Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Breve comentário ao Evangelho de hoje...

Imitemos o Senhor como nos fala o Evangelho de hoje (Mt 14, 13-21) que após a triste notícia da morte de João e de se haver retirado, quando viu uma enorme multidão a atendeu, não nos deixando abater pelas situações gravosas que enfrentamos e estando sempre disponíveis para o próximo.

Louvado seja Jesus Cristo Nosso Senhor fonte permanente de inspiração.

Tomou os cinco pães [...]

São João Paulo II (1920-2005), papa 
Encíclica «Ecclesia de Eucharistia», §§ 3-5


Do mistério pascal nasce a Igreja. Por isso mesmo a Eucaristia, que é o sacramento por excelência do mistério pascal, está colocada no centro da vida eclesial. Isto é visível desde as primeiras imagens da Igreja que nos dão os Actos do Apóstolos: «Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão, e às orações» (2, 42). Na «fracção do pão», é evocada a Eucaristia. Dois mil anos depois, continuamos a realizar aquela imagem primordial da Igreja. E, ao fazê-lo na celebração eucarística, os olhos da alma voltam-se para o Tríduo Pascal: para o que se realizou na noite de Quinta-feira Santa, durante a Última Ceia, e nas horas sucessivas. […] A agonia no Getsémani foi o prelúdio da agonia na cruz de Sexta-feira Santa: a hora santa, a hora da redenção do mundo […] a hora da glorificação. Até àquele lugar e àquela hora se deixa transportar em espírito cada presbítero ao celebrar a Santa Missa, juntamente com a comunidade cristã que nela participa. […]

Mysterium fidei! - «Mistério da fé!». Quando o sacerdote pronuncia ou canta estas palavras, os presentes aclamam: «Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!». Com estas palavras ou outras semelhantes, a Igreja, ao mesmo tempo que apresenta Cristo no mistério da sua Paixão, revela também o seu próprio mistério:  «Ecclesia de Eucharistia». Se é com o dom do Espírito Santo, no Pentecostes, que a Igreja nasce e se encaminha pelas estradas do mundo, um momento decisivo da sua formação foi certamente a instituição da Eucaristia no Cenáculo. O seu fundamento e a sua fonte é todo o Triduum Paschale, mas este está de certo modo guardado, antecipado e «concentrado» para sempre no dom eucarístico. Neste, Jesus Cristo entregava à Igreja a actualização perene do mistério pascal.

O Evangelho do dia 3 de agosto de 2015

Tendo Jesus ouvido isto, retirou-Se dali numa barca para um lugar solitário afastado; mas as turbas, tendo sabido isto, seguiram-n'O das cidades, a pé. Ao sair da barca, viu Jesus uma grande multidão, e teve compaixão e curou os seus enfermos. Ao cair da tarde, aproximaram-se d'Ele os discípulos, dizendo: «Este lugar é deserto e a hora é já adiantada; deixa ir esta gente, para que, indo às aldeias, compre de comer». Mas Jesus disse-lhes: «Não têm necessidade de ir; dai-lhes vós mesmos de comer». Responderam-Lhe: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes». Ele disse-lhes: «Trazeimos cá». E depois de ter mandado à multidão que se sentasse sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, pronunciou a bênção e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão. Comeram todos, e saciaram-se; e recolheram doze cestos cheios dos bocados que sobejaram. Ora o número dos que tinham comido era de uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Mt 14, 13-21