Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 31 de maio de 2015

A Trindade é absoluta unidade

O tema do desenvolvimento coincide com o da inclusão relacional de todas as pessoas e de todos os povos na única comunidade da família humana, que se constrói na solidariedade tendo por base os valores fundamentais da justiça e da paz. Esta perspectiva encontra um decisivo esclarecimento na relação entre as Pessoas da Trindade na única Substância divina. A Trindade é absoluta unidade, enquanto as três Pessoas divinas são pura relação. A transparência recíproca entre as Pessoas divinas é plena, e a ligação de uma com a outra total, porque constituem uma unidade e unicidade absoluta. Deus quer-nos associar também a esta realidade de comunhão: « para que sejam um como Nós somos um » (Jo 17, 22). A Igreja é sinal e instrumento desta unidade[131]. As próprias relações entre os homens, ao longo da história, só podem ganhar com a referência a este Modelo divino. De modo particular compreende-se, à luz do mistério revelado da Trindade, que a verdadeira abertura não significa dispersão centrífuga, mas profunda compenetração. O mesmo resulta das experiências humanas comuns do amor e da verdade. Como o amor sacramental entre os esposos os une espiritualmente a ponto de formarem « uma só carne » (Gn 2, 24; Mt 19, 5; Ef5, 31) e, de dois que eram, faz uma unidade relacional e real, de forma análoga a verdade une os espíritos entre si e fá-los pensar em uníssono, atraindo-os e unindo-os nela.

[131] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 1.

Bento XVI - Caritas in Veritate, 54

Amar a Cristo...

Jesus Cristo, Filho de Deus, Tu és a nossa alegria e razão de existir, frequentemente pedimos-Te ajuda, reconhecemo-nos como abusadores, e por isso hoje apenas Te queremos louvar na Santíssima Trindade e manifestar-Vos a nossa gratidão sem limites.

Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, Vós que sois um só Deus, sois a razão de ser da nossa fé!

JPR

SANTÍSSIMA TRINDADE

Santíssima Trindade,
Pai, Filho e Espírito Santo,
adoro-vos profundamente,
amo-vos primeiramente,
louvo-vos,
agora e para sempre,
em cada dia,
hora e momento,
da vida que me dás,
do meu ser gente.


Três Pessoas numa Só!

Oh que mistério insondável,
que se revela palpável,
no coração de cada crente.

Levanto as mãos para o Céu,
levam o meu coração em entrega,
entrega porque,
por graça,
acredito,
e todo o meu ser proclama,
num imenso e preclaro grito:
Meu Deus,
sou teu, sou teu, sou teu!

Domingo da Santíssima Trindade
Marinha Grande, 31 de Maio de 2015

Joaquim Mexia Alves na sua página no Facebook

Deus Trino e Uno


Bom Domingo do Senhor!

Sejamos também nós daqueles que adoram o Senhor para além de qualquer dúvida como sucedeu a alguns de que nos fala o Evangelho de hoje (Mt 28, 16-20) na certeza que o Ele estará connosco até ao fim do mundo.

Louvada seja Deus Nosso Senhor, Jesus Cristo, que nos pede para o proclamarmos e divulgarmos!

Festa da Santíssima Trindade

A Festa que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.

A segunda leitura, confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos, não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.

No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos»

Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
PPS, vol.6, n.º10


O regresso de Cristo a Seu Pai é ao mesmo tempo fonte de pesar, por ser sinónimo da Sua ausência, e fonte de alegria, por significar a Sua presença. Brotam da doutrina da Ressurreição e da Ascensão estes paradoxos cristãos, mencionados com frequência nas Escrituras, a saber, que nos afligimos sem por isso pararmos de rejubilar, como «nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6,10).

Na verdade, é esta a nossa condição presente: perdemos a Cristo, e encontramo-Lo; não O vemos e, apesar disso, podemos discerni-Lo; estreitamos-Lhe os pés (Mt 28,9) e Ele diz-nos «Não Me detenhas» (Jo 20,17). Mas como? Acontece que, tendo perdido a percepção sensível e consciente da Sua pessoa, já não nos é possível vê-Lo, ouvi-Lo, falar-Lhe, segui-Lo de terra em terra; no entanto, usufruimos espiritual, imaterial, interior, mental e realmente da Sua visão e da Sua posse, uma posse envolvida por maior realidade e por maior presença do que alguma vez na vida tiveram os Apóstolos, precisamente por ser espiritual e invisível.

Todos nós sabemos que, neste mundo, quanto mais um objecto está perto de nós, tanto menos conseguimos aperceber-nos dele e compreendê-lo. Cristo está tão perto de nós, na Igreja, que não somos sequer capazes de O fixar com o olhar, ou até de O distinguir; apesar disso, Ele instala-Se em nós e assim toma posse da herança por Ele adquirida; não Se nos apresenta, e todavia atrai-nos a Si e faz de nós Seus correligionários. [...] Não O vemos sequer, mas no entanto, pela fé, sentimos a Sua presença, porque Ele está ao mesmo tempo acima de nós e em nós. Por conseguinte, sentimos pesar, porque não temos consciência dessa presença, e ao mesmo tempo alegria, porque sabemos a Quem possuímos: «Sem O terdes visto, vós O amais; sem o ver ainda, credes Nele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das [vossas] almas» (1 Pe 1,8-9).