Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 4 de maio de 2010
Vários bispos anglicanos poderiam passar à plena comunhão com a Igreja Católica
O jornal espanhol La Razón deu a conhecer que um considerável número de bispos anglicanos estaria perto de voltar à plena comunhão com a Igreja Católica, a possibilidade está sendo discutida com diversas autoridades no Vaticano.
O jornal explica que "seria a primeira vez em 20 anos que um número destacado de religiosos anglicanos adere ao catolicismo".
Esta informação, recolhida em primeira mão pelo The Sunday Telegraph, assinala que os bispos que se "opõem à ordenação episcopal de mulheres que propõe a igreja da Inglaterra, comunicaram à Igreja de Roma seu desejo de a ela se agregar".
Os bispos anglicanos reuniram-se "a semana passada no Vaticano com assessores do Papa Bento XVI e representantes da Congregação para a Doutrina da Fé para tratar o procedimento de sua projectada transição".
"Se esta se concretizar, seria a primeira vez em 20 anos que um número destacado de religiosos anglicanos passaria ao catolicismo, e ocurreria semanas antes da celebração de um debate chave do sínodo geral" do anglicanismo sobre a ordenação de "bispas", conclui a nota.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
O jornal explica que "seria a primeira vez em 20 anos que um número destacado de religiosos anglicanos adere ao catolicismo".
Esta informação, recolhida em primeira mão pelo The Sunday Telegraph, assinala que os bispos que se "opõem à ordenação episcopal de mulheres que propõe a igreja da Inglaterra, comunicaram à Igreja de Roma seu desejo de a ela se agregar".
Os bispos anglicanos reuniram-se "a semana passada no Vaticano com assessores do Papa Bento XVI e representantes da Congregação para a Doutrina da Fé para tratar o procedimento de sua projectada transição".
"Se esta se concretizar, seria a primeira vez em 20 anos que um número destacado de religiosos anglicanos passaria ao catolicismo, e ocurreria semanas antes da celebração de um debate chave do sínodo geral" do anglicanismo sobre a ordenação de "bispas", conclui a nota.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
Meditações de Maio por António Mexia Alves
04
AVE MARIA!
Assim te saudou Gabriel há dois mil anos na pacata aldeia de Nazaré.
Assim, também, expectantes na tua resposta, hoje te saúdam os teus filhos que vivemos no conturbado mundo de agora.
(AMA, meditações sobre a Ave Maria)
AVE MARIA!
Assim te saudou Gabriel há dois mil anos na pacata aldeia de Nazaré.
Assim, também, expectantes na tua resposta, hoje te saúdam os teus filhos que vivemos no conturbado mundo de agora.
(AMA, meditações sobre a Ave Maria)
S. Josemaría nesta data em 1941
Escreve a D. Leopoldo Eijo y Garay, Bispo de Madrid: “Já não me restam lágrimas para chorar: o Senhor pediu-me a honra e a mãe. Julgo que lhas dei com toda a minha vonta-de. O corpo, de vez em quando, não pode mais; mas sinto continuadamente, no íntimo da alma, a verdade daquelas palavras que se lêem no Evangelho de hoje: et gaudium vestrum nemo tollet a vobis! [e ninguém vos tirará a vossa alegria]”. A sua mãe tinha falecido a 22 de Abril deste ano.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bem-vindo Santo Padre, esperamos-te de coração aberto!
Receber o Santo Padre no nosso país não é só um privilégio, mas uma grande manifestação da graça de Deus.
Bento XVI é o sucessor de Pedro, o apóstolo a quem o Senhor concedeu o governo de toda a Igreja que Ele fundou e se mantém, desde o momento em que surgiu, fiel à doutrina, fiel à unidade tão desejada pelo próprio Jesus, fiel aos desígnios e fins que o Mestre lhe prescreveu, numa palavra, fiel a Cristo.
A presença do Papa entre nós fala-nos da maior confissão religiosa que o mundo conhece e, por certo, a mais amada. Nem sempre a sua vida é fácil, porque o próprio Fundador avisou de que segui-Lo é pegar na cruz todos os dias e ser sinal de contradição. E quando assim acontece, está-se no caminho certo, o das Bem-aventuranças: “Bem-aventurados sereis, quando vos insultarem, vos perseguirem. e disserem toda a espécie de mal por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos Céus...” (Mt. 5, 12).
Não admira, pois, que ela seja a instituição viva que conheceu, ao longo dos seus quase dois mil anos de existência, o maior número de incompreensões e de perseguições. Estes eventos fazem parte do seu “pão nosso de cada dia”, que nem sempre é fácil de aceitar, e lembra que, quem a ataca, por vezes, fá-lo duma forma tão agressiva e tão despropositada, que parece não agir apenas por sua inspiração. Dir-se-ia instrumento nas mãos de forças de um mal sobrehumano, que deixa o seu ferrete viscoso e repelente no modo como age e como incita os seus sequazes a tratar a Igreja ou os seus membros.
Para estes detractores, não importa ser justo ou dizer a verdade com clareza. O que se persegue é o escândalo, a atemorização dos crentes, o enxovalho mais asqueroso dos seus dirigentes, tentar tornar a Igreja fundada por Cristo num conjunto de criminosos e ocultadores de histórias nojentas, que sem deixarem de ser reais – o pecado humano é sempre feio e mau– envolve um número ínfimo dos fiéis da Igreja.
Por ser quem é, isto é, a Igreja que Cristo fundou, dá o exemplo de reconhecer os pecados dos seus membros e pedir perdão. Confesso que não sei se outra instituição congénere já realizou gestos semelhantes e, quem sabe, por motivos muito mais gravosos e abundantes. Mas isso não é o importante. O que interessa é que a Igreja sabe pedir perdão, dando exemplo de humildade e reconhecendo que nem sempre os seus membros amaram a mensagem de caridade que o Mestre lhe deixou.
Bento XVI vai a Fátima visitar Nossa Senhora, essa Mãe tão carinhosa que apareceu a três humildes zagaletes da Serra de Aire em 1917, e, dum modo mais específico, deu a entender à pequenita Jacinta (hoje Beata Jacinta), que o Papa teria de sofrer muito. Também isto não constitui novidade na vida dos Romanos Pontífices. S. Pedro morreu crucificado, os seus sucessores dos primeiros tempos foram martirizados quase sem excepção e, ao longo dos dois milénios da Igreja, quantos não tiveram de suportar vexames, ataques e brutalidades, que às vezes partiam dos próprios senhores do poder, que lhe deviam respeito e veneração como crentes.
A História não se repete, porque é feita por homens diferentes, mas o pecado humano é sempre igual. Por isso, não é original nem surpreendente o que nos magoa tanto, quando, com certa insistência depressiva e patológica, abrimos jornais, ouvimos rádio ou vemos televisão. Cada qual quer que o Papa e a Igreja se comportem da maneira mais adequada a que os seus leitores, os seus ouvintes, ou os seus espectadores lhes dêem crédito.
Compete-nos, na dor que nos assaca, manter a tranquilidade e a alegria dos filhos de Deus e da Igreja. E saber, junto de Maria Santíssima, pedir perdão a Deus por todos os pecados humanos – de nós, fiéis da Igreja, do presente e do passado – e de todos os que, por razões tão estranhas, empolam misérias repugnantes como juízes que estão acima do bem e do mal e tudo podem condenar com um rigor e uma inflexibilidade que, provavelmente, não aplicam, com tanto zelo, a outras condutas condenáveis e mais frequentes.
Não será toda esta sanha uma prova bem patente da importância que a Igreja tem nos nossos dias e da expectativa que existe entre as pessoas sobre a sua santidade?
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Maio, título da responsabilidade do autor do blogue)
Bento XVI é o sucessor de Pedro, o apóstolo a quem o Senhor concedeu o governo de toda a Igreja que Ele fundou e se mantém, desde o momento em que surgiu, fiel à doutrina, fiel à unidade tão desejada pelo próprio Jesus, fiel aos desígnios e fins que o Mestre lhe prescreveu, numa palavra, fiel a Cristo.
A presença do Papa entre nós fala-nos da maior confissão religiosa que o mundo conhece e, por certo, a mais amada. Nem sempre a sua vida é fácil, porque o próprio Fundador avisou de que segui-Lo é pegar na cruz todos os dias e ser sinal de contradição. E quando assim acontece, está-se no caminho certo, o das Bem-aventuranças: “Bem-aventurados sereis, quando vos insultarem, vos perseguirem. e disserem toda a espécie de mal por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos Céus...” (Mt. 5, 12).
Não admira, pois, que ela seja a instituição viva que conheceu, ao longo dos seus quase dois mil anos de existência, o maior número de incompreensões e de perseguições. Estes eventos fazem parte do seu “pão nosso de cada dia”, que nem sempre é fácil de aceitar, e lembra que, quem a ataca, por vezes, fá-lo duma forma tão agressiva e tão despropositada, que parece não agir apenas por sua inspiração. Dir-se-ia instrumento nas mãos de forças de um mal sobrehumano, que deixa o seu ferrete viscoso e repelente no modo como age e como incita os seus sequazes a tratar a Igreja ou os seus membros.
Para estes detractores, não importa ser justo ou dizer a verdade com clareza. O que se persegue é o escândalo, a atemorização dos crentes, o enxovalho mais asqueroso dos seus dirigentes, tentar tornar a Igreja fundada por Cristo num conjunto de criminosos e ocultadores de histórias nojentas, que sem deixarem de ser reais – o pecado humano é sempre feio e mau– envolve um número ínfimo dos fiéis da Igreja.
Por ser quem é, isto é, a Igreja que Cristo fundou, dá o exemplo de reconhecer os pecados dos seus membros e pedir perdão. Confesso que não sei se outra instituição congénere já realizou gestos semelhantes e, quem sabe, por motivos muito mais gravosos e abundantes. Mas isso não é o importante. O que interessa é que a Igreja sabe pedir perdão, dando exemplo de humildade e reconhecendo que nem sempre os seus membros amaram a mensagem de caridade que o Mestre lhe deixou.
Bento XVI vai a Fátima visitar Nossa Senhora, essa Mãe tão carinhosa que apareceu a três humildes zagaletes da Serra de Aire em 1917, e, dum modo mais específico, deu a entender à pequenita Jacinta (hoje Beata Jacinta), que o Papa teria de sofrer muito. Também isto não constitui novidade na vida dos Romanos Pontífices. S. Pedro morreu crucificado, os seus sucessores dos primeiros tempos foram martirizados quase sem excepção e, ao longo dos dois milénios da Igreja, quantos não tiveram de suportar vexames, ataques e brutalidades, que às vezes partiam dos próprios senhores do poder, que lhe deviam respeito e veneração como crentes.
A História não se repete, porque é feita por homens diferentes, mas o pecado humano é sempre igual. Por isso, não é original nem surpreendente o que nos magoa tanto, quando, com certa insistência depressiva e patológica, abrimos jornais, ouvimos rádio ou vemos televisão. Cada qual quer que o Papa e a Igreja se comportem da maneira mais adequada a que os seus leitores, os seus ouvintes, ou os seus espectadores lhes dêem crédito.
Compete-nos, na dor que nos assaca, manter a tranquilidade e a alegria dos filhos de Deus e da Igreja. E saber, junto de Maria Santíssima, pedir perdão a Deus por todos os pecados humanos – de nós, fiéis da Igreja, do presente e do passado – e de todos os que, por razões tão estranhas, empolam misérias repugnantes como juízes que estão acima do bem e do mal e tudo podem condenar com um rigor e uma inflexibilidade que, provavelmente, não aplicam, com tanto zelo, a outras condutas condenáveis e mais frequentes.
Não será toda esta sanha uma prova bem patente da importância que a Igreja tem nos nossos dias e da expectativa que existe entre as pessoas sobre a sua santidade?
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Maio, título da responsabilidade do autor do blogue)
Maria, “aos pés” da Cruz
Maria estava "aos pés" da cruz. Também Ela entregava o Seu Filho à humanidade, porque estando cheia do Espírito Santo, sabia no Seu coração desde sempre, que Jesus ia morrer por nós.
Ao entregar o Seu Filho sabia que também Ela se estava a entregar à humanidade, como Mãe para sempre.
Ela sabia que era nossa Mãe, desde que sentiu Jesus Cristo no Seu ventre. Sentia-o, porque sabia que o Seu Filho estava em todos nós e estando em todos, todos eram Seus filhos.
Também Ela entregava o Seu Filho no meio da dor e da tristeza da Mãe humana, mas vivia também a exaltação da Sua parte divina de Mãe de Deus, que Lhe afirmava a salvação dos homens Seus filhos, pelo sacrifício e ressurreição daquEle que agora Se entregava e que Ela tinha trazido ao mundo.
Humildemente aos pés da cruz, Ela chorava o Filho entregue e alegrava-se pela promessa de salvação para todos os Seus outros filhos, conseguida pela morte e ressurreição dO que Ela tinha gerado.
Nos Seus olhos brilhavam ao mesmo tempo a lágrima da dor e a alegria da promessa de vida eterna para a humanidade.
Também Ela obedeceu até à morte de Seu Filho e durante toda a Sua vida, mantendo-se na sombra, na humildade, no caminho, seguindo Jesus e aceitando desde logo a Sua cruz, que já Lhe estava garantida e desvendada por Simeão no templo.
Também Ela aceitou a vontade do Pai sem hesitações, entregando o que demais precioso tinha para entregar, o Seu próprio Filho.
E Ela sabia no Seu coração desde o principio, que não seria como Abraão: O Seu Filho não seria poupado, tinha de morrer, para ressuscitar vencendo a morte e assim trazer a salvação aos Seus outros filhos.
E Jesus na Sua agonia confirma-Lhe o que Ela já sentia, entregando-A como Mãe a João e entregando João a Maria como Seu filho.
Não se Lhe conhece um queixume, não se Lhe conhece uma reprovação, não se Lhe conhece uma inveja ou um ciúme de mãe, mesmo quando outras mulheres se acercam Jesus e Ele lhes dá atenção.
Não, Maria sabe no Seu intimo que tem de ser assim, também Ela tem de sofrer em silêncio, também Ela tem de dar exemplo de obediência à vontade do Pai, também Ela tem de se curvar à missão do Seu Filho, também Ela se deve deixar conduzir pelo Espírito Santo, para preencher completamente a condição de “bendita entre as mulheres, de cheia de graça, de ter o Senhor com Ela, de ser a Mãe do Salvador” e de, por isso mesmo, ser Mãe da Igreja e da humanidade.
Maria não lidera, não conduz, mas ora, mas intercede, mas suplica ao Seu Filho, para que o Espírito Santo, que já está nEla, desça também sobre os Apóstolos e sobre todos os Seus filhos, durante todos os tempos.
E quando os discípulos partem em missão, Ela fica a orar, a interceder, a suplicar, a Jesus dentro de Si, a Jesus à direita do Pai, a Jesus dentro de nós.
Por isso a Mãe é a grande intercessora, a poderosa advogada, Aquela que nos traz no coração, o mesmo coração que deu sangue a Jesus.
Assim o amor de Deus é tão grande, tão infinito, que nos quis dar este elo de ligação entre o divino e o humano, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, para que saibamos, que a virtude é sempre possível a todos nós, desde que nos entreguemos à vontade do Pai, à condução do Espírito Santo e ao amor de Jesus Cristo, que está em nós.
Todos somos um pouco Maria, pois temos Jesus Cristo em nós, só não sabemos é guardá-Lo para sempre, como Ela o fez desde a primeira hora.
Joaquim Mexia Alves
Ao entregar o Seu Filho sabia que também Ela se estava a entregar à humanidade, como Mãe para sempre.
Ela sabia que era nossa Mãe, desde que sentiu Jesus Cristo no Seu ventre. Sentia-o, porque sabia que o Seu Filho estava em todos nós e estando em todos, todos eram Seus filhos.
Também Ela entregava o Seu Filho no meio da dor e da tristeza da Mãe humana, mas vivia também a exaltação da Sua parte divina de Mãe de Deus, que Lhe afirmava a salvação dos homens Seus filhos, pelo sacrifício e ressurreição daquEle que agora Se entregava e que Ela tinha trazido ao mundo.
Humildemente aos pés da cruz, Ela chorava o Filho entregue e alegrava-se pela promessa de salvação para todos os Seus outros filhos, conseguida pela morte e ressurreição dO que Ela tinha gerado.
Nos Seus olhos brilhavam ao mesmo tempo a lágrima da dor e a alegria da promessa de vida eterna para a humanidade.
Também Ela obedeceu até à morte de Seu Filho e durante toda a Sua vida, mantendo-se na sombra, na humildade, no caminho, seguindo Jesus e aceitando desde logo a Sua cruz, que já Lhe estava garantida e desvendada por Simeão no templo.
Também Ela aceitou a vontade do Pai sem hesitações, entregando o que demais precioso tinha para entregar, o Seu próprio Filho.
E Ela sabia no Seu coração desde o principio, que não seria como Abraão: O Seu Filho não seria poupado, tinha de morrer, para ressuscitar vencendo a morte e assim trazer a salvação aos Seus outros filhos.
E Jesus na Sua agonia confirma-Lhe o que Ela já sentia, entregando-A como Mãe a João e entregando João a Maria como Seu filho.
Não se Lhe conhece um queixume, não se Lhe conhece uma reprovação, não se Lhe conhece uma inveja ou um ciúme de mãe, mesmo quando outras mulheres se acercam Jesus e Ele lhes dá atenção.
Não, Maria sabe no Seu intimo que tem de ser assim, também Ela tem de sofrer em silêncio, também Ela tem de dar exemplo de obediência à vontade do Pai, também Ela tem de se curvar à missão do Seu Filho, também Ela se deve deixar conduzir pelo Espírito Santo, para preencher completamente a condição de “bendita entre as mulheres, de cheia de graça, de ter o Senhor com Ela, de ser a Mãe do Salvador” e de, por isso mesmo, ser Mãe da Igreja e da humanidade.
Maria não lidera, não conduz, mas ora, mas intercede, mas suplica ao Seu Filho, para que o Espírito Santo, que já está nEla, desça também sobre os Apóstolos e sobre todos os Seus filhos, durante todos os tempos.
E quando os discípulos partem em missão, Ela fica a orar, a interceder, a suplicar, a Jesus dentro de Si, a Jesus à direita do Pai, a Jesus dentro de nós.
Por isso a Mãe é a grande intercessora, a poderosa advogada, Aquela que nos traz no coração, o mesmo coração que deu sangue a Jesus.
Assim o amor de Deus é tão grande, tão infinito, que nos quis dar este elo de ligação entre o divino e o humano, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, para que saibamos, que a virtude é sempre possível a todos nós, desde que nos entreguemos à vontade do Pai, à condução do Espírito Santo e ao amor de Jesus Cristo, que está em nós.
Todos somos um pouco Maria, pois temos Jesus Cristo em nós, só não sabemos é guardá-Lo para sempre, como Ela o fez desde a primeira hora.
Joaquim Mexia Alves
Papa: A dor humana não é estranha ao destino do mundo
"Não se sintam fora do destino do mundo, mas sintam-se peças preciosas de um belíssimo mosaico que Deus, como grande artista, forma dia após dia, graças também à vossa contribuição".
Tratou-se de um abraço intenso entre Bento XVI e os doentes da "Pequena Casa da Divina Providencia". Em Turim, o Papa encontrou também aqueles que a sociedade tende a deixar de lado, como se quisesse tornar invisível a dor humana. A eles, o pontífice recordou que "oferecendo a nossa dor a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar na vitória do bem sobre o mal, porque Deus torna fecundo a nossa oferta, o nosso acto de amor". Num ambiente repleto de alegria pela visita do Sucessor de Pedro, Bento XVI louvou a vida e a obra de São José Cottolengo, definido "uma campeão da caridade". "Ele compreendeu – precisou o Papa – que quem é atingido pelo sofrimento e pela rejeição tende a fechar-se e a isolar-se e a manifestar desconfiança em relação à própria vida". "Por isso, o assumir cargo de muitos sofrimentos humanos significava – concluiu – criar relações de proximidade afectiva, familiar e espontânea, dando vida a estruturas que podem favorecer essa proximidade, com aquele estilo de família que continua ainda hoje".
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Acreditar
Que preciso eu para acreditar que Deus, meu Criador e Senhor, me salvou para a vida eterna e, ao fazê-lo me deu uma dimensão de eternidade? Que preciso eu?
Ah!, apetece-me dizer, preciso de muito porque sou débil e fraco e pusilânime e detenho-me em tantas coisas sem importância, em pormenores e detalhes que não interessam para nada e que me distraem do principal.
Mas!, reflicto, tudo isso está escrito, dito, lavrado nas páginas do livro da vida humana, dos homens que me precederam e que deram os seus bens, a sua honra e, até, a sua vida para o avalizarem. Sim, tudo isto consta claramente nas páginas do livro da vida que folheio diariamente, de facto, não preciso de mais nada.
Não… não preciso de nada?, volto a interrogar-me.
Bom, de facto preciso… e muito; preciso, Senhor, que aumentes a minha pouca fé.
(AMA, meditação sobre acreditar, 2009.03.14)
Ah!, apetece-me dizer, preciso de muito porque sou débil e fraco e pusilânime e detenho-me em tantas coisas sem importância, em pormenores e detalhes que não interessam para nada e que me distraem do principal.
Mas!, reflicto, tudo isso está escrito, dito, lavrado nas páginas do livro da vida humana, dos homens que me precederam e que deram os seus bens, a sua honra e, até, a sua vida para o avalizarem. Sim, tudo isto consta claramente nas páginas do livro da vida que folheio diariamente, de facto, não preciso de mais nada.
Não… não preciso de nada?, volto a interrogar-me.
Bom, de facto preciso… e muito; preciso, Senhor, que aumentes a minha pouca fé.
(AMA, meditação sobre acreditar, 2009.03.14)
Tema para reflexão
Tema: Mês de Maria – O Santo Rosário – Mistérios Dolorosos
Os Mistérios Dolorosos são os que consideram os cinco principais temas da Paixão e Morte de Jesus Cristo:
1. A oração de Jesus no Horto;
2. A Flagelação;
3. A Coroação de Espinhos;
4. Jesus com a Cruz às costas;
5. Jesus morre na Cruz.
(AMA, 2010.04.08)
Doutrina: Critério
À porta da cozinha estavam deitados os cães. João, o cozinheiro, matou um vitelo e deitou as vísceras para o pátio. Os cães comeram-nas, e disseram: «É um bom cozinheiro, cozinha muito bem». Pouco tempo depois, João pelava as ervilhas e as cebolas, e atirou as cascas para o pátio. Os cães atiraram-se sobre elas, mas torcendo o nariz para o lado, disseram: «O cozinheiro perdeu qualidades, já não vale nada».
(A. LUCIANI (João Paulo I); Ilustríssimos Señores, nr. 12 e ss.)
Agradecimento: António Mexia Alves
Os Mistérios Dolorosos são os que consideram os cinco principais temas da Paixão e Morte de Jesus Cristo:
1. A oração de Jesus no Horto;
2. A Flagelação;
3. A Coroação de Espinhos;
4. Jesus com a Cruz às costas;
5. Jesus morre na Cruz.
(AMA, 2010.04.08)
Doutrina: Critério
À porta da cozinha estavam deitados os cães. João, o cozinheiro, matou um vitelo e deitou as vísceras para o pátio. Os cães comeram-nas, e disseram: «É um bom cozinheiro, cozinha muito bem». Pouco tempo depois, João pelava as ervilhas e as cebolas, e atirou as cascas para o pátio. Os cães atiraram-se sobre elas, mas torcendo o nariz para o lado, disseram: «O cozinheiro perdeu qualidades, já não vale nada».
(A. LUCIANI (João Paulo I); Ilustríssimos Señores, nr. 12 e ss.)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia:
Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV
Livro 1, cap. 11
«Dou-vos a Minha paz»
Grande paz poderíamos alcançar se nos não quiséssemos ocupar das palavras e dos actos alheios e do que não nos diz respeito. Como poderá permanecer em paz aquele que interfere nos problemas dos outros, que busca o que é exterior e pouco ou muito raramente se recolhe? Felizes os simples, porque terão grande paz.
Por que razão qualquer dos santos foi tão perfeito e contemplativo? Porque a todo o momento eles matavam em si os desejos do mundo, de todo o coração pertenciam a Deus e então livremente se ocupavam de si. Mas nós ocupamo-nos muito das nossas paixões e daquilo que passa. Raramente vencemos por completo um defeito, e não conseguimos um progresso diário: assim nos mantemos frios ou mornos.
Se estivéssemos completamente mortos para nós próprios e mais livres por dentro, saberíamos o gosto do divino e alguma coisa da contemplação do Céu. O nosso maior e único obstáculo é não estarmos livres de paixões e desejos e não nos esforçarmos por entrar na perfeita via dos santos. Quando nos sucede qualquer adversidade, imediatamente desanimamos e voltamos às consolações humanas.
Se nos mantivermos quais homens fortes no combate, depressa veremos sobre nós o auxílio de Deus. Na verdade, Ele está pronto a ajudar os que combatem e esperam na Sua graça, pois é Quem nos favorece as ocasiões de lutar, para que vençamos. [...]
Oh, soubesses tu quanta paz para ti e alegria para os outros a tua vida santa causaria, julgo que terias mais ardor no teu progresso espiritual.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Livro 1, cap. 11
«Dou-vos a Minha paz»
Grande paz poderíamos alcançar se nos não quiséssemos ocupar das palavras e dos actos alheios e do que não nos diz respeito. Como poderá permanecer em paz aquele que interfere nos problemas dos outros, que busca o que é exterior e pouco ou muito raramente se recolhe? Felizes os simples, porque terão grande paz.
Por que razão qualquer dos santos foi tão perfeito e contemplativo? Porque a todo o momento eles matavam em si os desejos do mundo, de todo o coração pertenciam a Deus e então livremente se ocupavam de si. Mas nós ocupamo-nos muito das nossas paixões e daquilo que passa. Raramente vencemos por completo um defeito, e não conseguimos um progresso diário: assim nos mantemos frios ou mornos.
Se estivéssemos completamente mortos para nós próprios e mais livres por dentro, saberíamos o gosto do divino e alguma coisa da contemplação do Céu. O nosso maior e único obstáculo é não estarmos livres de paixões e desejos e não nos esforçarmos por entrar na perfeita via dos santos. Quando nos sucede qualquer adversidade, imediatamente desanimamos e voltamos às consolações humanas.
Se nos mantivermos quais homens fortes no combate, depressa veremos sobre nós o auxílio de Deus. Na verdade, Ele está pronto a ajudar os que combatem e esperam na Sua graça, pois é Quem nos favorece as ocasiões de lutar, para que vençamos. [...]
Oh, soubesses tu quanta paz para ti e alegria para os outros a tua vida santa causaria, julgo que terias mais ardor no teu progresso espiritual.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 4 de Maio de 2010
São João 14,27-31
27 «Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe o vosso coração, nem se assuste.28 Ouvistes que Eu vos disse: Vou e voltarei a vós. Se vós Me amásseis, certamente vos alegraríeis de Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu.29 Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis.30 Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo. Ele não pode nada contra Mim,31 mas é preciso que o mundo conheça que amo o Pai e que faço como Ele Me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
27 «Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe o vosso coração, nem se assuste.28 Ouvistes que Eu vos disse: Vou e voltarei a vós. Se vós Me amásseis, certamente vos alegraríeis de Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu.29 Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis.30 Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo. Ele não pode nada contra Mim,31 mas é preciso que o mundo conheça que amo o Pai e que faço como Ele Me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
Subscrever:
Mensagens (Atom)