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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Cientistas asseguram que embrião humano ajuda a regenerar o coração da mãe após enfarte
Estudos realizados por um grupo de cientistas do Mount Sinai School of Medicine, em Nova Iorque (Estados Unidos), revelaram que as células embrionárias na placenta percorrem o corpo da mãe gestante e ajudam a reparar tecidos danificados, especialmente os do coração.
A diretora de Medicina Regenerativa Cardiovascular do Mount Sinai School of Medicine e pesquisadora principal do estudo, Hina Chaudhry, indicou que “nossa pesquisa mostra que as células estaminais fetais têm um papel importante em induzir a reparação cardíaca materna”.
“Isto é uma descoberta emocionante que tem um potencial terapêutico de grande alcance”, assegurou.
Os cientistas descobriram que as células estaminais da placenta migram para o coração da mãe e se estabelecem onde se produziu uma lesão, como no caso de um enfarte.
As células estaminais então se reprogramam como células estaminais do coração para ajudar na sua reparação.
Os peritos estudaram os corações de ratazanas grávidas que sofreram uma parada cardíaca induzida na metade de sua gestação e sobreviveram.
Usando proteína fluorescente verde nos fetos para evidenciar as células estaminais derivadas da placenta, os cientistas descobriram que as células estaminais se estabeleceram nos corações feridos de suas mães, enxertaram-se no tecido prejudicado e se diferenciaram em células suaves musculares, células de vasos sanguíneos e outros tipos de células do coração chamadas cardiomiocitos.
Hina Chaudhry assinalou que “identificar um tipo ideal de célula estaminal para a regeneração cardíaca foi um grande desafio na pesquisa de doenças cardíacas. As células embrionárias mostraram potencial, mas apresentam preocupações éticas. Mostramos que as células embrionárias fetais derivadas da placenta, que é descartada depois do parto, é significativamente prometedora”.
“Isto marca um avanço significativo na medicina regenerativa cardíaca”, disse.
(Fonte: 'ACI Digital')
«A obediência vale mais do que o sacrifício»
Na Missa desta segunda-feira na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco afirmou que a Palavra de Deus é viva e eficaz e ajuda a discernir os sentimentos e os pensamentos do coração. “Deus faz as coisas novas” continuou o Santo Padre que considerou que Jesus no Evangelho deste dia é muito claro. Tomando como estímulo de reflexão o Capítulo II do Evangelho de São Marcos, que a liturgia do dia nos propõe, o Papa Francisco esclareceu:
“O Evangelho é novidade: A Revelação é novidade. O nosso Deus é um Deus que sempre faz as coisas novas e pede-nos esta docilidade à sua novidade. No Evangelho, Jesus é claro nisto, é muito claro: vinho novo em odres novos. O vinho trá-lo Deus, mas tem que ser recebido com esta abertura à novidade. E isto chama-se docilidade. Nós podemos perguntar-nos: eu sou dócil à Palavra de Deus ou faço sempre aquilo que eu creio que seja a Palavra de Deus? Ou faço passar a Palavra de Deus para um alambique e afinal é uma outra coisa em relação àquilo que Deus quer fazer?”
“Quando eu quero tirar eletricidade de uma fonte elétrica, se o aparelho que eu tenho não funciona, procuro um adaptador. Nós devemos sempre procurar adaptarmo-nos a esta novidade da Palavra de sermos abertos à novidade. Saul, precisamente o eleito de Deus, o ungido de Deus, tinha esquecido que Deus é surpresa e novidade. Tinha-se esquecido, tinha-se fechado nos seus pensamentos, nos seus esquemas e assim, raciocinou humanamente.”
O Papa Francisco refletiu, assim, sobre a Primeira Leitura retirada do Livro de Samuel em que Saul – segundo o comentário do Santo Padre - raciocina com “o seu próprio pensamento, com o seu coração, fechado nos seus hábitos, não obedecendo à Palavra de Deus, não sendo dócil à Palavra de Deus”. É uma passagem importante do Antigo Testamento em que o elemento mais considerável da narrativa está na declaração de Samuel: a obediência vale mais do que o sacrifício. E esta afirmação de Samuel fez o Papa pensar sobre o que são a liberdade e a obediência cristãs:
“A liberdade cristã e a obediência cristã são a docilidade à Palavra de Deus, é ter aquela coragem de tornar-se em odres novos, para este vinho novo que vem continuamente. Esta coragem de discernir sempre: discernir, digo eu, não relativizar: Discernir sempre que coisa faz o Espírito no meu coração, o que quer o Espírito do meu coração, o que quer o Espírito no meu coração, onde me leva o Espírito no meu coração. E obedecer. Discernir e obedecer. Peçamos hoje a graça da docilidade à Palavra de Deus, a esta Palavra que é viva e eficaz, que discerne os sentimentos e os pensamentos do coração.”(RS)
(Fonte: 'news.va')
Vídeo da ocasião em italiano
A confiança no Senhor é a chave do bom êxito na vida
Um convite a ter confiança em Jesus, Aquele que jamais decepciona e que veio tirar todos os pecados do mundo. Essa é a chave do bom êxito, indicada pelo Santo Padre na tarde deste domingo durante a visita à paróquia romana do Sagrado Coração de Jesus, situada no bairro Castro Pretorio, administrada pelos Salesianos.
Foram quase quatro horas marcadas por um clima familiar e cadenciadas por muitos momentos significativos: o encontro com os refugiados, os sem-abrigo, as crianças, os recém-casados e a comunidade religiosa.
Alegria, calor e acolhimento num clima familiar. Os numerosos fiéis da comunidade paroquial do Sagrado Coração de Jesus abraçaram assim o seu Bispo, que desenvolveu a homilia em torno da imagem do Evangelho dominical: João Batista dá testemunho de Jesus "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Como um cordeiro em sua fragilidade pode tirar todos os pecados e as maldades do mundo? "Com a mansidão e com o amor", foi a resposta de Francisco:
"Tão frágil Jesus, como um cordeiro. Mas teve a força de carregar sobre Si todos os nossos pecados: todos. "Mas, Padre, o senhor não sabe da minha vida: tenho um pecado que não posso carregá-lo nem mesmo com um caminhão..." Quantas vezes, quando olhamos para a nossa consciência, encontramos alguns pecados que são grandes, hein? Mas Jesus os carrega!"
Jesus perdoa tudo, erradica o pecado, João o Batista convida todo homem a crescer na confiança em Jesus. "A confiança no Senhor – explicou o Papa – é a chave do bom êxito na vida":
"Essa é uma aposta que devemos fazer: confiar n'Ele e Ele jamais decepciona. Jamais, hein? Ouçam bem, vocês rapazes e moças, que estão começando a vida agora: Jesus jamais decepciona. Jamais!"
Em seguida, o Santo Padre ajudou os fiéis que enchiam a igreja a "encontrar" Jesus às margens do rio Jordão, onde dois mil anos atrás João O encontrou:
"Convido-os agora a fazer uma coisa: fechemos os olhos; imaginemos aquela cena ali, às margens do rio, João batizando e Jesus que passa. E ouçamos a voz de João: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Olhemos Jesus em silêncio, cada um de nós, de seu coração, diga algo a Jesus, em silêncio. O Senhor Jesus, que é manso, é bom – é um cordeiro –, que veio para tirar os pecados, nos acompanhe na estrada da nossa vida. Assim seja."
A visita à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, no bairro Castro Pretório, foi a quarta do Papa Francisco, a primeira no centro de Roma, confiada aos Salesianos que administram também uma Obra querida por São João Bosco numa realidade de "periferia existencial".
O Santo Padre, ao chegar sob a chuva, por ele definida "uma bênção", encontrou primeiro cerca de 60 sem-abrigo; em seguida, uma centena de jovens refugiados, alguns dos quais chegaram à Itália pela ilha de Lampedusa; depois foi a vez das crianças recentemente batizadas e dos recém-casados.
O Papa fez um apelo à partilha das necessidades materiais e espirituais, à partilha também entre pessoas de religiões diferentes, porque "Deus – disse – é um só e sempre o mesmo".
Outro momento vivido com intensidade espiritual foi o da Confissão. De facto, Francisco ouviu a confissão de cinco pessoas.
Um canto em espanhol durante a missa, o chimarrão (chá mate sem açúcar) oferecido pela comunidade religiosa e a imagem, no presbitério, da Virgem de Luján, padroeira da Argentina: sinais de calor e afeto da paróquia ao Santo Padre, que disse sentir-se em casa, "em família":
"Obrigado pelo acolhimento hein! Muito obrigado. Sinto-me em casa, entre vocês. Porque se pode fazer uma visita e encontrar muita educação, todo o protocolo, mas não haver calor. Entre vocês encontrei o calor do acolhimento, como numa família. E hoje fui eu que entrei, e me sinto em casa, como em família. Muito obrigado!" (RL)
(Fonte: 'news.va' com adaptação)
"Evangelii Gaudium" (55)
4. O diálogo social como contribuição para a paz
238. A evangelização implica também um caminho de diálogo. Neste momento, existem sobretudo três campos de diálogo onde a Igreja deve estar presente, cumprindo um serviço a favor do pleno desenvolvimento do ser humano e procurando o bem comum: o diálogo com os Estados, com a sociedade – que inclui o diálogo com as culturas e as ciências – e com os outros crentes que não fazem parte da Igreja Católica. Em todos os casos, «a Igreja fala a partir da luz que a fé lhe dá», oferece a sua experiência de dois mil anos e conserva sempre na memória as vidas e sofrimentos dos seres humanos. Isto ultrapassa a razão humana, mas também tem um significado que pode enriquecer a quantos não crêem e convida a razão a alargar as suas perspectivas.
239. A Igreja proclama o «evangelho da paz» (Ef 6, 15) e está aberta à colaboração com todas as autoridades nacionais e internacionais para cuidar deste bem universal tão grande. Ao anunciar Jesus Cristo, que é a paz em pessoa (cf. Ef 2, 14), a nova evangelização incentiva todo o baptizado a ser instrumento de pacificação e testemunha credível duma vida reconciliada. É hora de saber como projectar, numa cultura que privilegie o diálogo como forma de encontro, a busca de consenso e de acordos mas sem a separar da preocupação por uma sociedade justa, capaz de memória e sem exclusões. O autor principal, o sujeito histórico deste processo, é a gente e a sua cultura, não uma classe, uma fracção, um grupo, uma elite. Não precisamos de um projecto de poucos para poucos, ou de uma minoria esclarecida ou testemunhal que se aproprie de um sentimento colectivo. Trata-se de um acordo para viver juntos, de um pacto social e cultural.
240. O cuidado e a promoção do bem comum da sociedade compete ao Estado. Este, com base nos princípios de subsidiariedade e solidariedade e com um grande esforço de diálogo político e criação de consensos, desempenha um papel fundamental – que não pode ser delegado – na busca do desenvolvimento integral de todos. Este papel exige, nas circunstâncias actuais, uma profunda humildade social.
241. No diálogo com o Estado e com a sociedade, a Igreja não tem soluções para todas as questões específicas. Mas, juntamente com as várias forças sociais, acompanha as propostas que melhor correspondam à dignidade da pessoa humana e ao bem comum. Ao fazê-lo, propõe sempre com clareza os valores fundamentais da existência humana, para transmitir convicções que possam depois traduzir-se em acções políticas.
Jovens mães fogem ao abandono escolar na Ajuda de Mãe
Jovens mães ou grávidas adolescentes fogem ao abandono escolar na escola da Ajuda de Mãe, um projeto de ensino à distância em que se aprende, mas também se criam rotinas, regras e hábitos de trabalho.
Esta escola de ensino à distância para a itinerância nasceu em 2007 numa parceria com um projeto do Ministério da Educação que se destinava a filhos de feirantes e artistas de circo.
Agora o projeto é realizado em parceria com a Escola Fonseca Benevides e destina-se a "mães que estavam em abandono escolar ou que poderiam fazê-lo por causa do bebé", explicou à agência Lusa a presidente da Ajuda de Mãe.
A maioria destas jovens ficaria em abandono escolar porque, "muitas vezes, a vergonha de estarem grávidas e de estarem numa escola comum, em que as colegas não estão a passar por essa fase, é complicado e acabam por abandonar a escola", acrescentou a psicóloga Fátima Silva.
Há também casos de jovens que já tinham abandonado a escola quando aconteceu a gravidez, adiantou Fátima Silva.
"É um bocadinho apanhá-las e colocá-las neste processo para completarem o ano. Se quiserem podem ficar para anos futuros ou ir para uma escola regular, mas aí já o bebé está numa creche", explicou.
As matérias, que abrangem desde o sexto ao 12.º ano, são disponibilizadas numa plataforma digital e o contacto com os professores é feito através de um fórum na internet.
No primeiro mês do bebé, as recém-mães podem ter aulas em casa. Depois voltam à instituição com os seus bebés que ficam na creche da instituição enquanto as jovens estão a ter aulas.
Durante o período das aulas, as mães vão sendo chamadas para dar de mamar aos bebés, explicou a psicóloga.
"É um projeto muito bom e muito válido porque as jovens conseguem completar os anos de escolaridade que lhes faltam", sendo a média de sucesso escolar de 85%.
Na Ajuda de Mãe também se aprende a preparar o nascimento do bebé, conforme contou à Lusa Joana (nome fictício) no final de uma aula onde aprendeu os cuidados a ter no banho com o recém-nascido.
Quando descobriu que estava grávida aos 19 anos, Joana ficou assustada porque "sabia que não tinha condições para ter uma criança, mas também não tinha coragem para interromper a gravidez".
Na altura estava empregada, mas quando descobriram a gravidez foi despedida. Sem família e sem emprego, tinha de "arranjar uma solução".
"Tinha estado institucionalizada noutra instituição, fui lá pedir ajuda e reencaminharam-me para aqui. Passado uma semana já aqui estava", contou Joana, grávida de sete meses.
Aos três meses de gravidez foi acolhida na residência das adultas da instituição, em Entrecampos, onde tem recebido o apoio que necessita.
"Tem sido um apoio grande, não tinha mais ninguém. Estava sozinha. Só tenho o pai da criança, mas também mora longe e é um bocado complicado", lamentou a jovem.
A Ajuda de Mãe acolhe nas três residências 25 mães, o limite máximo que está sempre completo, disse Madalena Teixeira Duarte.
No ano passado, a instituição apoiou cerca de 1.300 famílias, um número idêntico ao do ano anterior: "Não há mais mães a pedir apoio, o que há são casos mais preocupantes e mais graves", frisou.
"Preocupa-me que muitas das famílias que vêm aqui procurar a nossa ajuda e que vão ter este bebé tenham poucas condições para o criar com qualidade", sublinhou a responsável.
A "parte mais visível" da ajuda prestada pela instituição é dirigida a famílias com carências económicas e é feita através do apoio alimentar e de artigos para o bebé.
"Apoiamos cerca de 150 famílias por mês, mas apoiamos muitas mais em fraldas, papas e leites para os bebés, todos os artigos", sublinhou.
Depois destas necessidades estarem colmatadas, as famílias "estão mais disponíveis para a formação profissional e reintegração no mercado de trabalho", sublinhou a presidente.
2014: ANO BOM … PARA QUEM?
A perseguição religiosa, o «ecumenismo de sangue» e a unidade dos cristãos
É costume, quando chega o fim do ano civil, desejar umas boas entradas e um bom ano novo. Contudo, para duzentos milhões de cristãos que, segundo o Le Figaro Magazine, de 21 de Dezembro de 2013, são perseguidos por razão da sua identidade religiosa, esses auspiciosos votos só muito dificilmente se concretizarão em 2014.
O Padre Georges Vandenbeusch, francês mas pároco nos Camarões, que foi sequestrado no passado 13 de Novembro por guerrilheiros do grupo Boko Haram, da Nigéria, onde permanece em cativeiro, é uma das muitas vítimas da intolerância religiosa. Segundo a mesma fonte, também estão presas as doze monjas gregas ortodoxas que, a 2 de Dezembro, foram expulsas, pelos rebeldes sírios, do seu convento de Maaloula e que, desde então, permanecem em cativeiro.
Também os cristãos do Médio Oriente são objecto de uma discriminação porventura não tão chamativa, mas não menos impiedosa. João Paulo II e Bento XVI manifestaram, várias vezes, o seu temor de que, se não cessar a sistemática hostilização dos cristãos palestinos por judeus e muçulmanos radicais, a presença cristã na Terra Santa pode desaparecer em breve. O Papa Francisco, que já anunciou a sua viagem apostólica aos Santos Lugares, em Maio de 2014, fez no mês passado, pelo Twitter, um dramático apelo: «Não nos resignamos a um Médio Oriente sem cristãos. Rezemos, todos os dias, pela paz!».
Dois observatórios mundiais – a entidade católica «Ajuda à Igreja que sofre» e a organização não-governamental protestante evangélica «Portas abertas» – estimam que 75% dos casos de perseguição religiosa no mundo tem, como alvo, os cristãos. As situações mais dramáticas ocorrem actualmente na Nigéria, na Líbia, no Egipto, no Sudão, no Iraque, no Paquistão – onde ainda permanece encarcerada Asia Bibi, condenada à morte por um alegado crime de blasfémia que não cometeu – e em certas regiões da União Indiana. O mesmo se diga dos países comunistas da Ásia, ou seja, da China, da Coreia do Norte e do Vietname. Também estão em análoga situação os cristãos do Mali, dos Camarões, da República Centro-africana, da Etiópia e da Síria.
Irmanados pela fé em Cristo, fiéis de várias denominações cristãs vivem já o «ecumenismo de sangue», que o Papa Francisco, numa recente entrevista ao diário italiano La Stampa, definiu nos seguintes termos: «em certos países, os cristãos são mortos porque usam uma cruz, ou têm uma Bíblia, e ninguém lhes pergunta, antes de os matar, se são anglicanos, luteranos, católicos ou ortodoxos».
A unidade dos cristãos é já uma realidade no comum testemunho do martírio desses nossos irmãos – católicos, ortodoxos e protestantes – que, no mundo inteiro, são perseguidos pela sua fé. E, se o sangue dos mártires é sementeira de cristãos, esse sangue é também sinal de esperança numa abundante colheita, na certeza da nova evangelização.
Em pleno oitavário de oração pela unidade de todos os cristãos, que todos os anos a Igreja católica cumpre, de 18 a 25 de Janeiro, festa litúrgica da conversão de São Paulo, rezemos mais fervorosamente pela questão ecuménica, tão cara ao Concílio Vaticano II. A unidade é possível não apenas se os irmãos separados se unirem à Igreja romana, mas se todos, também os católicos, nos convertermos de verdade a Cristo e n’Ele vivermos o mandamento da unidade, condição sine qua non da credibilidade e da eficácia apostólica da mensagem cristã.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada in VOZ DA VERDADE de 19.01.2014
Faz com que tu e a tua vida reflictam Cristo no Facebook!
Através do que escrevemos e publicamos manifestamos aos outros o que somos e cremos. Cabe a cada um nós fazê-lo de acordo com a sua consciência e em coerência, dispensando o politicamente agradável e sobretudo sendo sempre fieis ao Senhor e à Sua Igreja.
JPR
«Aí vem o Noivo, ide ao seu encontro» (Mt 25,6)
Beato Jan van Ruysbroeck (1293-1381), cónego regular
Bodas Espirituais, prólogo
Bodas Espirituais, prólogo
Assim que chegou o tempo de Se compadecer dos sofrimentos da humanidade, a sua bem-amada, Deus enviou à terra o seu filho único, para esse palácio sumptuoso e glorioso templo que foi o seio da Virgem Maria. Aí desposou a nossa natureza e a uniu à sua pessoa a partir do sangue puríssimo da Virgem bem-aventurada. O anjo Gabriel publicou os banhos, a gloriosa Virgem Maria deu o seu consentimento e o sacerdote que celebrou as bodas foi o Espírito Santo. E foi assim que Cristo, nosso fiel Esposo, Se uniu à nossa natureza, nos visitou em terra estrangeira (Lc 1,78) e nos instruiu de maneira celeste e com fidelidade perfeita (Jo 6,68-69; 1Cor 24.30).
Penou e combateu contra o nosso inimigo como valoroso campeão e assim lhe anulou a devastação (Sl 80,14) e lhe arrebatou o prémio da vitória (Is 40,10). Com a sua morte destruiu a nossa morte, resgatou-nos com o seu sangue e nos libertou, no baptismo, pela água do seu lado (Jo 19,34). Pelos seus dons e os sacramentos que nos deu, fez-nos ricos (2Cor 8,9) a fim de que, ornados de todas as formas de virtude, saíssemos ao seu encontro, como nos diz no Evangelho (Mt 25,6) e O encontrássemos no palácio da sua glória para aí estarmos com Ele eternamente.
Penou e combateu contra o nosso inimigo como valoroso campeão e assim lhe anulou a devastação (Sl 80,14) e lhe arrebatou o prémio da vitória (Is 40,10). Com a sua morte destruiu a nossa morte, resgatou-nos com o seu sangue e nos libertou, no baptismo, pela água do seu lado (Jo 19,34). Pelos seus dons e os sacramentos que nos deu, fez-nos ricos (2Cor 8,9) a fim de que, ornados de todas as formas de virtude, saíssemos ao seu encontro, como nos diz no Evangelho (Mt 25,6) e O encontrássemos no palácio da sua glória para aí estarmos com Ele eternamente.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 20 de janeiro de 2014
Os discípulos de João e os fariseus estavam a jejuar. Foram ter com Jesus, e disseram-Lhe: «Porque jejuam os discípulos de João e os fariseus, e os Teus discípulos não jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Podem porventura jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Enquanto têm consigo o esposo não podem jejuar. Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e, então, nesses dias, jejuarão. Ninguém cose um remendo de pano novo num vestido velho; pois o remendo novo arranca parte do velho, e o rasgão torna-se maior. Ninguém deita vinho novo em odres velhos; de contrário, o vinho fará arrebentar os odres, e perder-se-á o vinho e os odres; mas, para vinho novo, odres novos».
Mc 2, 18-22
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