Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 28 de agosto de 2010
Vaticano saúda muçulmanos
Mensagem para o final do Ramadão apela à união contra a violência e fundamentalismos religiosos
O Vaticano enviou uma mensagem aos muçulmanos de todo o mundo, por ocasião do final do Ramadão, pedindo um esforço conjunto para “vencer a violência entre fiéis de religiões diferentes”.
O texto e assinado pelo Cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, e pelo secretário deste Conselho, o Arcebispo Pier Luigi Celata.
A mensagem alerta para a instrumentalização e “manipulação das religiões com fins políticos ou de outros tipos”, bem como para “a discriminação com base na etnia ou identidade religiosa, as divisões e tensões sociais”.
Para o Vaticano, a ignorância, a pobreza, o subdesenvolvimento e a injustiça são “fontes directas ou indirectas de violência, não só entre as comunidades religiosas, mas em todo o mundo”.
Neste contexto, pede-se que “as autoridades civis e religiosas possam oferecer o seu próprio contributo para remediar tais situações, em vista do bem comum de toda a sociedade”.
A habitual mensagem por ocasião da ‘Id al-Fitr, o banquete que assinala o final do jejum dos muçulmanos, a Santa Sé deixa “cordiais saudações de paz e alegria” pela festa que conclui o Ramadão.
Para o Cardeal Jean-Louis Tauran, os encontros destes dias entre muçulmanos e crentes de outras religiões, especialmente cristãos, ofereceram oportunidade para reforçar o diálogo e a cooperação.
A mensagem deixa votos de que todos saibam “abrir o coração ao perdão recíproco e à reconciliação, para uma convivência pacífica”.
Para isso, afirma-se, é fundamental dar espaço “à formação para o respeito, o diálogo e a fraternidade nos vários espaços educativos: a casa, a escola, as igrejas e as mesquitas”.
“O ensinamento dos chefes religiosas, bem como os textos escolares que procuram apresentar as religiões de forma objectiva, revestem-se de uma importância decisiva na educação e na formação dos jovens”, indica o Vaticano.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O Vaticano enviou uma mensagem aos muçulmanos de todo o mundo, por ocasião do final do Ramadão, pedindo um esforço conjunto para “vencer a violência entre fiéis de religiões diferentes”.
O texto e assinado pelo Cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, e pelo secretário deste Conselho, o Arcebispo Pier Luigi Celata.
A mensagem alerta para a instrumentalização e “manipulação das religiões com fins políticos ou de outros tipos”, bem como para “a discriminação com base na etnia ou identidade religiosa, as divisões e tensões sociais”.
Para o Vaticano, a ignorância, a pobreza, o subdesenvolvimento e a injustiça são “fontes directas ou indirectas de violência, não só entre as comunidades religiosas, mas em todo o mundo”.
Neste contexto, pede-se que “as autoridades civis e religiosas possam oferecer o seu próprio contributo para remediar tais situações, em vista do bem comum de toda a sociedade”.
A habitual mensagem por ocasião da ‘Id al-Fitr, o banquete que assinala o final do jejum dos muçulmanos, a Santa Sé deixa “cordiais saudações de paz e alegria” pela festa que conclui o Ramadão.
Para o Cardeal Jean-Louis Tauran, os encontros destes dias entre muçulmanos e crentes de outras religiões, especialmente cristãos, ofereceram oportunidade para reforçar o diálogo e a cooperação.
A mensagem deixa votos de que todos saibam “abrir o coração ao perdão recíproco e à reconciliação, para uma convivência pacífica”.
Para isso, afirma-se, é fundamental dar espaço “à formação para o respeito, o diálogo e a fraternidade nos vários espaços educativos: a casa, a escola, as igrejas e as mesquitas”.
“O ensinamento dos chefes religiosas, bem como os textos escolares que procuram apresentar as religiões de forma objectiva, revestem-se de uma importância decisiva na educação e na formação dos jovens”, indica o Vaticano.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A colina de Taizé (Editorial)
Era o dia 20 de Agosto de 1940, há setenta anos, quando Roger Schutz chegou pela primeira vez em Taizé. Naquele Verão de guerra na França alquebrada pelo invasor o jovem pastor calvinista suíço não podia certamente imaginar que num futuro não muito distante já durante os anos 50 outros jovens europeus, muitos e depois muitíssimos, teriam subido aquela colina no coração da Borgonha, numa zona rural ondulada e suave, em cujos horizontes frequentemente correm grandes nuvens. Aliás, no início mais ou menos como ele, talvez fazendo auto-stop (n.r. andando à boleia), depois em grupos organizados vindos de todo o continente, sobretudo durante o Verão ou na Páscoa.
No calendário litúrgico, 20 de Agosto é a festa de São Bernardo, que viveu em Cîteaux, não muito longe de Taizé, que por sua vez está a poucos quilómetros de Cluny: marcada por reformas monásticas que incidiram na história da Igreja. Já em 1940 o jovem Schultz iniciou a acolher refugiados e judeus, pensando num projecto de vida comum com alguns amigos, que iniciou dois anos mais tarde em Genebra pela impossibilidade de permanecer na França. Ao regressar a Taizé ainda durante a guerra, retomou o acolhimento, desta vez de prisioneiros alemães e crianças órfãs. Hoje quem lá chega encontra um pequeno bungalow, um pouco além das casas antigas e da igreja românica, circundado por um minúsculo cemitério, e experimenta um acolhimento que encarna a antiga hospitalidade em nome de Cristo, inscrita na Regra de São Bento.
Precisamente a vocação monástica sempre atraiu Roger e os seus companheiros, todos de origem protestante, mas sensíveis às riqueza das diversas correntes cristãs e que a partir de 1949 se empenharam numa forma de vida comum na esteira da espiritualidade beneditina e inaciana (n.r. S. Inácio de Loyola), delineada alguns anos mais tarde na Régle de Taizé. Naquele mesmo ano o Irmão Roger foi recebido por Pio XII, juntamente com um dos seus primeiros companheiros, Max Thurian, e a partir de 1958 os seus encontros com o Papa João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, que em 1986 foi à colina tornaram-se uma prática anual, exprimindo uma proximidade que, desde o final dos anos 60, fez aumentar o número de católicos na comunidade. Um jovem católico alemão, Alois Löser, foi designado pelo Irmão Roger para o suceder como guia da comunidade já muitos anos antes do seu assassínio a 16 de Agosto de 2005, por mãos de uma desequilibrada.
Em Agosto de 1962, com a máxima discrição, juntamente com vários irmãos, o prior iniciou uma série de visitas nalguns países do Leste europeu, enquanto em Taizé era inaugurada uma moderna Église de la Reconciliation. Um espaço muito grande e que depressa teve que ser aumentado, inicialmente com toldos, para receber os milhares de presenças nas semanas de Verão predisposto para a oração realizada três vezes por dia em diversas línguas. Com os longos momentos de silencio e cantos meditativos até agora muito difundidos, este tríplice encontro quotidiano impressionou profundamente quem ia r colina pela primeira vez.
Na abertura de um "concílio dos jovens", em Agosto de 1974, chegaram a Taizé mais de 40 mil pessoas de toda a Europa, e foram hospedadas num acampamento que se tornou ainda mais precário devido a uma chuva torrencial. Imperturbável, circulava entre eles o cardeal Johannes Willebrands, enviado por Paulo VI, falando com gentileza aos jovens com pouco mais de 20 anos que se aproximavam dele, sujos de lama e cansados, mas entusiasmados pelo desafio ecuménico da comunidade. Para eles, todas as noites durante décadas, na esteira da grande tradição crista, o Irmão Roger pronunciou uma breve meditação, e após a oração detinha-se a acolher e escutar quantos quisessem falar-lhe ou só estar perto dele.
Nos anos da contestação juvenil e do afastamento da fé de muitos jovens, esta foi a revoluçao de Taizé. Lutte et contemplation foi a escolha do prior para intitular o diário daqueles anos, enquanto a comunidade iniciava uma "peregrinaçao de confiança" nos diversos continentes. Procurando a reconciliação e a partilha com as pobrezas do mundo, reavivando a fé quase ofuscada em muitos contextos da Europa central, apoiando a sua chama nos países sufocados pelo comunismo, habituando muitos jovens católicos a uma abertura ainda maior.
Taizé nunca quis constituir um movimento mas impulsionou sempre a empenhar-se nas paróquias e nas realidades locais: praticando o acolhimento, encorajando os pacíficos da bem-aventurança evangélica, actuando pela união entre as Igrejas e as comunidades dos crentes em Cristo, mostrando a vitalidade e a eficácia de um caminho ecuménico espiritual. Que saiba reconciliar em si mesmo o Irmão Roger, notre frére, aprendeu isso quando era jovem e testemunhou-o por toda a vida, autentico pioneiro de um "ecumenismo da santidade", como escreveu o Cardeal Bertone em nome de Bento XVI as riquezas das diversas confissões cristãs: a atenção r Bíblia realçada no protestantismo, o esplendor da liturgia ortodoxa, a centralidade da Eucaristia católica. Diante da qual Taizé acende sempre uma pequena chama para significar a adoração do único Senhor.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 28 de Agosto de 2010)
No calendário litúrgico, 20 de Agosto é a festa de São Bernardo, que viveu em Cîteaux, não muito longe de Taizé, que por sua vez está a poucos quilómetros de Cluny: marcada por reformas monásticas que incidiram na história da Igreja. Já em 1940 o jovem Schultz iniciou a acolher refugiados e judeus, pensando num projecto de vida comum com alguns amigos, que iniciou dois anos mais tarde em Genebra pela impossibilidade de permanecer na França. Ao regressar a Taizé ainda durante a guerra, retomou o acolhimento, desta vez de prisioneiros alemães e crianças órfãs. Hoje quem lá chega encontra um pequeno bungalow, um pouco além das casas antigas e da igreja românica, circundado por um minúsculo cemitério, e experimenta um acolhimento que encarna a antiga hospitalidade em nome de Cristo, inscrita na Regra de São Bento.
Precisamente a vocação monástica sempre atraiu Roger e os seus companheiros, todos de origem protestante, mas sensíveis às riqueza das diversas correntes cristãs e que a partir de 1949 se empenharam numa forma de vida comum na esteira da espiritualidade beneditina e inaciana (n.r. S. Inácio de Loyola), delineada alguns anos mais tarde na Régle de Taizé. Naquele mesmo ano o Irmão Roger foi recebido por Pio XII, juntamente com um dos seus primeiros companheiros, Max Thurian, e a partir de 1958 os seus encontros com o Papa João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, que em 1986 foi à colina tornaram-se uma prática anual, exprimindo uma proximidade que, desde o final dos anos 60, fez aumentar o número de católicos na comunidade. Um jovem católico alemão, Alois Löser, foi designado pelo Irmão Roger para o suceder como guia da comunidade já muitos anos antes do seu assassínio a 16 de Agosto de 2005, por mãos de uma desequilibrada.
Em Agosto de 1962, com a máxima discrição, juntamente com vários irmãos, o prior iniciou uma série de visitas nalguns países do Leste europeu, enquanto em Taizé era inaugurada uma moderna Église de la Reconciliation. Um espaço muito grande e que depressa teve que ser aumentado, inicialmente com toldos, para receber os milhares de presenças nas semanas de Verão predisposto para a oração realizada três vezes por dia em diversas línguas. Com os longos momentos de silencio e cantos meditativos até agora muito difundidos, este tríplice encontro quotidiano impressionou profundamente quem ia r colina pela primeira vez.
Na abertura de um "concílio dos jovens", em Agosto de 1974, chegaram a Taizé mais de 40 mil pessoas de toda a Europa, e foram hospedadas num acampamento que se tornou ainda mais precário devido a uma chuva torrencial. Imperturbável, circulava entre eles o cardeal Johannes Willebrands, enviado por Paulo VI, falando com gentileza aos jovens com pouco mais de 20 anos que se aproximavam dele, sujos de lama e cansados, mas entusiasmados pelo desafio ecuménico da comunidade. Para eles, todas as noites durante décadas, na esteira da grande tradição crista, o Irmão Roger pronunciou uma breve meditação, e após a oração detinha-se a acolher e escutar quantos quisessem falar-lhe ou só estar perto dele.
Nos anos da contestação juvenil e do afastamento da fé de muitos jovens, esta foi a revoluçao de Taizé. Lutte et contemplation foi a escolha do prior para intitular o diário daqueles anos, enquanto a comunidade iniciava uma "peregrinaçao de confiança" nos diversos continentes. Procurando a reconciliação e a partilha com as pobrezas do mundo, reavivando a fé quase ofuscada em muitos contextos da Europa central, apoiando a sua chama nos países sufocados pelo comunismo, habituando muitos jovens católicos a uma abertura ainda maior.
Taizé nunca quis constituir um movimento mas impulsionou sempre a empenhar-se nas paróquias e nas realidades locais: praticando o acolhimento, encorajando os pacíficos da bem-aventurança evangélica, actuando pela união entre as Igrejas e as comunidades dos crentes em Cristo, mostrando a vitalidade e a eficácia de um caminho ecuménico espiritual. Que saiba reconciliar em si mesmo o Irmão Roger, notre frére, aprendeu isso quando era jovem e testemunhou-o por toda a vida, autentico pioneiro de um "ecumenismo da santidade", como escreveu o Cardeal Bertone em nome de Bento XVI as riquezas das diversas confissões cristãs: a atenção r Bíblia realçada no protestantismo, o esplendor da liturgia ortodoxa, a centralidade da Eucaristia católica. Diante da qual Taizé acende sempre uma pequena chama para significar a adoração do único Senhor.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 28 de Agosto de 2010)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Rev. D. Enric PRAT i Jordana (Sort, Lleida, Espanha)
Os convidados escolhiam os primeiros lugares
Hoje, Jesus nos dá uma lição magistral: Não busqueis o primeiro lugar. «Quando fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar» (Lc 14,8). Jesus Cristo sabe que gostamos de situar-nos no primeiro lugar: nos actos públicos, nas reuniões, em casa, na mesa… Ele conhece da nossa tendência a sobrevalorizar-nos por vaidade e, ainda pior, por orgulho mal dissimulado. Estejamos prevenidos com os honores!, Já que «o coração fica encadeado aí onde encontra possibilidade de fruição» (São Leão Magno).
Quem nos disse que, não existem colegas com mais méritos ou categoria pessoal? Não se trata, pois, de algo esporádico, mas de uma atitude assumida de nos sentir melhores, mais importantes, com mais méritos, os que sempre temos razão; isso é uma pretensão que supõe uma visão estreita sobre nós e sobre o que nos rodeia. De facto, Jesus convida-nos a praticar uma humildade perfeita, que consiste em não nos julgar nem julgar aos outros e, de consciencializar-nos sobre a nossa insignificância individual respeito ao cosmos e à vida.
Então, o Senhor, propõe que, por precaução, escolhamos o último lugar, porque se bem desconhecemos a realidade íntima dos outros, sabemos que nós somos irrelevantes se comparados com o espectáculo do universo. Por conseguinte, situar-nos no ultimo lugar, é actuar com certeza. Não seja que o Senhor, que nos conhece a todos desde nossa intimidade, deva dizer-nos: «‘Cede-lhe o lugar’. Então irás cheio de vergonha ocupar o último lugar» (Lc 14,9).
Na mesma linha de pensamento, o Mestre convida-nos a colocar-nos com humildade ao lado dos preferidos de Deus: pobres, inválidos, coxos, cegos, e a nos igualar com eles até nos encontrar no meio de aqueles que Deus ama com especial ternura e, a superar toda repugnância e vergonha em compartir a mesa e amizade com eles.
(Fonte: Evangeli.net)
Os convidados escolhiam os primeiros lugares
Hoje, Jesus nos dá uma lição magistral: Não busqueis o primeiro lugar. «Quando fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar» (Lc 14,8). Jesus Cristo sabe que gostamos de situar-nos no primeiro lugar: nos actos públicos, nas reuniões, em casa, na mesa… Ele conhece da nossa tendência a sobrevalorizar-nos por vaidade e, ainda pior, por orgulho mal dissimulado. Estejamos prevenidos com os honores!, Já que «o coração fica encadeado aí onde encontra possibilidade de fruição» (São Leão Magno).
Quem nos disse que, não existem colegas com mais méritos ou categoria pessoal? Não se trata, pois, de algo esporádico, mas de uma atitude assumida de nos sentir melhores, mais importantes, com mais méritos, os que sempre temos razão; isso é uma pretensão que supõe uma visão estreita sobre nós e sobre o que nos rodeia. De facto, Jesus convida-nos a praticar uma humildade perfeita, que consiste em não nos julgar nem julgar aos outros e, de consciencializar-nos sobre a nossa insignificância individual respeito ao cosmos e à vida.
Então, o Senhor, propõe que, por precaução, escolhamos o último lugar, porque se bem desconhecemos a realidade íntima dos outros, sabemos que nós somos irrelevantes se comparados com o espectáculo do universo. Por conseguinte, situar-nos no ultimo lugar, é actuar com certeza. Não seja que o Senhor, que nos conhece a todos desde nossa intimidade, deva dizer-nos: «‘Cede-lhe o lugar’. Então irás cheio de vergonha ocupar o último lugar» (Lc 14,9).
Na mesma linha de pensamento, o Mestre convida-nos a colocar-nos com humildade ao lado dos preferidos de Deus: pobres, inválidos, coxos, cegos, e a nos igualar com eles até nos encontrar no meio de aqueles que Deus ama com especial ternura e, a superar toda repugnância e vergonha em compartir a mesa e amizade com eles.
(Fonte: Evangeli.net)
O Evangelho de Domingo dia 29 de Agosto de 2010
São Lucas 14,1.7-14
1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa:8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa,9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar.10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados;11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado». 12 Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso.13 Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos;14 e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».
1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa:8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa,9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar.10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados;11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado». 12 Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso.13 Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos;14 e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».
Aprenda a rezar o Angelus
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
V. Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria…
V. E o Verbo encarnou
R. E habitou entre nós
Ave Maria…
V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Infudi, Senhor, como vos pedimos, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que conhecemos pela Anunciação do Anjo, a Encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz sejamos conduzidos à glória da Ressureição.
Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
S. Josemaría nesta data em 1974
Em Caracas, perguntaram-lhe como fazer oração: “Tu sabes que o Senhor está no Sacrário, mas também se encontra no centro das nossas almas em graça. Portanto, quando disseres: creio firmemente que estás aqui…, em qualquer sítio onde te encontrares, no autocarro, onde quer que seja, tens a Deus Nosso Senhor em ti mesma, no centro da tua alma; e continuas para a frente na tua oração. Não vou dizer-te mais nada, porque a intimidade com Deus Nosso Senhor deve ser muito pessoal”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Laudate Dominum (Mozart)
Laudate Dominum omnes gentes;
Laudate eum, omnes populi.
Quoniam confirmata est
Super nos misericordia ejus,
Et veritas Domini manet in aeternum.
Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.
Sicut erat in principio, et nunc, et semper.
Et in saecula saeculorum. Amen.
Santo Agostinho um dos Santos da minha devoção
Conjuntamente com S. Paulo, Santa Catarina de Sena, São Tomás Moro e São Josemaría Escrivá, recorro em oração frequentemente a Santo Agostinho pedindo-lhe que interceda para que tenha humildade de aumentar o meu amor ao Senhor e consequentemente ser sempre teocêntrico.
Salvaguardadas as devidas diferencias, que começam na minha pouca formação e ignorância, Santo Agostinho teve dois Anjos da Guarda na terra, sua mãe, Santa Mónica, e Santo Ambrósio, Bispo de Milão, pessoalmente não pude, a partir dos dezassete anos de idade, usufruir da intercessão terrena da minha mãe, mas João Paulo II, que me cativou logo na cerimónia da sua coroação quando se levantou para abraçar o seu amigo e mentor o Cardeal Stefan Wyszynski (1901/1981) e posteriormente na dignidade e amor à Igreja como viveu a sua enfermidade, foi o Anjo que me ajudou a abrasar o coração, embora o meu regresso à Igreja se tenha verificado cerca de dezoito meses após a sua partida para a Casa do Pai.
Insistindo, sobretudo por respeito, admiração e veneração, que longe de mim comparar-me a esse grande Doutor da Igreja que foi Santo Agostinho, também à sua semelhança andei totalmente perdido, sendo que no caso dele se pode intuir do seu legado escrito, que sempre procurou a Deus, nem sempre pelas melhores vias, mas a sua alma tinha fome e sede do Senhor, enquanto eu cheio de soberba e fingida sabedoria, que mais não era do que pura e total ignorância, sentia-me “rei” de mim mesmo e do mundo. Que figuras tristíssimas fazem os que assim procedem!
É, penso dentro da minha pouca formação, a sua mais conhecida obra, refiro-me a “Confissões”, que em boa hora perguntei a um Sacerdote amigo se já me encontraria preparado para ler, compreender e absorver, tendo a resposta sido positiva, bem-haja Pe. ASL, porque me fez muito bem à alma e me ajudou e ajuda na minha luta diária para tentar ser digno das promessas de Cristo e consequentemente pela minha santificação. Tanto caminho que me falta meu Deus!
Bem-haja Santo Agostinho, e que por tua intercessão eu possa um dia, se for essa a vontade do Senhor, entrar no Seu Reino para conjuntamente contigo, os Anjos e todos os Santos O poder servir e glorificar.
JPR
Salvaguardadas as devidas diferencias, que começam na minha pouca formação e ignorância, Santo Agostinho teve dois Anjos da Guarda na terra, sua mãe, Santa Mónica, e Santo Ambrósio, Bispo de Milão, pessoalmente não pude, a partir dos dezassete anos de idade, usufruir da intercessão terrena da minha mãe, mas João Paulo II, que me cativou logo na cerimónia da sua coroação quando se levantou para abraçar o seu amigo e mentor o Cardeal Stefan Wyszynski (1901/1981) e posteriormente na dignidade e amor à Igreja como viveu a sua enfermidade, foi o Anjo que me ajudou a abrasar o coração, embora o meu regresso à Igreja se tenha verificado cerca de dezoito meses após a sua partida para a Casa do Pai.
Insistindo, sobretudo por respeito, admiração e veneração, que longe de mim comparar-me a esse grande Doutor da Igreja que foi Santo Agostinho, também à sua semelhança andei totalmente perdido, sendo que no caso dele se pode intuir do seu legado escrito, que sempre procurou a Deus, nem sempre pelas melhores vias, mas a sua alma tinha fome e sede do Senhor, enquanto eu cheio de soberba e fingida sabedoria, que mais não era do que pura e total ignorância, sentia-me “rei” de mim mesmo e do mundo. Que figuras tristíssimas fazem os que assim procedem!
É, penso dentro da minha pouca formação, a sua mais conhecida obra, refiro-me a “Confissões”, que em boa hora perguntei a um Sacerdote amigo se já me encontraria preparado para ler, compreender e absorver, tendo a resposta sido positiva, bem-haja Pe. ASL, porque me fez muito bem à alma e me ajudou e ajuda na minha luta diária para tentar ser digno das promessas de Cristo e consequentemente pela minha santificação. Tanto caminho que me falta meu Deus!
Bem-haja Santo Agostinho, e que por tua intercessão eu possa um dia, se for essa a vontade do Senhor, entrar no Seu Reino para conjuntamente contigo, os Anjos e todos os Santos O poder servir e glorificar.
JPR
Santo Agostinho, Bispo de Hipona, Doutor da Igreja
Nasceu em Tagaste, no ano de 354. Africano da Tunísia, era filho de pai pagão e de mãe cristã. Espírito irrequieto e sedento de verdade, enveredou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo. Andou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e ambos tiveram um filho. Esta mulher anónima, que Santo Agostinho amava e por ela era amado, e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África e certamente não foi menor em sua oblação.
Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o baptismo em Milão. Quem o baptizou foi o célebre Bispo Santo Ambrósio que, juntamente com Santa Mónica, trabalhou pela sua conversão. Retornando à sua terra, levou vida ascética. Eleito Bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias. Além de "Confissões", escreveu muitas outras obras. Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo. É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão. Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o baptismo em Milão. Quem o baptizou foi o célebre Bispo Santo Ambrósio que, juntamente com Santa Mónica, trabalhou pela sua conversão. Retornando à sua terra, levou vida ascética. Eleito Bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias. Além de "Confissões", escreveu muitas outras obras. Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo. É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão. Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão - Alegria, fruto do Amor
A alegria humana não se pode mandar. A alegria é fruto do amor, e não a todo o mundo se outorga um amor humano capaz de manter uma alegria permanente. E não somente isto, mas também, que pela sua natureza, o amor humano é com maior frequência fonte de tristeza que de alegria (…). Mas no campo cristão não acontece assim. Um Cristão que não ame a Deus é indesculpável, e um cristão ao qual o amor a Deus não brinde com a alegria é porque não compreendeu o que o amor lhe dá. Para um cristão a alegria é natural porque é propriedade essencial da virtude mais importante do cristianismo, quer dizer, do amor. Entre a vida cristã e a alegria há uma necessária relação de essência.
(P. A. REGGIO, Espíritu sobrenatural y buen humor, Rialp, 2ª ed., Madrid 1966, p. 34, trad AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(P. A. REGGIO, Espíritu sobrenatural y buen humor, Rialp, 2ª ed., Madrid 1966, p. 34, trad AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Rev. D. Albert SOLS i Lúcia (Barcelona, Espanha)
Um homem que ia viajar para o estrangeiro, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens
Hoje contemplamos a parábola dos talentos. Em Jesus apreciamos uma mudança no estilo da sua mensagem: o anúncio do Reino, já não se limita tanto em assinalar a sua proximidade, mas a descrever seu conteúdo através de narrações: é hora das parábolas!
Um grande homem decide empreender uma longa viagem, e confia todo seu património aos seus servos. Podia tê-lo distribuído em partes iguais, mas não o fez assim. Deu a cada um conforme a sua capacidade (cinco, dois e um talentos). Com aquele dinheiro, cada criado podia capitalizar o início de um bom negócio. Os dois primeiros se lançaram à administração de seus depósitos, mas o terceiro — por medo ou por preguiça — preferiu guardá-lo, iludindo todo investimento: se fechou na comodidade de sua própria pobreza. O senhor regressou e... Exigiu a prestação de contas (cf. Mt 25,19). Premiou a valentia dos dois primeiros, que duplicaram o depósito confiado. O trato com o criado “prudente” foi muito diferente.
Dois mil anos depois, a mensagem da parábola sendo actual. As modernas democracias caminham para uma separação progressiva entre a Igreja e os Estados. Isto não é mau, pelo contrário. Não obstante, esta mentalidade global e progressiva esconde um efeito secundário, perigoso para os cristãos: ser a imagem viva daquele terceiro servo a quem o amo (figura bíblica de Deus Pai) repreendeu com grande severidade. Sem malícia, por mera comodidade ou medo, corremos o perigo de esconder e reduzir a nossa fé cristã ao entorno familiar e amigos íntimos. O Evangelho não pode ficar numa leitura e estéril contemplação. Devemos administrar com valentia e risco a nossa vocação cristã no próprio ambiente social e profissional, proclamando a figura de Cristo com as palavras e o testemunho.
São Agostinho comenta: «Quem predica a palavra de Deus aos povos, não está tão longe da condição humana e da reflexão apoiada na fé, que não possa advertir os perigos. Porém, consola saber que onde resida o perigo por causa do ministério, aí temos a ajuda de vossas orações».
(Fonte: Evangeli.net)
Um homem que ia viajar para o estrangeiro, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens
Hoje contemplamos a parábola dos talentos. Em Jesus apreciamos uma mudança no estilo da sua mensagem: o anúncio do Reino, já não se limita tanto em assinalar a sua proximidade, mas a descrever seu conteúdo através de narrações: é hora das parábolas!
Um grande homem decide empreender uma longa viagem, e confia todo seu património aos seus servos. Podia tê-lo distribuído em partes iguais, mas não o fez assim. Deu a cada um conforme a sua capacidade (cinco, dois e um talentos). Com aquele dinheiro, cada criado podia capitalizar o início de um bom negócio. Os dois primeiros se lançaram à administração de seus depósitos, mas o terceiro — por medo ou por preguiça — preferiu guardá-lo, iludindo todo investimento: se fechou na comodidade de sua própria pobreza. O senhor regressou e... Exigiu a prestação de contas (cf. Mt 25,19). Premiou a valentia dos dois primeiros, que duplicaram o depósito confiado. O trato com o criado “prudente” foi muito diferente.
Dois mil anos depois, a mensagem da parábola sendo actual. As modernas democracias caminham para uma separação progressiva entre a Igreja e os Estados. Isto não é mau, pelo contrário. Não obstante, esta mentalidade global e progressiva esconde um efeito secundário, perigoso para os cristãos: ser a imagem viva daquele terceiro servo a quem o amo (figura bíblica de Deus Pai) repreendeu com grande severidade. Sem malícia, por mera comodidade ou medo, corremos o perigo de esconder e reduzir a nossa fé cristã ao entorno familiar e amigos íntimos. O Evangelho não pode ficar numa leitura e estéril contemplação. Devemos administrar com valentia e risco a nossa vocação cristã no próprio ambiente social e profissional, proclamando a figura de Cristo com as palavras e o testemunho.
São Agostinho comenta: «Quem predica a palavra de Deus aos povos, não está tão longe da condição humana e da reflexão apoiada na fé, que não possa advertir os perigos. Porém, consola saber que onde resida o perigo por causa do ministério, aí temos a ajuda de vossas orações».
(Fonte: Evangeli.net)
O Evangelho do dia 28 de Agosto de 2010
São Mateus 25,14-30
14 «Será também como um homem que, estando para empreender uma viagem, chamou os seus servos, e lhes entregou os seus bens.15 Deu a um cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade, e partiu.16 O que tinha recebido cinco talentos, logo em seguida, foi, negociou com eles, e ganhou outros cinco.17 Do mesmo modo, o que tinha recebido dois, ganhou outros dois.18 Mas o que tinha recebido um só, foi fazer uma cova na terra, e nela escondeu o dinheiro do seu senhor.19 «Muito tempo depois, voltou o senhor daqueles servos e chamou-os a contas.20 Aproximando-se o que tinha recebido cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: “Senhor, entregaste-me cinco talentos, eis outros cinco que lucrei”.21 Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”.22 Apresentou-se também o que tinha recebido dois talentos, e disse: “Senhor, entregaste-me dois talentos, eis que lucrei outros dois”.23 Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”.24 «Apresentando-se também o que tinha recebido um só talento, disse: “Senhor, sei que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.25 Tive receio e fui esconder o teu talento na terra; eis o que é teu”.26 Então, o seu senhor disse-lhe: “Servo mau e preguiçoso, sabias que eu colho onde não semeei, e que recolho onde não espalhei.27 Devias pois dar o meu dinheiro aos banqueiros e, à minha volta, eu teria recebido certamente com juro o que era meu.28 Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos,29 porque ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que tem.30 E a esse servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”.
14 «Será também como um homem que, estando para empreender uma viagem, chamou os seus servos, e lhes entregou os seus bens.15 Deu a um cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade, e partiu.16 O que tinha recebido cinco talentos, logo em seguida, foi, negociou com eles, e ganhou outros cinco.17 Do mesmo modo, o que tinha recebido dois, ganhou outros dois.18 Mas o que tinha recebido um só, foi fazer uma cova na terra, e nela escondeu o dinheiro do seu senhor.19 «Muito tempo depois, voltou o senhor daqueles servos e chamou-os a contas.20 Aproximando-se o que tinha recebido cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: “Senhor, entregaste-me cinco talentos, eis outros cinco que lucrei”.21 Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”.22 Apresentou-se também o que tinha recebido dois talentos, e disse: “Senhor, entregaste-me dois talentos, eis que lucrei outros dois”.23 Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”.24 «Apresentando-se também o que tinha recebido um só talento, disse: “Senhor, sei que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.25 Tive receio e fui esconder o teu talento na terra; eis o que é teu”.26 Então, o seu senhor disse-lhe: “Servo mau e preguiçoso, sabias que eu colho onde não semeei, e que recolho onde não espalhei.27 Devias pois dar o meu dinheiro aos banqueiros e, à minha volta, eu teria recebido certamente com juro o que era meu.28 Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos,29 porque ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que tem.30 E a esse servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”.
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