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domingo, 24 de janeiro de 2010
Antes da recitação do Angelus o Papa voltou a invocar a unidade dos cristãos
Vídeo em espanhol
Na alocução proferida antes da recitação do Angelus com os milhares de pessoas congregadas ao meio dia na Praça de S. Pedro, Bento XVI comentou o trecho da primeira Carta de São Paulo aos Corintos, que constitui a segunda leitura da Liturgia da Palavra deste III Domingo do Tempo Comum. Um trecho onde a Igreja é concebida como um Corpo do qual Cristo é a Cabeça e forma com Ele uma só coisa. Ao Apostolo Paulo – salientou o Papa - preme comunicar a ideia da unidade na multiplicidade dos carismas que são os dons do Espírito Santo.
O Santo Padre falou depois do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos que se concluirá nesta segunda feira festa da Conversão de São Paulo. O Papa recordou que como é tradição se deslocará à Basílica de São Paulo fora de muros onde presidirá à celebração de Vésperas com a participação dos Representantes das outras Igrejas e comunidades eclesiais presentes em Roma.
“Invocaremos de Deus o dom da plena unidade de todos os discípulos de Cristo, e em particular, segundo o tema deste ano, renovaremos o empenho de ser juntos testemunhas do Senhor crucificado e ressuscitado. De facto a comunhão dos cristãos, torna mais credível e eficaz o anuncio do Evangelho, como afirmou o próprio Jesus rezando ao Pai na véspera da sua morte: para que todos sejam um só..... para que o mundo creia."
Bento XVI quis depois recordar a figura de S. Francisco de Sales, cuja memoria litúrgica ocorre a 24 de Janeiro: é o Santo Patrono dos jornalistas e da imprensa católica.. À sua assistência espiritual o Santo Padre confiou a Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais (ver inserção abaixo) que todos os anos assina nesta ocasião e que foi já apresentada no Vaticano neste Sábado.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Proximidade, dor e solidariedade manifestadas pelo Papa em cartas ao Presidente da Republica e ao Presidente da Conferência Episcopal haitiana
Bento XVI escreveu pessoalmente ao presidente de Haiti René Preval, e ao presidente da Conferencia Episcopal local o arcebispo de Cap-Haitien Louis Kérebreu para manifestar uma vez mais o seu profundo pesar pelas vitimas do terramoto do passado dia 12, confortar os sobreviventes e apreciar o trabalho dos socorristas. Análogo apreço emerge também da carta – assinada pelo cardeal Secretario de Estado, Tarcisio Bertone - dirigida ao secretario geral da ONU Bam Ki-moon, enquanto que numa segunda, assinada também pelo Cardeal Bertone, o Papa oferece as suas orações em particular pela morte do arcebispo de Port-au Prince, Serge Miot, cujas exéquias serão celebradas neste sábado.
Quatro cartas, e um único denominador comum: a tragédia de Haiti e a solidariedade em relação a quem viveu e vive as consequências do violentíssimo terramoto de há 11 dias.
Na sua carta o Papa faz apelo ao espírito de solidariedade para que seja mantida a calma nas ruas, de maneira a favorecer a distribuição das ajudas. O Santo Padre faz sua a dor daquelas famílias que muitas vezes não podem dar uma sepultura digna aos seus queridos. A inteira comunidade internacional – escreve o Papa – está a cuidar do Haiti e neste sentido o seu apreço vai a todos aqueles, do lugar ou estrangeiros – que às vezes, com o perigo da própria vida, envidam todos os esforços para encontrar ou salvar sobreviventes. Um mérito que Bento XVI reconhece plenamente também á ONU quando exprime – através das palavras do Cardeal Bertone ao Secretario-geral Ban ki moon – gratidão pela obra de prevenção dos conflitos, de peace-keeping e peace-Building que as Nações Unidas, instauraram em tantos países e em particular nesta que define a tragédia imensa do terramoto na Republica de Haiti.
Dor e conforto, comoção e esperança entrelaçam-se no meio das quatro cartas, para um acontecimento que nunca como desta vez privou a nação e a Igreja local de muitos dos seus responsáveis.
Se a ONU - e o Papa recorda-o – chora a trágica morte do seu representante especial em Haiti Hédi Annabi, do seu vice Luiz Carlos da Costa e de numerosos civis, agentes e capacetes azuis da Minustah, a missão de estabilização que se encontra na ilha, a comunidade católica haitiana recolhe-se neste sábado em oração, no meio das ruínas da Catedral de Port-au Prince, à volta dos restos mortais do seu pastor D. Serge Miot. O Papa estará espiritualmente presente nas exéquias e na carta assinada pelo seu Secretario de estado, exprime os seus sentidos pêsames aos padres que colaboraram com D. Miot e Á inteira comunidade diocesana pedindo ao Senhor que acolha o pastor que serviu com generosidade a sua diocese e que através do seu trabalho com a comissão pontifícia para a América Latina, alargou a sua solicitude ao inteiro continente.
Bento XVI afirma a concluir que a Igreja inteira, através das suas instituições, não deixará de assistir na emergência e na paciente reconstrução das zonas devastadas, porque o seu ultimo desejo – salienta – é contribuir para dar de novo a quem vê hoje reduzida a cinza também a esperança, a possibilidade de um futuro aberto.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Quatro cartas, e um único denominador comum: a tragédia de Haiti e a solidariedade em relação a quem viveu e vive as consequências do violentíssimo terramoto de há 11 dias.
Na sua carta o Papa faz apelo ao espírito de solidariedade para que seja mantida a calma nas ruas, de maneira a favorecer a distribuição das ajudas. O Santo Padre faz sua a dor daquelas famílias que muitas vezes não podem dar uma sepultura digna aos seus queridos. A inteira comunidade internacional – escreve o Papa – está a cuidar do Haiti e neste sentido o seu apreço vai a todos aqueles, do lugar ou estrangeiros – que às vezes, com o perigo da própria vida, envidam todos os esforços para encontrar ou salvar sobreviventes. Um mérito que Bento XVI reconhece plenamente também á ONU quando exprime – através das palavras do Cardeal Bertone ao Secretario-geral Ban ki moon – gratidão pela obra de prevenção dos conflitos, de peace-keeping e peace-Building que as Nações Unidas, instauraram em tantos países e em particular nesta que define a tragédia imensa do terramoto na Republica de Haiti.
Dor e conforto, comoção e esperança entrelaçam-se no meio das quatro cartas, para um acontecimento que nunca como desta vez privou a nação e a Igreja local de muitos dos seus responsáveis.
Se a ONU - e o Papa recorda-o – chora a trágica morte do seu representante especial em Haiti Hédi Annabi, do seu vice Luiz Carlos da Costa e de numerosos civis, agentes e capacetes azuis da Minustah, a missão de estabilização que se encontra na ilha, a comunidade católica haitiana recolhe-se neste sábado em oração, no meio das ruínas da Catedral de Port-au Prince, à volta dos restos mortais do seu pastor D. Serge Miot. O Papa estará espiritualmente presente nas exéquias e na carta assinada pelo seu Secretario de estado, exprime os seus sentidos pêsames aos padres que colaboraram com D. Miot e Á inteira comunidade diocesana pedindo ao Senhor que acolha o pastor que serviu com generosidade a sua diocese e que através do seu trabalho com a comissão pontifícia para a América Latina, alargou a sua solicitude ao inteiro continente.
Bento XVI afirma a concluir que a Igreja inteira, através das suas instituições, não deixará de assistir na emergência e na paciente reconstrução das zonas devastadas, porque o seu ultimo desejo – salienta – é contribuir para dar de novo a quem vê hoje reduzida a cinza também a esperança, a possibilidade de um futuro aberto.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría sobre esta data:
A Igreja comemora a festividade de Santa Maria da Paz. A igreja prelatícia em que se veneram os restos de São Josemaría é dedicada a esta invocação de Nossa Senhora.
“Santa Maria é – assim a invoca a Igreja – a Rainha da paz. Por isso, quando se agitar a tua alma, o ambiente familiar ou profissional, a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de a aclamar com esse título: Regina pacis, ora pro nobis! – Rainha da paz, roga por nós! Experimentaste, ao menos, quando perdes a tranquilidade?... – Surpreender-te-ás da sua imediata eficácia” (Sulco, n. 874).
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
“Santa Maria é – assim a invoca a Igreja – a Rainha da paz. Por isso, quando se agitar a tua alma, o ambiente familiar ou profissional, a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de a aclamar com esse título: Regina pacis, ora pro nobis! – Rainha da paz, roga por nós! Experimentaste, ao menos, quando perdes a tranquilidade?... – Surpreender-te-ás da sua imediata eficácia” (Sulco, n. 874).
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O DESCONFORTO - Extraído do livro 'Poemas Imperfeitos' (ed. Diel)
O desconforto do vento
o desconcerto do ar
o frio de fora a entrar
no guarda-vento do horto!
(Mas que estou eu a palrar
sem horto nem guarda-vento
só por o vento soprar
como é próprio deste tempo?)
É o desconforto do mar
é o frio vento da noite
é o lobo da noite a uivar
sobre mim como um açoite!
(Mas que estou eu a chorar
se o vento pára nos muros
e nem me chega a tocar
com os seus silvos escuros?)
É o desconforto dos outros
é o arrepio dos ramos
são animaizinhos mortos
é o tremerzinho dos canos
Coitado de quem, coitado
pela ventania vai
Tenho pena do coitado
como se fosse seu pai
Meu irmão que andas ao vento
gostava de estar contigo
Dava-te a minha amizade
que é sempre o melhor abrigo
Hugo de Azevedo
o desconcerto do ar
o frio de fora a entrar
no guarda-vento do horto!
(Mas que estou eu a palrar
sem horto nem guarda-vento
só por o vento soprar
como é próprio deste tempo?)
É o desconforto do mar
é o frio vento da noite
é o lobo da noite a uivar
sobre mim como um açoite!
(Mas que estou eu a chorar
se o vento pára nos muros
e nem me chega a tocar
com os seus silvos escuros?)
É o desconforto dos outros
é o arrepio dos ramos
são animaizinhos mortos
é o tremerzinho dos canos
Coitado de quem, coitado
pela ventania vai
Tenho pena do coitado
como se fosse seu pai
Meu irmão que andas ao vento
gostava de estar contigo
Dava-te a minha amizade
que é sempre o melhor abrigo
Hugo de Azevedo
Santuário de Altötting
Na terra do Papa Bento XVI, na alta Baviera, se encontra Altötting, http://www.mariedenazareth.com o Santuário Mariano mais famoso do mundo de fala alemã, que como “Santuário de Europa” faz parte dos seis destinos de peregrinação mais importantes de Europa. Durante mais de 1.250 anos, Altötting foi o centro espiritual da Baviera; por mais de 500 anos, a imagem foi venerada neste lugar desde o século XIV.
João Paulo II rezou diante da Virgem Negra no Santuário durante sua visita a Alemanha em 1980, onde mais de um milhão de peregrinos visitam a cada ano e as lâmpadas votivas recordam a gratidão do povo pelas respostas a suas orações.
Nesta capela a união especial do povo e seu governo é visível, aqui permanecem os corações de inumeráveis reis, duques e bispos. Joseph Ratzinger, hoje o Papa Bento XVI, realizou uma peregrinação a Altötting cada ano com sua família quando era criança. Desde sua infância, regularmente visitava o Santuário e sua última visita foi em 2006. A praça central, um museu e um caminho circular de 224 km trazem o nome deste famoso peregrino.
Quando criança, em 1934, o Papa também assistiu à canonização de Konrad von Parzam, um irmão capuchinho, que com seu serviço ajudou muitas pessoas à porta do Mosteiro. Ele recorda as celebrações: “Creio que estes pequenos santos, em particular, são um grande símbolo do nosso tempo”. Uma “viagem virtual através do tempo” nos leva à paixão de Cristo, à experiência de Jerusalém de 2.000 anos atrás, o chamado “panorama da crucificação”.
O panorama de Altötting, que remonta ao ano de 1903, é uma enorme pintura de Gebhard Fugel, dentro de um edifício, construído especialmente para esse efeito. É único panorama original com um tema religioso na Europa, proclamado herança cultural mundial e, portanto, encontra-se sob a protecção da UNESCO. A casa de Bento XVI, um novo tesouro e museu de peregrinação, aloja o “Goldenes Rössl” (Cavalinho de Ouro), o altar mariano de fama mundial.
É um trabalho em ouro e esmalte do tesouro de uma coroa francesa; um presente de ano novo da princesa Elizabeth a seu esposo Carlos VI no ano 1404. A peça é a mais valiosa em ouro e esmalte do mundo.
Uma vez ao ano, uma enorme reunião juvenil realiza-se em Altötting. Cada Sábado, uma grande quantidade de peregrinos reúne-se para uma procissão de velas desde a Basílica de Sant’Ana à Capela das Graças. Por ocasião dos 500 anos da peregrinação ao Santuário Mariano, a imagem foi exposta no exterior para abençoar os peregrinos. “O Deus misericordioso te abençoe e abençoe toda a tua família, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
João Paulo II pronunciou esta oração quando visitou o santuário em 1980:
"A ti, Mãe, confio o futuro da fé neste antigo país cristão, sé diligente a causa das aflições provocadas pela terrível guerra passada, que causou profundas feridas especialmente nos europeus, confio-te a paz do mundo. Que uma nova ordem possa nascer entre esta gente, baseada no profundo respeito pelos direitos de cada nação e cada ser humano em seu país, uma ordem verdadeiramente moral onde as pessoas possam viver juntas como família, através do equilíbrio adequado de justiça e liberdade. Faço-te esta oração a ti, Rainha da paz e Espelho da justiça, eu, João Paulo II, Bispo de Roma e sucessor de São Pedro deixo uma recordação duradoura à herança de teu Santuário de Altötting. Amém".
(Fonte: H2O News com edição de JPR)
Keith Jarrett - Köln Concert, há 35 anos nesta data
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