Entendo por sabedoria a compreensão daquilo que é importante, o olhar que capta o essencial... A sabedoria da fé não consiste em dominar uma grande quantidade de pormenores, o que é próprio de uma profissão, mas em olhar para além dos pormenores e identificar o essencial da vida: como ser Pessoa, como construir o futuro.
Entrevista à Rádio Vaticano (14 Ago.05)
(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, nº 27, Lucerna 2006)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 23 de março de 2010
Viagem do Papa a Portugal - conferência em Braga
No próximo dia 27 de Março realizar-se-á, no auditório Vita em Braga, uma conferência acerca da viagem do Papa a Portugal intitulada “Desafios e Esperanças”, tendo como voz Aura Miguel, Vaticanista da Rádio Renascença.
Ao longo da sua carreira como jornalista especializada em assuntos do Vaticano, Aura Miguel, foi acompanhando Sua Santidade para todo o lado nas suas viagens e conhece bem todo o seu trabalho pastoral. Como tal, podemos afirmar que é a pessoa em Portugal melhor capacitada para nos ajudar a receber o Santo Padre.
Data: 27 de Março de 2010
Hora: 15h30
Local: Auditório Vitta http://www.auditoriovita.com/
Organização:
Centro Cultural Campo Novo
Rua de S.Gonçalo, 47 Braga
Telefone: 253 614 139
(Fonte: Newsletter do Opus Dei-Portugal)
Ao longo da sua carreira como jornalista especializada em assuntos do Vaticano, Aura Miguel, foi acompanhando Sua Santidade para todo o lado nas suas viagens e conhece bem todo o seu trabalho pastoral. Como tal, podemos afirmar que é a pessoa em Portugal melhor capacitada para nos ajudar a receber o Santo Padre.
Data: 27 de Março de 2010
Hora: 15h30
Local: Auditório Vitta http://www.auditoriovita.com/
Organização:
Centro Cultural Campo Novo
Rua de S.Gonçalo, 47 Braga
Telefone: 253 614 139
(Fonte: Newsletter do Opus Dei-Portugal)
COREI DE VERGONHA!
Paquistão: casal cristão nega a converter-se e é alvo de violência
ROMA, segunda-feira, 22 de março de 2010 (ZENIT.org). – Por se negarem a converter-se ao Islão, um casal cristão foi alvo de brutal violência por parte de extremistas muçulmanos, que aparentemente agiram com o apoio de polícias. O homem, Arshed Masih, foi queimado vivo e sua esposa, Martha Masih, violentada, enquanto seus três filhos, com idades entre 7 e 12 anos, foram obrigados a assistir a seus pais serem brutalizados.
O terrível episódio ocorreu no dia 19 de Março em Rawalpindini, próximo da capital paquistanesa Islamabad, na propriedade de Sheikh Mohammad Sultan, um empresário muçulmano rico, para quem Arshed e Martha Masih trabalhavam.
Segundo a AsiaNews, em Janeiro líderes religiosos fundamentalistas e Mohammad Sultan impuseram a conversão forçada de toda família Masih ao Islão. Diante de sua recusa, os extremistas prometeram-lhes “terríveis consequências”.
Em razão das ameaças, Arshed Masih manifestou sua intenção de deixar a propriedade de seu empregador com a sua família, mas Sultan prometeu “matá-lo” caso tentasse.
Na semana passada, as tensões acirraram-se quando Mohammad Sultan accionou a polícia para reportar o suposto roubo de 500 mil rúpias (cerca de 6 mil dólares) da sua casa, acusando a família Masih de envolvimento e exigindo, mais tarde, que se convertessem para que a queixa fosse retirada. Mais uma vez, o casal recusou-se.
Na sexta-feira passada, o casal foi finalmente atacado por um grupo de extremistas que, de acordo com fontes locais, incluía diversos polícias. Enquanto parte do grupo ateava fogo ao corpo de Masih, alguns dos oficiais de polícia violaram Martha.
Arshed, de 38 anos, permanece internado em estado gravíssimo no hospital da Sagrada Família de Rawalpindi, onde também se encontra a sua esposa Martha. Ele tem mais de 80% do corpo queimado e, segundo os médicos, “tem poucas chances de sobreviver”.
O governo da província de Punjab ordenou uma investigação sobre o ocorrido. “Os culpados serão presos”, garantiu Rana Sanaullah, ministro da justiça do governo local.
Após o crime, diversas manifestações de protesto por parte da comunidade cristã foram registadas nos arredores de Rawalpindi e Lahore.
Até o momento ninguém ainda foi preso.
Hoje ao ler esta notícia na ZENIT, corei de vergonha!
Vivemos num país onde ainda é livre a expressão religiosa e no entanto fazemos pouco ou nenhum uso dela.
Quando a nossa Fé é atacada por todos os lados, desde as notícias parciais e dirigidas na comunicação social, a um Estado que teima em fazer e aprovar leis que vão ao arrepio de todo um passado cultural e religioso do nosso povo, nós calamo-nos e não resistimos, ao menos com um testemunho credível de Fé.
Quando a Igreja é atacada, ofendida, quando a família é mutilada e desprezada por um Estado e seus Partidos, que se dizem laicos, mas apenas se assanham contra a religião cristã e católica, nós cristãos portugueses e até a hierarquia da nossa Igreja, calamo-nos ou damos respostas tímidas e envergonhadas, tentado viver de bem com Deus e o Diabo.
Quando até a Bíblia, Palavra de Deus, e os Sacramentos são vilipendiados e nós cristãos católicos somos apelidados de tudo e mais alguma coisa, por uma minoria activa e protegida pelo poder, na sociedade portuguesa, calamo-nos e timidamente nada fazemos, e às vezes até ajudamos, criticando a Igreja e colocando em causa a Doutrina.
E no entanto, aquele casal de indianos cristãos, no meio da falta de liberdade, ameaçados na sua própria vida, sem qualquer protecção, nem mesmo da polícia, não se envergonham, não recuam, não pactuam, não se deixam intimidar, e corajosamente, como verdadeiros filhos de Deus, afirmam a sua Fé e confiam-se à misericórdia de Deus, que não lhes faltará nunca, porque não pode faltar, pois foi Ele mesmo quem disse:
«Digo-vos ainda: Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, também o Filho do Homem se declarará por ele diante dos anjos de Deus. Aquele, porém, que me tiver negado diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.»
Lc 12,8-9
De nós cristãos envergonhados, tíbios, mornos, ninguém falará, ninguém testemunhará, será uma geração sem rumo, sem sentido e fraca nas suas convicções e atitudes, uma geração de cristãos católicos que pelos vistos só o é por tradição e não por convicção, por Fé verdadeira.
Daqueles, como aquele casal, todos falarão, ficarão na história, serão companheiros fiéis dos mártires, e todos, todos, até aqueles que não acreditam, se deixarão admirar pelo seu testemunho de Fé, de Esperança, de Caridade.
E que não se façam comparações com outras atitudes que poderiam parecer iguais, mas não o são!
É que uns violentam, violentam-se, matam e matam-se pelo seu Deus, mas estes são violentados, são mortos porque dão testemunho do seu Deus e assim alcançam a vida eterna no seu Deus, que também já se entregou por eles, e por todos nós.
Corei de vergonha, hoje ao ler esta notícia!
Espero que não seja o único!
Monte Real, 23 de Março de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/03/corei-de-vergonha.html
ROMA, segunda-feira, 22 de março de 2010 (ZENIT.org). – Por se negarem a converter-se ao Islão, um casal cristão foi alvo de brutal violência por parte de extremistas muçulmanos, que aparentemente agiram com o apoio de polícias. O homem, Arshed Masih, foi queimado vivo e sua esposa, Martha Masih, violentada, enquanto seus três filhos, com idades entre 7 e 12 anos, foram obrigados a assistir a seus pais serem brutalizados.
O terrível episódio ocorreu no dia 19 de Março em Rawalpindini, próximo da capital paquistanesa Islamabad, na propriedade de Sheikh Mohammad Sultan, um empresário muçulmano rico, para quem Arshed e Martha Masih trabalhavam.
Segundo a AsiaNews, em Janeiro líderes religiosos fundamentalistas e Mohammad Sultan impuseram a conversão forçada de toda família Masih ao Islão. Diante de sua recusa, os extremistas prometeram-lhes “terríveis consequências”.
Em razão das ameaças, Arshed Masih manifestou sua intenção de deixar a propriedade de seu empregador com a sua família, mas Sultan prometeu “matá-lo” caso tentasse.
Na semana passada, as tensões acirraram-se quando Mohammad Sultan accionou a polícia para reportar o suposto roubo de 500 mil rúpias (cerca de 6 mil dólares) da sua casa, acusando a família Masih de envolvimento e exigindo, mais tarde, que se convertessem para que a queixa fosse retirada. Mais uma vez, o casal recusou-se.
Na sexta-feira passada, o casal foi finalmente atacado por um grupo de extremistas que, de acordo com fontes locais, incluía diversos polícias. Enquanto parte do grupo ateava fogo ao corpo de Masih, alguns dos oficiais de polícia violaram Martha.
Arshed, de 38 anos, permanece internado em estado gravíssimo no hospital da Sagrada Família de Rawalpindi, onde também se encontra a sua esposa Martha. Ele tem mais de 80% do corpo queimado e, segundo os médicos, “tem poucas chances de sobreviver”.
O governo da província de Punjab ordenou uma investigação sobre o ocorrido. “Os culpados serão presos”, garantiu Rana Sanaullah, ministro da justiça do governo local.
Após o crime, diversas manifestações de protesto por parte da comunidade cristã foram registadas nos arredores de Rawalpindi e Lahore.
Até o momento ninguém ainda foi preso.
Hoje ao ler esta notícia na ZENIT, corei de vergonha!
Vivemos num país onde ainda é livre a expressão religiosa e no entanto fazemos pouco ou nenhum uso dela.
Quando a nossa Fé é atacada por todos os lados, desde as notícias parciais e dirigidas na comunicação social, a um Estado que teima em fazer e aprovar leis que vão ao arrepio de todo um passado cultural e religioso do nosso povo, nós calamo-nos e não resistimos, ao menos com um testemunho credível de Fé.
Quando a Igreja é atacada, ofendida, quando a família é mutilada e desprezada por um Estado e seus Partidos, que se dizem laicos, mas apenas se assanham contra a religião cristã e católica, nós cristãos portugueses e até a hierarquia da nossa Igreja, calamo-nos ou damos respostas tímidas e envergonhadas, tentado viver de bem com Deus e o Diabo.
Quando até a Bíblia, Palavra de Deus, e os Sacramentos são vilipendiados e nós cristãos católicos somos apelidados de tudo e mais alguma coisa, por uma minoria activa e protegida pelo poder, na sociedade portuguesa, calamo-nos e timidamente nada fazemos, e às vezes até ajudamos, criticando a Igreja e colocando em causa a Doutrina.
E no entanto, aquele casal de indianos cristãos, no meio da falta de liberdade, ameaçados na sua própria vida, sem qualquer protecção, nem mesmo da polícia, não se envergonham, não recuam, não pactuam, não se deixam intimidar, e corajosamente, como verdadeiros filhos de Deus, afirmam a sua Fé e confiam-se à misericórdia de Deus, que não lhes faltará nunca, porque não pode faltar, pois foi Ele mesmo quem disse:
«Digo-vos ainda: Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, também o Filho do Homem se declarará por ele diante dos anjos de Deus. Aquele, porém, que me tiver negado diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.»
Lc 12,8-9
De nós cristãos envergonhados, tíbios, mornos, ninguém falará, ninguém testemunhará, será uma geração sem rumo, sem sentido e fraca nas suas convicções e atitudes, uma geração de cristãos católicos que pelos vistos só o é por tradição e não por convicção, por Fé verdadeira.
Daqueles, como aquele casal, todos falarão, ficarão na história, serão companheiros fiéis dos mártires, e todos, todos, até aqueles que não acreditam, se deixarão admirar pelo seu testemunho de Fé, de Esperança, de Caridade.
E que não se façam comparações com outras atitudes que poderiam parecer iguais, mas não o são!
É que uns violentam, violentam-se, matam e matam-se pelo seu Deus, mas estes são violentados, são mortos porque dão testemunho do seu Deus e assim alcançam a vida eterna no seu Deus, que também já se entregou por eles, e por todos nós.
Corei de vergonha, hoje ao ler esta notícia!
Espero que não seja o único!
Monte Real, 23 de Março de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/03/corei-de-vergonha.html
S. Josemaría nesta data em 1933
“Vence-te em cada dia desde o primeiro momento, levantando-te pontualmente a uma hora fixa, sem conceder um só minuto à preguiça”, escreve. Mais tarde contará com graça: “Sabem o que fazia eu, durante algum tempo – há alguns anos, acabados de completar os trinta anos – em que andava tão cansado que mal conciliava o sono? Pois, ao levantar-me, dizia para comigo: antes de almoçar dormirás um pouco. E, quando saía de casa, acrescentava contemplando o panorama de trabalho que me caía em cima naquele dia: Josemaría, enganei-te”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bispo de Beja comenta escândalos de pedofilia
D. António Vitalino pede «atitude de verdade» e lembra que têm sido tomadas medidas a este respeito
D. António Vitalino lamentou os casos de pedofilia que envolvem membros do clero, pedindo “uma atitude de verdade, de fidelidade a Cristo e ao seu Evangelho”.
“Ultimamente a pedofilia voltou a estar na ordem do dia, trazendo para a ribalta da praça pública os padres e a Igreja, não apenas noutros países, mas também em Portugal, embora aqui ainda só com números reduzidos de indiciados”, assinala o Bispo de Beja, na sua nota semanal para a “Rádio Pax”.
Após defender uma postura de “profunda humildade” perante esta situação, o prelado lembra que a posição da Igreja “está bem expressa no seu Código de Direito Canónico, que reserva este pecado à Santa Sé”.
A este respeito, frisa, estão previstas “penas severas”,que podem ir “da suspensão do exercício até à expulsão do estado clerical, ao mesmo tempo que propõe medidas de defesa, justiça e ajuda às vítimas, exortando-as mesmo a denunciar isso nos tribunais civis”.
“É precisamente isso que já levou mesmo à demissão de alguns bispos pelo desleixo em aplicar essas medidas, à suspensão do exercício das ordens de clérigos suspeitos, à expulsão do estado clerical de prevaricadores confirmados e à ajuda psicológica, espiritual e financeira às vítimas”, sublinha D. António Vitalino.
O Bispo de Beja destaca as recomendações da carta do Papa Bento XVI à Igreja da Irlanda, que considera “exigentes e claras, mas também encorajadoras para a vida da Igreja, cuja missão continua a ser actual, apesar dos pecados de alguns dos seus membros”.
“Oxalá estes princípios se aplicassem também na justiça dos homens, em que os poderosos muitas vezes saem incólumes e as vítimas mais humilhadas. Mas os males de uns não justificam os dos outros”, conclui.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
D. António Vitalino lamentou os casos de pedofilia que envolvem membros do clero, pedindo “uma atitude de verdade, de fidelidade a Cristo e ao seu Evangelho”.
“Ultimamente a pedofilia voltou a estar na ordem do dia, trazendo para a ribalta da praça pública os padres e a Igreja, não apenas noutros países, mas também em Portugal, embora aqui ainda só com números reduzidos de indiciados”, assinala o Bispo de Beja, na sua nota semanal para a “Rádio Pax”.
Após defender uma postura de “profunda humildade” perante esta situação, o prelado lembra que a posição da Igreja “está bem expressa no seu Código de Direito Canónico, que reserva este pecado à Santa Sé”.
A este respeito, frisa, estão previstas “penas severas”,que podem ir “da suspensão do exercício até à expulsão do estado clerical, ao mesmo tempo que propõe medidas de defesa, justiça e ajuda às vítimas, exortando-as mesmo a denunciar isso nos tribunais civis”.
“É precisamente isso que já levou mesmo à demissão de alguns bispos pelo desleixo em aplicar essas medidas, à suspensão do exercício das ordens de clérigos suspeitos, à expulsão do estado clerical de prevaricadores confirmados e à ajuda psicológica, espiritual e financeira às vítimas”, sublinha D. António Vitalino.
O Bispo de Beja destaca as recomendações da carta do Papa Bento XVI à Igreja da Irlanda, que considera “exigentes e claras, mas também encorajadoras para a vida da Igreja, cuja missão continua a ser actual, apesar dos pecados de alguns dos seus membros”.
“Oxalá estes princípios se aplicassem também na justiça dos homens, em que os poderosos muitas vezes saem incólumes e as vítimas mais humilhadas. Mas os males de uns não justificam os dos outros”, conclui.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
“A defesa da família exige um projecto cultural de fundo”
Family and Media é um grupo de investigação internacional que analisa a informação dada pela comunicação social sobre a família e elabora propostas para dela dar um retrato mais fiel. O impulsionador desta iniciativa é Norberto González Gaitano, actual vice-reitor de Comunicação da Universidade Pontifícia da Santa Cruz (Roma) e antigo professor da Universidade de Navarra.
Ao estudarem a família, os media limitavam-se até há pouco tempo a investigar os efeitos da televisão nas crianças ou o modo como a imprensa tratava o problema da violência doméstica. Faltavam, no entanto, análises de fundo sobre o conceito de família nos meios de comunicação social.
Com este objectivo nasceu em Fevereiro de 2005 a Family and Media. Trata-se de um grupo de investigação ao qual já aderiram professores de Itália, de Espanha, da Argentina, do Chile, da Polónia e de Angola.
- Quais são os temas sobre a família hoje mais debatidos na opinião pública?
- Os movimentos pró-família usam cada vez menos metáforas muito gastas como a da "célula básica da sociedade". A ideia que está por detrás desta imagem continua válida, mas enriquece-se agora com outras perspectivas: a família como agente de mudança social (mais usada no espaço anglo-saxónico), como escola de humanidade ou como espaço de solidariedade inter-geracional.
"Entre os que não estão desse lado, não existe uma ideia clara sobre a família. O modelo de relação dominante são as uniões afectivas sem vínculos. Durante muito tempo, dizia-se que a "família estava em transformação". Esta expressão utilizava-se como arma retórica para impor um modelo de relação emotiva e sem compromisso.
A ideologia do género contribuiu para criar este estado de coisas, difundindo a ideia de que a família é uma construção cultural. As séries televisivas, as telenovelas e os talk-shows "domesticam" massivamente os seus públicos reformulando "novos modelos de família".
- Além de analisar as concepções de família nos meios de comunicação social, a equipa de investigação que dirige tem uma "finalidade operativa". Em que consiste e que passos estão a dar para a conseguir?
Conhecer como se caracteriza a família nos media tem um interesse operativo e não só descritivo. Utilizamos os resultados das análises empíricas para promover uma imagem verdadeira da família. Interessam-nos, sobretudo, os aspectos antropológicos e culturais que estão por detrás das representações da família.
Em segundo lugar, o nosso objectivo é fornecer argumentos às organizações que se dedicam à promoção da família, às associações de orientação familiar e às de ouvintes da rádio e telespectadores. Sem ideias nem argumentos não há acção eficaz. Acreditamos que assim melhoraremos o seu poder comunicativo nos media e o seu impacto na agenda política.
Por exemplo, estamos agora mesmo a terminar uma investigação sobre a gestão da comunicação por parte das associações que integram o Fórum das Famílias em Itália. Esses resultados serão também apresentados às outras associações pró-família de Itália, da América Latina e de Espanha.
- Nas sociedades ocidentais, o lobby gay conseguiu alterar as ideias sobres as práticas homossexuais. Que lições podem tirar aqueles que desejam promover abordagens favoráveis à família?
- Há que dizer, em nome da verdade, que nem todos os homossexuais estão de acordo com a ideologia gay. Convém além do mais recordar que o que este colectivo procura implicitamente alcançar é o reconhecimento social; a legalização do "casamento gay" é simplesmente um meio errado de o conseguir.
O nosso projecto é cultural, não ideológico. É um pequeno contributo para reconstruir o imaginário social sobre a família. É fundamental haver comunicação, porque isso obriga a pensar em termos estratégicos e não tácticos. Não chegam acções isoladas nem mobilizações, requer-se um projecto cultural de fundo que integre essas acções pontuais num programa a longo prazo.
- Há anos que os militantes pró-família dos Estados Unidos insistem em afirmar que o casamento não é uma simples relação afectiva entre dois adultos, mas sobretudo um bem social pensado para proteger as crianças. No seu entender, que mensagens sobre a família é necessário tentar transmitir hoje à opinião pública?
- Na minha opinião, hoje devemos pôr a tónica na educação dos filhos. A partir desta ideia, poderemos reconstruir o tecido das relações conjugais e paterno-filiais com as suas características específicas. É lógico que as associações pró-família façam finca-pé nesta ideia, a fim de fortalecer o casamento. Por exemplo, não é por acaso que muitas uniões de facto decidam oficializar a sua união quando chega o primeiro filho.
O vínculo conjugal pode dissolver-se. O que não se pode destruir é o vínculo com os filhos. Pode-se ser ex-mulher, ex-marido ou ex-companheiro. Mas não se pode ser ex-progenitor. Além do mais, hoje em dia temos de estar prevenidos para enfrentar a chantagem emocional que sofrem algumas crianças. Há pais e mães que tentam atrair afectivamente o filho para si ("se-ducere").
Aceprensa
Ao estudarem a família, os media limitavam-se até há pouco tempo a investigar os efeitos da televisão nas crianças ou o modo como a imprensa tratava o problema da violência doméstica. Faltavam, no entanto, análises de fundo sobre o conceito de família nos meios de comunicação social.
Com este objectivo nasceu em Fevereiro de 2005 a Family and Media. Trata-se de um grupo de investigação ao qual já aderiram professores de Itália, de Espanha, da Argentina, do Chile, da Polónia e de Angola.
- Quais são os temas sobre a família hoje mais debatidos na opinião pública?
- Os movimentos pró-família usam cada vez menos metáforas muito gastas como a da "célula básica da sociedade". A ideia que está por detrás desta imagem continua válida, mas enriquece-se agora com outras perspectivas: a família como agente de mudança social (mais usada no espaço anglo-saxónico), como escola de humanidade ou como espaço de solidariedade inter-geracional.
"Entre os que não estão desse lado, não existe uma ideia clara sobre a família. O modelo de relação dominante são as uniões afectivas sem vínculos. Durante muito tempo, dizia-se que a "família estava em transformação". Esta expressão utilizava-se como arma retórica para impor um modelo de relação emotiva e sem compromisso.
A ideologia do género contribuiu para criar este estado de coisas, difundindo a ideia de que a família é uma construção cultural. As séries televisivas, as telenovelas e os talk-shows "domesticam" massivamente os seus públicos reformulando "novos modelos de família".
- Além de analisar as concepções de família nos meios de comunicação social, a equipa de investigação que dirige tem uma "finalidade operativa". Em que consiste e que passos estão a dar para a conseguir?
Conhecer como se caracteriza a família nos media tem um interesse operativo e não só descritivo. Utilizamos os resultados das análises empíricas para promover uma imagem verdadeira da família. Interessam-nos, sobretudo, os aspectos antropológicos e culturais que estão por detrás das representações da família.
Em segundo lugar, o nosso objectivo é fornecer argumentos às organizações que se dedicam à promoção da família, às associações de orientação familiar e às de ouvintes da rádio e telespectadores. Sem ideias nem argumentos não há acção eficaz. Acreditamos que assim melhoraremos o seu poder comunicativo nos media e o seu impacto na agenda política.
Por exemplo, estamos agora mesmo a terminar uma investigação sobre a gestão da comunicação por parte das associações que integram o Fórum das Famílias em Itália. Esses resultados serão também apresentados às outras associações pró-família de Itália, da América Latina e de Espanha.
- Nas sociedades ocidentais, o lobby gay conseguiu alterar as ideias sobres as práticas homossexuais. Que lições podem tirar aqueles que desejam promover abordagens favoráveis à família?
- Há que dizer, em nome da verdade, que nem todos os homossexuais estão de acordo com a ideologia gay. Convém além do mais recordar que o que este colectivo procura implicitamente alcançar é o reconhecimento social; a legalização do "casamento gay" é simplesmente um meio errado de o conseguir.
O nosso projecto é cultural, não ideológico. É um pequeno contributo para reconstruir o imaginário social sobre a família. É fundamental haver comunicação, porque isso obriga a pensar em termos estratégicos e não tácticos. Não chegam acções isoladas nem mobilizações, requer-se um projecto cultural de fundo que integre essas acções pontuais num programa a longo prazo.
- Há anos que os militantes pró-família dos Estados Unidos insistem em afirmar que o casamento não é uma simples relação afectiva entre dois adultos, mas sobretudo um bem social pensado para proteger as crianças. No seu entender, que mensagens sobre a família é necessário tentar transmitir hoje à opinião pública?
- Na minha opinião, hoje devemos pôr a tónica na educação dos filhos. A partir desta ideia, poderemos reconstruir o tecido das relações conjugais e paterno-filiais com as suas características específicas. É lógico que as associações pró-família façam finca-pé nesta ideia, a fim de fortalecer o casamento. Por exemplo, não é por acaso que muitas uniões de facto decidam oficializar a sua união quando chega o primeiro filho.
O vínculo conjugal pode dissolver-se. O que não se pode destruir é o vínculo com os filhos. Pode-se ser ex-mulher, ex-marido ou ex-companheiro. Mas não se pode ser ex-progenitor. Além do mais, hoje em dia temos de estar prevenidos para enfrentar a chantagem emocional que sofrem algumas crianças. Há pais e mães que tentam atrair afectivamente o filho para si ("se-ducere").
Aceprensa
Temas para reflexão
Aproxima-se a passos largos o culminar desta Quaresma. Desde o seu início que temos vindo a considerar a Confissão Sacramental. Uma Confissão serena e completa, com o firme propósito de satisfazer as dívidas que possamos ter com o Senhor. O Sacerdote irá absolver-nos e despedir-nos em paz e, essa paz, encherá o nosso coração e dará novo impulso à nossa vida.
(AMA, meditação sobre a Confissão Quaresmal, 2010.02.25)
Meditação:
O Senhor, abre gentilmente os braços ao madeiro que O espera.
Todo o Seu corpo estremece quando os grossos pregos Lhe trespassam a carne, mas, da Sua boca, não sai um lamento.
E o meu Senhor ali fica; todo o Seu Corpo distendido, preso pelos cravos dos pulsos e dos pés, de braços abertos entre o Céu e a Terra.
Todos têm de O ver, de todos atrai o olhar. (AMA, Via-Sacra, XI Estação)
Tema: Conhecer Deus
Só aquele que quiser fazer a vontade de Deus é que reconhecerá se é ou não de Deus a mensagem que recebe. (FEDERICO SUAREZ, A Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 4ª Ed. nr. 45)
Doutrina: Vida humana (Evangelium Vitae 17)
Na perspectiva materialista até aqui descrita, as relações interpessoais experimentam um grave empobrecimento. E os primeiros a sofrerem os danos são a mulher, a criança, o enfermo ou atribulado, o idoso. O critério próprio da dignidade pessoal — isto é, o do respeito, do altruísmo e do serviço — é substituído pelo critério da eficiência, do funcional e da utilidade: o outro é apreciado não por aquilo que « é », mas por aquilo que « tem, faz e rende ». É a supremacia do mais forte sobre o mais fraco. (JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 23 e)
Agradecimento: António Mexia Alves
(AMA, meditação sobre a Confissão Quaresmal, 2010.02.25)
Meditação:
O Senhor, abre gentilmente os braços ao madeiro que O espera.
Todo o Seu corpo estremece quando os grossos pregos Lhe trespassam a carne, mas, da Sua boca, não sai um lamento.
E o meu Senhor ali fica; todo o Seu Corpo distendido, preso pelos cravos dos pulsos e dos pés, de braços abertos entre o Céu e a Terra.
Todos têm de O ver, de todos atrai o olhar. (AMA, Via-Sacra, XI Estação)
Tema: Conhecer Deus
Só aquele que quiser fazer a vontade de Deus é que reconhecerá se é ou não de Deus a mensagem que recebe. (FEDERICO SUAREZ, A Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 4ª Ed. nr. 45)
Doutrina: Vida humana (Evangelium Vitae 17)
Na perspectiva materialista até aqui descrita, as relações interpessoais experimentam um grave empobrecimento. E os primeiros a sofrerem os danos são a mulher, a criança, o enfermo ou atribulado, o idoso. O critério próprio da dignidade pessoal — isto é, o do respeito, do altruísmo e do serviço — é substituído pelo critério da eficiência, do funcional e da utilidade: o outro é apreciado não por aquilo que « é », mas por aquilo que « tem, faz e rende ». É a supremacia do mais forte sobre o mais fraco. (JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 23 e)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e Doutor da Igreja
Sermão 1 para o primeiro Domingo de Novembro (a partir da trad. de Ir. Isabelle de la Source, Lire la Bible, t. 6, p. 33)
«Quando tiverdes erguido ao alto o Filho do Homem, então ficareis a saber que Eu sou o que sou»
O profeta Isaías descreve-nos uma visão sublime: «Vi o Senhor sentado num trono alto e elevado» (Is 6, 1). Magnífico espectáculo, meus irmãos! Felizes os olhos que o viram! Quem não desejaria, com toda a alma, contemplar o espectáculo de tão grande glória? [...] Mas eis que ouço o mesmo profeta contar uma outra visão desse mesmo Senhor, e bem diferente: «Vimo-lo sem aspecto atraente: [...] nós o reputávamos como um leproso» (Is 53, 2ss. Vulg). [...]
Tu, portanto, se desejas ver Jesus na sua glória, faz primeiro por vê-l'O na Sua humilhação. Começa por fixar os olhos na serpente que se ergueu no deserto (cf. Jo 3, 14), se desejas ver o Rei sentado em Seu trono. Que essa primeira visão te encha de humildade, para que a segunda te reerga da tua humilhação. Que aquela te reprima e te cure o orgulho, antes de esta te encher de desejo e dele te saciar. Vês como o Senhor Se esvaziou a Si mesmo (Fil 2, 7)? Que esta visão não te deixe indiferente, se não não poderás, sem tribulação, contemplá-l'O depois na glória da Sua exaltação.
«Seremos semelhantes a Ele», seguramente, quando O virmos «tal como Ele é» (1 Jo 3, 2); sê-Lhe pois semelhante desde este momento, ao veres em que Se tornou por causa de ti. Se não recusares ser-Lhe semelhante na Sua humilhação, Ele conceder-te-á certamente o reconhecimento da Sua glória. Jamais suportará que aquele que participou da Sua Paixão seja excluído da comunhão na Sua glória. E tão claro é que não Se recusará a admitir conSigo no Reino aquele que partilhou a Sua paixão, que o ladrão, porque O confessou na cruz, com Ele se encontrou no mesmo dia no paraíso (Lc 23, 42). [...] Sim, «pressupondo que com Ele sofremos, [...] com Ele [...] [seremos] glorificados» (Rom 8, 17).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 1 para o primeiro Domingo de Novembro (a partir da trad. de Ir. Isabelle de la Source, Lire la Bible, t. 6, p. 33)
«Quando tiverdes erguido ao alto o Filho do Homem, então ficareis a saber que Eu sou o que sou»
O profeta Isaías descreve-nos uma visão sublime: «Vi o Senhor sentado num trono alto e elevado» (Is 6, 1). Magnífico espectáculo, meus irmãos! Felizes os olhos que o viram! Quem não desejaria, com toda a alma, contemplar o espectáculo de tão grande glória? [...] Mas eis que ouço o mesmo profeta contar uma outra visão desse mesmo Senhor, e bem diferente: «Vimo-lo sem aspecto atraente: [...] nós o reputávamos como um leproso» (Is 53, 2ss. Vulg). [...]
Tu, portanto, se desejas ver Jesus na sua glória, faz primeiro por vê-l'O na Sua humilhação. Começa por fixar os olhos na serpente que se ergueu no deserto (cf. Jo 3, 14), se desejas ver o Rei sentado em Seu trono. Que essa primeira visão te encha de humildade, para que a segunda te reerga da tua humilhação. Que aquela te reprima e te cure o orgulho, antes de esta te encher de desejo e dele te saciar. Vês como o Senhor Se esvaziou a Si mesmo (Fil 2, 7)? Que esta visão não te deixe indiferente, se não não poderás, sem tribulação, contemplá-l'O depois na glória da Sua exaltação.
«Seremos semelhantes a Ele», seguramente, quando O virmos «tal como Ele é» (1 Jo 3, 2); sê-Lhe pois semelhante desde este momento, ao veres em que Se tornou por causa de ti. Se não recusares ser-Lhe semelhante na Sua humilhação, Ele conceder-te-á certamente o reconhecimento da Sua glória. Jamais suportará que aquele que participou da Sua Paixão seja excluído da comunhão na Sua glória. E tão claro é que não Se recusará a admitir conSigo no Reino aquele que partilhou a Sua paixão, que o ladrão, porque O confessou na cruz, com Ele se encontrou no mesmo dia no paraíso (Lc 23, 42). [...] Sim, «pressupondo que com Ele sofremos, [...] com Ele [...] [seremos] glorificados» (Rom 8, 17).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 23 de Março de 2010
São João 8,21-30
Uma outra vez, Jesus disse-lhes: «Eu vou-me embora: vós haveis de procurar-me, mas morrereis no vosso pecado. Vós não podereis ir para onde Eu vou.»
Então, os judeus comentavam: «Será que Ele se vai suicidar, dado que está a dizer: 'Vós não podeis ir para onde Eu vou'?»
Mas Ele acrescentou: «Vós sois cá de baixo; Eu sou lá de cima! Vós sois deste mundo; Eu não sou deste mundo.
Já vos disse que morrereis nos vossos pecados. De facto, se não crerdes que Eu sou o que sou, morrereis nos vossos pecados.»
Perguntaram-lhe, então: «Quem és Tu, afinal?» Disse-lhes Jesus: «Absolutamente aquilo que já vos estou a dizer!
Tenho muitas coisas que dizer e que julgar a vosso respeito; mas do que falo ao mundo é do que ouvi àquele que me enviou, e que é verdadeiro.»
Eles não perceberam que lhes falava do Pai.
Disse-lhes, pois, Jesus: «Quando tiverdes erguido ao alto o Filho do Homem, então ficareis a saber que Eu sou o que sou e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas tal como o Pai me ensinou.
E aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou só, porque faço sempre aquilo que lhe agrada.»
Quando expunha estas coisas, muitos creram nele.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Uma outra vez, Jesus disse-lhes: «Eu vou-me embora: vós haveis de procurar-me, mas morrereis no vosso pecado. Vós não podereis ir para onde Eu vou.»
Então, os judeus comentavam: «Será que Ele se vai suicidar, dado que está a dizer: 'Vós não podeis ir para onde Eu vou'?»
Mas Ele acrescentou: «Vós sois cá de baixo; Eu sou lá de cima! Vós sois deste mundo; Eu não sou deste mundo.
Já vos disse que morrereis nos vossos pecados. De facto, se não crerdes que Eu sou o que sou, morrereis nos vossos pecados.»
Perguntaram-lhe, então: «Quem és Tu, afinal?» Disse-lhes Jesus: «Absolutamente aquilo que já vos estou a dizer!
Tenho muitas coisas que dizer e que julgar a vosso respeito; mas do que falo ao mundo é do que ouvi àquele que me enviou, e que é verdadeiro.»
Eles não perceberam que lhes falava do Pai.
Disse-lhes, pois, Jesus: «Quando tiverdes erguido ao alto o Filho do Homem, então ficareis a saber que Eu sou o que sou e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas tal como o Pai me ensinou.
E aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou só, porque faço sempre aquilo que lhe agrada.»
Quando expunha estas coisas, muitos creram nele.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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