Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Boa noite!

Não estás só. – Aceita com alegria a tribulação. – É verdade, pobre menino, que não sentes na tua mão a mão de tua Mãe. – Mas... não tens visto as mães da terra, de braços estendidos, seguir os seus pequenos quando se aventuram, receosos, a dar os primeiros passos sem a ajuda de ninguém? – Não estás só; Maria está ao pé de ti.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 900)

Dá alegria verificar que a devoção à Virgem está sempre viva, despertando nas almas cristãs um impulso sobrenatural para se comportarem como domestici Dei, como membros da família de Deus.

Nestes dias, vendo como tantos cristãos exprimem dos mais diversos modos o seu carinho à Virgem Santa Maria, também vós certamente vos sentis mais dentro da Igreja, mais irmãos de todos esses vossos irmãos.

É uma espécie de reunião de família, como quando os irmãos que a vida separou voltam a encontrar-se junto da Mãe, por ocasião de alguma festa. Ainda que alguma vez tenham discutido uns com os outros e se tenham tratado mal, naquele dia não; naquele dia sentem-se unidos, reencontram-se unidos, reencontram-se todos no afecto comum.

Maria, na verdade, edifica continuamente a Igreja, reúne-a, mantém-na coesa. É difícil ter autêntica devoção à Virgem sem nos sentirmos mais vinculados aos outros membros do Corpo Místico e também mais unidos à sua cabeça visível, o Papa. Por isso me agrada repetir: Omnes cum Petro ad Iesum per Mariam! – todos, com Pedro, a Jesus, por Maria!

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 139)

Hoje!

Senhor viver-se coerentemente segundo os Vossos ensinamentos, nunca foi fácil e não constitui surpresa.

Peco-te que me mantenhas a cerviz direita para jamais abdicar de viver segundo a Tua Luz e poder andar de cabeça bem erguida, mesmo se circunstancialmente não agrado aos meus irmãos católicos.

Louvado sejais por tudo o que me ensinaste!

(JPR)

Declaração de Padre Lombardi sobre a morte de Bin Laden

Interpelado pelos jornalistas a propósito da morte de Bin Laden, o nosso director e porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, observou que o cristão nunca se alegra com a morte de ninguém, mas reflecte sobre a responsabilidade de cada um em relação à paz. Eis, na íntegra, a sua declaração:

“Osama Bin Laden – como todos sabemos – teve a gravíssima responsabilidade de difundir divisão e ódio entre os povos, causando a morte de inumeráveis inocentes, e de instrumentalizar as religiões para este fim.

Perante a morte de um homem, um cristão nunca se alegra, mas reflecte sobre as graves responsabilidades de cada um perante Deus e os homens e espera e empenha-se para que nenhum acontecimento seja ocasião de ulterior incremento do ódio, mas se possa favorecer sempre a paz.”

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Saber perdoar em diálogo com Deus

A morte de um ser humano nunca deve ser motivo de regozijo para um católico. É óbvio que estou a escrever esta curtas linhas pensando Bin Laden e desconhecendo o detalhe da operação que levou à eliminação de um rico, excêntrico e “louco” que tanto mal fez ao mundo e que odiava os católicos, tudo fazendo para os exterminar.

Permito-me sugerir que agradeçamos a Deus ter-nos livrado de tamanho MAL e que incluamos o agora capturado e eliminado, só o Senhor conhece Bin Laden, as suas reais motivações e o instrumento de MAL que representou para a humanidade, nas nossas orações, perdoando-lhe e rogando que o Senhor nos saiba manter “[...] aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; […] (Mt 11:29).


(JPR)

O poder do cinismo

Os tempos, como os povos e indivíduos, têm emoções, atitudes, estados de alma. Há épocas exaltadas, apáticas, heróicas, corruptas, apodrecidas. Portugal hoje parece entrar numa das mais perigosas, um tempo cínico.
A crise, impasse político, sofrimento e desilusão são motivos compreensíveis para isso. Fomos sucessivamente enganados, extorquidos, prejudicados. Percebe-se a perda de confiança. Mas ser compreensível não chega para o justificar. A atitude, em si mesma, é um vício tão sério que nada, por grave que seja, o legitima. Um cínico engana, extorque, prejudica. Mesmo roubando a ladrão não tem perdão.

O cinismo é a condição de quem não acredita nas boas intenções alheias ou, no limite, duvida até da presença de bondade no mundo. Em qualquer circunstância, vê sempre na realidade os aspectos mais baixos e interesseiros. A suspeita apresenta-se como prudência, mas não é sabedoria que a inspira. É pedantismo.

As formas comuns de cinismo ligam-se a dois raciocínios. O primeiro é assumir que já se sabe, antes mesmo de ver. Naturalmente sabe-se que é mau, egoísta, torpe. Mas saber sem experimentar é estulto. O cínico ventila preconceitos, não pondera razões.

O segundo raciocínio é assumir, a partir de pequeno pormenor, que se entende irremediavelmente o carácter alheio. Mais uma vez trata-se de uma forma de avaliar expedita, mas sumamente injusta. Se o cínico fosse assim tratado sentiria logo o agravo. Ele sabe ter personalidade complexa e variada, com múltiplos cambiantes e deslizes compreensíveis. Não tem pois o direito de condenar os outros da maneira apressada e injustificada.

Constatamos hoje o cinismo em múltiplas formas. Os juízos sobre políticos, banqueiros e empresários são taxativos e devastadores na boca de qualquer ignorante. Toda a gente sabe que isto é tudo uma corja, mesmo sem saber nada acerca daquilo que comenta. Dos poderosos salta-se sem dificuldade para funcionários, sindicatos, partidos, clientes, profissionais, cidadãos em geral. Não tarda desconfia-se de tudo e todos, vendo-se conspirações em cada esquina. É este o veneno do cinismo. Denuncia-se e apregoa-se o mal. Não se promove o bem.

Para lá da origem, existem dois canais de propagação que merecem consideração. O primeiro é o enviesamento jornalístico. Uma boa notícia nunca é notícia. Pelo contrário, um crime, acidente, desgraça ou descuido criam parangonas. Existem milhares de responsáveis e dirigentes honestos e competentes, mas a classe acaba representada pelas poucas maçãs podres que os jornais detectam. Vivendo há décadas na sociedade mediática, não aprendemos ainda a deixar de extrapolar do que vemos na comunicação social para a realidade. O que nos dizem é o estranho, aberrante, anormal. Só por isso mereceu a atenção mediática.

Esta distorção é antiga e jogou papel decisivo no período mais cínico da vida nacional, o século de 1828 a 1928. Em certos casos esse cinismo atingiu até expressão artística, como nas caricaturas de Bordalo, n'As Farpas de Ramalho e Eça e n'Os Gatos de Fialho. Mesmo assim não deixou de ser sumamente negativo.

O nosso tempo juntou a esta outra deformação, a que podemos chamar o enviesamento lúdico. Hoje não é só pelo telejornal que as piores atrocidades e aldrabices nos entram em casa. É também nos filmes e séries televisivas. O tema dominante desses divertimentos é hoje invariavelmente hospitais, tribunais e esquadras. É espantoso como tanta gente pacata decide terminar a noite, no sofá, vivendo em locais onde teria detestado passar o dia. Mas, por isso mesmo, basta ligar o televisor para se verem descrições realistas de massacres, estupros, embustes e agressões. Não admira que se duvide da bondade no mundo.

O cinismo é doença grave, e o mal é a vítima julgar-se sábia caindo em falácias. Em boa medida ele é muito mais sério que o endividamento financeiro, estagnação económica ou desorientação política. Aliás, em boa medida, é já a ele que devemos esses males. Por isso, o cinismo é hoje o maior obstáculo para se sair da crise.

João César da Neves
(Fonte: DN online)

A “cegueira”

«(…) , a negação da questão de Deus, a renúncia a esta elevada abertura do homem, é um acto de fechamento, é esquecer o grito íntimo do nosso ser. Neste contexto Josef Pieper citou palavras de Hesíodo, retomadas pelo Cardeal Newman, nas quais esta problemática se encontra expressa com inimitável elegância e precisão. “Ser sábio com a cabeça de outrem (…) é decerto menos que sê-lo com a nossa, mas tem infinitamente mais peso que o orgulho estéril daquele que não realiza a independência do sapiente e ao mesmo tempo despreza a dependência do crente.”»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1935

Faz uma romaria à Virgem de Sonsoles. “Desde Ávila – conta recordando esse dia –vínhamos contemplando o Santuário, e como é natural – ao chegar à falda do monte desapareceu da nossa vista (…). Comentámos: assim faz Deus connosco muitas vezes. Mostra-nos claramente o fim, e dá-no-lo a contemplar, para nos firmar no caminho da sua amabilíssima Vontade. E, quando já estamos perto d’Ele, deixa-nos nas trevas, parecendo abandonar-nos. (…) Fora com as dúvidas, as vacilações e as indecisões! Vi o caminho, empreendi-o e sigo-o”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

7 Maio 17h30 "A valentia de um Pápa tímido" - Pedro Gil

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Comentário ao Evangelho do dia:

Missal Romano
Orações da catequese baptismal da Vigília Pascal

Um povo renascido da água e do Espírito

Senhor Deus de bondade, Pai supremo dos fiéis, que pela graça da adopção multiplicais na terra os filhos da promessa e, pelo sacrifício pascal, fizestes do Vosso servo Abraão o pai de todas as nações, como tínheis prometido, concedei ao Vosso povo a graça de corresponder dignamente ao Vosso chamamento. Por Cristo, Nosso Senhor.

Senhor, também em nossos dias vemos brilhar as Vossas antigas maravilhas: se outrora manifestastes o Vosso poder libertando um só povo da perseguição do faraó, hoje assegurais a salvação de todas as nações fazendo-as nascer pela água do baptismo; fazei que todos os povos da terra se tornem filhos de Abraão e membros do Vosso povo eleito. Por Cristo, Nosso Senhor.

Senhor, nosso Deus, que fazeis crescer continuamente a Vossa Igreja chamando para Ela todos os povos, defendei com a Vossa protecção os que purificais nas águas do baptismo. Por Cristo, Nosso Senhor.

Deus, Nosso Senhor, poder imutável e luz sem ocaso, olhai com bondade para a Vossa Igreja, sacramento da Nova Aliança, e confirmai na paz, segundo os Vosso desígnios eternos, a obra da salvação humana, para que todo o mundo veja e reconheça como o abatido se levanta, o envelhecido se renova e tudo volta à sua integridade original, por meio Daquele que é o princípio de todas as coisas, Jesus Cristo Vosso Filho, que é Deus Convosco na unidade do Espírito Santo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Maio de 2011

Evangelho segundo S. João 3,1-8

1 Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais entre os judeus.2 Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-Lhe: «Rabi, sabemos que foste enviado por Deus como mestre, porque ninguém pode fazer estes milagres que Tu fazes, se Deus não estiver com ele».3 Jesus respondeu-lhe: «Em verdade, em verdade te digo que não pode ver o reino de Deus, senão aquele que nascer de novo».4 Nicodemos disse-Lhe: «Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e renascer?».5 Jesus respondeu-lhe: «Em verdade, em verdade te digo que quem não renascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.6 Aquilo que nasceu da carne, é carne, aquilo que nasceu do Espírito, é espírito.7 Não te maravilhes de Eu te dizer: É preciso que nasçais de novo.8 O vento sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes donde ele vem nem para onde vai; assim é todo aquele que nasceu do Espírito».