Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 2 de outubro de 2010

Boa noite!

O Opus Dei propõe-se promover, entre pessoas de todas as classes da sociedade, o desejo da plenitude de vida cristã no meio do mundo. Isto é, o Opus Dei pretende ajudar as pessoas que vivem no mundo – o homem vulgar, o homem da rua – a levar uma vida plenamente cristã, sem modificar o seu modo normal de vida, o seu trabalho habitual, nem os seus ideais e preocupações.

Por isto se pode dizer, como escrevi há muitos anos, que o Opus Dei é velho como o Evangelho e, como o Evangelho, novo. Trata-se de recordar aos cristãos as palavras maravilhosas que se lêem no Génesis: que Deus criou o homem para trabalhar. Pusemos os olhos no exemplo de Cristo, que passou quase toda a sua vida terrena trabalhando como artesão numa terra pequena. O trabalho não é apenas um dos mais altos valores humanos e um meio pelo qual os homens hão-de contribuir para o progresso da sociedade; é também um caminho de santificação. (...)

O Opus Dei é uma organização internacional de leigos, a que pertencem também sacerdotes diocesanos (minoria bem exígua em comparação com o total de membros). Os seus membros são pessoas que vivem no mundo e nele exercem uma profissão ou ofício. Não entram no Opus Dei para abandonar esse trabalho, mas, pelo contrário, para encontrar uma ajuda espiritual que os leve a santificar o seu trabalho quotidiano, convertendo-o também em meio de santificação, sua e dos outros. Não mudam de estado: continuam a ser solteiros, casados, viúvos, ou sacerdotes; procuram, sim, servir Deus e os outros homens, dentro do seu próprio estado. Ao Opus Dei, não interessam votos nem promessas; o que pede aos seus sócios é que, no meio das deficiências e erros, próprios de toda a vida humana, se esforcem por praticar as virtudes humanas e cristãs, sabendo-se filhos de Deus.

(São Josemaría Escrivá - Temas Actuais do Cristianismo, 24)

"Portugal nunca teve Governo tão anti-família como este"

A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas criticou hoje, sábado, os cortes no abono de família anunciados pelo Governo, considerando que Portugal nunca teve um Executivo tão anti-família como o liderado por José Sócrates.

"Portugal nunca teve um Governo tão anti-família e tão anti-natalidade como este", afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), Fernando Castro.

A propósito das novas medidas aplicáveis ao abono de família, designadamente o fim do quarto e quinto escalões e o corte no aumento extraordinário de 25% que tinha sido dado aos primeiro e segundo escalões, Fernando Castro afirmou que "estão em linha com o que tem sido a política anti-natalidade deste Governo".

"O que vai fazer é com que Portugal, que é o único país europeu em que a taxa de natalidade tem vindo a baixar, tenha uma taxa ainda mais reduzida. Em 2009, não chegámos aos 100 mil nascimentos, quando deveríamos ter 160 mil por ano", afirmou o responsável.

Fernando Castro sublinhou que a associação tem reforçado as parcerias "com quem combate as políticas deste Governo", dando como exemplo as empresas e autarquias, e lamentou a falta de diálogo do Executivo socialista.

"Esperemos que o Governo mude rapidamente pois já percebemos que não é possível qualquer tipo de diálogo. Esperamos pacientemente que ele caia", acrescentou.

(Fonte: site JN online)

Economia e identidade cristã- A "Caritas in veritate" perante a globalização

Encontra-se nas livrarias o volume ‘Denaro e paradiso. I cattolici e l'economia globale’ (Torino, Lindau, 2010, 155 páginas) de Ettore Gotti Tedeschi e Rino Cammilleri. Publicamos o prefácio escrito pelo Cardeal Secretário de Estado.

Falar de moral na economia é hoje ainda mais oportuno, pois foi amplamente reconhecido que a crise económica global, ainda actual, foi originada pelo enfraquecimento ou não-reconhecimento dos valores morais. Portanto, seja bem-vinda qualquer reflexão sobre este aspecto crucial, pois a procura de soluções para a crise económica faz imaginar que haverá mudanças significativas na geopolítica e, por conseguinte, no conjunto de valores morais que estarão na base das escolhas políticas e económicas.

Na Encíclica Caritas in veritate de Bento XVI encontramos de forma explícita a proposta moral cristã para alcançar um desenvolvimento verdadeiramente digno da pessoa humana na sua integridade e foi precisamente para explicar os fundamentos deste importante documento pontifício que se publicou a nova edição do livro Denaro e paradiso. Os autores são duas personalidades com grande experiência: Ettore Gotti Tedeschi, economista estimado, actualmente presidente do Instituto para as Obras de Religião da Santa Sé, e Rino Cammilleri, um dos mais importantes escritores apologistas italianos.

A recente Encíclica suscitou muito interesse e foram publicados comentários lisonjeiros também nos jornais e revistas especializadas em economia. Um aspecto que a diferencia é o facto de ter tratado pela primeira vez, num documento pontifício, sobre a globalização, os seus riscos e as suas oportunidades. A publicação da Caritas in veritate sofreu um atraso em relação à data prevista (com isto desejava-se comemorar o quadragésimo aniversário da Populorum progressio de Paulo VI [1967-2007]) precisamente por causa da crise económica, que se estava a desencadear fazendo prever relevantes transformações de tipo económico e social. Portanto, foi necessário integrá-la com uma reflexão sobre o fenómeno contingente, que não se podia ignorar. Na verdade, um documento do magistério da Igreja é "sem tempo", todavia sendo a Encíclica um apelo pastoral e doutrinal sobre o significado que se deve dar às acções humanas segundo o espírito cristão, devia ser inserida "no tempo" para se relacionar com os problemas reais do homem de hoje. A Bento XVI foi reconhecido o mérito de ter conseguido evidenciar com clareza o fenómeno da crise, oferecendo uma análise de alcance universal e di importância histórica.

Não quero fazer uma ulterior análise e, por isso, remeto-vos à leitura do livro. Limito-me a notar que o deficit dos valores morais e as escolhas que ignoraram Deus, e por conseguinte o homem - escolhas cada vez mais negativas para o crescimento material e espiritual da sociedade - nos colocaram perante o prejuízo produzido pelo crescimento progressivo daquela cultura niilista que, querendo ignorar a verdade e os valores absolutos, envileceu a dignidade do homem. Eis a importância do apelo, lançado por Bento XVI, de uma "emergência educativa", isto é, da necessidade urgente de fazer crescer o homem no conhecimento e na sabedoria, para que possa adquirir o necessário amadurecimento a fim de gerir os sofisticados instrumentos técnicos e científicos que estão à sua disposição, para não correr o risco "que lhe escapem das mãos". É preciso fazer com quem a sociedade possa dispor de uma nova geração de homens e mulheres capazes de elaborar com competência e rigor soluções de desenvolvimento sustentável, comprometendo nesta tarefa as melhores energias morais.

Na Encíclica Caritas in veritate encontramos desde a "Introdução" a referência fundamental para a economia, que consiste no projecto de Deus sobre o homem e, por conseguinte, na necessidade da verdade da fé e da caridade que dele provém. Com efeito, trata-se de duas realidades fundamentais, não extrínsicas ao homem nem a ele impostas em nome de qualquer visão ideológica, mas de realidades arraigadas de modo profundo precisamente na pessoa. "Amor e verdade" afirma Bento XVI, "são a vocação colocada por Deus no coração e na mente de cada homem" (n. 1) que, segundo as Sagradas Escrituras, é criada exactamente "à imagem e semelhança" do seu Criador, isto é, do "Deus bíblico, que é conjuntamente Agape e Logos: Caridade e Verdade, Amor e Palavra" (n. 3). Bento XVI quer recordar que só ancorados neste dúplice critério da veritas e da caritas, interligadas de forma inseparável, é possível construir o autêntico bem do homem, feito para a verdade e para o amor.

Já a Populorum progressio de Paulo VI ilustrava e sugeria os princípios que devem inspirar a acção económica, porque o progresso e o desenvolvimento também material são uma vocação do homem, desde que ele - pelo facto de não ser só "carne" - seja considerado não só nos aspectos visíveis e concretos.
Sucessivamente, a Caritas in veritate indicou os valores de referência para quem se interessa pela economia: querer um desenvolvimento económico não egoísta, que não desanima a vida humana, não falso e não ilusório. Exigências como "o retorno ao investimento", a "criação de valor para o accionista" e a "avaliação do risco" não podem prescindir do valor humano: os princípios económicos, de facto, devem ser considerados sobretudo na dinâmica objectiva da natureza humana.

Por conseguinte, como afirmámos no início, falar de moral na economia é cada vez mais oportuno, para esconjurar o perigo a que está sujeita a sociedade se a economia assumir uma sua autonomia em relação à moral. Os peritos em economia de inspiração cristã e não só eles, podem facilmente demonstrar que cada decisão económica tem um impacto de tipo ético; ela é o fruto de uma responsabilidade pessoal. Fazer uma verdadeira economia sustentável numa perspectiva a longo prazo significa pensar nos outros, com os quais compartilhar desenvolvimento e bem-estar. Quando estas exortações não são observadas, a técnica controla o homem e torna-se arriscadamente auto-suficiente, num egoísmo fechado. A Caritas in veritate alerta contra um desenvolvimento que seja um encerrar-se em si mesmo, convidando a "viver e orientar a globalização da humanidade em termos de relacionamento, comunhão e partilha" (n. 42)

O período de crise que estamos a atravessar estimula o cristão a manifestar a própria identidade também no contexto da actuação económica. A Encíclica afirma: "O amor de Deus (...) dá-nos coragem de agir continuando a procurar o bem de todos" (n. 78). E ainda : "O desenvolvimento tem necessidade de cristãos com os braços levantados para Deus" (n. 79). Nisto a Igreja é mestra pois tem do homem uma visão natural mas também sobrenatural.

A Igreja concentra-se especialmente na educação dos discípulos de Cristo, para que saibam demonstrar concretamente na vida pessoal e familiar, na vida social, cultural e política, que a fé permite interpretar de modo novo e profundo a realidade e transformá-la; que a esperança cristã amplia os horizontes limitados do homem e que o projecta em direcção à verdadeira altura do seu ser rumo a Deus; que a caridade na verdade é a força mais eficaz, capaz de transformar o mundo; que o Evangelho é garantia de liberdade e mensagem de libertação; que os princípios fundamentais da Doutrina social da Igreja - como a dignidade da pessoa humana, a subsidiariedade e a solidariedade - são de grande actualidade e valor para a promoção de novas vias de desenvolvimento ao serviço do homem todo e de todos os homens.
Estes compromissos imprescindíveis do cristão foram recordados recentemente por Bento XVI durante a assembleia plenária do Pontifício Conselho para os Leigos, reunida para discutir como os christifideles laici podem ser testemunhas de Cristo na comunidade política. O Papa ressaltou a necessidade, no contexto da sociedade actual, de uma verdadeira "revolução do amor".

Este livro oferece ulteriores razões para reflectir sobre o sentido que é necessário dar à vida e às próprias acções, sobre o que significa fazer economia no sentido autêntico porque, na realidade, a economia inspirada nos critérios morais cristãos não deixa de produzir verdadeiras vantagens competitivas. Não se trata de uma utopia irrealista e leviana, mas da possibilidade concreta, cada vez mais actual, de uma economia capaz de fazer conviver exigências produtivas, bem-estar material e plenitude humana

Tarcisio Bertone

(© L'Osservatore Romano - 2 de Outubro de 2010)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 02-X-2010

02-10-2010

O que é o Opus Dei? “O Opus Dei é um explosivo”

Citação ipsis verbis da brilhante homilia do Mons. Hugo de Azevedo hoje na Missa das 12h15 no Oratório São Josemaría em Lisboa, que por si só foi uma explosão de amor pela sua Família Espiritual.

Para os surpreendidos pela afirmação, que só poderão ser aqueles que não tenham o privilégio de conhecer o autor, passo a esclarecer que a mesma foi feita no contexto da explicação do seu percurso pessoal, que teve origem numa família católica em que o próprio se poderia considerar “um bom rapaz”, ia à Missa, recorria ao Sacramento da Penitência, rezava o Terço em família, sentido-se portanto confortável com a sua vida religiosa e eis senão quando lhe aparece o Caminho e aí dá-se a “explosão” e o confortável passou a desconfortável, pois compreendeu que a sua vida teria de ser uma busca e luta permanente pela santidade e fruto dessa “explosão” apercebeu-se imediatamente que a sua Família Espiritual só poderia ser o Opus Dei.

Que me perdoe o autor e os leitores, pois a homilia foi obviamente mais extensa e interessantíssima, mas prefiro não incorrer no risco de citar de memória pelo que me fico por aqui.

Bom Domingo!

JPR

A obra prima do ser humano é cada acto de amor autentico, do mais pequeno, no martírio quotidiano, até ao sacrifício extremo


No fim da tarde desta sexta feira Bento XVI assistiu na Aula Paulo VI no Vaticano a um concerto musical oferecido pela empresa italiana de energia ENI. A Orquestra e Coral da Academia Nacional de Santa Cecília executaram , a Sinfonia n.94 em sol maior de Franz Joseph Haydn, Cecília virgem romana de Arvo Part e uma fantasia coral de Beethoven.

No final do concerto Bento XVI proferiu palavras de agradecimento e congratulou-se com o programa do concerto.

O texto do martírio de Santa Cecília e o estilo particular que o interpreta em chave musical, parecem representar - salientou o Papa – o lugar e a tarefa da fé no universo: no meio das forças vitais da natureza, que se encontram á volta do homem e também dentro dele, a fé é uma força diferente que responde a uma palavra profunda, saída do silencio, como diria Santo Inácio de Antioquia .

A palavra da fé precisa de um grande silencio interior para escutar e obedecer a uma voz que se encontra para além do visível e tangível. Esta voz fala também através dos fenómenos da natureza, porque é a potencia que criou e governa o universo; mas para a reconhecer é necessário um coração humilde e obediente, como nos ensina também Santa Teresa do Menino Jesus.

A fé – acrescentou Bento XVI – segue esta voz profunda lá onde a própria arte, sozinha, não pode chegar: segue-a na via do testemunho, da oferta de si mesmo por amor, como fez Cecília. Então – concluiu o Papa – a obra de arte mais linda, a obra prima do ser humano é cada acto de amor autentico, do mais pequeno, no martírio quotidiano, até ao sacrifício extremo. Aqui a própria vida transforma-se em canto: uma antecipação daquela sinfonia que cantaremos juntos no Paraíso.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Papa Bento XVI
Encíclica «Deus caritas est», § 35 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Somos servos inúteis»

Este modo justo de servir torna humilde o agente. Este não assume uma posição de superioridade face ao outro, por mais miserável que possa ser de momento a sua situação. Cristo ocupou o último lugar no mundo — a cruz — e, precisamente com esta humildade radical, redimiu-nos e ajuda-nos sem cessar. Quem se acha em condições de ajudar há-de reconhecer que, precisamente deste modo, é também ele próprio ajudado; não é mérito seu nem título de glória o facto de poder ajudar. Esta tarefa é graça.

Quanto mais alguém trabalhar pelos outros, tanto melhor compreenderá e assumirá como própria esta palavra de Cristo: «Somos servos inúteis» (Lc 17, 10). Na realidade, essa pessoa reconhece que age, não em virtude de uma superioridade ou de uma maior eficiência pessoal, mas porque o Senhor lhe concedeu este dom. Às vezes, a excessiva vastidão das necessidades e as limitações do próprio agir poderão expô-lo à tentação do desânimo. Mas é precisamente então que lhe serve de ajuda saber que, em última instância, não passa de um instrumento nas mãos do Senhor; libertar-se-á assim da presunção de ter de realizar, pessoalmente e sozinha, o necessário melhoramento do mundo. Com humildade, fará o que lhe for possível realizar e, com humildade, confiará o resto ao Senhor. É Deus quem governa o mundo, não nós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 3 de Outubro de 2010

São Lucas 17,5-10

5 Os apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta-nos a fé!».6 O Senhor disse-lhes: «Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te para o mar, e ela vos obedecerá. 7 «Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem depressa, põe-te à mesa?8 Não lhe dirá antes: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois comerás tu e beberás?9 Porventura, fica o senhor obrigado àquele servo, por ter feito o que lhe tinha mandado?10 Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer».

Bom Dia! Outubro 02, 2010 de António Mexia Alves(2 de 36)


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S. Josemaría nesta data em 1928

Por inspiração divina, funda o Opus Dei. Encontra-se a fazer um retiro em Madrid. Sobre este dia, escreve três anos mais tarde: “Recebi a iluminação sobre toda a Obra, enquanto li aqueles papéis. Comovido, ajoelhei-me – estava só no meu quarto, entre uma prática e outra – dei graças ao Senhor e lembro-me com emoção do repicar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos (...). Desde aquele dia, o burrinho sarnento [refere-se a si próprio] apercebeu-se da carga formosa e pesada que o Senhor, na sua bondade inexplicável, tinha colocado sobre os seus ombros. Nesse dia, o Senhor fundou a sua Obra: desde então comecei a formar almas de leigos, estudantes ou não, mas jovens. E a constituir grupos. E a rezar e a pedir que rezassem. E a sofrer...”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

DIA 2 DE OUTUBRO DE 1928 - Memória dos Santos Anjos da Guarda - FUNDAÇÃO DO OPUS DEI


No dia 30 de Setembro de 1928, Josemaría Escrivá de Balaguer iniciou um retiro espiritual na Residência dos missionários de S. Vicente de Paulo, em Madrid (Espanha), com duração até ao dia 6 de Outubro. No segundo dia desse retiro, na terça-feira, 2 de Outubro, depois de ter celebrado Missa e estando já no quarto, enquanto relia e meditava as notas que tinha ido tomando nos últimos dez anos, "viu" o Opus Dei: recebeu uma inspiração de Deus que lhe mostrava claramente o que devia ser o Opus Dei, a sua natureza, espírito e apostolado.

«Recebi a iluminação sobre toda a Obra, enquanto lia aqueles papéis. Comovido, ajoelhei-me – estava sozinho no meu quarto, entre prática e prática – dei graças ao Senhor, e recordo com emoção o tocar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos».

O Concílio Vaticano II recordou que todos os baptizados são chamados a seguir Jesus Cristo, viver e dar a conhecer o Evangelho. A finalidade do Opus Dei é contribuir para essa missão da Igreja, promovendo entre fiéis cristãos uma vida coerente com a fé nas circunstâncias vulgares da existência humana, especialmente através da santificação do trabalho e dos deveres familiares e sociais.

Fonte::www.pt.josemariaescriva.info

O que é o Opus Dei?

Santos Anjos da Guarda

Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz interior da palavra. São também guardiões das almas dos homens, sugerindo-lhes as directivas Divinas; invisíveis testemunhas dos seus pensamentos mais escondidos e das suas acções boas ou más, claras ou ocultas, assistem os homens para o bem e para a salvação. São Gregório Magno diz, que quase cada página da Revelação escrita, atesta a existência dos Anjos. No Novo Testamento aparecem no Evangelho da infância, na narração das tentações do deserto e da consolação de Cristo no Getsemani. São testemunhas da Ressurreição, assistem a Igreja que nasce, ajudam os Apóstolos e transmitem a vontade Divina. Os Anjos preparam o juízo final e executarão a sentença, separando os bons dos maus e formarão uma coroa ao Cristo triunfante. Eles os Anjos, são mencionados mais de trezentas vezes no Antigo Testamento. Além de todas essas referências bíblicas, que por si só justificam o culto especial que os cristãos reservam aos anjos desde os primeiros tempos, é a natureza destes "espíritos puros" que estimula nossa admiração e nossa devoção.

Dizia Bozzuet : "Os Anjos oferecem a Deus as nossas esmolas, recolhem até os nossos desejos, fazem valer diante de Deus os nossos pensamentos... Sejamos felizes de ter amigos tão prestativos, intercessores tão fiéis, intérpretes tão caridosos." Fundamentando a verdade de fé, a Igreja nos diz que cada cristão, desde o momento do baptismo, é confiado ao seu próprio Anjo, que tem a incumbência de guardá-lo, guiá-lo no caminho do bem, inspirando bons sentimentos, proporcionando a livre escolha que tem como meta Deus, Supremo Bem. A liturgia do dia 29 de Setembro, que celebramos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos: os Anjos, os arcanjos, os Tronos, as Dominações que adoram, as Potestades que tremem de respeito diante da Majestade Divina, os céus, as virtudes, os bem-aventurados serafins e os querubins.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Tema para reflexão - Eucaristia (7)

Só mediante a Eucaristia é possível viver as virtudes heróicas do cristianismo, a caridade até ao perdão dos inimigos, até ao amor a quem nos faz sofrer, até ao dom da própria vida pelo próximo; a castidade em qualquer idade e situação da vida; a paciência, especialmente na dor e quando se está desconcertado pelo silêncio de Deus nos dramas da história ou da própria existência pessoal. Por isso sede sempre almas eucarísticas para dor ser cristãos autênticos.

(JOÃO PAULO II, Homília, 19.08.1979, trad do castelhano por AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e Doutor da Igreja
12º sermão para o Salmo 90

«Tomar-te-ão nas palmas das mãos» (Sl 90, 12)

«Ele deu ordens aos Seus anjos para te protegerem em todos os caminhos» (Sl 90, 11). O respeito que esta palavra não deve inspirar-te pela presença do teu anjo! A confiança que não deve suscitar em ti veres que Deus tem o cuidado de te proteger! Presta especial atenção a tudo o que fazes, porque os anjos estão presentes em todos os teus actos, como Deus lhes ordenou. Para onde quer que vás, em qualquer recanto onde te encontres, tem sempre uma grande devoção ao teu anjo da guarda. [...] Duvidas de que este espírito que não vês esteja presente a tudo o que fazes? O respeito que não terias por ele se o ouvisses, se lhe tocasses, se o sentisses perto de ti!

Toma bem consciência de que não é apenas a vista que nos garante a presença das coisas; nem tudo o que está presente e é corpóreo pode ser captado pela vista. Quanto mais não estarão os seres espirituais distanciados do alcance dos nossos sentidos, não podendo ser procurados nem encontrados senão por meios espirituais! Assim, pois, se interrogares a fé, ela dar-te-á a certeza de que o teu anjo está sempre na tua presença porque, segundo o apóstolo, a fé é uma prova e uma convicção das realidades que não se vêem (Heb 11, 1). Tem pois a certeza de que os nossos anjos estão sempre presentes, não apenas connosco, mas para nós. Eles encontram-se perto de nós para nos protegerem e nos servirem.

Que darás, pois, ao Senhor por tudo aquilo que Ele te deu? (Sl 115, 12). A Ele apenas a honra e a glória, pois foi Ele que ordenou aos Seus anjos que nos guardassem; foi Ele que no-los deu; e só Dele pode provir todo o dom perfeito (Tg 1, 17).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Outubro de 2010

São Mateus 18,1-5.10

1 Naquela mesma ocasião aproximaram-se de Jesus os discípulos, dizendo: «Quem é o maior no Reino dos Céus?».2 Jesus, chamando uma criança, pô-la no meio deles3 e disse: «Na verdade vos digo que, se não vos converterdes e vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus.4 Aquele, pois, que se fizer pequeno como esta criança, esse será o maior no Reino dos Céus.5 E quem receber em Meu nome uma criança como esta, é a Mim que recebe. 10 Vede, não desprezeis um só destes pequeninos, pois vos declaro que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de Meu Pai que está nos céus.