Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Que tem a ver Deus com a Universidade?"

A Universidade é, antes de mais, um lugar de ideias. É por isso que o Núcleo Católico da FCSH propõe uma série de conferências para o ano lectivo de 2011-12. Diferentes convidados, reconhecidos pela sua competência académica ou pela qualidade das suas intervenções, falam acerca de temas relacionados com Deus, a vida universitária e as Humanidades. Todos os meses, na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa. 

Eis a primeira:

O que tem a ver Deus com a Universidade
O contributo de J.H. Newman


Pe. Prof. Luis Miguel Hernández

Quinta-Feira, 27 de Outubro 21.15h
Auditório 002 - FCSH UNL

29 Out. às 17h30 "João Paulo II e Fátima" - Madalena Fontoura - Conferência no Oratório de São Josemaría em Lisboa

Sting - Desert rose live



[Cheb Mami Introduction (Algerian Arabic):]
Hadaee mada tawila
Wa ana nahos ana wahala ghzalti
Wa ana nahos ana wahala ghzalti
Wa ana nahos ana wahala ghzalti
[English:]

Crítica Textual (Critica Textus)

Há uma ciência que se chama Crítica Textual (Critica Textus, na designação latina) que avalia a fiabilidade dos manuscritos e estabelece os critérios objetivos que nos devem levar a preferir uma variante a outra. A Crítica Textual faz mais ainda: cria as chamadas “edições críticas”, isto é, a apresentação do texto reconstruído, mas com a indicação de todas as variantes existentes e a justificação para se ter escolhido uma em lugar de outra. O grau de certeza em relação às escolhas é diversificado e as próprias dúvidas vêm também assinaladas.

(Excerto da
nota do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura de 23.10.2011)

Igor Stravinsky & The New Philharmonia Orchestra - The Firebird Suite (1965)




All rights belongs to BBC / Opus Arte & Music Publishing Rights Collecting Society

“Ele ouve-nos e responde”

"Et in meditatione mea exardescit ignis": e na minha meditação ateia-se o fogo. – Para isso mesmo é que fazes oração: para te tornares uma fogueira, lume vivo, que dê calor e luz. Por isso, quando não souberes ir mais longe, quando sentires que te apagas, se não podes lançar ao fogo troncos olorosos, lança os ramos e a folhagem de pequenas orações vocais, de jaculatórias, que continuem a alimentar a fogueira. – E terás aproveitado o tempo. (Caminho, 92)

Quando efectivamente se quer desafogar o coração, se somos francos e simples, procuramos o conselho de pessoas que nos amam, que nos entendem, isto é, fala-se com o pai, com a mãe, com a mulher, com o marido, com o irmão, com o amigo. Isto já é diálogo, ainda que, frequentemente, não se deseje tanto ouvir como desabafar, contar o que nos acontece. Comecemos por nos comportar assim com Deus, certos de que Ele nos ouve e nos responde; e escutá-lo-emos e abriremos a nossa consciência a uma conversa humilde, para lhe referir confiadamente tudo o que palpita na nossa cabeça e no nosso coração: alegrias, tristezas, esperanças, dissabores, êxitos, fracassos e até os pormenores mais pequenos da nossa jornada, porque já então teremos comprovado que tudo o que é nosso interessa ao nosso Pai Celestial.

Desta maneira, quase sem darmos por isso, avançaremos com passos divinos, fortes e vigorosos, saboreando a íntima convicção de que junto do Senhor também são agradáveis a dor, a abnegação, os sofrimentos. Que fortaleza, para um filho de Deus, saber-se tão perto de seu Pai! Por esta razão, aconteça o que acontecer, estou firme e seguro contigo, meu Senhor e meu Pai, que és a rocha e a fortaleza. (Amigos de Deus, 245–246)

São Josemaría Escrivá

Migrações e nova evangelização - temas da mensagem papal para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado (2012)

Mensagem de Sua Santidade Bento XVI para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2012


Queridos Irmãos e Irmãs!


Anunciar Jesus Cristo, único Salvador do mundo, «constitui a missão essencial da Igreja, tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade actual tornam ainda mais urgentes» (Exort. apost. Evangelii nuntiandi, 14). Aliás, hoje, sentimos a urgência de promover, com novo vigor e novas modalidades, a obra de evangelização num mundo onde a queda das fronteiras e os novos processos de globalização deixaram as pessoas e os povos ainda mais próximos, tanto pela expansão dos meios de comunicação, como pela frequência e a facilidade com que indivíduos e grupos se podem deslocar. Nesta nova situação, devemos despertar em cada um de nós o entusiasmo e a coragem que impeliram as primeiras comunidades cristãs a ser intrépidas anunciadoras da novidade evangélica, fazendo ressoar no nosso coração as palavras de São Paulo: «Se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9,16).

Mãe coragem sacrificou a vida para que sua filha nascesse

Stacy Crimm sabia que só um agressivo tratamento de quimioterapia podia salvar sua vida, mas decidiu proteger o bebé que levava no ventre e se negou a recebê-lo. Ela deu à luz a filha Dottie Mae, e pôde ainda pegá-la nos braços antes de morrer.

Com 41 anos de idade, Stacy estava convencida de que não poderia engravidar porque os médicos lhe disseram que jamais seria capaz de conceber um filho. Em março deste ano soube que esperava um bebé e pouco depois foi diagnosticada com cancro no cérebro e no pescoço.

Stacie foi capaz de sobreviver durante cinco meses antes de dar à luz por cesariana a a Dottie Mae, que nasceu com 940 gramas.

"Este bebé era tudo o que ela tinha no mundo", afirmou seu irmão, Ray Phillips, a quem encomendou a tarefa de velar pela filha.

Poucas semanas depois de saber que estava grávida começou a padecer fortes dores de cabeça, visão dupla e tremores.

Em julho, uma tomografia computadorizada (TAC) revelou que tinha cancro no cérebro e no pescoço e teve que escolher entre sua vida e a do seu bebé. A sua decisão foi imediata.

Stacie renunciou à quimioterapia com a esperança de sustentar um bebé sadio nos seus braços.

No dia 16 de agosto Stacie desmaiou na casa de Ryan e foi levada ao hospital onde os médicos lhe informaram que o tumor comprometia sua vida.

Dois dias depois, praticaram-lhe uma cesariana. Dottie Mae nasceu pesando menos de um terço da média de um recém-nascido. Mãe e filha ingressaram nos cuidados intensivos de imediato.

Stacie lutou para sobreviver o parto e resistiu por várias semanas. Estava muito fraca para chegar carregar o bebé, e seu bebé estava muito fraco para ser agarrado pela mãe.

"Mostrávamos-lhe fotos e ela chorava por querer segurar o seu bebé", acrescenta Ryan.

No dia 8 de setembro, Stacie deixou de respirar, mas reagiu. O pessoal do hospital advertiu a família que estava muito perto da morte. Uma enfermeira, comovida pelo drama desta mulher, organizou uma operação desesperada e conseguiu uma unidade de cuidados intensivos em forma de incubadora para transportar Dottie Mae até a sua mãe.

As enfermeiras chegaram com Dottie Mae e a puseram sobre o peito de sua mãe. As duas se olharam nos olhos durante vários minutos.

Stacie morreu três dias depois. O funeral realizou-se no dia 14 de setembro. Em seu obituário escreveram: "Dottie Mae foi a luz de sua vida e seu maior feito. Ela optou por dar a vida pelo seu bebé em lugar de submeter-se a um tratamento para si".

Dottie Mae já foi está de alta do hospital e agora vive com seu tio Ray, sua esposa Jennifer e seus quatro filhos em sua casa em Oklahoma City, Estados Unidos. 

"Acredito que isto é um milagre. Eu só quero fazer o que for bom para ela e o cumprir que Stacie nos pediu", afirma Jennifer.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

O fanatismo no Mediterrâneo

O turbilhão que se desenrola no Mediterrâneo, e que fez decidir a intervenção da NATO na Líbia, ao mesmo tempo que as manifestações populares se desenvolvem por outros vários países, inspirou a já afirmada certeza de que o modelo democrático, de origem ocidental, fará caminho até ao final estabelecimento desejado de sociedades civis pacíficas e governos competentes. Faltam porém análises suficientemente esclarecidas e fundadas sobre a compatibilidade dos Livros Santos, que marcam as culturas fixadas no Mediterrâneo, e os princípios políticos que dão sentido à democracia ocidental. E acontece que os factos são progressivamente exigentes dessa meditação orientadora, não parecendo suficiente a dogmática conclusão de que a democracia política é um património da Humanidade, toda vinculada ao modelo proposto pela ONU como paradigma mundial.
Esta afirmação já teve desmentidos suficientes para que não se confundam os valores proclamados com o perfil da realidade que confrontam, bastando ter em conta os cinquenta anos de guerra fria entre potências que todos assinaram a Carta da ONU.
No caso que nos toca pela proximidade, que é o do Mediterrâneo em desordem, o Egipto chama gritantemente a atenção para a necessidade de não esquecer a prudência na defesa do projecto apoiado pelos ocidentais e ao mesmo tempo avaliação das possibilidades ou reservas, designadamente de transição e tempo, da sua aplicação. Na Catedral Copta do Cairo, ao realizar-se o funeral dos mortos causados pelas catástrofes que se verificaram no dia 9 deste mês, e que toda a imprensa mundial considerou graves, sendo a cerimónia presidida por Chenuda III, ficou evidente que algum fanatismo islamita não deixa de acompanhar a resistência à reclamação copta de ter a liberdade de levantar igrejas.
Isto mostra que a chamada revolução egípcia da Praça Tahrir, que foi entendida como procurando estabelecer uma sociedade aberta e livre, não apenas obriga a avaliar em que medida a intolerância é uma componente do movimento, e em que medida, o que ainda parece mais preocupante, dirige a intolerância contra os cristãos. A única garantia visível estará na determinação das autoridades responsáveis pelo complexo processo em marcha, e que se encontraram perante a necessidade de impedir que tal manifestação esporádica viesse a servir de rastilho para um desacordo mais profundo e inquietante.
Um dos factos que algum noticiário evidencia é que no Egipto já não existem judeus na sequência das guerras árabe-israelitas, uma comunidade milenar na terra que recebeu a Sagrada Família. Como sempre os comentários que movem as opiniões públicas não assentam necessariamente no conhecimento dos factos, e nesta circunstância as coisas ainda serão mais complexas, vista a dificuldade de fazer coexistir liberdades com revolução.
As acusações contra os militares são claras da parte dos cristãos, e a União Europeia não deixou de condenar a violência, pedindo "protecção para todas as diversas religiões". Quanto a estas, convém ter presente que a Igreja de Alexandria foi fundada por S. Marcos, anos depois da morte de Jesus, e que o seu corpo está na cripta da sua Igreja Patriarcal. Depois da conquista do Cairo, em 1174 por Saladino, a comunidade viveu dispersa, e o seu número é incerto. Mas o que não é incerto é que ou a leitura dos livros santos assegura a paz ou o fanatismo terá difícil convívio com a democratização.
A tese do choque das civilizações, que a ONU procura remeter para os arquivos em nome do respeito recíproco, e não da simples tolerância, ganha de novo uma relevância que só agrava as condições anárquicas do Mediterrâneo, que enfraquece o projecto da Euráfrica solidária, que acentua a difícil problemática da coexistência entre os princípios da democracia ocidental e os dogmatismos muçulmanos. E que alerta os governos europeus para a eventual exigência de reorganizar os orçamentos para responder à imprevisibilidade da situação.

Adriano Moreira in DN online

J.S. Bach - Schubler Chorale 'Kommst du nun, Jesu, vom Himmel herunter' (cantata 137) BWV 650

Os falsos deuses – Mons. Hugo de Azevedo

Na primeira sessão do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente, a 11 de Outubro, o Santo Padre referiu-se ao vasto drama religioso da História, que consiste na sucessiva e incessante queda dos «falsos deuses», isto é, das potências terrenas que vão surgindo e caindo em luta com o verdadeiro Deus; falsos deuses que identificou hoje com os capitais anónimos, as ideologias terroristas, a droga e a vida (des)orientada pela mera opinião pública.


São deuses transitórios certamente, mas que envenenam o mundo enquanto duram, dando lugar a outros e a outros, sem parar, com o que se há-de contar até ao fim dos séculos. As ideologias materialistas e ateias que cobriram o mundo de sangue, e a cuja queda já assistimos, são o mais recente exemplo desta realidade. Aliás, como Chesterton afirmava em 1927 a propósito do comunismo, instalado dez anos antes na Rússia, não há maior certeza do fracasso de uma utopia do que pondo-a em prática. Para ele, o grande perigo seguinte seria o da sobreprodução e do consumismo, que deixaria o homem cego e surdo para os valores maiores da vida. E assim aconteceu.


Mas eis que a sobreprodução cambaleia e cai estrepitosamente diante dos nossos olhos. Porque preferimos as coisas ao homem, aos homens, à vida humana. A pirâmide populacional engrossou, desequilibrou-se, e a economia perdeu todo o seu élan.


De facto, os nossos modelos económicos baseiam-se no crescimento de população, na previsão de desenvolvimento geracional e crescentes necessidades humanas; e eis que se fecham as escolas e se multiplicam os asilos… O presente é desastroso quando se perde o futuro. Sentimo-lo agora na pele. O próprio deus do capital vai perdendo força, pois não tem onde aplicar-se. «Vagueia por lugares áridos», como diz Cristo do demónio, «em busca de repouso, e não o encontra»... Correrá para os outros deuses, do terrorismo, da droga, da exploração mediática? O provável é que se deixe arrastar, mais do que governar o mundo.


O Santo Padre não queria ser pessimista; queria avisar-nos simplesmente de que esta fuga de Deus é perene; e de que o cristão sabe por onde deve caminhar, sem sustos nem desfalecimento.


Pe. Hugo de Azevedo (artigo escrito em 2010)


Fonte: Capelania da AESE em http://www.aese.pt/AESE_P06.aspx?cmnu=Root_SeminarioseSessoesdeContinuidade&cat=Root_SeminarioseSessoesdeContinuidade_ParaumaFormacaoIntegral_BoletimdaCapelania&prod=A000000000026882

Alguns dos que se dizem “crentes” (título da responsabilidade do autor do blogue)

“… vivem no mundo e muitas vezes são mesmo condicionados pela cultura da imagem que impõe modelos e impulsos contraditórios, na negação prática de Deus : já não existe necessidade de Deus, de pensar n’Ele e de voltar a Ele.


Além disso, a mentalidade hedonista e consumista predominante favorece, tanto nos fiéis como nos pastores, uma deriva para a superficialidade e um egocentrismo que prejudica a vida eclesial”


(Discurso Conselho Pontifício para a Cultura – Vaticano / Sala Clementina – 08/03/2008 – Bento XVI)

Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI (8º ponto)

8. Nesta feliz ocorrência, pretendo convidar os Irmãos Bispos de todo o mundo para que se unam ao Sucessor de Pedro, no tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece, a fim de comemorar o dom precioso da fé. Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1960

É erigida a Universidade de Navarra que nascera como Estudo Geral uns anos antes, sob o impulso de São Josemaría: “A Universidade de Navarra surgiu em 1952 – depois de rezar durante anos: sinto alegria ao dizê-lo – com a aspiração de dar vida a uma instituição universitária na qual se plasmassem os ideais culturais e apostólicos de um grupo de professores profundamente interessados na missão docente. Desejou então – e deseja agora – contribuir, lado a lado com as outras universidades, para resolver os graves problemas educativos de Espanha e de muitos outros países que necessitam de homens bem preparados para construírem uma sociedade mais justa”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1797. Para o homem que procedeu mal, o veredicto da consciência é um penhor de conversão e de esperança.

Santo António de Sant'Ana Galvão, religioso brasileiro

Nascido em Guaratinguetá, em 1739, de uma família de muitas posses, descendia dos primeiros povoadores da Capitania e corria em suas veias sangue de bandeirantes. Foi ele próprio chamado "Bandeirante de Cristo", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo e ingressou na Ordem franciscana. Fundou, em 1774, juntamente com Madre Helena Maria do Espírito Santo, o Mosteiro concepcionista de Nossa Senhora da Luz, na cidade de São Paulo. Não somente formou e conduziu nas vias da espiritualidade franciscana e concepcionista as religiosas desse mosteiro, mas também o edificou materialmente, ao longo de quase 50 anos de esforços contínuos. Foi o arquitecto, o engenheiro, o mestre de obras e muitas vezes o operário da sua edificação, que somente se tornou possível porque ele incansavelmente pedia, ao povo fiel, esmolas para a magnífica construção. Entregou sua alma a Deus em 1822 e foi beatificado em 1998. Até hoje sua sepultura, na capela do mosteiro, é visitada por multidões que acorrem a pedir-lhe graças e milagres, e também à procura das famosas e prodigiosas "pílulas de Frei Galvão".


A origem dessas pílulas é contada num folheto distribuído no próprio mosteiro: "Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: «Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis» (Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós)». Deu-os ao homem, que por sua vez os levou à esposa. Apenas a mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, a criança nasceu normalmente. Caso idêntico deu-se com um jovem que se torcia com dores provocadas por cálculos na vesícula. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado. Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para as pessoas que têm fé na intercessão do Servo de Deus".


Canonizado por Bento XVI no dia 11 de Maio de 2007.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

O grão de mostarda

Vejamos porque é o reino de Deus comparado a um grão de mostarda. Lembro-me doutra passagem que evoca o grão de mostarda; ele é comparado com a fé, quando o Senhor diz: «Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: 'Muda-te daqui para acolá', e ele há-de mudar-se» (Mt 17,19). [...] Se, portanto, o Reino dos céus é como um grão de mostarda e a fé também é como um grão de mostarda, a fé é seguramente o Reino dos céus e o Reino dos céus é a fé. Ter fé é ter o Reino dos céus. [...] Foi por isso que Pedro, que tinha realmente fé, recebeu as chaves do Reino dos céus: para o poder abrir também aos outros (Mt 16,19).


Apreciemos agora o alcance da comparação. Este grão é certamente uma coisa comum e simples mas, se o trituramos, ele irradia a sua força. Do mesmo modo, à primeira vista, a fé parece ser simples mas, tocada pela adversidade, ela irradia a sua força. [...] Os nossos mártires Félix, Nabor e Victor foram grãos de mostarda: tinham o perfume da fé, mas eram ignorados. Chegada a perseguição, depuseram as armas, estenderam o pescoço e, abatidos pelo gládio, espalharam a beleza do seu martírio «até aos confins da terra» (Sl 18,5). [...]


Mas o próprio Senhor é um grão de mostarda: até ter sofrido ataques, o povo não O conhecia; escolheu ser triturado [...]; escolheu ser esmagado, embora Pedro Lhe dissesse: «é a multidão que te aperta e empurra» (Lc 8,45); Ele escolheu ser semeado, como o grão «que um homem tomou e deitou no seu quintal». Pois foi num jardim que Cristo foi preso e enterrado; Ele cresceu nesse jardim e foi lá que ressuscitou. [...] Portanto, vós também, semeai Cristo no vosso jardim. [...] Semeai o Senhor Jesus: Ele é grão quando é preso, árvore quando ressuscita, árvore que dá sombra ao mundo; Ele é grão quando é enterrado na terra, árvore quando Se eleva ao céu.


Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão e Doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de Lucas


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de Outubro de 2011

Dizia também: «A que é semelhante o reino de Deus; a que o compararei? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou na sua horta; cresceu, tornou-se uma árvore, e as aves do céu repousaram nos seus ramos». Disse outra vez: «A que direi que o reino de Deus é semelhante? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha, até que tudo ficasse levedado».
Lc 13, 18-21