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terça-feira, 22 de dezembro de 2009
D. Jacinto Botelho - Bispo de Lamego, Mensagem de Natal 2009
Mensagem aparentemente singela, mas de um profundo significado e em total sintonia com o desejo do Santo Padre de que se faça uma recristianização do Natal
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1971
Chegou a Villa Tevere uma imagem da Virgem, lindíssima e antiga. Era uma escultura de madeira, de tamanho quase natural, mas… muito mal conservada. Fica triste ao vê-la nesse estado e começa a rezar diante da imagem: “Minha Mãe… nossa Mãe! De onde te terão posto na rua? És uma beleza!” Deu indicação de que se procedesse o mais rapidamente possível ao restauro e quis que, entretanto, fosse colocada num local adequado e tivesse sempre flores frescas aos seus pés.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/22-12-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/22-12-5)
O Natal é Luz
«O povo que andava nas trevas viu uma grande luz» (Is 9, 1). É uma afirmação profética do Antigo Testamento. É o anúncio solene da primeira Noite de Natal. São palavras do Livro de Isaías proclamadas, todos os anos, no começo da primeira leitura da Missa do Galo. Uma Missa à meia-noite, onde tudo no exterior é escuridão e frio. Tudo no exterior são trevas. Uma Missa onde a palavra «luz» está constantemente presente. Uma luz que, ano após ano, continua a vir ao mundo nessa Noite que é única, porque não há outra como ela. No entanto, muitos continuam nas trevas. Pensam – erradamente – que nas trevas há mais liberdade, mais alegria, mais capacidade de ser-se feliz aqui e agora.
«O Natal é luz» – dizia o Papa Bento XVI, há uns anos atrás, numa Noite de Natal. O Natal é uma irrupção da luz de Deus neste nosso mundo cheio de escuridão. E a luz é sempre fonte de vida e de genuína alegria. Porque a luz permite-nos viver, crescer e alegrar-nos. Basta pensar no gratuito contentamento que recebemos num dia ensolarado.
A luz também nos indica o caminho a seguir. Se só há escuridão ao nosso redor, não podemos mover-nos. Corremos o risco de cair nalgum precipício. Também isto se aplica ao Natal, à vinda de Deus ao mundo. Sem a luz de Deus, o homem não sabe para onde ir. Nem sequer se compreende a si próprio, porque não se vê. É a luz de Deus que revela ao homem quem ele é – a grandeza da sua vocação e do seu destino eterno. Longe dessa luz, o homem vive inquieto e não se sente seguro. Não possui uma esperança digna desse nome – acaba por se contentar com uma vida sem sentido. Tem a sensação de caminhar para o nada, para o vazio, para o fim da linha.
A luz permite ao homem ver – conhecer aquilo que o rodeia. Não um conhecimento qualquer, mas o conhecimento da realidade – da verdade. E a verdade é que Deus se fez homem e veio a este mundo para nos salvar, resgatar e libertar. E também para nos indicar o caminho que conduz à verdadeira Vida – a única que possui uma luz que nunca se apaga. A luz gera calor, dizia o Papa, e por isso também significa amor. Onde há amor levanta-se uma luz no mundo. Pelo contrário, onde há ódio, o mundo permanece nas trevas, na escuridão e na morte.
No presépio está a grande luz que o mundo espera. O Natal é verdadeiramente luz para todo o homem e mulher de boa vontade. Preparemo-nos bem – espiritualmente – para a Noite de Natal. Não sejamos parte desse povo que continua a andar nas trevas por se fechar à luz que vem de Deus. Que a luz deste Natal ilumine – de verdade – os nossos corações! Que o Menino Jesus encontre, em cada um de nós, um coração bondoso e aberto! Um coração que Ele possa encher com a sua luz e os seus dons!
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
«O Natal é luz» – dizia o Papa Bento XVI, há uns anos atrás, numa Noite de Natal. O Natal é uma irrupção da luz de Deus neste nosso mundo cheio de escuridão. E a luz é sempre fonte de vida e de genuína alegria. Porque a luz permite-nos viver, crescer e alegrar-nos. Basta pensar no gratuito contentamento que recebemos num dia ensolarado.
A luz também nos indica o caminho a seguir. Se só há escuridão ao nosso redor, não podemos mover-nos. Corremos o risco de cair nalgum precipício. Também isto se aplica ao Natal, à vinda de Deus ao mundo. Sem a luz de Deus, o homem não sabe para onde ir. Nem sequer se compreende a si próprio, porque não se vê. É a luz de Deus que revela ao homem quem ele é – a grandeza da sua vocação e do seu destino eterno. Longe dessa luz, o homem vive inquieto e não se sente seguro. Não possui uma esperança digna desse nome – acaba por se contentar com uma vida sem sentido. Tem a sensação de caminhar para o nada, para o vazio, para o fim da linha.
A luz permite ao homem ver – conhecer aquilo que o rodeia. Não um conhecimento qualquer, mas o conhecimento da realidade – da verdade. E a verdade é que Deus se fez homem e veio a este mundo para nos salvar, resgatar e libertar. E também para nos indicar o caminho que conduz à verdadeira Vida – a única que possui uma luz que nunca se apaga. A luz gera calor, dizia o Papa, e por isso também significa amor. Onde há amor levanta-se uma luz no mundo. Pelo contrário, onde há ódio, o mundo permanece nas trevas, na escuridão e na morte.
No presépio está a grande luz que o mundo espera. O Natal é verdadeiramente luz para todo o homem e mulher de boa vontade. Preparemo-nos bem – espiritualmente – para a Noite de Natal. Não sejamos parte desse povo que continua a andar nas trevas por se fechar à luz que vem de Deus. Que a luz deste Natal ilumine – de verdade – os nossos corações! Que o Menino Jesus encontre, em cada um de nós, um coração bondoso e aberto! Um coração que Ele possa encher com a sua luz e os seus dons!
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, I, 4; CCL 122, 25ss. (a partir da trad. breviário)
«O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»
«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.» O sentido primeiro destas palavras é a confissão dos dons que Deus lhe concedeu, em especial a ela, Maria; mas logo a seguir recorda os benefícios universais de que Deus não cessa de rodear a espécie humana.
A alma glorifica o Senhor quando consagra todas as suas potências interiores a louvar e a servir a Deus; quando, pela sua submissão aos preceitos divinos, mostra que nunca perde de vista o Seu poder e a Sua majestade. O espírito alegra-se em Deus, seu Salvador, quando coloca toda a sua alegria na memória do seu Criador, de Quem espera a salvação eterna. Estas palavras exprimem exactamente aquilo que todos os santos pensam, mas convinha muito especialmente que fossem proferidas pela Bem-aventurada Mãe de Deus que, cumulada de um singular privilégio, ardia com um amor todo espiritual por Aquele que tinha tido a alegria de conceber na sua carne. Ela tinha bons motivos, ela mais do que todos os santos, para se alegrar em Jesus - ou seja, no seu Salvador -, porque sabia que Aquele que reconhecia como Autor eterno da nossa salvação ia nascer no tempo, da sua própria carne, tão verdadeiramente que na mesma Pessoa estariam realmente presentes o seu Filho e o seu Deus. [...]
É por isso que é um costume excelente e salutar, cujo perfume unge a Santa Igreja, cantar todos os dias, nas Vésperas, o cântico da Virgem. Podemos esperar que as almas dos fiéis, recordando com tanta frequência a encarnação do Senhor, se inflamem com um fervor mais vivo, e que a frequente recordação dos exemplos da Santa Mãe as firme na virtude. E as Vésperas são o momento ideal para entoar este cântico, porque a nossa alma, fatigada da jornada e solicitada em sentido diverso pelos pensamentos do dia, precisa de se recolher ao chegar o momento em que vai repousar, a fim de poder recuperar a unidade da sua atenção.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilias sobre o Evangelho, I, 4; CCL 122, 25ss. (a partir da trad. breviário)
«O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»
«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.» O sentido primeiro destas palavras é a confissão dos dons que Deus lhe concedeu, em especial a ela, Maria; mas logo a seguir recorda os benefícios universais de que Deus não cessa de rodear a espécie humana.
A alma glorifica o Senhor quando consagra todas as suas potências interiores a louvar e a servir a Deus; quando, pela sua submissão aos preceitos divinos, mostra que nunca perde de vista o Seu poder e a Sua majestade. O espírito alegra-se em Deus, seu Salvador, quando coloca toda a sua alegria na memória do seu Criador, de Quem espera a salvação eterna. Estas palavras exprimem exactamente aquilo que todos os santos pensam, mas convinha muito especialmente que fossem proferidas pela Bem-aventurada Mãe de Deus que, cumulada de um singular privilégio, ardia com um amor todo espiritual por Aquele que tinha tido a alegria de conceber na sua carne. Ela tinha bons motivos, ela mais do que todos os santos, para se alegrar em Jesus - ou seja, no seu Salvador -, porque sabia que Aquele que reconhecia como Autor eterno da nossa salvação ia nascer no tempo, da sua própria carne, tão verdadeiramente que na mesma Pessoa estariam realmente presentes o seu Filho e o seu Deus. [...]
É por isso que é um costume excelente e salutar, cujo perfume unge a Santa Igreja, cantar todos os dias, nas Vésperas, o cântico da Virgem. Podemos esperar que as almas dos fiéis, recordando com tanta frequência a encarnação do Senhor, se inflamem com um fervor mais vivo, e que a frequente recordação dos exemplos da Santa Mãe as firme na virtude. E as Vésperas são o momento ideal para entoar este cântico, porque a nossa alma, fatigada da jornada e solicitada em sentido diverso pelos pensamentos do dia, precisa de se recolher ao chegar o momento em que vai repousar, a fim de poder recuperar a unidade da sua atenção.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 22 de Dezembro de 2009
São Lucas 1,46-56
Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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