Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
Anota: “A nossa vontade, com a graça, é omnipotente diante de Deus. – Assim, à vista de tantas ofensas ao Senhor, se dissermos a Jesus, com vontade eficaz, indo no «eléctrico» por exemplo: “Meu Deus, queria fazer tantos actos de amor e desagravo quantas as voltas de cada roda deste carro”, naquele mesmo instante, diante de Jesus, tê-Lo-emos realmente amado e desagravado conforme o nosso desejo.
Esta «ingenuidade» não está fora da infância espiritual; é o eterno diálogo entre a criança inocente e o pai, doido por seu filho:
Quanto me queres? Diz lá! – E o miudito diz, marcando as sílabas: mui-tos mi-lhões!
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/10-12-5)
Esta «ingenuidade» não está fora da infância espiritual; é o eterno diálogo entre a criança inocente e o pai, doido por seu filho:
Quanto me queres? Diz lá! – E o miudito diz, marcando as sílabas: mui-tos mi-lhões!
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/10-12-5)
O INFERNO - Mons. Hugo de Azevedo
Quem não acredita no inferno não acredita no homem. Não acredita no homem como ser consciente e livre, pessoal, responsável. Capaz de escolher o seu destino. Não acredita em nada, afinal: assiste à existência, perplexo ou distraído. Não lhe vê sentido nenhum. Vive e movimenta-se como um galo sem cabeça, até cair dessangrado. Quem não acredita no inferno não acredita na dignidade humana, tal e tanta, que Deus a respeita escrupulosamente, até ao ponto de deixar perder-se um filho, depois de ter dado a vida do seu Unigénito por ele. Nenhuma pessoa nem sociedade manifesta maior respeito pela nossa liberdade, um respeito que chega a ser assustador, pela tremenda responsabilidade que nos confere, e à qual não podemos renunciar. E, se só de pensar na eterna separação de Deus nos afligimos, que será presenciar o inferno, como Nossa Senhora o mostrou aos três pastorinhos?
E por que o fez, senão para nos dar a todos, através deles, o sentido das realidades que estão em jogo na vida? «Viver é um negócio muito perigoso», diz sabiamente um personagem de Guimarães Rosa. Não faltaram hereges que, presumindo-se mais bondosos do que Deus, o contestaram a existência do inferno, ou a sua eternidade. De facto, «é horrendo cair nas mãos do Deus vivo» (Hebr 10, 31), exclamava o Apóstolo, assim como é maravilhoso «viver com Ele no amor» (Sab 3, 9). Embora devamos animar-nos com a esperança do Céu, é muito conveniente não esquecermos a horrível alternativa da perdição. Caso contrário, não entendemos a Encarnação, nem a Cruz, nem a instituição da Igreja, nem o valor dos Sacramentos, nem a necessidade da vigilância e da oração constantes, nem a luta ascética, nem a urgência do apostolado...
«As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a respeito do inferno são um apelo ao sentido de responsabilidade com que o homem deve usar da sua liberdade, tendo em vista o destino eterno. Constituem, ao mesmo tempo, um apelo urgente à conversão: 'Entrai pela porta estreita...'» (Catecismo da Igreja Católica, 1036).
Quando perguntavam aos militares destinados ao Iraque se não sentiam medo, a resposta sensata era a que davam: «Não ter medo seria irracional!» E, se é irracional não temer a morte violenta, quanto mais sensato será temer a morte eterna! «Não temais os que podem matar o corpo... Temei antes aquele que pode lançar a alma e o corpo na Geena!» (Mt 10, 28)
Mas não diz o Apóstolo que quem teme não é perfeito na caridade? (I Jo 4, 18) Temer o inferno não é temer Deus; é justamente o contrário: temer a separação d’Ele. Quanto a Ele não cabe o temor, mas só o amor. Nem sequer havemos de recear a nossa fragilidade, pois Ele bem sabe «de que barro somos feitos» (S 102, 14). O inferno não se destina aos pecadores, que todos somos; destina-se aos soberbos. Assim como o Céu não se destina aos «perfeitos», que nenhum de nós é; destina-se aos humildes, aos que amam a Deus e se arrependem... até do bem que fazem, por ser tão pouco!
A soberba é o caminho do inferno. Aquele que não se habituou a pedir desculpa, tanto a Deus como ao próximo; aquele que «tem sempre razão», que só erra «por culpa dos outros», que não encontra nada de que se arrepender, e foi sempre «perfeito» no seu comportamento, modelo e padrão da restante gente... esse está a caminho de se perder eternamente.
Por isso havemos de animar todos os cristãos ao Sacramento da Penitência. Quem frequenta a Confissão, está preparado para entrar na glória divina, ainda que a morte o colha de surpresa, porque nesse instante decisivo seguirá facilmente o exemplo do bom ladrão, e Deus o receberá com alegria. Rezemos, porém, pelos que perderam o costume de se confessarem: nem imaginam em que perigo estão! «Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores», pedia com tristeza, em Agosto de 1917, Nossa Senhora aos três meninos de Fátima, «que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique por elas!»
Muitos problemas pastorais preocupam a Igreja, mas este é o decisivo. E o espírito de penitência, a solução.
Hugo de Azevedo
(Fonte: Edições LICEL AQUI)
E por que o fez, senão para nos dar a todos, através deles, o sentido das realidades que estão em jogo na vida? «Viver é um negócio muito perigoso», diz sabiamente um personagem de Guimarães Rosa. Não faltaram hereges que, presumindo-se mais bondosos do que Deus, o contestaram a existência do inferno, ou a sua eternidade. De facto, «é horrendo cair nas mãos do Deus vivo» (Hebr 10, 31), exclamava o Apóstolo, assim como é maravilhoso «viver com Ele no amor» (Sab 3, 9). Embora devamos animar-nos com a esperança do Céu, é muito conveniente não esquecermos a horrível alternativa da perdição. Caso contrário, não entendemos a Encarnação, nem a Cruz, nem a instituição da Igreja, nem o valor dos Sacramentos, nem a necessidade da vigilância e da oração constantes, nem a luta ascética, nem a urgência do apostolado...
«As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a respeito do inferno são um apelo ao sentido de responsabilidade com que o homem deve usar da sua liberdade, tendo em vista o destino eterno. Constituem, ao mesmo tempo, um apelo urgente à conversão: 'Entrai pela porta estreita...'» (Catecismo da Igreja Católica, 1036).
Quando perguntavam aos militares destinados ao Iraque se não sentiam medo, a resposta sensata era a que davam: «Não ter medo seria irracional!» E, se é irracional não temer a morte violenta, quanto mais sensato será temer a morte eterna! «Não temais os que podem matar o corpo... Temei antes aquele que pode lançar a alma e o corpo na Geena!» (Mt 10, 28)
Mas não diz o Apóstolo que quem teme não é perfeito na caridade? (I Jo 4, 18) Temer o inferno não é temer Deus; é justamente o contrário: temer a separação d’Ele. Quanto a Ele não cabe o temor, mas só o amor. Nem sequer havemos de recear a nossa fragilidade, pois Ele bem sabe «de que barro somos feitos» (S 102, 14). O inferno não se destina aos pecadores, que todos somos; destina-se aos soberbos. Assim como o Céu não se destina aos «perfeitos», que nenhum de nós é; destina-se aos humildes, aos que amam a Deus e se arrependem... até do bem que fazem, por ser tão pouco!
A soberba é o caminho do inferno. Aquele que não se habituou a pedir desculpa, tanto a Deus como ao próximo; aquele que «tem sempre razão», que só erra «por culpa dos outros», que não encontra nada de que se arrepender, e foi sempre «perfeito» no seu comportamento, modelo e padrão da restante gente... esse está a caminho de se perder eternamente.
Por isso havemos de animar todos os cristãos ao Sacramento da Penitência. Quem frequenta a Confissão, está preparado para entrar na glória divina, ainda que a morte o colha de surpresa, porque nesse instante decisivo seguirá facilmente o exemplo do bom ladrão, e Deus o receberá com alegria. Rezemos, porém, pelos que perderam o costume de se confessarem: nem imaginam em que perigo estão! «Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores», pedia com tristeza, em Agosto de 1917, Nossa Senhora aos três meninos de Fátima, «que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique por elas!»
Muitos problemas pastorais preocupam a Igreja, mas este é o decisivo. E o espírito de penitência, a solução.
Hugo de Azevedo
(Fonte: Edições LICEL AQUI)
Nossa Senhora do Loreto
O título Nossa Senhora de Loreto tem como referencial a casa de Nazaré, onde viveu a Santíssima Virgem. Por um misterioso prodígio esta casa atravessou oceanos até fixar-se na Itália, em um bosque de loureiros, próximo à vila de Recanati. Uma explicação plausível seria a seguinte: a fim de poupar a Santa Casa de Nazaré de invasões, onde templos e monumentos eram violados e destruídos, o Senhor ordenou a seus anjos que a transportassem pelos ares à cidade de Tersatz, na Dalmácia, em 10 de Maio de 1291 e daí para um bosque de loureiros, em Loreto, na Itália, em 10 de Dezembro de 1294.
Ainda hoje o Santuário de Loreto, onde a "santa casa" é conservada e venerada, é local de concorridas peregrinações.
É padroeira dos aviadores.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ainda hoje o Santuário de Loreto, onde a "santa casa" é conservada e venerada, é local de concorridas peregrinações.
É padroeira dos aviadores.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja
Homilia 20 sobre os Evangelhos, § 14 (a partir da trad. Le Barroux rev.)
«O Reino dos Céus tem sido objecto de violência e os violentos apoderam se dele à força»
João Baptista recomenda-nos que realizemos grandes coisas: «Produzi frutos dignos do arrependimento» e ainda: «Quem tem duas capas, que partilhe com aquele que não tem; quem tem de comer, que proceda do mesmo modo» (Lc 3, 8.11). Não será isto dar a compreender claramente o que afirma Aquele que é a Verdade: «Desde o tempo de João Baptista até afora, o Reino dos Céus tem sido objecto de violência e os violentos apoderam se dele à força»? Estas palavras vêm-nos do alto; nós devemos meditá-las com grande atenção. É preciso procurar como pode o Reino dos Céus ser tomado pela força. Quem pode fazer violência ao céu? E se é verdade que o Reino dos Céus se toma pela força, porque é que isso só é verdade depois do tempo de João Baptista e não antes?
A antiga Lei [...] martirizava os pecadores com penas rigorosas, mas sem os trazer à vida pela penitência. Mas João Baptista, anunciando a graça do Redentor, prega a penitência a fim de que o pecador, morto em consequência do seu pecado, viva pelo efeito da sua conversão: foi pois verdadeiramente desde então que o Reino dos Céus se abriu aos que o tomavam pela força. O que é o Reino dos Céus, senão a morada dos justos? [...] São os humildes, os castos, os doces, os misericordiosos que chegam às alegrias do alto. Mas quando os pecadores [...] emendam as suas faltas pela penitência, também obtêm a vida eterna e entram nessa terra que lhes era estrangeira. Assim [...], ordenando a penitência aos pecadores, João ensinou-lhes a fazer violência ao Reino dos Céus.
Irmãos bem amados, reflictamos pois, também nós, em todo o mal que temos feito e choremos. Aprendamos da herança dos justos pela penitência. O Todo-Poderoso quer aceitar esta violência da nossa parte; Ele quer que, pelas nossas lágrimas, nos deleitemos no Reino que não nos era devido de acordo com os nossos méritos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilia 20 sobre os Evangelhos, § 14 (a partir da trad. Le Barroux rev.)
«O Reino dos Céus tem sido objecto de violência e os violentos apoderam se dele à força»
João Baptista recomenda-nos que realizemos grandes coisas: «Produzi frutos dignos do arrependimento» e ainda: «Quem tem duas capas, que partilhe com aquele que não tem; quem tem de comer, que proceda do mesmo modo» (Lc 3, 8.11). Não será isto dar a compreender claramente o que afirma Aquele que é a Verdade: «Desde o tempo de João Baptista até afora, o Reino dos Céus tem sido objecto de violência e os violentos apoderam se dele à força»? Estas palavras vêm-nos do alto; nós devemos meditá-las com grande atenção. É preciso procurar como pode o Reino dos Céus ser tomado pela força. Quem pode fazer violência ao céu? E se é verdade que o Reino dos Céus se toma pela força, porque é que isso só é verdade depois do tempo de João Baptista e não antes?
A antiga Lei [...] martirizava os pecadores com penas rigorosas, mas sem os trazer à vida pela penitência. Mas João Baptista, anunciando a graça do Redentor, prega a penitência a fim de que o pecador, morto em consequência do seu pecado, viva pelo efeito da sua conversão: foi pois verdadeiramente desde então que o Reino dos Céus se abriu aos que o tomavam pela força. O que é o Reino dos Céus, senão a morada dos justos? [...] São os humildes, os castos, os doces, os misericordiosos que chegam às alegrias do alto. Mas quando os pecadores [...] emendam as suas faltas pela penitência, também obtêm a vida eterna e entram nessa terra que lhes era estrangeira. Assim [...], ordenando a penitência aos pecadores, João ensinou-lhes a fazer violência ao Reino dos Céus.
Irmãos bem amados, reflictamos pois, também nós, em todo o mal que temos feito e choremos. Aprendamos da herança dos justos pela penitência. O Todo-Poderoso quer aceitar esta violência da nossa parte; Ele quer que, pelas nossas lágrimas, nos deleitemos no Reino que não nos era devido de acordo com os nossos méritos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 10 de Dezembro de 2009
São Mateus 11,11-15
Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista; e, no entanto, o mais pequeno no Reino do Céu é maior do que ele.
Desde o tempo de João Baptista até agora, o Reino do Céu tem sido objecto de violência e os violentos apoderam se dele à força.
Porque todos os Profetas e a Lei anunciaram isto até João.
E, quer acrediteis ou não, ele é o Elias que estava para vir.
Quem tem ouvidos, oiça!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista; e, no entanto, o mais pequeno no Reino do Céu é maior do que ele.
Desde o tempo de João Baptista até agora, o Reino do Céu tem sido objecto de violência e os violentos apoderam se dele à força.
Porque todos os Profetas e a Lei anunciaram isto até João.
E, quer acrediteis ou não, ele é o Elias que estava para vir.
Quem tem ouvidos, oiça!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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