Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Boa noite!

Um remédio contra essas tuas inquietações: ter paciência, rectidão de intenção e olhar as coisas com perspectiva sobrenatural..

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 853)

Procuremos, portanto, nunca perder o ponto de mira sobrenatural, vendo Deus por detrás de cada acontecimento, seja ele agradável ou desagradável, quer nos cause satisfação... ou desconsolo pela morte de um ser querido. Antes de mais, a conversa com o nosso Pai Deus, procurando o Senhor no centro da nossa alma. Não é coisa que possa considerar-se como uma miudeza, de pouca monta: é uma manifestação clara de vida interior constante, de um autêntico diálogo de amor. Será uma prática que não nos produzirá nenhuma deformação psicológica, porque – para um cristão – deve ser tão natural como o bater do coração.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 247)

A “alegria esfusiante das crianças” confirma a “qualidade” ou melhor dizendo o total desinteresse deste tipo de iniciativas, por mais coloridas que as pintem, fora do ambiente familiar transformando-se em puras agressões às crianças

A Europa saiba alimentar-se das suas raízes cristãs. Bento XVI durante a audiência geral dedicada a Santa Brígida da Suécia

Bento XVI dedicou a audiência geral desta quarta feira a Santa Brígida da Suécia, co-padroeira da Europa. Uma Santa – disse o Papa – que mostra como na grande tradição cristã, á mulher é reconhecida uma dignidade própria, e seguindo o exemplo de Maria Rainha dos Apóstolos – um lugar próprio na Igreja, que sem coincidir com os sacerdócio ordenado, é da mesma maneira importante para o crescimento espiritual da Comunidade. Brígida - acrescentou o Papa – testemunha como o cristianismo permeou profundamente a vida de todos os povos deste continente - Declarando-a co-padroeira da Europa, o Papa João Paulo II auspiciou que a Santa, que viveu no século XIV, quando a cristandade ocidental ainda não estava ferida pela divisão – possa interceder eficazmente junto de Deus, para obter a graça tão esperada da plena unidade de todos os cristãos.

Estas as palavras de Bento XVI em português:

Queridos irmãos e irmãs,


Co-padroeira da Europa, Santa Brígida testemunha como o cristianismo permeou profundamente a vida de todos os povos deste continente. Sua vida pode ser dividida em dois períodos. O primeiro corresponde à sua experiência de mãe e esposa, vivida segundo uma autêntica espiritualidade conjugal. Por vinte e oito anos, esteve casada com o governador de um importante distrito do Reino da Suécia; tiveram oito filhos. Guiada pela Sagrada Escritura, fez de sua família uma igreja doméstica, sendo, de modo particular para seu marido, um instrumento para o crescimento na fé. O segundo período da sua vida inicia com a sua viuvez e consequente dedicação ao Senhor através da oração, penitência e caridade. Neste período, teve numerosas revelações divinas, um carisma que soube colocar ao serviço da edificação da Igreja, na plena fidelidade ao Magistério, particularmente ao Sucessor de Pedro. Deixando a sua terra natal, veio para Roma; queria tomar parte no Jubileu de 1350 e obter do Papa a aprovação de uma Ordem Religiosa que havia de nascer em honra do Santíssimo Salvador.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, queridos fiéis brasileiros de Itatiba, França, Paciência, São Paulo e peregrinos vindos de Portugal: a todos dou as boas vindas, feliz e agradecido pela vossa visita amiga. O Pai do Céu derrame os seus dons sobre vós e vossas famílias, que de coração abençoo. Obrigado!

No final da audiência Bento XVI lançou um apelo à solidariedade internacional para com as populações atingidas por catástrofes naturais na Indonésia e no Benim.

“Peço à comunidade internacional que se esforce para oferecer o necessário auxílio e aliviar as penas de quantos sofrem com estas devastações”.

O Papa manifestou a sua “proximidade e oração” a todos os afectados, lembrando os que ficaram sem casa e os que perderam a vida.

O tsunami causado na Segunda-feira à noite por um sismo de 7,7 na escala de Richter, nas ilhas indonésias do oceano Índico, matou pelo menos 154 pessoas, estando ainda 400 desaparecidas, segundo um novo balanço.
A Indonésia enfrenta ainda a catástrofe de Mentawai, com a erupção, desde Terça-feira, do vulcão Merapi, um dos mais activos no mundo. Pelo menos 13 pessoas morreram devido a gases tóxicos libertados pelo vulcão.

Na África Central e Ocidental, o Benim é o país mais atingido pelas inundações dos últimos dias, com mais de 700 mil pessoas afectadas pela tragédia.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Os falsos deuses – Mons. Hugo de Azevedo

Na primeira sessão do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente, a 11 de Outubro, o Santo Padre referiu-se ao vasto drama religioso da História, que consiste na sucessiva e incessante queda dos «falsos deuses», isto é, das potências terrenas que vão surgindo e caindo em luta com o verdadeiro Deus; falsos deuses que identificou hoje com os capitais anónimos, as ideologias terroristas, a droga e a vida (des)orientada pela mera opinião pública.

São deuses transitórios certamente, mas que envenenam o mundo enquanto duram, dando lugar a outros e a outros, sem parar, com o que se há-de contar até ao fim dos séculos. As ideologias materialistas e ateias que cobriram o mundo de sangue, e a cuja queda já assistimos, são o mais recente exemplo desta realidade. Aliás, como Chesterton afirmava em 1927 a propósito do comunismo, instalado dez anos antes na Rússia, não há maior certeza do fracasso de uma utopia do que pondo-a em prática. Para ele, o grande perigo seguinte seria o da sobreprodução e do consumismo, que deixaria o homem cego e surdo para os valores maiores da vida. E assim aconteceu.

Mas eis que a sobreprodução cambaleia e cai estrepitosamente diante dos nossos olhos. Porque preferimos as coisas ao homem, aos homens, à vida humana. A pirâmide populacional engrossou, desequilibrou-se, e a economia perdeu todo o seu élan.

De facto, os nossos modelos económicos baseiam-se no crescimento de população, na previsão de desenvolvimento geracional e crescentes necessidades humanas; e eis que se fecham as escolas e se multiplicam os asilos… O presente é desastroso quando se perde o futuro. Sentimo-lo agora na pele. O próprio deus do capital vai perdendo força, pois não tem onde aplicar-se. «Vagueia por lugares áridos», como diz Cristo do demónio, «em busca de repouso, e não o encontra»... Correrá para os outros deuses, do terrorismo, da droga, da exploração mediática? O provável é que se deixe arrastar, mais do que governar o mundo.

O Santo Padre não queria ser pessimista; queria avisar-nos simplesmente de que esta fuga de Deus é perene; e de que o cristão sabe por onde deve caminhar, sem sustos nem desfalecimento.

Pe. Hugo de Azevedo

Fonte: Capelania da AESE em http://www.aese.pt/AESE_P06.aspx?cmnu=Root_SeminarioseSessoesdeContinuidade&cat=Root_SeminarioseSessoesdeContinuidade_ParaumaFormacaoIntegral_BoletimdaCapelania&prod=A000000000026882

Bom Dia! Outubro 27, 2010 de António Mexia Alves (27 de 36)



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S. Josemaría nesta data em 1932

“Não tomes uma decisão sem te deteres a considerar o assunto diante de Deus”, escreve.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI foi um dos premiados pela Fundação Internacional Pró Música e Arte Sacra

Maria

«A veneração de Maria é o caminho mais seguro e curto para nos levar à intimidade com Cristo. Na meditação da sua vida em todas as suas fases aprendemos o que significa viver para Cristo e com Cristo, no quotidiano, de uma forma concreta que não comporta qualquer exaltação mas que introduz a uma intimidade perfeita. Contemplando a existência de Maria, nós pomo-nos à disposição, mesmo na obscuridade infligida à nossa fé, mas aprendemos como se deve estar a postos quando Jesus subitamente pede algo.»

(…)

«Maria sabe (…), ao louvar no Magnificat os grandes feitos de Deus nela, feitos, que de então em diante, serão reconhecidos por todas as gerações de tal forma que ela, Maria, se dita pura e simplesmente a Bem-aventurada.»

(…)

«Mas será difícil encontrar nela os traços de mulher lutadora: ela vive inteiramente para o serviço de seu Filho e deve deixá-lo dispor dela, como ele quer e é necessário. Um tal serviço é, contudo, coisa de todas as épocas cristãs, como quer que nelas a imagem da mulher se vá transformando.»

(…)

«Venerar Maria à distância seria inútil, se a atitude de Maria não encorajasse directamente à imitação e, mesmo, em certo sentido, a um seguimento que lhe caminhe no encalço. Aqui poderia levantar-se a objecção de só devermos seguir Cristo e – como Paulo diz – também imitá-lo, e que a imitação de uma outra pessoa se interporia aí como factor de perturbação. Mas não é assim. Na medida em que em Maria tudo repousa no “sim” a Deus e, a partir de então, tudo se lhe segue como consequência.»

(…)

«Porque o “sim” de Maria é tão imaculado e perfeito, a sua imitação e veneração não constitui qualquer espécie de espiritualidade separada. É o contrário que há que dizer: nenhuma espiritualidade aprovada na Igreja pode permitir-se chegar a Deus passando ao lado deste modelo de perfeição cristã e não sendo também mariana.»

(…)

«Por certo que para a imitação do “sim” de Maria existe, mais uma vez, um espectro largo, pois Maria vem ao nosso encontro em muitas situações diferentes: como a mulher corajosa na fuga para o Egipto, como dona de casa activa mas apagada, como a contemplativa que no silêncio, como a Escritura sublinha por duas vezes, passa e repassa no seu coração todos os acontecimentos relativos ao Filho (Lc 2, 19.51), como intercessora pelos pobres que já não têm vinho, como a que acompanha a acção do Filho no seu ministério com oração atenta e dolorosa, como a que, no auge da dor, é transformada na Igreja primordial (aqui se afirma na visão da mulher que grita com as dores do parto do Apocalipse), como aquela que, desaparecendo, se interna na oração e na acção da Igreja. Por todo o lado há portas de entrada, cada indivíduo e cada grupo na Igreja pode escolher a sua: todas conduzem ao mesmo centro.»

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

Tema para breve reflexão - Amigos (1)

Bem disse do seu amigo o que lhe chamou a “metade da sua alma”.

(S. Tomás DE AQUINO, Suma Teológica, 2-2, q. 28, a. 1.)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Missal Romano
Oração eucarística II das missas da reconciliação

«Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus»

Celebrando o memorial da morte e Ressurreição do vosso Filho,
nós Vos oferecemos, Senhor, o sacrifício de reconciliação
que Ele nos deixou como sinal do Seu amor
e Vós confiastes às nossas mãos.
Aceitai-nos também a nós, Pai santo,
com a oblação do Vosso filho
e, neste banquete sagrado,
dai-nos o Vosso Espírito,
para que se afaste de nós toda a divisão e discórdia
e nos conserve em comunhão com o Papa Bento XVI
nosso bispo N., os bispos do mundo inteiro
e todo o povo cristão;
e assim a Igreja resplandeça no meio dos homens
como sinal de unidade e instrumento da Vossa paz.
Vós que nos reunistes à Vossa mesa
para participarmos no pão da vida e no cálice da salvação,
congregai um dia na unidade perfeita
os homens de todos os povos e línguas
com a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus,
os Apóstolos e todos os santos,
Para que, no banquete da nova Jerusalém,
gozem eternamente a plenitude da paz.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de Outubro de 2010

São Lucas 13,22-30

22 Ia pelas cidades e aldeias ensinando, e caminhando para Jerusalém.23 Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu-lhes:24 «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão.25 Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, vós, estando fora, começareis a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos. Ele vos responderá: Não sei donde sois.26 Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença, tu ensinaste nas nossas praças.27 Ele vos dirá: Não sei donde sois; “afastai-vos de mim vós todos os que praticais a iniquidade”.28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob, e todos os profetas no reino de Deus, e vós serdes expulsos para fora.29 Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e se sentarão à mesa do reino de Deus.30 Então haverá últimos que serão os primeiros, e primeiros que serão os últimos».