desprezado; e isto não é para benefício de Deus, mas dos homens. Quando dizemos: «Venha a nós o vosso reino» – que há-de vir certamente, quer queiramos, quer não –, excitamos a nossa aspiração por aquele reino, para que ele de facto venha a nós e mereçamos reinar nele. Quando dizemos: «Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu», pedimos ao Senhor que nos dê a virtude para que se cumpra em nós a sua vontade, como os anjos a cumprem no céu. […]

Quando dizemos: «Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido», tomamos consciência do que pedimos, e do que devemos fazer para merecermos receber o perdão. […] Quando dizemos: «Livrai-nos do mal», recordamos que ainda não estamos naquele sumo bem onde já não é possível sofrer qualquer mal. E estas últimas palavras da oração dominical têm um significado tão amplo, que o cristão, seja qual for a tribulação em que se encontre, pode com elas exprimir os seus gemidos ou lamentações, dar início, continuar ou terminar a sua oração.

Tínhamos necessidades destas palavras para gravar na memória todas estas realidades. Quaisquer outras palavras que possamos usar na oração […] nada mais dizem para além do que se encontra já na oração do Senhor, se de facto oramos como convém.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 8 de outubro de 2014

Estando Ele a fazer oração em certo lugar, quando acabou, um dos Seus discípulos disse-Lhe: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos». Ele respondeu-lhes: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todos os que nos ofendem; e não nos deixes cair em tentação».

Lc 11, 1-4