Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Boa noite!

A alegria é um bem cristão, que possuímos enquanto lutarmos, porque é consequência da paz. A paz é fruto de ter vencido a guerra, e a vida do homem sobre a terra, lemos na Escritura Santa, é luta.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 105)

A tradição da Igreja sempre se referiu aos cristãos como milites Christi, soldados de Cristo; soldados que dão serenidade aos outros enquanto combatem continuamente contra as suas próprias más inclinações. Às vezes, por falta de sentido sobrenatural, por uma descrença prática, não querem compreender de forma alguma como milícia a vida na Terra. Insinuam maliciosamente que, se nos consideramos milites Christi, há o perigo de utilizarmos a fé para fins temporais de violência, de sedições. Esse modo de pensar é um triste e pouco lógico simplismo, que costuma andar unido ao comodismo e à cobardia.

Nada há de mais estranho à fé católica do que o fanatismo. Este conduz a estranhas confusões, com os mais diversos matizes, entre o que é profano e o que é espiritual. Tal perigo não existe, se a luta se entende como Cristo no-la ensinou, isto é, como guerra de cada um consigo mesmo, como esforço sempre renovado por amar mais a Deus, por desterrar o egoísmo, por servir todos os homens. Renunciar a esta contenda, seja com que desculpa for, é declarar-se de antemão derrotado, aniquilado, sem fé, com a alma caída e dissipada em complacências mesquinhas.

Para o cristão, o combate espiritual diante de Deus e de todos os irmãos na fé é uma necessidade, uma consequência da sua condição. Por isso, se alguém não luta, está a trair Jesus Cristo e todo o Corpo Místico, que é a Igreja.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 74)

Homenagem a Shabhaz Batti

Shabhaz Batti, 42 anos, ministro para as Minorias Religiosas do Paquistão, foi morto em plena luz do dia, no seu próprio país, pela Al-Qaeda.

Era o único católico do Governo e, em defesa das minorias, tentou derrogar a lei da blasfémia que condena à morte quem se opõe ao Islão e ao profeta Maomé.

Por causa disso, foi ameaçado de morte e depois morto pelos talibã. No seu testamento espiritual, deixou escrito o seguinte: “Quero que a minha vida diga que eu sigo Cristo. Esse desejo é tão forte em mim que consideraria um privilégio se Jesus quisesse aceitar o sacrifício da minha vida”.

Numa outra entrevista, pouco antes de morrer, afirmou: “Creio em Jesus Cristo que deu a sua vida por nós. Sei qual é o significado da cruz e sigo a cruz. (…) Estas ameaças não podem mudar os meus princípios. Prefiro morrer do que ceder a ameaças”.

A entrevista está disponível no YouTube. Um mês depois da sua morte, aqui fica a homenagem a este ministro.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1933



“Não julgueis sem ouvir as duas partes. Mesmo as pessoas que se têm por piedosas se esquecem muito facilmente desta norma elementar de prudência”, anota nesta data.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

O jejum

No tempo da Quaresma a Igreja estabeleceu dois dias de jejum: a quarta-feira de Cinzas e a sexta-feira Santa. Nesses dias, todos os que têm mais de 16 anos e que não estejam impedidos por razões de saúde, devem privar-se de alimentos de uma forma que se note.

O jejum é uma prática penitencial e, neste caso, também de penitência pública porque aqueles que convivem connosco ao aperceber-se dessa prática são edificados, quer dizer, ao observar a nossa privação por um motivo penitencial, tomam consciência da importância do pecado e da necessidade de conversão em relação a ele.

No entanto existe também um jejum mais discreto. Consiste em privar-se não de todos os alimentos mas daqueles que nos agradam mais, tomando-os em menor quantidade ou tomando, em seu lugar, outros que não nos agradam tanto. Consiste igualmente em tomar os alimentos de um modo menos saboroso pela forma como os temperamos ou por outras circunstâncias. Consiste ainda em saber contentar-se com o alimento previsto e não pretender nenhum outro, sabendo não petiscar fora das refeições, não se queixando quando não nos agrada e não procurando coisas extraordinárias.

Este jejum mais discreto só é apercebido por Deus mas nem por isso lhe agrada menos, sobretudo se o praticamos com alegria e simpatia para com os outros. Então tem o condimento mais importante de todo o jejum que é o amor: o amor a Deus a quem ofendemos e o amor aos outros que vivem connosco.

«O mundo só admira o sacrifício com espectáculo, porque ignora o valor do sacrifício escondido e silencioso» (São Josemaría, Caminho 185). O nosso há-de ser sobretudo um jejum contínuo e não só dos alimentos, mas feito de boa cara, por amor.

(Fonte: Boletim de Fevereiro 2009 da Paróquia de Nossa Senhora da Porta do Céu em Lisboa)

Hoje!

Nas nossas decisões quotidianas, das mais simples às mais complexas, devemos ter sempre presente que primeiro estás Tu, em segundo e terceiro estarás Tu também e por último o amor ao próximo, à verdade e à ética.

(JPR)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos audiências diversas)

«Assim a prudência constituí a chave para a realização do encargo fundamental que Deus confiou a cada um. Este encargo é a perfeição do próprio homem. Deus entregou a cada um de nós a humanidade que tem. necessário que nós correspondamos ao encargo recebido programando-o como ele requer.»
(25-X-1978 - primeira Audiência do papado de João Paulo II)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


O AMOR DE DEUS
– O infinito amor de Deus por cada homem.
– O Senhor ama-nos sempre. Quando o ofendemos, tem misericórdia de nós.
– A nossa correspondência. O primeiro mandamento. O amor de Deus nos acontecimentos de cada dia.

Comentário ao Evangelho do dia:

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», § 42

Todos os cristãos são chamados à santidade


O Evangelho do dia 1 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 12,28-34

28 Então aproximou-se um dos escribas, que os tinha ouvido discutir. Vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?».29 Jesus respondeu-lhe: «O primeiro de todos os mandamentos é este: “Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor.30 Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças”.31 O segundo é este: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Não há outro mandamento maior do que estes».32 Então o esriba disse-Lhe: «Mestre, disseste bem e com verdade que Deus é um só, e que não há outro fora d'Ele;33 e que amá-l'O com todo o coração, com todo o entendimento, com toda a alma, e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios».34 Vendo Jesus que tinha respondido sabiamente, disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». Desde então ninguém mais ousava interrogá-l'O.