Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 21 de setembro de 2013

Entrevista completa do Papa Francisco à ‘Civiltà Cattolica’

Entrevista conduzida pelo Padre Antonio Spadaro, SJ | Brotéria
Índice
Entrevista Exclusiva do Papa Francisco às revistas dos Jesuítas
Quem é Jorge Mario Bergoglio?
Por que se fez jesuíta?
O que significa para um jesuíta ser Papa?
A Companhia de Jesus
O modelo: Pedro Fabro, «padre reformado»
A experiência de governo
«Sentir com a Igreja»
Igrejas jovens e Igrejas antigas
A Igreja? Um hospital de campanha...
O primeiro religioso Papa desde há 182 anos...
Dicastérios romanos, sinodalidade, ecumenismo
O Concílio Vaticano II
Procurar e encontrar Deus em todas as coisas
Certezas e erros
Devemos ser optimistas?
A arte e a criatividade
Fronteiras e laboratórios
Como o homem se compreende a si mesmo
Rezar
Conclusão
É segunda-feira, 19 de agosto. O Papa Francisco marcou encontro para as 10.00 na Casa de Santa Marta. Eu, no entanto, herdei do meu pai a necessidade de chegar sempre mais cedo. As pessoas que me acolhem instalam-me numa pequena sala. A espera dura pouco, e, depois de uns breves minutos, acompanham-me ao elevador. Nesses dois minutos tive tempo de recordar como em Lisboa, numa reunião de directores de algumas revistas da Companhia de Jesus, surgiu a proposta de publicar conjuntamente uma entrevista ao Papa. Tinha conversado com os outros directores, ensaiando algumas perguntas que exprimissem os interesses de todos. Saio do elevador e vejo o Papa já à porta, à minha espera. Na verdade, tive a agradável impressão de não ter atravessado portas.
O Papa e Padre Antonio Spadaro
O Papa com o Padre Antonio Spadaro
Entro no seu quarto e o Papa convida-me a sentar numa poltrona. Ele senta-se numa cadeira mais alta e rígida, por causa dos seus problemas de coluna. O ambiente é simples, austero. O espaço de trabalho da escrivaninha é pequeno. Toca-me a essencialidade não apenas dos móveis, mas também das coisas. Vêem-se poucos livros, poucos papéis, poucos objectos. Entre estes, um ícone de São Francisco, uma estátua de Nossa Senhora de Luján (padroeira da Argentina), um crucifixo e uma estátua de São José adormecido, muito semelhante àquela que tinha visto no seu quarto de reitor e superior provincial no Colégio Máximo de San Miguel. A espiritualidade de Bergoglio não é feita de «energias harmonizadas», como ele lhe chamaria, mas de rostos humanos: Cristo, São Francisco, São José, Maria.
O Papa acolhe-me com o mesmo sorriso que já deu várias vezes a volta ao mundo e que abre os corações. Começamos a falar de tantas coisas, mas sobretudo da sua viagem ao Brasil. O Papa considera-a uma verdadeira graça. Pergunto-lhe se descansou. Ele diz-me que sim, que está bem, mas, sobretudo, que a Jornada Mundial da Juventude foi para ele um «mistério». Diz-me que nunca foi habituado a falar para tanta gente: 
«Consigo olhar para as pessoas, uma de cada vez, e entrar em contacto de modo pessoal com quem tenho na minha frente. Não estou habituado às massas». 

Digo-lhe que é verdade e que se vê, e que isto impressiona toda a gente. 

Vê-se que quando está no meio das pessoas, os seus olhos, de facto, pousam sobre cada um. Depois as câmaras televisivas difundem as imagens e todos podem vê-lo, mas assim ele pode sentir-se livre para ficar em contacto directo, pelo menos visual, com quem tem diante de si. Parece-me contente com isso, por poder ser aquilo que é, por não ter de alterar o seu modo habitual de comunicar com as pessoas, mesmo quando tem diante de si milhões de pessoas, como aconteceu na praia de Copacabana.
Antes de eu ligar o gravador, falamos de outras coisas. Comentando uma minha publicação, disse-me que os seus dois pensadores franceses contemporâneos predilectos são Henri de Lubac e Michel de Certeau. Digo-lhe ainda algumas coisas mais pessoais. Também ele me fala de si e particularmente da sua eleição pontifícia. Diz-me que quando começou a dar-se conta de que corria o risco de ser eleito, na quarta-feira, dia 13 de Março, à hora do almoço, sentiu descer sobre ele uma profunda e inexplicável paz e consolação interior, juntamente com uma escuridão total e uma obscuridade profunda sobre tudo o mais. E estes sentimentos acompanharam-no até à eleição.
Na verdade, teria continuado a falar assim familiarmente ainda por muito tempo, mas pego nas folhas com algumas perguntas que tinha anotado e ligo o gravador. Antes de mais, agradeço-lhe em nome de todos os directores das revistas dos jesuítas que publicarão esta entrevista.
Pouco antes da audiência que concedeu aos jesuítas da Civiltà Cattolica1, o Papa tinha-me falado da sua grande dificuldade em dar entrevistas. Tinha-me dito que prefere pensar, mais do que dar respostas imediatas em entrevistas de momento. Sente que as respostas correctas lhe vêm depois de ter dado a primeira resposta: 
«Não me reconheci a mim mesmo quando no voo de regresso do Rio de Janeiro respondi aos jornalistas que me faziam perguntas»
diz-me. Na verdade, nesta entrevista, várias vezes o Papa sentiu-se livre para interromper aquilo que estava a dizer respondendo a uma pergunta, para acrescentar algo sobre a precedente. Falar com o Papa Francisco é, realmente, uma espécie de fluxo vulcânico de ideias que se atam entre si. Mesmo o tomar apontamentos traz a desagradável sensação de interromper um diálogo nascente. É claro que o Papa Francisco está mais habituado a conversas, do que a lições.

Não deixe de continuar a ler esta importante entrevista bastando para tal clicar abaixo. Obrigado!

Francisco - Não tenhais medo de ser esta presença, afirmando a vossa identidade cristã ao fazer-vos cidadãos deste ambiente


Queridos irmãos e irmãs,

Saúdo-vos a todos, agradecido pelo serviço que realizais no importante sector da comunicação. Agradeço ao Arcebispo Cláudio Maria Celli a saudação que me dirigiu também em vosso nome. Queria partilhar convosco alguns pensamentos.

1. O primeiro: a importância da comunicação para a Igreja. Este ano completam-se 50 anos da aprovação do Decreto Conciliar Inter mirifica. Não se trata apenas de uma recordação; este Documento exprime a atenção que a Igreja dá à comunicação e aos seus instrumentos, importantes nomeadamente para a dimensão evangelizadora. Nas últimas décadas, os meios de comunicação evoluíram muito, mas a solicitude permanece, assumindo novas sensibilidades e formas. Pouco a pouco o panorama da comunicação foi-se tornando, para muitos, um «ambiente de vida», uma rede onde as pessoas comunicam, alargam as fronteiras dos seus conhecimento e das suas relações (cf. BENTO XVI, Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013). Sublinho sobretudo estes aspectos positivos, apesar de todos estarmos cientes dos limites e factores nocivos que também existem.

2. Neste contexto – e passo ao segundo pensamento –, devemos interrogar-nos: Qual é o papel que a Igreja deve ter com as suas realidades e actividades de comunicação? Em cada situação, independentemente das tecnologias, acho que o objectivo é poder inserir-se no diálogo com os homens e as mulheres de hoje, para compreender as suas expectativas, dúvidas, esperanças. São homens e mulheres por vezes um pouco desiludidos por um cristianismo que lhes parece estéril, com dificuldade precisamente em comunicar de forma incisiva o sentido profundo que a fé dá. Com efeito, assistimos hoje, precisamente na era da globalização, a um aumento da desorientação, da solidão; vemos alastrar a confusão sobre o sentido da vida, a incapacidade de fazer referimento a uma «casa», a dificuldade em tecer laços profundos. Assim, é importante saber dialogar, entrando, com discernimento, também nos ambientes criados pelas novas tecnologias, nas redes sociais, para fazer emergir uma presença, uma presença que escuta, dialoga, encoraja. Não tenhais medo de ser esta presença, afirmando a vossa identidade cristã ao fazer-vos cidadãos deste ambiente. Uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos!

3. Neste contexto da comunicação, todos nós enfrentamos juntos um desafio, e a problemática principal não é de ordem tecnológica. Devemos interrogar-nos – e chego assim ao terceiro ponto –: Somos nós capazes, neste campo também, de levar Cristo, de levar ao encontro com Cristo? Somos capazes de comunicar o rosto de uma Igreja que seja a «casa» para todos? Fazer redescobrir, no encontro pessoal e também através dos meios de comunicação social, a beleza de tudo o que está na base do nosso caminho e da nossa vida, a beleza da fé, do encontro com Cristo. Também aqui no contexto da comunicação, é precisa uma Igreja que consiga levar calor, inflamar o coração. A nossa presença, as nossas iniciativas sabem dar resposta a esta exigência? Temos um precioso tesouro para transmitir, um tesouro que gera luz e esperança. E há tanta necessidade disso! Mas tudo isto exige uma formação cuidadosa e qualificada de sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos, também neste sector. O grande continente digital não é simplesmente tecnologia, mas é formado por homens e mulheres reais que trazem consigo aquilo que têm dentro, as suas esperanças, os seus sofrimentos, as suas ansiedades, a busca do verdadeiro, do belo e do bom. É preciso saber indicar e levar Cristo, partilhando estas alegrias e esperanças, como Maria que trouxe Cristo ao coração do homem; é preciso saber penetrar no nevoeiro da indiferença, sem se perder; há necessidade de descer mesmo na noite mais escura, sem ser invadido pela escuridão nem se perder; ouvir as ilusões de muitos, sem se deixar seduzir; acolher as desilusões, sem cair na amargura; tocar a desintegração alheia, sem se deixar dissolver e decompor na própria identidade (cf. Discurso aos Bispos do Brasil, 27 de Julho de 2013, 4). Queridos amigos, é importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro de Cristo, na certeza, porém, de que somos meios e que o problema fundamental não é a aquisição de tecnologias sofisticadas, embora necessárias para uma presença actual e válida. Esteja sempre bem claro em nós que o Deus em quem acreditamos, um Deus apaixonado pelo homem, quer manifestar-Se através dos nossos meios, ainda que pobres, porque é Ele que opera, é Ele que transforma, é Ele que salva a vida do homem.

Rezemos para que o Senhor inflame o nosso coração e nos sustente na missão fascinante de levá-Lo ao mundo. Recomendo-me às vossas orações e, de bom grado, dou-vos a minha Bênção.

Vídeo da ocasião em italiano

O olhar de Jesus sempre nos faz dignos, nos dá dignidade. É um olhar generoso

Deixemo-nos olhar por Jesus, o seu olhar transforma a vida: foi o que disse o Papa Francisco esta manhã, durante a Missa na Casa Santa Marta, comentando o Evangelho que narra a conversão de São Mateus, cuja memória celebramos hoje.

Jesus olha Mateus nos olhos, um cobrador de impostos, um pecador público. O dinheiro é a sua vida, o seu ídolo. Mas agora, afirma o Papa, sente “no seu coração o olhar de Jesus dirigido a ele”:

E aquele olhar o envolveu totalmente, transformou a sua vida. Nós dizemos: o converteu. Assim que viu aquele olhar, levantou-se e seguiu-o. E isso é verdadeiro: o olhar de Jesus sempre nos levanta. Um olhar que nos leva para cima, que jamais nos abandona. Jamais humilha. Convida a levantar-se. Um olhar que leva a crescer, a ir avante, que encoraja, porque nos quer bem. 

O olhar de Jesus, explicou o Papa, não é algo de mágico: Jesus não era um especialista em hipnose. “Jesus olhava para cada um e eles sentiam como se Jesus dissesse o nome… Assim mudou Pedro e o Bom Ladrão. Nos fará bem pensar, rezar sobre este olhar de Jesus. Ele vai à casa de Mateus e enquanto se senta à mesa, chegam muitos publicanos e pecadores, porque a voz tinha se espalhado. E toda a sociedade – não a sociedade limpa – se sentiu convidada à aquela refeição:

Os pecadores, publicanos ouviam... Mas Jesus tinha olhado para eles, e aquele gesto, creio eu, foi como um sopro sobre a brasa, que lhes restituiu a dignidade. O olhar de Jesus sempre nos faz dignos, nos dá dignidade. É um olhar generoso. 

“Todos nós na vida – concluiu o Papa, sentimos este olhar, e não somente uma vez: tantas vezes! Talvez na pessoa de um sacerdote que nos ensinava a doutrina ou nos perdoava os pecados … talvez na ajuda de pessoas amigas”:

Mas todos nós nos encontraremos diante daquele olhar, aquele olhar maravilhoso. E vamos avante na vida, na certeza de que Ele nos olha. Mas também Ele nos espera para nos olhar definitivamente. E aquele último olhar de Jesus sobre a nossa vida será para sempre, será eterno. Eu peço a todos esses santos que foram olhados por Jesus, que nos preparemos a deixar-nos olhar na vida, e que nos preparemos também para aquele último – e primeiro! – olhar de Jesus”.

Rádio Vaticano
Vídeo da ocasião em italiano


«Quem é fiel no pouco também é fiel no muito»

São Basílio (v. 330-379), monge e Bispo de Cesareia, na Capadócia, Doutor da Igreja
Homilia 14, sobre o amor dos pobres, §§ 23-25; PG 35,887

Tens de saber de onde te vem a existência, o sopro de vida, a inteligência e aquilo que há de mais precioso, o conhecimento de Deus, de onde te vem a esperança do Reino dos céus e a de contemplar a glória que hoje vês de maneira obscura, como num espelho, mas que verás amanhã em toda a sua pureza e brilho (1Cor 13, 12). De onde te vem o facto de seres filho de Deus, herdeiro com Cristo (Rom 8, 16-17) e, se ouso dizer, o facto de seres tu próprio um deus? De onde te vem tudo isto e através de quem?

Ou ainda, falando de coisas menos importantes, as que se vêem: quem te deu a beleza do céu, o curso do sol, o ciclo da lua, as incontáveis estrelas e a harmonia e a ordem que as regem? [...] Quem te deu a chuva, a agricultura, os alimentos, as artes, as leis, a cidade, uma vida civilizada, relações familiares com os teus semelhantes?

Não foi Aquele que, antes de mais nada e em paga de todas as Suas dádivas, te pede que ames os homens? [...] Se Ele, o nosso Deus e nosso Senhor, não tem vergonha de ser chamado nosso Pai, podemos nós renegar os nossos irmãos? Não, meus irmãos e meus amigos, não sejamos administradores infiéis dos bens que nos são confiados.

O Evangelho de Domingo dia 22 de setembro de 2013

Disse também a Seus discípulos: «Um homem rico tinha um feitor, que foi acusado diante dele de ter dissipado os seus bens. Chamou-o, e disse-lhe: Que é isto que eu oiço dizer de ti? Dá conta da tua administração; não mais poderás ser meu feitor. Então o feitor disse consigo: Que farei, visto que o meu senhor me tira a administração? Cavar não posso, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, quando for removido da administração, haja quem me receba em sua casa. E, chamando cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Então disse-lhe: Toma o teu recibo, senta-te e escreve depressa cinquenta. Depois disse a outro: Tu quanto deves? Ele respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o feitor: Toma o teu recibo e escreve oitenta. E o senhor louvou o feitor desonesto, por ter procedido sagazmente. Porque os filhos deste mundo são mais hábeis no trato com os seus semelhantes que os filhos da luz». «Portanto, Eu vos digo: Fazei amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando vierdes a precisar, vos recebam nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Se, pois, não fostes fiéis nas riquezas iníquas, quem vos confiará as verdadeiras? E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou odiará um e amará o outro, ou se afeiçoará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».

Lc 16, 1-13

“Depressa e bem não há quem” porque será que tanta gente com a pressa de ler subverte o sentido às coisas. Os Papas têm sido vítimas disso

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Que diferenças há entre os evangelhos canónicos e os apócrifos? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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J.S. Bach - Paixão segundo S. Mateus BWV 244

«Segue-Me!»

São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, doutor da Igreja 
Homilias sobre os evangelhos I, 21; CCL 122, 149 (trad. bréviaire 21/09)


«Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: “Segue-Me!”» Viu-o, não tanto com os olhos do corpo, como com o seu olhar interior, cheio de misericórdia. Jesus viu um publicano e compadeceu-Se dele; escolheu-o e disse-lhe: «Segue-Me», isto é, imita-Me. Disse para O seguir, não tanto com os passos, como no modo de viver. Porque «quem diz que permanece em Cristo deve também proceder como Ele procedeu» (1Jo 2,6).

Mateus levantou-se e seguiu-O. Não devemos admirar-nos de que o publicano, ao primeiro chamamento do Senhor, abandonasse os negócios terrenos em que estava ocupado e, renunciando aos seus bens, seguisse Aquele que via totalmente desprovido de riquezas. É que o Senhor chamava-o exteriormente com a sua palavra, mas iluminava-o de um modo interior e invisível para que O seguisse, infundindo na sua mente a luz da graça espiritual, para que pudesse compreender que Aquele que na terra o afastava dos negócios temporais lhe podia dar no céu tesouros incorruptíveis (cf Mt 6,20).

«Encontrando-Se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos.» A conversão de um publicano deu a muitos publicanos e pecadores um exemplo de penitência e de perdão. Foi, na verdade, um belo e feliz precedente: aquele que havia de ser apóstolo e doutor das gentes atraiu consigo ao caminho da salvação, logo no primeiro momento da sua conversão, um numeroso grupo de pecadores.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 21 de setembro de 2013

Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus, que estava sentado na banca das cobranças, e disse-lhe: «Segue-Me». E ele, levantando-se, O seguiu. Aconteceu que, estando Jesus sentado à mesa em casa deste homem, vieram muitos publicanos e pecadores, e se sentaram à mesa com Jesus e com os Seus discípulos. Vendo isto, os fariseus diziam aos Seus discípulos: Por que motivo come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, ouvindo isto, disse: «Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos. Ide, e aprendei o que significa: “Quero misericórdia e não sacrifício”. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».

Mat 9, 9-13