Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 30 de junho de 2011
“Pratica a caridade sem limites”
Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. Contudo essa caridade não pode levar-te – deixaria de ser virtude – a amortecer a fé, a tirar as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como alguns pretendem, em algo amorfo, que não tem a força e o poder de Deus. (Forja, 456)
O Senhor tomou a iniciativa, vindo ao nosso encontro. Deu-nos o exemplo para nos pormos com Ele ao serviço dos outros, para – gosto de repetir – pormos generosamente o nosso coração a servir de alcatifa, de modo que os outros caminhem suavemente e a sua luta resulte para eles mais amável. Devemos comportar-nos assim, porque somos filhos do mesmo Pai, que não hesitou em entregar-nos o seu Filho muito amado.
Não somos nós que construímos a caridade; é ela que nos invade com a graça de Deus: porque Ele nos amou primeiro. Convém que nos empapemos bem desta verdade formosíssima: se podemos amar a Deus é porque fomos amados por Deus. Tu e eu estamos em condições de derramar carinho sobre os que nos rodeiam, porque nascemos para a fé pelo amor do Pai. Pedi com ousadia ao Senhor este tesouro, esta virtude sobrenatural da caridade, para a exercitardes até ao último pormenor.
Nós, os cristãos, não temos sabido muitas vezes corresponder a esse dom; algumas vezes temo-lo rebaixado como se se limitasse a uma esmola dada sem alma, friamente; outras vezes temo-lo reduzido a uma atitude de beneficência mais ou menos convencional. Exprimia bem esta aberração a queixa resignada de uma doente: Aqui, tratam-me com caridade, mas a minha mãe cuidava de mim com carinho. O amor que nasce do Coração de Cristo não pode dar lugar a este tipo de distinções. (Amigos de Deus, 228–229)
São Josemaría Escrivá
O outro lado do espelho
Uma das formas negativas da parentalidade é este reverso do espelho em que pais e mães insistem em se ver, ou apenas se rever numa outra realidade que nunca foram e que agora podem ser através dos filhos, qual procuração passada a menores aptos a beneficiarem geracionalmente de toda uma panóplia de inovação científica e tecnológica. A maior defesa das crianças tem sido as boas práticas dos médicos e o seu bom senso aplicado aos pais.
Segundo nos conta o semanário Sol, a obsessão da "boa" parentalidade desperta cedo, e antes dos 16 anos já estão a bater à porta dos consultórios para cirurgias mamárias, lipoaspirações, operações ao nariz, etc. Um dos argumentos é o bullying, um argumento defensivo contra o uso da força, e outros têm a ver, precisamente, com este mesmo tema, o de dotar os filhos de todos os ingredientes do paradigma de sucesso: ser mais bonito, mais alto, mais magro. Sem tudo isto, estes pais vêem-nos condenados a um insucesso quase inevitável. Por aqui se pode ver o efeito reduzido que hoje assumiram os numerosos tipos de beleza femininos construídos a partir de traços imperfeitos, feios por vezes, mas que imortalizaram mulheres ao longo de décadas, algo bem diferente da monótona repetição do tipo "telenovela" ou "imprensa cor-de-rosa".
Que dizer de uma sociedade que mede o amor parental por uma precoce e activa preocupação com o aspecto físico dos seus filhos? Que acredita que possuir os atributos do sucesso, ainda que artificialmente, basta para se ser bem-sucedido como alguém que se propõe anunciar pastas dos dentes para o resto da sua vida?
Há alguns anos, caíram sobre a minha secretária, nos meus livros e apontamentos, grandes e assustadoras tiradas sobre a parentalidade: a boa, a má, a subvertida e a pervertida. Quando já quase se dava como assente a existência de uma geração de pais dominados por filhos nos quais, literalmente, não tinham mão, começaram a surgir pais alheados da tarefa de educar, sem preparação alguma para o fazer, por vezes mais infantis que os próprios filhos, que, cedo, se introduzem numa sombria pré-delinquência, muitas vezes sem retorno. Talvez tudo tenha ainda começado pelas franjas de uma geração tomada pela droga, quando os avós começaram a faltar, mas rapidamente evoluiu para outras causas ou justificações.
A fraca parentalidade tem-se revelado transversal a todas as sociedades. Dantes falava-se em pais incapazes, depois em pais negligentes, depois em fracas competências parentais, mas tudo se reconduz ao mesmo: não sei ser pai, não sei ser mãe, nunca me ensinaram, é o que leio nas revistas, o que vejo e ouço nas televisões...
Numa ocasião, preciosa aliás, em que foi possível rastrear cinco mil crianças em fase de pré-escolar verificaram-se dados surpreendentes: entre 5% e 10% das crianças tinham problemas de audição, de visão e de fala e os pais nunca tinham dado por isso; somavam-se os problemas visíveis da dentição e, para grande espanto dos pediatras, problemas de nutrição em zonas onde as famílias pertenciam a uma baixa classe média apta a prover à sua própria alimentação. Que se passava, então? A pressa. Pressa em sair de casa de manhã, pressa em regressar a casa ao fim da tarde levavam os pais a adiar o pequeno-almoço para o intervalo e o jantar - a criança vinha a dormir tão bem! - para o dia seguinte.
Dá que pensar qual será o paradigma de sucesso que se poderá alcançar por esta via, na qual a criança chega à primária com uma série de capitis deminutio que dificilmente perderá em tempo útil; como dá que pensar aquilo em que se transformou o valioso conceito de cuidar, cuidar o outro, o mais fraco e vulnerável, levado por um puro instinto de amor natural.
A reportagem do Sol não me espantou, mas teve a virtude de trazer para outras páginas que não a dos manuais questões que estão a deteriorar a sociedade portuguesa e fazem parte dessa longa lista que deveria ser um outro reverso do acordo com o FMI.
Maria José Nogueira Pinto
(Fonte: DN online)
Férias
O ‘Spe Deus’ irá nos próximos 12 dias reduzir a sua presença por motivo de férias com a família.
Obrigado pela vossa compreensão e até breve!
JPR
S. Josemaría sobre esta data:
Comemoração dos primeiros mártires romanos. “Para seguir os passos de Cristo, o apóstolo de hoje não vem reformar nada, e menos ainda desentender-se da realidade histórica que o rodeia… Basta-lhe actuar como os primeiros cristãos, vivificando o ambiente”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Santos Protomártires da Igreja de Roma, 64-67
Hoje a Igreja celebra a memória dos cristãos que sofreram o martírio durante a perseguição de Nero, no ano 64. A culpa do incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente martirizados.
Do lado Sul da Basílica Vaticana há um recinto pequeno, chamado ainda hoje Praça dos Protomártires (primeiros mártires) Romanos. As iluminações que lá se vêem na noite de 26 de Junho, evocam as fogueiras que, pelos anos 64 e 65 extinguiram, ou sublimaram, humildes e heróicas vidas humanas. Roma ardera seis dias e sete noites. Prendem-se primeiro os que são suspeitos de seguir o cristianismo, e depois, conforme as denúncias que se vão fazendo, prendem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio, do que pelo ódio que outros lhes têm. Aos tormentos juntam-se as mofas, homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães, ou são presos a cruzes, ou destinados a ser abrasados e acendidos, à maneira luz nocturna ao anoitecer ... Nero oferece os seus jardins para este espectáculo; vestido de cocheiro, corre misturado com a multidão, ou em cima dum carro. A perseguição movida por Nero prolongou-se até ao ano 67. E entre os mártires mais ilustres estavam São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado no circo de Nero, actual Basílica de São Pedro. São Paulo foi decapitado junto da estrada que leva a Óstia.
Do lado Sul da Basílica Vaticana há um recinto pequeno, chamado ainda hoje Praça dos Protomártires (primeiros mártires) Romanos. As iluminações que lá se vêem na noite de 26 de Junho, evocam as fogueiras que, pelos anos 64 e 65 extinguiram, ou sublimaram, humildes e heróicas vidas humanas. Roma ardera seis dias e sete noites. Prendem-se primeiro os que são suspeitos de seguir o cristianismo, e depois, conforme as denúncias que se vão fazendo, prendem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio, do que pelo ódio que outros lhes têm. Aos tormentos juntam-se as mofas, homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães, ou são presos a cruzes, ou destinados a ser abrasados e acendidos, à maneira luz nocturna ao anoitecer ... Nero oferece os seus jardins para este espectáculo; vestido de cocheiro, corre misturado com a multidão, ou em cima dum carro. A perseguição movida por Nero prolongou-se até ao ano 67. E entre os mártires mais ilustres estavam São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado no circo de Nero, actual Basílica de São Pedro. São Paulo foi decapitado junto da estrada que leva a Óstia.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Levanta-te e anda»
«E se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais» (Rm 8,11). Agora é um corpo humano natural; depois será um corpo espiritual. Pois, «o primeiro homem, Adão, foi feito um ser vivente e o último Adão um espírito que vivifica» (1Cor 15,45). Eis a razão pela qual «Ele dará a vida aos vossos corpos mortais, por causa do Espírito que habita em vós».
Do Evangelho de hoje
Pois, para que saibais que o Filho do Homem tem poder sobre a terra de perdoar pecados» , disse então ao paralítico: «Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». (Mt 9,6)
Leitura completa - Mt 9, 1-8
Leitura completa - Mt 9, 1-8
quarta-feira, 29 de junho de 2011
S. Pedro e S. Paulo, apóstolos
Ânimo! Tu... podes. – Vês o que fez a graça de Deus com aquele Pedro dorminhoco negador e cobarde...; com aquele Paulo perseguidor, odiento e pertinaz? (Caminho, 483)
Pedro diz-Lhe: "Senhor, Tu lavares-me os pés, a mim?!". Responde Jesus: "O que Eu faço, não o compreendes agora; entendê-lo-ás depois". Insiste Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!". Replicou Jesus: "Se Eu não te lavar, não terás parte coMigo". Simão Pedro rende-se: "Senhor, não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!".
Ao chamamento a uma entrega total, completa, sem vacilações, muitas vezes opomos uma falsa modéstia como a de Pedro... Oxalá fôssemos também homens de coração, como o Apóstolo! Pedro não admite que ninguém ame Jesus mais do que ele. Esse amor leva-o a reagir assim: – Aqui estou! Lava-me as mãos, a cabeça, os pés! Purifica-me de todo, que eu quero entregar-me a Ti sem reservas! (Sulco, 266)
"Pesa sobre mim a solicitude por todas as igrejas", escrevia S. Paulo; e este suspiro do Apóstolo recorda a todos os cristãos – também a ti! – a responsabilidade de pôr aos pés da Esposa de Jesus Cristo, da Igreja Santa, o que somos e o que podemos, amando-a muito fielmente, mesmo à custa da bens, da honra e da vida. (Forja, 584)
Bento XVI quer «testemunho corajoso» dos cristãos. Antes do Angelus assinalou celebração de São Pedro e São Paulo e agradeceu as orações pelos seus 60 anos de sacerdócio
Bento XVI convidou os católicos de todo o mundo a darem um “testemunho corajoso”, aludindo ao exemplo dos apóstolos Pedro e Paulo (século I), ambos mortos em Roma.
“Caros amigos, a solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo convida-nos a acolher e a seguir Cristo para ser, hoje, missionários do Evangelho”, disse o Papa aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a recitação da oração do Angelus.
Depois da missa que tinha celebrado na basílica do Vaticano, Bento XVI começou por pedir “desculpa” aos presentes pelo atraso com que chegou ao seu apartamento, local desde o qual costuma falar aos peregrinos aos domingos e dias santos.
Bento XVI pediu que o exemplo dos dois apóstolos, referências centrais do cristianismo, Numa intervenção em várias línguas, o Papa convidou a rezar para que “a Igreja permaneça no mundo como um sinal de santidade e instrumento de reconciliação”.
Horas antes, tinha sido imposto o pálio, uma insígnia litúrgica da Igreja Católica, a 41 arcebispos metropolitas, incluindo sete brasileiros e dois angolanos.
Para Bento XVI, esse gesto manifesta “a comunhão com o bispo de Roma [o Papa] na missão de guiar o povo de Deus para a salvação”.
Em português, houve uma saudação particular para os “arcebispos de Angola e do Brasil” que receberam o pálio, bem como aos seus familiares e amigos”.
Saúdo os peregrinos de língua portuguesa , em particular os Arcebispos de Angola e do Brasil a quem hoje impus o Palio , com os familiares e amigos que os acompanham . À Virgem Maria confio as vossas vidas , famílias e dioceses , para todo s implorando o precioso dom do amor e da unidade sobre a rocha de Pedro , ao dar-vos a Bênção Apostólica.
Rádio Vaticano
Bento XVI – texto integral da extraordinária homilia proferida hoje na Basílica de S. Pedro
Amados irmãos e irmãs!
«Non iam servos, sed amicos» - «Já não vos chamo servos, mas amigos» (cf. Jo 15, 15). Passados sessenta anos da minha Ordenação Sacerdotal, sinto ainda ressoar no meu íntimo estas palavras de Jesus, que o nosso grande Arcebispo, o Cardeal Faulhaber, com voz um pouco débil já mas firme, nos dirigiu, a nós novos sacerdotes, no final da cerimónia da Ordenação. Segundo o ordenamento litúrgico daquele tempo, esta proclamação significava então a explícita concessão aos novos sacerdotes do mandato de perdoar os pecados. «Já não sois servos, mas amigos»: eu sabia e sentia que esta não era, naquele momento, apenas uma frase «de cerimónia»; e que era mais do que uma mera citação da Sagrada Escritura. Estava certo disto: neste momento, Ele mesmo, o Senhor, di-la a mim de modo muito pessoal. No Baptismo e na Confirmação, Ele já nos atraíra a Si, acolhera-nos na família de Deus. Mas o que estava a acontecer naquele momento, ainda era algo mais. Ele chama-me amigo. Acolhe-me no círculo daqueles que receberam a sua palavra no Cenáculo; no círculo daqueles que Ele conhece de um modo muito particular e que chegam assim a conhecê-Lo de modo particular. Concede-me a faculdade, que quase amedronta, de fazer aquilo que só Ele, o Filho de Deus, pode legitimamente dizer e fazer: Eu te perdoo os teus pecados. Ele quer que eu – por seu mandato – possa pronunciar com o seu «Eu» uma palavra que não é meramente palavra mas acção que produz uma mudança no mais íntimo do ser.
«Non iam servos, sed amicos» - «Já não vos chamo servos, mas amigos» (cf. Jo 15, 15). Passados sessenta anos da minha Ordenação Sacerdotal, sinto ainda ressoar no meu íntimo estas palavras de Jesus, que o nosso grande Arcebispo, o Cardeal Faulhaber, com voz um pouco débil já mas firme, nos dirigiu, a nós novos sacerdotes, no final da cerimónia da Ordenação. Segundo o ordenamento litúrgico daquele tempo, esta proclamação significava então a explícita concessão aos novos sacerdotes do mandato de perdoar os pecados. «Já não sois servos, mas amigos»: eu sabia e sentia que esta não era, naquele momento, apenas uma frase «de cerimónia»; e que era mais do que uma mera citação da Sagrada Escritura. Estava certo disto: neste momento, Ele mesmo, o Senhor, di-la a mim de modo muito pessoal. No Baptismo e na Confirmação, Ele já nos atraíra a Si, acolhera-nos na família de Deus. Mas o que estava a acontecer naquele momento, ainda era algo mais. Ele chama-me amigo. Acolhe-me no círculo daqueles que receberam a sua palavra no Cenáculo; no círculo daqueles que Ele conhece de um modo muito particular e que chegam assim a conhecê-Lo de modo particular. Concede-me a faculdade, que quase amedronta, de fazer aquilo que só Ele, o Filho de Deus, pode legitimamente dizer e fazer: Eu te perdoo os teus pecados. Ele quer que eu – por seu mandato – possa pronunciar com o seu «Eu» uma palavra que não é meramente palavra mas acção que produz uma mudança no mais íntimo do ser.
Intima reflexão de Bento XVI sobre o sacerdócio e sobre a amizade especial que liga cada sacerdote a Cristo, filtrada através das recordações dos seus 60 anos de ministério
Na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e no dia em que se assinalam os 60 anos de ordenação sacerdotal de Bento XVI., o Papa preside no altar da confissão da Basílica de S. Pedro a concelebração eucarística com 41 arcebispos metropolitas de todo o mundo, incluindo sete brasileiros e dois angolanos que receberam das mãos do Santo Padre o pálio, uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" da Igreja Católica. Os dois angolanos são os arcebispos de Malange e Saurimo, respectivamente D. Luís Maria Perez de Onraita Aguirre e D. José Manuel Imbamba.
Presente na Basílica de S. Pedro uma delegação do patriarcado ortodoxo de Constantinopla, enviada pelo patriarca Bartolomeu I.
Nesta terça feira o Papa recebera em audiência no Vaticano esta delegação . Na saudação que lhe dirigiu, apelou a um “testemunho comum da verdade do Evangelho”, num contexto de “violência, indiferença e egoísmo”.
Bartolomeu I, por seu lado, enviou uma mensagem em que diz partilhar o “ardor” de Bento XVI pelo restabelecimento da “plena comunhão” entre todos os cristãos.
Desde 1969, uma delegação do patriarcado de Constantinopla [Turquia] desloca-se anualmente ao Vaticano a 29 de junho, visita que é retribuída com a presença em Istambul de uma representação católica a 30 de novembro, data que os calendários litúrgicos do Oriente e do Ocidente dedicam ao apóstolo Santo André, um dos doze discípulos de Jesus e irmão de São Pedro.
Desde 1969, uma delegação do patriarcado de Constantinopla [Turquia] desloca-se anualmente ao Vaticano a 29 de junho, visita que é retribuída com a presença em Istambul de uma representação católica a 30 de novembro, data que os calendários litúrgicos do Oriente e do Ocidente dedicam ao apóstolo Santo André, um dos doze discípulos de Jesus e irmão de São Pedro.
Uma longa e intima reflexão sobre o sacerdócio, sobre a amizade especial que liga cada sacerdote a Cristo, filtrada através das recordações dos seus 60 anos de ministério que ocorrem precisamente neste dia 29. Este o percurso interior que Bento XVI seguiu na homilia da Missa.
Passados sessenta anos da minha Ordenação Sacerdotal, sinto ainda ressoar no meu íntimo estas palavras de Jesus, que o nosso grande Arcebispo, o Cardeal Faulhaber, com voz um pouco débil já mas firme, nos dirigiu, a nós novos sacerdotes, no final da cerimónia da Ordenação: «Já não sois servos, mas amigos»:
Bento XVI iniciou com estas palavras a extraordinária homilia proferida nesta quarta feira, festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e portanto da Sede de Roma, mas também 60 aniversario da ordenação sacerdotal dos irmãos Ratzinger .
Bento XVI iniciou com estas palavras a extraordinária homilia proferida nesta quarta feira, festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e portanto da Sede de Roma, mas também 60 aniversario da ordenação sacerdotal dos irmãos Ratzinger .
Nesta frase – explicou comentando a citação que no contesto da ordenação sacerdotal é referida á faculdade de perdoar os pecados - está encerrado o programa inteiro duma vida sacerdotal. O que é verdadeiramente a amizade? Perguntou o Papa citando a resposta dos antigos: querer as mesmas coisas e não querer as mesmas coisas.
A amizade – explicou - é uma comunhão do pensar e do querer. A amizade não é apenas conhecimento; é sobretudo comunhão do querer. Significa que a minha vontade cresce rumo ao «sim» da adesão à d’Ele. De facto, a sua vontade não é uma vontade externa e alheia a mim mesmo, à qual mais ou menos voluntariamente me submeto ou então nem sequer me submeto. Não! Na amizade, a minha vontade, crescendo, une-se à d’Ele: a sua vontade torna-se a minha, e é precisamente assim que me torno de verdade eu mesmo.
Além da comunhão de pensamento e de vontade, o Senhor – recordou depois o Papa - menciona um terceiro e novo elemento: Ele dá a sua vida por nós.
E com voz comovida Bento XVI implorou:
“Senhor, ajudai-me a conhecer-Vos cada vez melhor! Ajudai-me a identificar-me cada vez mais com a vossa vontade! Ajudai-me a viver a minha existência, não para mim mesmo, mas a vivê-la juntamente convosco para os outros! Ajudai-me a tornar-me sempre mais vosso amigo!
E com voz comovida Bento XVI implorou:
“Senhor, ajudai-me a conhecer-Vos cada vez melhor! Ajudai-me a identificar-me cada vez mais com a vossa vontade! Ajudai-me a viver a minha existência, não para mim mesmo, mas a vivê-la juntamente convosco para os outros! Ajudai-me a tornar-me sempre mais vosso amigo!
E a concluir a sua homilia, pensando nos 60 anos de ministério sacerdotal o Papa disse
“Nesta hora, senti-me impelido a olhar para aquilo que caracterizou estes decénios. Senti-me impelido a dizer-vos – a todos os presbíteros e Bispos, mas também aos fiéis da Igreja – uma palavra de esperança e encorajamento; uma palavra, amadurecida na experiência, sobre o facto que o Senhor é bom. Mas esta é sobretudo uma hora de gratidão: gratidão ao Senhor pela amizade que me concedeu e que deseja conceder a todos nós. Gratidão às pessoas que me formaram e acompanharam”.
Durante a missa, os participantes rezaram por Bento XVI, pedindo que “seja confirmado pela força do Espírito Santo” e agradecendo “pelo dom dos 60 anos do seu sacerdócio.
Em português foram lembradas “todas as pessoas que vivem na solidão e na amargura, na doença e na angústia, nas malhas do vício e do pecado”, com um apelo à “solidariedade dos irmãos”.
(Fonte: Rádio Vaticano)
A turma do copianço
Não. Não era um exame para juízes, decisivo para as respectivas carreiras. Era, tão só, um ‘take-home exam’ o que, traduzido para português, equivale a um teste para resolução em casa (com consulta) e versava sobre qualquer coisa como engenharia electrotécnica.
Os alunos eram cadetes da mais prestigiada academia de formação de oficiais norte-americanos ( West Point) e a cena passou-se no longínquo ano de 1976 .
Porque me lembro disto? Porque, imaginem, na resolução do teste com consulta foi detectada, para vergonha da Academia e consternação geral, uma situação de copianço generalizado.
Considerados Indignos da história da instituição e de fazerem parte da elite militar norte-americana 150 cadetes foram simplesmente expulsos da escola. Entre eles alguns assumiram a culpa e saíram por seu pé. Apresentada a respectiva defesa 98 vieram, posteriormente, a ser reintegrados. Para cinquenta e dois o sonho de uma vida terminou naquele exame caseiro de engenharia.
Mas o prestígio de West Point foi preservado. Dessa classe de 76, fazem parte Ray Odierno e Standley McCrystal , comandantes, respectivamente, das guerras do Iraque e do Afeganistão. No total há hoje, entre reserva e activo, 33 generais desta classe. Um número excepcionalmente elevado na história da academia. Ou seja, 76 acabou por ser um ano de “boa colheita”.
West Point não conseguiu impedir a nódoa mas soube preservar intocado o prestigio dos oficiais ali formados. Foi exactamente o contrário que se passou, por cá, no Centro de Estudos Judiciários. Agora, não será fácil afastar sobre a classe dos juízes formados em 2011 o anátema da turma do copianço.
Os alunos eram cadetes da mais prestigiada academia de formação de oficiais norte-americanos ( West Point) e a cena passou-se no longínquo ano de 1976 .
Porque me lembro disto? Porque, imaginem, na resolução do teste com consulta foi detectada, para vergonha da Academia e consternação geral, uma situação de copianço generalizado.
Considerados Indignos da história da instituição e de fazerem parte da elite militar norte-americana 150 cadetes foram simplesmente expulsos da escola. Entre eles alguns assumiram a culpa e saíram por seu pé. Apresentada a respectiva defesa 98 vieram, posteriormente, a ser reintegrados. Para cinquenta e dois o sonho de uma vida terminou naquele exame caseiro de engenharia.
Mas o prestígio de West Point foi preservado. Dessa classe de 76, fazem parte Ray Odierno e Standley McCrystal , comandantes, respectivamente, das guerras do Iraque e do Afeganistão. No total há hoje, entre reserva e activo, 33 generais desta classe. Um número excepcionalmente elevado na história da academia. Ou seja, 76 acabou por ser um ano de “boa colheita”.
West Point não conseguiu impedir a nódoa mas soube preservar intocado o prestigio dos oficiais ali formados. Foi exactamente o contrário que se passou, por cá, no Centro de Estudos Judiciários. Agora, não será fácil afastar sobre a classe dos juízes formados em 2011 o anátema da turma do copianço.
Graça Franco
(Fonte: Rádio Renascença)
Pater Noster ( João Paulo II- 1982) emocionante e com grande qualidade audio e vídeo
A saudade do Beato João Paulo II, a emoção com que vimos e ouvimos este vídeo corresponde ao nosso amor aos Romanos Pontífices.
Que Deus Nosso Senhor proteja e guie o nosso actual amadíssimo Santo Padre Bento XVI!
60º aniversário da ordenação sacerdotal do Papa: a história da sua vocação
Na sua autobiografia, o então cardeal Ratzinger disse que o momento mais importante da sua vida foi a ordenação sacerdotal. Era o dia 29 de Junho de 1951. Nesse dia o cardeal de Munique, Michael Faulhaber, ordenou dois irmãos Ratzinger, Georg e Joseph, na catedral de Freising. Georg tinha 27 anos e Joseph, 24. A família era muito religiosa. Por esse motivo, os pais não ficaram surpreendidos com a decisão dos filhos.
“Não aconteceu que num dia tivéssemos comunicado a decisão aos nossos pais. Foi uma evolução, algo cada vez mais claro, e assim nem tivemos de o dizer claramente. Foi sem palavras. Os nossos pais sentiam o que nós queríamos. E disseram que sim. Pensavam que não se deve influenciar os filhos na escolha da vocação, que, quando muito, se pode aconselhar, mas que cada um deve viver a sua própria vida”, recorda o seu irmão Georg Ratzinger.
O futuro Papa tinha entrado no seminário menor doze anos antes, em 1939. Mas teve de o abandonar por causa da guerra. Hitler obrigou os adolescentes a defender o seu país, e Joseph trabalhou nas defesas anti-aéreas e construiu trincheiras antes de desertar.
Acabada a guerra, o seu seminário era um montão de ruínas. Por isso, Georg e Joseph regressaram a Freising para reconstruir o edifício e recomeçar os estudos.
Georg Ratzinger: “Por aquela época, os soldados que regressavam da frente deviam dar provas de que tinham um trabalho, para demonstrarem que não se estava ocioso. Assim todos contribuíam para a reconstrução do país. Por isso, o reitor do seminário disse: ‘Para evitar de irem para um lugar afastado, onde irão estar menos à vontade, por que não reconstruirmos o seminário? Há muito que fazer’. E, assim, o meu irmão e eu fomos para o seminário, para ajudar na reparação e nas limpezas”.
O futuro Papa tinha entrado no seminário menor doze anos antes, em 1939. Mas teve de o abandonar por causa da guerra. Hitler obrigou os adolescentes a defender o seu país, e Joseph trabalhou nas defesas anti-aéreas e construiu trincheiras antes de desertar.
Acabada a guerra, o seu seminário era um montão de ruínas. Por isso, Georg e Joseph regressaram a Freising para reconstruir o edifício e recomeçar os estudos.
Georg Ratzinger: “Por aquela época, os soldados que regressavam da frente deviam dar provas de que tinham um trabalho, para demonstrarem que não se estava ocioso. Assim todos contribuíam para a reconstrução do país. Por isso, o reitor do seminário disse: ‘Para evitar de irem para um lugar afastado, onde irão estar menos à vontade, por que não reconstruirmos o seminário? Há muito que fazer’. E, assim, o meu irmão e eu fomos para o seminário, para ajudar na reparação e nas limpezas”.
Depois de cinco anos de estudo e preparação, chegou o dia 29 de Junho de 1951. Algo de insólito ocorreu durante a cerimónia que ficou para sempre gravado na memória de Joseph Ratzinger, como escreve na sua autobiografia: “No instante em que o velho arcebispo impôs as suas mãos sobre mim, um passarinho levantou voo por cima do altar-mor e entoou um breve canto muito alegre; para mim, foi como se uma voz do Alto me dissesse: 'Está bem assim, escolheste o caminho certo’” (Joseph Ratzinger, A minha vida).
O seu primeiro encargo ministerial foi uma paróquia de Munique, a igreja do Preciosíssimo Sangue. Ali confessava todos os dias das 6h às 7h da manhã, e mais 4 horas nos Sábados; dava aulas de religião às crianças e tinha a seu cargo grupos de jovens.
Esteve apenas um ano nessa paróquia porque o bispo se apercebeu dos seus dotes para o ensino, e pediu que desse aulas no seminário aos futuros sacerdotes.
O seu primeiro encargo ministerial foi uma paróquia de Munique, a igreja do Preciosíssimo Sangue. Ali confessava todos os dias das 6h às 7h da manhã, e mais 4 horas nos Sábados; dava aulas de religião às crianças e tinha a seu cargo grupos de jovens.
Esteve apenas um ano nessa paróquia porque o bispo se apercebeu dos seus dotes para o ensino, e pediu que desse aulas no seminário aos futuros sacerdotes.
Fonte: site de São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/60ba-aniversario-da-ordenae7e3o-sacerdotal-do-papa3a-a-historia-da-sua-vocae7e3o
Vaticano: 41 arcebispos vão receber o pálio das mãos do Papa
Celebração na Basílica de São Pedro assinala ainda 60 anos da ordenação sacerdotal de Bento XVI
41 arcebispos metropolitas de todo o mundo, incluindo sete brasileiros e um angolano vão estar no Vaticano esta quarta-feira para receber das mãos do Papa o pálio, uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" da Igreja Católica. A imposição da faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda vai acontecer no decorrer de uma missa, no altar da confissão da basílica de São Pedro, num dia em que assinalam os 60 anos de ordenação sacerdotal de Bento XVI. O pálio é feito com a lã de dois cordeiros brancos benzidos pelos Papas na memória litúrgica de Santa Inês, a 21 de janeiro, todos os anos. Antes de receber esta insígnia, cada arcebispo deve proferir um juramento, no qual se compromete a ser “sempre fiel e obediente” à Igreja Católica, ao Papa e aos seus sucessores. Cada metropolita preside a uma província eclesiástica constituída por diversas dioceses, um sistema administrativo veio da divisão civil do Império Romano, depois da paz de Constantino (313). A celebração tem início marcado para as 09h30 (hora local, menos uma em Lisboa). Outros cinco arcebispos receberão o pálio na sua sede episcopal, por não se poderem deslocar ao Vaticano. Durante a missa, os participantes vão rezar por Bento XVI, pedindo que “seja confirmado pela força do Espírito Santo” e agradecendo “pelo dom dos 60 anos do seu sacerdócio. Em português vão ser lembradas “todas as pessoas que vivem na solidão e na amargura, na doença e na angústia, nas malhas do vício e do pecado”, com um apelo à “solidariedade dos irmãos”. OC |
(Fonte: Agência Ecclesia)
Vaticano/Espanha: Jornada Mundial da Juventude com recorde de inscrições
Número de 440 mil participantes vai aumentar nos próximos dias, estima a organização do evento
A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai decorrer em Madrid, de 17 a 21 de agosto, conta já com 440 mil inscritos, número recorde que deve aumentar nos próximos dias, referiram hoje os organizadores do evento. Numa conferência de imprensa que decorreu no Vaticano, o cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, disse ainda que na capital espanhola deve estar 14 mil padres e mais de 700 bispos para acompanhar os jovens, incluindo catequeses pronunciadas em 30 línguas nos mais de 250 locais disponíveis para o efeito, e as confissões durante os cinco dias do evento. A JMJ pretende ser, segundo este responsável do Vaticano, a imagem de “uma Igreja que coloca ao serviço das jovens gerações”. Para o cardeal Rylko, as jornadas de Madrid anunciam-se “como um evento significativo”, tendo em conta também os números disponíveis. 700 mil cópias do YouCat, Versão do catecismo da Igreja Católica para os jovens, em seis línguas, vão ser distribuídos na JMJ 2011. O presidente do Conselho Pontifício para os Leigos colocou em particular destaque a viagem de Bento XVI à capital espanhola, entre 18 e 21 de agosto, revelando também que a celebração de acolhimento aos peregrinos, marcada para o dia 16 do mesmo mês, vai ser dedicada ao beato João Paulo II, criador destas jornadas. O cardeal Rouco Varela, arcebispo de Madrid, afirmou aos jornalistas que “a preparação da jornada está a caminho do seu final, chegando ao seu ponto mais profundo, daquela que representa uma experiência eclesial centrada no encontro dos jovens com o Senhor”. OC |
Fonte: Agência Ecclesia
"Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16)
O que era difícil aceitar, para as pessoas às quais Jesus falava? O que continua a sê-lo também para muitas pessoas de hoje? Difícil de aceitar é o facto de que Ele pretende ser não somente um dos profetas, mas o Filho de Deus, e reivindica para si a mesma autoridade de Deus. Ouvindo-o pregar, vendo-o curar os doentes, evangelizar os pequeninos e os pobres e reconciliar os pecadores, gradualmente os discípulos conseguiram compreender que Ele era o Messias, no sentido mais elevado deste termo, ou seja, não apenas um homem enviado por Deus, mas o próprio Deus que se fez homem. Claramente, tudo isto era maior do que eles, ultrapassava a sua capacidade de compreender. Podiam expressar a sua fé com os títulos da tradição judaica: "Cristo", "Filho de Deus", "Senhor". Mas para aderir verdadeiramente à realidade, aqueles títulos deviam de alguma forma ser redescobertos na sua verdade mais profunda: o próprio Jesus, com a sua vida, revelou o seu significado integral, sempre surpreendente, até mesmo paradoxal em relação às concepções correntes. E a fé dos discípulos teve que se adaptar progressivamente. Ela apresenta-se-nos como uma peregrinação que tem o seu momento fontal na experiência do Jesus histórico, encontra o seu fundamento no mistério pascal, mas depois deve progredir ainda mais, graças à acção do Espírito Santo. Esta foi também a fé da Igreja ao longo da história; além disso, esta tem sido inclusive a nossa fé, de nós cristãos de hoje. Solidamente alicerçada na "rocha" de Pedro, é uma peregrinação rumo à plenitude daquela verdade que o Pescador da Galileia professou com uma convicção apaixonada: "Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16).
Caros irmãos e irmãs, na profissão de fé de Pedro, podemos sentir-nos e ser todos um só, não obstante as divisões que, ao longo dos séculos, dilaceraram a unidade da Igreja, com consequências que perduram até aos dias de hoje. Em nome dos Santos Pedro e Paulo, renovemos hoje, juntamente com os nossos Irmãos provenientes de Constantinopla aos quais volto a agradecer a presença nesta nossa celebração o compromisso a cumprir até ao fim o desejo de Cristo, que nos quer plenamente unidos. Com os Arcebispos concelebrantes, acolhamos o dom e a responsabilidade da comunhão entre a Sé de Pedro e as Igrejas Metropolitanas confiadas aos seus cuidados pastorais. Que nos oriente e nos acompanhe sempre com a sua intercessão a Santa Mãe de Deus: a sua fé indefectível, que sustentou a fé de Pedro e dos outros Apóstolos, continue a apoiar também a fé das gerações cristãs, a nossa própria fé: Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!
Amém.
Bento XVI - Excerto homilia pronunciada na Basílica de São Pedro a 29 de Junho de 2007
Caros irmãos e irmãs, na profissão de fé de Pedro, podemos sentir-nos e ser todos um só, não obstante as divisões que, ao longo dos séculos, dilaceraram a unidade da Igreja, com consequências que perduram até aos dias de hoje. Em nome dos Santos Pedro e Paulo, renovemos hoje, juntamente com os nossos Irmãos provenientes de Constantinopla aos quais volto a agradecer a presença nesta nossa celebração o compromisso a cumprir até ao fim o desejo de Cristo, que nos quer plenamente unidos. Com os Arcebispos concelebrantes, acolhamos o dom e a responsabilidade da comunhão entre a Sé de Pedro e as Igrejas Metropolitanas confiadas aos seus cuidados pastorais. Que nos oriente e nos acompanhe sempre com a sua intercessão a Santa Mãe de Deus: a sua fé indefectível, que sustentou a fé de Pedro e dos outros Apóstolos, continue a apoiar também a fé das gerações cristãs, a nossa própria fé: Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!
Amém.
Bento XVI - Excerto homilia pronunciada na Basílica de São Pedro a 29 de Junho de 2007
S. Josemaría Escrivá sobre os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo
São Pedro e São Paulo, apóstolos. “Venero com todas as minhas forças a Roma de Pedro e de Paulo, banhada pelo sangue dos mártires, centro de onde tantos saíram para propagar por todo o mundo a palavra salvadora de Cristo. Ser romano não implica nenhum particularismo, mas ecumenismo autêntico; supõe o desejo de dilatar o coração, de abri-lo a todos com as ânsias redentoras de Cristo, que a todos procura e a todos acolhe, porque a todos amou primeiro”.
(Fonte http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1855 )
(Fonte http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1855 )
Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
[…] A Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo convida-nos, de modo particular, a rezar intensamente e a agir com convicção pela causa da unidade de todos os discípulos de Cristo. O Oriente e o Ocidente cristãos encontram-se muito próximos entre si, e já podem contar com uma comunhão quase completa, como recorda o Concílio Vaticano II, farol que guia os passos do caminho ecuménico. Portanto, os nossos encontros, as visitas periódicas e os diálogos em curso não são simples gestos de cortesia, ou tentativas de alcançar compromissos, mas o sinal de uma comum vontade de fazer o possível para chegarmos quanto antes àquela plena comunhão, implorada por Cristo na sua oração ao Pai, depois da última Ceia: "Ut unum sint".
[…]
Dirijamo-nos agora à Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos. Pela sua intercessão materna, o Senhor permita que a Igreja, que está em Roma e no mundo inteiro, permaneça sempre fiel ao Evangelho, para cujo serviço os Santos Pedro e Paulo consagraram a sua própria vida.
Bento XVI – durante o Angelus do dia 29 de Junho de 2007
[…]
Dirijamo-nos agora à Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos. Pela sua intercessão materna, o Senhor permita que a Igreja, que está em Roma e no mundo inteiro, permaneça sempre fiel ao Evangelho, para cujo serviço os Santos Pedro e Paulo consagraram a sua própria vida.
Bento XVI – durante o Angelus do dia 29 de Junho de 2007
«Sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo» (1 Cor 15,9)
É com razão, irmãos, que a Igreja aplica aos santos apóstolos Pedro e Paulo estas palavras do Sábio: «Aqueles foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas. Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade» (Sir 44, 10-11). Sim, podemos, com propriedade, chamar-lhes homens de misericórdia; porque eles obtiveram misericórdia para eles próprios, porque estão cheios de misericórdia, e porque foi na Sua misericórdia que Deus no-los deu.
Do Evangelho de hoje
«Respondendo Simão Pedro, disse: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». Respondendo Jesus, disse-lhe: «Bem-aventurado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas Meu Pai que está nos céus. E Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.» (Mt 16, 16-18)
Leitura completa - Mt 16, 13-19
Leitura completa - Mt 16, 13-19
terça-feira, 28 de junho de 2011
Bento XVI enviou um Twitter para inaugurar o novo portal da Santa Sé ‘news.va’ (vídeos em espanhol e inglês)
‘Queridos amigos acabo de lançar ‘news.va’ louvado seja Deus Nosso Senhor Jesus Cristo com as minhas orações e bênçãos Bento XVI’
“Aprendei a fazer o bem”
Quando estiveres com uma pessoa, tens de ver nela uma alma: uma alma que é preciso ajudar, que é preciso compreender, com quem é preciso conviver e que é preciso salvar. (Forja, 573)
Agrada-me citar umas palavras que o Espírito Santo nos comunica pela boca do profeta Isaías: discite benefacere, aprendei a fazer o bem. (...)
A caridade para com o próximo é uma manifestação do amor a Deus. Por isso, ao esforçarmo-nos por melhorar nesta virtude, não podemos fixar nenhum limite. Com o Senhor, a única medida é amar sem medida, pois, por um lado jamais chegaremos a agradecer suficientemente o que Ele tem feito por nós e, por outro, assim se revela o mesmo amor de Deus às suas criaturas: com excesso, sem cálculo, sem fronteiras.
A misericórdia não se limita a uma simples atitude de compaixão; a misericórdia identifica-se com a superabundância da caridade que, ao mesmo tempo, traz consigo a superabundância da justiça. Misericórdia significa manter o coração em carne viva, humana e divinamente repassado por um amor rijo, sacrificado e generoso. (Amigos de Deus, 232)
Família e Natalidade – do programa do XIX Governo (páginas 91 e 92)
- Promover um amplo debate nacional sobre a questão vital do aumento da taxa de natalidade na sociedade portuguesa. Impõe-se um reforço das medidas que anulem progressivamente algumas das causas que explicam esta tendência, designadamente a necessidade de encontrar novos caminhos para a conciliação da vida familiar e profissional das famílias, especialmente das mães, e uma nova protecção fiscal do agregado familiar, e o desenvolvimento de novos tipos de apoio com envolvimento das organizações da sociedade civil. Serão analisadas as melhores medidas de apoio à natalidade que existem na Europa, em particular as de natureza fiscal, que estimulem os casais a ter mais do que dois filhos, majorando as deduções fiscais e outros incentivos aplicáveis.
- Ponderar as medidas sugeridas recentemente pela OCDE para inverter a tendência de queda da taxa de natalidade e diminuir a pobreza infantil, de que destacamos as seguintes:
- Recentrar o apoio à família nos primeiros anos da criança.
- Estimular o investimento numa rede de creches próximas dos locais de trabalho dos pais, em articulação com as Misericórdias, IPSS, autarquias e empresas, uma vez que persistem desigualdades no acesso às creches subsidiadas, em prejuízo das famílias com menos rendimentos. A aposta do Estado incidirá, também, no apoio à melhor adaptação dos horários destes equipamentos à vida profissional da família das crianças.
- Desenvolver uma política fiscal para as famílias mais numerosas de criação de benefícios económicos à fixação e ampliação de famílias em zonas com baixas densidades populacionais, entre outras iniciativas.
- Em relação à evolução populacional do País, devemos destacar o papel positivo que os imigrantes têm no combate à diminuição da taxa de natalidade. As actuais políticas de apoio à integração podem ser melhoradas neste domínio e o Governo compromete-se com esse objectivo.
Bento XVI nomeou o cardeal Angelo Scola como novo arcebispo de Milão
Bento XVI nomeou hoje como arcebispo de Milão o cardeal Angelo Scola, até agora patriarca de Veneza, que sucede no cargo ao cardeal Dionigi Tettamanzi
O novo arcebispo, de 69 anos, é natural da região milanesa e passa a liderar aquela que é considerada a segunda diocese mais importante da Itália, depois de Roma, que conta com um rito litúrgico próprio, o ambrosiano.
O cardeal Angelo Scola, com uma forte ligação ao movimento internacional ‘Comunhão e Libertação’ colaborou na fundação da revista teológica ‘Communio’ e foi recentemente escolhido por Bento XVI para integrar o novo Conselho Pontifício para a Promoção da nova Evangelização.
Em Veneza, onde chegou em 2002, criou o centro ‘Oasis’, para a promoção do diálogo entre cristãos e muçulmanos.
Falando na conferência de imprensa promovida esta manhã pelo patriarcado de Veneza, o cardeal Scola revelou “acolher” com obediência a decisão do Papa e pede que os fiéis o façam “da mesma maneira”.
A imprensa italiana tem apresentado esta opção de Bento XVI como uma “escolha pessoal”, sublinhando que é a primeira vez nos tempos modernos que um patriarca de Veneza é nomeado arcebispo de Milão.
Rádio Vaticano
Homilia do Prelado do Opus Dei na festa de São Josemaria Escrivá, 2011
Queridos irmãos e irmãs
Antecipamos um dia a celebração da festa litúrgica de São Josemaria porque amanhã, aniversário da sua passagem para o Céu, coincide este ano com a festa do Corpo de Deus. Esta circunstância, contudo pode ajudar a prepararmo-nos melhor para tão grande solenidade. O nosso Padre dispunha-se com muito amor e continuava a celebrá-la também nos dias seguintes, durante a oitava que então estava prescrita na liturgia, adorando a Jesus no Santíssimo Sacramento, agradecendo o ter ficado connosco sob as espécies eucarísticas, desagravando pelas ofensas que recebe e pedindo pelo Papa, pela Igreja, pelo mundo inteiro.
Antecipamos um dia a celebração da festa litúrgica de São Josemaria porque amanhã, aniversário da sua passagem para o Céu, coincide este ano com a festa do Corpo de Deus. Esta circunstância, contudo pode ajudar a prepararmo-nos melhor para tão grande solenidade. O nosso Padre dispunha-se com muito amor e continuava a celebrá-la também nos dias seguintes, durante a oitava que então estava prescrita na liturgia, adorando a Jesus no Santíssimo Sacramento, agradecendo o ter ficado connosco sob as espécies eucarísticas, desagravando pelas ofensas que recebe e pedindo pelo Papa, pela Igreja, pelo mundo inteiro.
Convido-vos a unirdes-vos a estes sentimentos que enchiam a alma de São Josemaria quando estava fisicamente entre nós. Recorramos à sua intercessão para que nos obtenha da Santíssima Trindade, a graça de sermos verdadeiramente almas eucarísticas: mulheres e homens que de verdade se empenhem por fazer da Sagrada Eucaristia, dia após dia, o centro dos seu trabalho, das suas aspirações e de toda a sua existência.
Também me enche de alegria que hoje seja o aniversário da primeira ordenação sacerdotal de fiéis do Opus Dei: D. Álvaro del Portillo, José Maria Hernández Garnica e José Luis Músquiz. Dos três está em curso a causa da canonização. Recorramos privadamente a estes três primeiros sacerdotes da Obra para que intercedam por cada um de nós.
Também me enche de alegria que hoje seja o aniversário da primeira ordenação sacerdotal de fiéis do Opus Dei: D. Álvaro del Portillo, José Maria Hernández Garnica e José Luis Músquiz. Dos três está em curso a causa da canonização. Recorramos privadamente a estes três primeiros sacerdotes da Obra para que intercedam por cada um de nós.
Já leu este livro? – “Sussurros: A Vida Privada na Rússia de Estaline” de Orlando Figes
Autor do aclamado A tragédia de um povo, escolhido pelo jornal The New York Times como um dos livros mais importantes de 1997, Orlando Figes explora, em SUSSURROS, pela primeira vez e com profundidade, a influência da ditadura de Stalin na vida pessoal e familiar dos soviéticos. Como eles viviam? Que tipo de vida privada era possível nos apartamentos comunais abarrotados, onde toda conversa podia ser ouvida? Quais as estratégias de sobrevivência, amizades, traições, concessões e acomodações morais que moldaram milhões de vidas?
De todos os períodos obscuros da história russa, talvez um dos mais negros tenha sido a era de Estaline. Aos milhões de mortos pela fome e pela guerra somam-se outros tantos que pereceram sob a brutal máquina repressiva soviética. Estimativas mostram que cerca de 25 milhões de pessoas foram oprimidas pelo regime soviético entre 1928, quando Estaline assumiu a liderança do partido, e 1953, ano de sua morte. Vítimas até recentemente ignoradas. Em SUSSURROS, Orlando Figes, autor do aclamado A tragédia de um povo – escolhido como livro do ano pelo New York Times-, reconstrói as experiências de quem sobreviveu ao terror.
S. Josemaría nesta data em 1937
“Jesus fala e dos seus lábios sai a parábola da vide e dos sarmentos: o sarmento separado da vide seca, e será deitado ao fogo; e o que está unido à vide sofrerá a poda, “ut fructum plus afferas” - para que dês mais fruto”, diz hoje, comentando uma passagem do Evangelho. No dia seguinte acrescenta: “Porque me lamento também de tudo o que me rodeia e me sucede, das pessoas que estão comigo, dos seus modos, das suas fraquezas, das minhas…? Não sucede assim para meu bem?”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Santo Irineu, bispo, mártir, +200
Santo Irineu foi bispo de Lião. Nasceu provavelmente em Esmirna, na Ásia Menor, por volta de 130-135. Viveu em uma época dilacerada por heresias que colocavam em risco a unidade da Igreja na fé. Discípulo de São Policarpo - que havia conhecido pessoalmente o apóstolo São João e outras testemunhas oculares de Jesus, Santo Irineu foi, sem dúvida, o escritor cristão mais importante do século II. Foi o primeiro a procurar fazer uma síntese do pensamento cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias. Santo Irineu, cujo nome significa "paz", lutou para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um homem equilibrado e cheio de ponderação. Escreveu ao papa Vítor, aconselhando-o mui respeitosamente a evitar toda e qualquer precipitação no que dissesse respeito às comunidades cristãs da Ásia.
A Florino, seu amigo de infância que se tornou agnóstico, escreveu: Não te ensinaram estas doutrinas, Florino, os presbíteros que nos precederam, os que tinham sido discípulos dos apóstolos. Eu te lembro, criança como eu, na Ásia inferior, junto a Policarpo ... Recordo as coisas de então melhor que as recentes, talvez, porque aquilo que aprendemos em crianças parece que nos vai acompanhando e firmando em nós segundo passam os anos. Poderia assinalar o lugar onde se sentava Policarpo para ensinar ... seu modo de vida, os traços de sua fisionomia e as palavras que dirigia à multidão. Poderia reproduzir o que nos contava de seu trato com João e os demais que tinham visto o Senhor; e como repetia suas mesmas palavras ... Eu ouvia tudo isto com toda a alma e não o anotava por escrito porque me ficava gravado no coração e continuo pensando-o e repensando-o, pela Graça de Deus, cada dia.
A Florino, seu amigo de infância que se tornou agnóstico, escreveu: Não te ensinaram estas doutrinas, Florino, os presbíteros que nos precederam, os que tinham sido discípulos dos apóstolos. Eu te lembro, criança como eu, na Ásia inferior, junto a Policarpo ... Recordo as coisas de então melhor que as recentes, talvez, porque aquilo que aprendemos em crianças parece que nos vai acompanhando e firmando em nós segundo passam os anos. Poderia assinalar o lugar onde se sentava Policarpo para ensinar ... seu modo de vida, os traços de sua fisionomia e as palavras que dirigia à multidão. Poderia reproduzir o que nos contava de seu trato com João e os demais que tinham visto o Senhor; e como repetia suas mesmas palavras ... Eu ouvia tudo isto com toda a alma e não o anotava por escrito porque me ficava gravado no coração e continuo pensando-o e repensando-o, pela Graça de Deus, cada dia.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Quem é Este, a quem até o vento e o mar obedecem?»
Aos cristãos, o que lhes foi transmitido não tem origem terrestre (Gl 1,12) e o que eles fazem questão de conservar com tanto cuidado não é invenção dum mortal [...] mas foi o próprio Deus invisível, verdadeiro Senhor e Criador de tudo, que do alto dos céus colocou a Verdade no meio dos homens (Jo 14,6), o Seu Verbo santo e incompreensível, e O estabeleceu firmemente em seus corações.
Do Evangelho de hoje
Eles admiraram-se, dizendo: «Quem é Este, a quem até os ventos e o mar obedecem?». (Mt 8, 27)
Leitura completa - Mt 8, 23-27
Leitura completa - Mt 8, 23-27
segunda-feira, 27 de junho de 2011
"Monjas de Belém" vão ter segundo mosteiro em Portugal
A Família Monástica de Belém, da Assunção da Virgem e de São Bruno, mais conhecida por “Monjas de Belém”, vai ter um segundo mosteiro em Portugal, em Évora.
Trata-se de uma ordem contemplativa, que nasceu em 1950. São verdadeiras eremitas. Vivem retiradas do mundo e rezam, cada uma na sua cela, em rigoroso silêncio.
O primeiro mosteiro surgiu nos Alpes franceses e a ordem conta actualmente com cerca de 600 religiosas espalhadas pelo mundo.
As vocações não faltam e o sinal disso mesmo é que aumenta o número dos mosteiros, nomeadamente em Portugal.
As “Monjas de Belém” chegaram ao Calhariz, na diocese de Setúbal, em 2001, onde ainda estão, mas em breve haverá em Portugal um segundo mosteiro na arquidiocese de Évora.
A bênção da primeira pedra realizou-se hoje, no Couço, numa celebração presidida pelo arcebispo de Évora, D. José Alves.
“É qualquer coisa que nos enche a alma, saber que temos na diocese um conjunto de pessoas em profunda intimidade com Deus, em adoração, em oração, almas puras, que elevam por Deus as nossas fragilidades e que nos ajudam a percorrer os caminhos da vida”, sublinha o arcebispo de Évora.
(Fonte: site Rádio Renascença em http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=95&did=161896)
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