Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Apelo pela paz no Paquistão


Os violentos ataques às comunidades cristãs no Paquistão não param. A associação “Salvaimonasteri” fez em Roma um apelo pela paz no Centro Rússia Ecuménica. Participaram da iniciativa dois sacerdotes dominicanos da diocese de Faisalabad, que foram testemunhas oculares da morte de 8 cristãos e do incêndio de 70 casas no mês de Agosto.
Apesar de constituir somente 3% da população e viver numa grande tensão, os cristãos no Paquistão têm um importante papel especialmente no campo da educação e da saúde.

Após os últimos ataques o Papa Bento XVI enviou uma mensagem para demonstrar a sua proximidade e fortalecer sua esperança.

“Neste encontro pudemos solicitar às autoridades de Paquistão velar e vigiar que as minorias, não somente as cristãs mas todas, sejam respeitadas pela maioria. É uma questão de direitos humanos, uma questão de liberdade religiosa, uma questão de humanidade”.

“É muito doloroso a impotência que se vive, o medo, de viver num mesmo país sem que seus direitos sejam respeitados, sem que tenham um modo de se defenderem, são comunidades pacíficas, são sempre comunidades pacíficas”.

“Estamos contentes em poder de viver no Paquistão porque anunciamos Cristo, nossa missão é promover o amor de Cristo e o amor pela humanidade, tendo isso em mente, apesar das dificuldades no Paquistão...

... quando se trabalha pelo povo, sendo um bom pastor, alegramo-nos com as pessoas. Queremos viver com elas, queremos inclusive morrer com elas”.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Bento XVI na audiência geral - São Pedro Damião - testemunha do absoluto de Deus


Foi à figura de São Pedro Damião, monge do século XI, que Bento XVI dedicou a audiência geral desta quarta-feira, com milhares de peregrinos de variados países congregados na Aula Paulo VI, no Vaticano, aonde o Papa se deslocou expressamente, de helicóptero, a partir de Castelgandolfo.

Bento XVI recordou os estudos de Direito e de Letras realizados por Pedro Damião, na sua adolescência e juventude. Num primeiro tempo dedicou-se ao ensino e compôs obras literárias. Cedo, porém, sentiu a chamada à vida eremítica, ingressando num mosteiro.“Durante dezenas de anos dedicou-se de maneira exemplar à vida monástica. Longas horas de contemplação e meditação legaram-nos algumas obras de alto valor teológico, assim como magníficos sermões e cartas sobre o amor que brota da Cruz e o valor da Palavra de Deus na vida espiritual do monge e do cristão”.

Bento XVI sublinhou que na sua meditação da Escritura, Pedro Damião punha “sempre em destaque a figura de Cristo, centro da vida do monge”:

“Possa Jesus ser, para nós também, o centro da nossa vida. Que Ele nos ajude a tomar uma certa distância em relação às nossas preocupações quotidianas!”

Teólogo eminente, Pedro Damião, partindo da sua reflexão trinitária e cristológica enraizada na Escritura, soube pôr em evidência a Igreja como comunhão – observou ainda o Papa, explicando que, numa época onde existiam numerosas tensões no seio da Igreja, este santo monge empenhou-se na reforma da mesma, aceitando neste sentido a sua nomeação a bispo de Óstia e a cardeal, em 1057. O que o não impediu, porém de permanecer, no fundo da sua alma, sempre fiel ao ideal monástico”.

Ele é para nós, uma testemunha eloquente do absoluto de Deus que nos chama todos à santidade, livres em relação aos compromissos com o mundo”.

Presentes também desta vez um certo número de peregrinos de língua portuguesa, expressamente saudados pelo Papa:

“Dirijo uma cordial saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos grupos vindos de Portugal e do Brasil, de Ribeirão Pires e Rio de Janeiro, e à Comunidade Palavra Viva, convidando a todos vós que viestes a Roma a renovar o propósito de ter Jesus Cristo como o verdadeiro centro de vossas vidas. Obrigado pela visita! Que Deus vos guarde e abençoe!”

(Fonte: site Radio Vaticana)

O Angelus de Domingo dia 6 de Setembro (versão integral)

O fenómeno das migrações

Nenhum país se pode considerar capaz de enfrentar, sozinho, os problemas migratórios do nosso tempo. Todos somos testemunhas da carga de sofrimentos, contrariedades e aspirações que acompanha os fluxos migratórios. Como é sabido, o fenómeno é de gestão complicada; todavia é certo que os trabalhadores estrangeiros, não obstante as dificuldades relacionadas com a sua integração, prestam com o seu trabalho um contributo significativo para o desenvolvimento económico do país de acolhimento e também do país de origem com as remessas monetárias. Obviamente, tais trabalhadores não podem ser considerados como simples mercadoria ou mera força de trabalho; por isso, não devem ser tratados como qualquer outro factor de produção. Todo o imigrante é uma pessoa humana e, enquanto tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que hão-de ser respeitados por todos em qualquer situação[142].

[142] Cf. Pont. Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Instr. Erga migrantes caritas Christi (3 de Maio de 2004): AAS 96 (2004), 762-822.

Caritas in veritate [62] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Face aos sintomas de uma dolorosa prova interior que se prolongará ao longo do Outono deste ano, escreve: “Estou com uma tribulação e um desamparo grandes. Motivos? Na verdade, os de sempre. Mas é uma coisa pessoalíssima que, sem me tirar a confiança no meu Deus, me faz sofrer, porque não vejo solução humana possível para a minha situação. Apresentam-se tentações de rebeldia: e digo: serviam! [servirei]”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/9-9-5)

Cântico Monge Beneditinos de Santo Domingo de Silos

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Isaac de l'Étoile (? -c. 1171), monge cisterciense
Sermão 2 para o dia de todos os santos, 13-20 (a partir da trad. de Brésard, 2000 ano A, p. 84)

«Felizes vós, os que agora chorais»

«Felizes vós, os que agora chorais, porque haveis de rir» (Mt 5, 5). Através desta palavra, o Senhor quer fazer-nos compreender que o caminho da alegria é o pranto. É pela desolação que se chega à consolação; é perdendo a vida que ela se encontra, é rejeitando-a que a conservamos, é odiando-a que a amamos, é desprezando-a que a conservamos (Mt 16, 24ss.). Se queres conhecer-te e ter autodomínio, entra em ti mesmo e não te procures no exterior. [...] Cai em ti, pecador, recolhe-te na tua essência, no teu coração. [...] Não é certo que o homem que entra em si mesmo descobre que se encontra longe, como o filho pródigo, numa região de dissemelhança, numa terra estrangeira, onde se senta e chora recordando-se de seu pai e da sua pátria? (Lc 15, 17) [...]

«Adão, onde estás ?» (Gn 3, 9) Talvez estejas ainda na obscuridade para não te encarares a ti mesmo; coses folhas de vaidade umas às outras para cobrir a tua vergonha, olhando o que está à volta e o que é teu. [...] Olha para o teu interior, olha para ti. [...] Entra dentro de ti, pecador, regressa à tua alma. Contempla e chora esta alma sujeita à vaidade, à agitação e que não se consegue libertar do seu cativeiro. [...] É evidente, irmãos, que vivemos fora de nós mesmos, esquecidos de nós, de cada vez que nos dispersamos em ninharias ou em distracções, de cada vez que nos regalamos com futilidades. É por isso que a Sabedoria leva a peito convidar-nos sempre para a casa do arrependimento antes de nos convidar para a casa do banquete, como que para chamar a si o homem que andava no exterior de si mesmo, dizendo-lhe: «Bem-aventurados os que choram» e noutra passagem: «Ai de vós os que agora rides».

Meus irmãos, gemamos na presença do Senhor, cuja bondade leva ao perdão; convertamo-nos a Ele «com jejuns, com lágrimas, com gemidos» (Jl 2, 12) para que um dia [...] as suas consolações façam rejubilar as nossas almas. Com efeito, felizes são os que choram, não por chorarem, mas porque serão consolados. O pranto é o caminho: a consolação é a beatitude.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 9 de Setembro de 2009

São Lucas 6,20-26

Erguendo os olhos para os discípulos, pôs-se a dizer: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
Felizes vós, os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Felizes vós, os que agora chorais, porque haveis de rir.
Felizes sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos expulsarem, vos insultarem e rejeitarem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem.
Alegrai-vos e exultai nesse dia, pois a vossa recompensa será grande no Céu. Era precisamente assim que os pais deles tratavam os profetas».
«Mas ai de vós, os ricos, porque recebestes a vossa consolação!
Ai de vós, os que estais agora fartos, porque haveis de ter fome! Ai de vós, os que agora rides, porque gemereis e chorareis!
Ai de vós, quando todos disserem bem de vós! Era precisamente assim que os pais deles tratavam os falsos profetas».

(Fonte: Evangelho Quotidiano)