Que ele está cheio de defeitos!... Bom... Mas, além de que os perfeitos só se encontram no Céu, tu também tens os teus, e todavia suportam-te; e, mais ainda, estimam-te: porque te amam com o amor que Jesus Cristo tinha pelos seus, que bem carregados de misérias andavam! – Aprende!
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 758)
Queixas-te de que ele não é compreensivo... E eu tenho a certeza de que faz o possível por entender-te. Mas tu, quando te esforçarás um bocadinho por compreendê-lo a ele?
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 759)
De acordo; admito: essa pessoa portou-se mal; a sua conduta é censurável e indigna; não demonstra categoria nenhuma.
– "Merece humanamente todo o desprezo!", acrescentaste.
Insisto: compreendo-te, mas não compartilho a tua última afirmação. Essa vida mesquinha é sagrada; Cristo morreu para redimi-la! Se Ele não a desprezou, como podes tu atrever-te a desprezá-la?
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 760)
Realmente, a vida, já por si estreita e insegura, às vezes torna-se difícil... Mas isso contribuirá para te tornar mais sobrenatural, para que vejas em tudo a mão de Deus; e assim serás mais humano e compreensivo com os que te rodeiam.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 762)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 16 de outubro de 2010
"É preciso pôr as necessidades das pessoas em primeiro lugar", apela o Papa
Bento XVI denunciou ontem sexta-feira que, muitas vezes, a ênfase das políticas económicas e agrícolas é desviada para interesses que ignoram os legítimos direitos e a dignidade da pessoa.
Para acabar com a fome no mundo, é preciso colocar as necessidades das pessoas no topo das prioridades das políticas económicas. A mensagem foi lançada pelo Papa Bento XVI à FAO, o organismo das Nações Unidas para a alimentação.
Nem sempre as necessidades das populações estão consideradas como prioritárias. Muitas vezes, a ênfase das políticas económicas e agrícolas são desviadas para interesses que ignoram os legítimos direitos e a dignidade da pessoa. A denúncia do Papa surgiu esta manhã com a mensagem hoje divulgada à FAO.
Para acabar com a fome, é preciso assegurar que haja alimentos suficientes e que todos lhe possam ter acesso diariamente. Por isso, é essencial haver infra-estruturas e meios que ajudem à produção e distribuição em escala mundial.
Bento XVI recorda ainda que o verdadeiro desenvolvimento humano assenta na pessoa como um todo - corpo, alma e espírito -, só que a tendência é reduzir o desenvolvimento apenas à satisfação material das necessidades.
É bom não esquecer, recorda o Papa, que as pessoas, os povos e os países têm direito a serem ajudados no seu desenvolvimento, mas devem ser respeitados na sua identidade, cultura e tradição.
Estima-se que 20% da população mundial vive muito abaixo do limiar mínimo da pobreza, ou seja, com menos de um dólar por dia. Pelo menos 850 milhões de seres humanos sofrem de fome e 30 mil morrem de causas directamente relacionadas com a pobreza.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Para acabar com a fome no mundo, é preciso colocar as necessidades das pessoas no topo das prioridades das políticas económicas. A mensagem foi lançada pelo Papa Bento XVI à FAO, o organismo das Nações Unidas para a alimentação.
Nem sempre as necessidades das populações estão consideradas como prioritárias. Muitas vezes, a ênfase das políticas económicas e agrícolas são desviadas para interesses que ignoram os legítimos direitos e a dignidade da pessoa. A denúncia do Papa surgiu esta manhã com a mensagem hoje divulgada à FAO.
Para acabar com a fome, é preciso assegurar que haja alimentos suficientes e que todos lhe possam ter acesso diariamente. Por isso, é essencial haver infra-estruturas e meios que ajudem à produção e distribuição em escala mundial.
Bento XVI recorda ainda que o verdadeiro desenvolvimento humano assenta na pessoa como um todo - corpo, alma e espírito -, só que a tendência é reduzir o desenvolvimento apenas à satisfação material das necessidades.
É bom não esquecer, recorda o Papa, que as pessoas, os povos e os países têm direito a serem ajudados no seu desenvolvimento, mas devem ser respeitados na sua identidade, cultura e tradição.
Estima-se que 20% da população mundial vive muito abaixo do limiar mínimo da pobreza, ou seja, com menos de um dólar por dia. Pelo menos 850 milhões de seres humanos sofrem de fome e 30 mil morrem de causas directamente relacionadas com a pobreza.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Uma perspectiva diferente (Editorial)
Com uma impressionante meditação sobre a história Bento XVI introduziu a assembleia especial do Sínodo dos bispos para o Médio Oriente, iniciada no domingo passado em São Pedro com uma solene celebração na qual se elevaram orações em árabe, parsi, turco e hebraico. Recordando que no centro da vicissitude humana está a encarnação de Cristo, apresentada pelo Papa através da maternidade de Maria que foi proclamada "mãe de Deus" (theotókos) pelo concílio de Éfeso, com um título que permaneceu muito querido à devoção popular dos cristãos orientais. Precisamente o título audaz consagrado pelo terceiro grande concílio - eis a importância da palavra de Éfeso, ressaltou Bento XVI - permite superar o desespero do pensamento diante do irremediável abismo nas relações entre o ser humano e o seu criador, que quis encarnar em Jesus. Como Lucas quer fazer compreender pondo Maria no centro dos capítulos do seu evangelho e dos Actos dos Apóstolos, e mostrando a proximidade de Deus. Mas a Escritura fala de toda a história, e o Papa ressaltou isto comentando um versículo do salmo entoado no início da assembleia: Deus está no meio de divindades que diante dele declinam inexoravelmente. É a queda dos deuses, no processo doloroso que leva à superação do politeísmo e na visão grandiosa da sua destronização ao longo da história, graças ao testemunho de Cristo e ao sangue dos seus mártires. E também hoje - disse Bento XVI - quando os deuses assumem o aspecto sem rosto dos capitais financeiros anónimos que têm um enorme poder destruidor, a máscara do terrorismo fundamentalista que age falsamente em nome de Deus e derrama sangue, ou ainda as aparências da droga, que é uma fera, e das ideologias contra o matrimónio e a castidade. Mas estas divindades serão debeladas, como aconteceu com o dragão descrito no Apocalipse: procura afogar a mulher num rio, mas é a terra, ou seja, a fé dos simples, que absorve estas correntes que pretendem submergir e fazer desaparecer a Igreja de Cristo.
No Médio Oriente - para o qual na homilia de abertura do sínodo o bispo de Roma convidou a olhar "de uma perspectiva diferente", a de Deus - permanece fundamental a continuidade da presença cristã, ininterrupta desde a época de Jesus não obstante as perseguições, guerras, dificuldades, intolerâncias e injustiças. A salvação é universal mas historicamente passa através "da mediação do povo de Israel, que se torna depois a de Jesus Cristo e da Igreja", recordou o Papa ressaltando que o desígnio de Deus supera a história, mas não prescinde da humanidade. A terra onde Jesus nasceu é portanto o "berço" deste desígnio universal e a Igreja é dele o sinal e o instrumento sendo simplesmente ela mesma, ou seja, "comunhão e esperança". De novo Bento XVI olha em frente. Como fez nas viagens à Turquia, à Terra Santa (Jordânia, Israel e Palestina), a Chipre, procedendo naquele confronto amistoso e construtivo entre cristãos, muçulmanos e judeus ao qual chamou "triálogo". Por isso, o Papa reafirmou com força que a assembleia sinodal é uma ocasião propícia para progredir no "diálogo com os judeus, aos quais nos liga de modo indissolúvel a longa história da Aliança, assim como com os muçulmanos". Com a confiança tranquila de quem sabe que diante do único Senhor da história caíram e cairão os deuses e os domínios deste mundo. A partir de uma perspectiva diversa, a de Deus.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 16 de Outubro de 2010)
No Médio Oriente - para o qual na homilia de abertura do sínodo o bispo de Roma convidou a olhar "de uma perspectiva diferente", a de Deus - permanece fundamental a continuidade da presença cristã, ininterrupta desde a época de Jesus não obstante as perseguições, guerras, dificuldades, intolerâncias e injustiças. A salvação é universal mas historicamente passa através "da mediação do povo de Israel, que se torna depois a de Jesus Cristo e da Igreja", recordou o Papa ressaltando que o desígnio de Deus supera a história, mas não prescinde da humanidade. A terra onde Jesus nasceu é portanto o "berço" deste desígnio universal e a Igreja é dele o sinal e o instrumento sendo simplesmente ela mesma, ou seja, "comunhão e esperança". De novo Bento XVI olha em frente. Como fez nas viagens à Turquia, à Terra Santa (Jordânia, Israel e Palestina), a Chipre, procedendo naquele confronto amistoso e construtivo entre cristãos, muçulmanos e judeus ao qual chamou "triálogo". Por isso, o Papa reafirmou com força que a assembleia sinodal é uma ocasião propícia para progredir no "diálogo com os judeus, aos quais nos liga de modo indissolúvel a longa história da Aliança, assim como com os muçulmanos". Com a confiança tranquila de quem sabe que diante do único Senhor da história caíram e cairão os deuses e os domínios deste mundo. A partir de uma perspectiva diversa, a de Deus.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 16 de Outubro de 2010)
Salve Regina - Cântico dos Templários
Salve, Regina, mater misericordiae,
vita, dulcedo et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, exules filii Hevae.
Ad te suspiramus gementes
et flentes in hac lacrimarum valle.
Eia ergo, advocata nostra, illos tuos
misericordes oculos ad nos converte.
Et Jesum, benedictum fructum ventris tui,
nobis post hoc exsilium ostende.
O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria.
Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix.
Ut digni efficiamur promissionibus Christi.
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), Fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Não Há Maior Amor (a partir da trad. de Il n'y a pas de plus grand amour, Lattès 1997, p. 20)
«Orar sempre, sem desfalecer»
Toma gosto pela oração. Sente frequentemente a necessidade rezar ao longo do dia. A oração dilata o coração, até que este possa receber o dom de Deus que é Ele próprio. Pede, procura, e o teu coração crescerá ao ponto de O receber e de O guardar como teu bem.
Queremos tanto rezar bem e no entanto fracassamos. Então desanimamos e desistimos. Se queres rezar melhor, deves rezar mais. Deus aceita o fracasso, mas não quer desânimos. Ele quer que sejamos cada vez mais como crianças, cada vez mais humildes, cada vez mais cheios de gratidão na oração. Quer que nos recordemos da nossa pertença ao corpo místico de Cristo, que está em oração perpétua.
Devemos ajudar-nos uns aos outros nas nossas orações. Libertemos o espírito. Não rezemos de forma muito prolongada; que as nossas orações não se alonguem indefinidamente, mas sejam breves, repletas de amor. Rezemos por aqueles que não rezam. Recordemo-nos de que aquele que quer ser capaz de amar tem de ser capaz de rezar.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Não Há Maior Amor (a partir da trad. de Il n'y a pas de plus grand amour, Lattès 1997, p. 20)
«Orar sempre, sem desfalecer»
Toma gosto pela oração. Sente frequentemente a necessidade rezar ao longo do dia. A oração dilata o coração, até que este possa receber o dom de Deus que é Ele próprio. Pede, procura, e o teu coração crescerá ao ponto de O receber e de O guardar como teu bem.
Queremos tanto rezar bem e no entanto fracassamos. Então desanimamos e desistimos. Se queres rezar melhor, deves rezar mais. Deus aceita o fracasso, mas não quer desânimos. Ele quer que sejamos cada vez mais como crianças, cada vez mais humildes, cada vez mais cheios de gratidão na oração. Quer que nos recordemos da nossa pertença ao corpo místico de Cristo, que está em oração perpétua.
Devemos ajudar-nos uns aos outros nas nossas orações. Libertemos o espírito. Não rezemos de forma muito prolongada; que as nossas orações não se alonguem indefinidamente, mas sejam breves, repletas de amor. Rezemos por aqueles que não rezam. Recordemo-nos de que aquele que quer ser capaz de amar tem de ser capaz de rezar.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 17 de Outubro de 2010
São S. Lucas 18,1-8
1 Disse-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e não cessar de o fazer:2 «Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.3 Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faz-me justiça contra o meu adversário.4 Ele, durante muito tempo, não a quis atender. Mas, depois disse consigo: Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens,5 todavia, visto que esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, para que não venha continuamente importunar-me».6 Então o Senhor acrescentou: «Ouvi o que diz este juiz iníquo.7 E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, e tardará em socorrê-los?8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, julgais vós que encontrará fé sobre a terra?».
1 Disse-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e não cessar de o fazer:2 «Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.3 Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faz-me justiça contra o meu adversário.4 Ele, durante muito tempo, não a quis atender. Mas, depois disse consigo: Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens,5 todavia, visto que esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, para que não venha continuamente importunar-me».6 Então o Senhor acrescentou: «Ouvi o que diz este juiz iníquo.7 E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, e tardará em socorrê-los?8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, julgais vós que encontrará fé sobre a terra?».
S. Josemaría nesta data em 1931
“A oração mais elevada tive-a (...) num eléctrico e, a seguir, vagueando pelas ruas de Madrid, contemplando essa maravilhosa realidade: Deus é meu Pai. Sei que, sem o poder evitar, repetia:Abba, Pater! Suponho que me terão tomado por doido”, escreve referindo-se a um facto que aconteceu num dia como hoje.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Pobreza e caridade…
- A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.
- O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.
- Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade.
- O que eu faço é simples: ponho pão nas mesas e compartilho-o.
- Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
(Beata Madre Teresa de Calcutá)
«Como é lógico, e assim o entendeu sempre a Igreja, a caridade com o próximo não pode limitar-se ao âmbito puramente material. Na realidade, há muitos pobres, não de meios económicos, mas de afecto, de amor; vivem numa triste solidão ou rodeados pelo frio da indiferença. Deste ponto de vista entende-se bem o que S. Josemaría ensinou constantemente: mais do que em «dar», a caridade está em «compreender [*]. Esta máxima espiri¬tual tem numerosas aplicações na existência comum e será sempre de grande actualidade.»
[*] Caminho 463
(Carta do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría – Março de 2008)
- O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.
- Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade.
- O que eu faço é simples: ponho pão nas mesas e compartilho-o.
- Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
(Beata Madre Teresa de Calcutá)
«Como é lógico, e assim o entendeu sempre a Igreja, a caridade com o próximo não pode limitar-se ao âmbito puramente material. Na realidade, há muitos pobres, não de meios económicos, mas de afecto, de amor; vivem numa triste solidão ou rodeados pelo frio da indiferença. Deste ponto de vista entende-se bem o que S. Josemaría ensinou constantemente: mais do que em «dar», a caridade está em «compreender [*]. Esta máxima espiri¬tual tem numerosas aplicações na existência comum e será sempre de grande actualidade.»
[*] Caminho 463
(Carta do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría – Março de 2008)
Resgate dos mineiros no Chile é uma oportunidade para valorizar «o que temos de mais precioso»
Conferência Episcopal Chilena congratula-se pela oração de «milhões de pessoas» e agradece a Deus pelo «milagre»
Os bispos do Chile consideram que o "reencontro com a vida" dos trabalhadores resgatados do interior da mina de São José é uma oportunidade para que eles e toda a população respeitem "o que temos de mais precioso".
O Conselho Permanente do Episcopado assinala que o acidente ensina a valorizar "a vida, a dignidade de filhos de Deus, a fé, o tesouro da família, o valor de um trabalho justamente recompensado e em condições seguras e sempre dignas”.
Em comunicado divulgado esta Quinta-feira, os prelados recordam as preces permanentes de “milhões de pessoas”, no país e no mundo, e agradecem ao Papa Bento XVI a sua “proximidade” e “preocupação”.
“Ao concluir esta Operação São Lourenço, alegra-nos ver e ouvir estes irmãos mineiros, os seus entes queridos, as autoridades e tantas pessoas em todo o Chile a agradecer a Deus Pai por este presente, por este milagre com que nos abençoa”, escrevem os bispos.
Para a Conferência Episcopal, o exemplo dos 33 homens soterrados a cerca de 700 metros de profundidade durante mais de dois meses pode servir de motivação para a renovação social do país.
“A sua fortaleza e esperança convidam-nos a trabalhar juntos, como sociedade, para ir ao ‘resgate’ de tantos irmãos que sofrem com a pobreza e a marginalização, procurando fazer do Chile ‘uma mesa para todos’”, sublinha o documento.
Os prelados enaltecem o “esforço admirável” dos técnicos e trabalhadores que contribuíram para a operação de salvamento e apelam à continuação das preces pelos mineiros e suas famílias.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Os bispos do Chile consideram que o "reencontro com a vida" dos trabalhadores resgatados do interior da mina de São José é uma oportunidade para que eles e toda a população respeitem "o que temos de mais precioso".
O Conselho Permanente do Episcopado assinala que o acidente ensina a valorizar "a vida, a dignidade de filhos de Deus, a fé, o tesouro da família, o valor de um trabalho justamente recompensado e em condições seguras e sempre dignas”.
Em comunicado divulgado esta Quinta-feira, os prelados recordam as preces permanentes de “milhões de pessoas”, no país e no mundo, e agradecem ao Papa Bento XVI a sua “proximidade” e “preocupação”.
“Ao concluir esta Operação São Lourenço, alegra-nos ver e ouvir estes irmãos mineiros, os seus entes queridos, as autoridades e tantas pessoas em todo o Chile a agradecer a Deus Pai por este presente, por este milagre com que nos abençoa”, escrevem os bispos.
Para a Conferência Episcopal, o exemplo dos 33 homens soterrados a cerca de 700 metros de profundidade durante mais de dois meses pode servir de motivação para a renovação social do país.
“A sua fortaleza e esperança convidam-nos a trabalhar juntos, como sociedade, para ir ao ‘resgate’ de tantos irmãos que sofrem com a pobreza e a marginalização, procurando fazer do Chile ‘uma mesa para todos’”, sublinha o documento.
Os prelados enaltecem o “esforço admirável” dos técnicos e trabalhadores que contribuíram para a operação de salvamento e apelam à continuação das preces pelos mineiros e suas famílias.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Tema para breve reflexão - Paciência (7)
Assim como somos salvos na esperança, assim também na esperança somos bem-aventurados; e, tal como a bem-aventurança, assim também a salvação não a possuímos como presente, mas aguardamo-la como futura, e isto graças à paciência; porque estamos no meio de males que devemos suportar com paciência até alcançar-mos aqueles bens onde tudo haverá para nos deleitarmos de uma forma inefável e onde já nada haverá que sejamos obrigados ainda a suportar.
(STº AGOSTINHO, A Cidade de Deus, Fundação C. Gulbenkian, Vol. III, Livro XIX, Cap. IV, nr. 1889)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(STº AGOSTINHO, A Cidade de Deus, Fundação C. Gulbenkian, Vol. III, Livro XIX, Cap. IV, nr. 1889)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia:
Carta de igreja de Esmirna sobre os seus mártires (c. 155)
(a partir da trad. Quéré, Pères Apostoliques, Seuil 1980, p. 241; cf SC 10)
«O Espírito Santo ensinar-vos-á, no momento próprio, o que deveis dizer»
No momento em que Policarpo entrou no estádio, uma voz ressoou no céu: «Coragem Policarpo, sê forte». Ninguém viu quem falava, mas os nossos que estavam presentes ouviram a voz. [...] Quando a multidão soube quem era este prisioneiro, os gritos duplicaram. O procônsul perguntou-lhe se ele era Policarpo. Sim, respondeu. E o outro tentou arrancar-lhe uma renúncia à sua religião: «Respeita a tua idade avançada. [...] Jura pela fortuna de César, renega. [...] Diz mal de Cristo.» Policarpo respondeu: «Há oitenta e seis anos que O sirvo e Ele nunca me fez mal. Como poderia rejeitar o meu Rei e meu Salvador?»
E, como o outro insistisse [...], Policarpo continuou: «Já que insistes em que eu jure pela fortuna de César, como dizes, e que finges ignorar quem sou, ouve claramente: sou cristão. E se quiseres conhecer a justeza da minha religião, dá-me um dia e escuta-me.» «Persuade a multidão», replicou o procônsul. «Penso que posso discutir contigo pois ambos aprendemos a ter pelas autoridades e pelos magistrados estabelecidos por Deus o respeito que lhes é devido, na condição de que este não se vire contra nós. Mas estas pessoas não possuem dignidade suficiente para que me explique perante elas.»
«Tenho as feras à minha disposição», continuou o procônsul, «e vou lançar-tas se não abjurares. – Chama-as, respondeu Policarpo. – Desprezas os animais? Obstinas-te? Lanço-te às chamas.» Policarpo respondeu: «Ameaças-me com um fogo que arde durante uma hora e se apaga, porque não conheces o fogo do juízo futuro e do castigo eterno que espera os ímpios. Mas porque esperas? Faz como achares melhor».
Os acontecimentos precipitaram-se; foi uma corrida às marcenarias e aos banhos, de onde as pessoas trouxeram madeira e ramos. [...] Quando a fogueira ficou pronta, foi o próprio Policarpo que se despiu e desatou o cinto. Quis também ser ele a desapertar as sandálias, coisa que habitualmente não fazia porque os fiéis o ajudavam. [...] Este grande santo havia suscitado, muito antes do seu martírio, uma imensa veneração.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
(a partir da trad. Quéré, Pères Apostoliques, Seuil 1980, p. 241; cf SC 10)
«O Espírito Santo ensinar-vos-á, no momento próprio, o que deveis dizer»
No momento em que Policarpo entrou no estádio, uma voz ressoou no céu: «Coragem Policarpo, sê forte». Ninguém viu quem falava, mas os nossos que estavam presentes ouviram a voz. [...] Quando a multidão soube quem era este prisioneiro, os gritos duplicaram. O procônsul perguntou-lhe se ele era Policarpo. Sim, respondeu. E o outro tentou arrancar-lhe uma renúncia à sua religião: «Respeita a tua idade avançada. [...] Jura pela fortuna de César, renega. [...] Diz mal de Cristo.» Policarpo respondeu: «Há oitenta e seis anos que O sirvo e Ele nunca me fez mal. Como poderia rejeitar o meu Rei e meu Salvador?»
E, como o outro insistisse [...], Policarpo continuou: «Já que insistes em que eu jure pela fortuna de César, como dizes, e que finges ignorar quem sou, ouve claramente: sou cristão. E se quiseres conhecer a justeza da minha religião, dá-me um dia e escuta-me.» «Persuade a multidão», replicou o procônsul. «Penso que posso discutir contigo pois ambos aprendemos a ter pelas autoridades e pelos magistrados estabelecidos por Deus o respeito que lhes é devido, na condição de que este não se vire contra nós. Mas estas pessoas não possuem dignidade suficiente para que me explique perante elas.»
«Tenho as feras à minha disposição», continuou o procônsul, «e vou lançar-tas se não abjurares. – Chama-as, respondeu Policarpo. – Desprezas os animais? Obstinas-te? Lanço-te às chamas.» Policarpo respondeu: «Ameaças-me com um fogo que arde durante uma hora e se apaga, porque não conheces o fogo do juízo futuro e do castigo eterno que espera os ímpios. Mas porque esperas? Faz como achares melhor».
Os acontecimentos precipitaram-se; foi uma corrida às marcenarias e aos banhos, de onde as pessoas trouxeram madeira e ramos. [...] Quando a fogueira ficou pronta, foi o próprio Policarpo que se despiu e desatou o cinto. Quis também ser ele a desapertar as sandálias, coisa que habitualmente não fazia porque os fiéis o ajudavam. [...] Este grande santo havia suscitado, muito antes do seu martírio, uma imensa veneração.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de Outubro de 2010
São Lucas 12,8-12
8 Digo-vos: Todo aquele que Me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus.9 Mas quem Me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. 10 «Todo aquele que falar contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado.11 Quando vos levarem às sinagogas e perante os magistrados e autoridades, não estejais com cuidado de que modo respondereis, ou que direis,12 porque o Espírito Santo vos ensinará, naquele mesmo momento, o que deveis dizer».
8 Digo-vos: Todo aquele que Me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus.9 Mas quem Me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. 10 «Todo aquele que falar contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado.11 Quando vos levarem às sinagogas e perante os magistrados e autoridades, não estejais com cuidado de que modo respondereis, ou que direis,12 porque o Espírito Santo vos ensinará, naquele mesmo momento, o que deveis dizer».
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