Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 21 de agosto de 2010

Guia dos Caminhos de Santiago gratuito incluindo GPS para iPod, iPad e Windows Mobile (vídeos em espanhol e inglês)

Uma esperança forte (Editorial)

O que vale realmente? A tradição cristã desde há tempos imemoráveis respondeu a esta pergunta, inclusive situando no coração do ano litúrgico uma festa de Maria mãe de Deus e imagem da Igreja, por conseguinte de cada fiel e ao mesmo tempo de toda a comunidade dos crentes que ilumina o decorrer comum dos dias. Esta festa celebra a assunção da Virgem ao céu de corpo e alma, quando também para ela chega o momento da morte, que no património litúrgico, sobretudo oriental, é indicada com nomes que querem significar justamente em Nossa Senhora a superação desta realidade inelutável para o ser humano: dormição e passagem.

Bento XVI chamou a atenção sobre isto, e certamente não só dos católicos e dos cristãos, recordando que há 60 anos, a 1 de Novembro de 1950, na solenidade de Todos os Santos (e não por acaso nesta festa), o seu predecessor Pio XII definiu de modo mais solene e exigente "a Igreja, no seu Magistério infalível" disse o Papa que esta antiquíssima convicção cristã, querida em particular às Igrejas do Oriente, é uma verdade de fé que pertence ao dogma. E como de costume, com palavras límpidas o Pontífice foi ao coração da questão, que diz respeito a todos: "Eis o segredo surpreendente e a realidade-chave de toda a vicissitude humana".

A herança do homem é a morte, e não é banal recordá-lo neste tempo em que com determinação impressionante as sociedades do bem-estar querem remover a sua evidência natural: afastando os moribundos das casas, propalando subtilmente a eutanásia (que no fundo é uma rejeição desesperada na tentativa vã e impiedosa de controlá-la), almejando uma imortalidade tecnológica tanto indefinida quanto angustiante, ignorando injustiças e violências.

Mas a morte cada fiel sabe-o e espera-o não tem a última palavra. Cristo destruiu o seu poder, e na criatura humana que foi a primeira a recebê-lo antecipou-se o destino final de toda a humanidade: com a expressão do Credo evocada por Bento XVI, "a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir".

Eis a "esperança forte" anunciada pelo Papa na continuidade da tradição cristã: que supera a "sombra" da sobrevivência nos nossos corações de quem nos foi querido, também ela destinada a passar de modo inexorável, precisamente porque aguarda a recuperação purificada e misteriosa de todos os aspectos da vida humana na plenitude de Deus. Isto indica a imagem do "céu" na explicação de Bento XVI, e não só "uma qualquer salvação da alma num além indefinido". Não, o Deus que se fez pequenino no ventre de Maria e é amigo dos homens "não nos abandona nem sequer na morte e além da morte, mas tem um lugar para nós". Isto vale, e é verdadeiramente uma esperança que permite viver plenamente.

Giovanni Maria Vian – Director

(© L'Osservatore Romano - 21 de Agosto de 2010)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 21-VIII-2010

Pater Noster



Pater noster, qui es in caelis:
sanctificetur Nomen Tuum;
adveniat Regnum Tuum;
fiat voluntas Tua,
sicut in caelo, et in terra.
Panem nostrum cotidianum da nobis hodie;
et dimitte nobis debita nostra,
Sicut et nos dimittimus debitoribus nostris;
et ne nos inducas in tentationem;
sed libera nos a Malo.

Byzantine chant - Θεαρχίω νεύματι

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez (Rubí, Barcelona, Espanha)

Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?

Hoje, o Evangelho situa-nos diante o tema da salvação das almas. Esse é o núcleo da mensagem de Cristo e a “lei suprema da Igreja” (assim o afirma o Código de Direito Canónico). A salvação da alma é uma realidade enquanto é um dom de Deus, mas para quem ainda não temos ultrapassado os limites da morte é apenas uma possibilidade. Salvar-nos ou condenar-nos, ou seja, aceitar ou rejeitar a oferta do amor de Deus pela eternidade toda.

Santo Agostinho dizia que «se tornou digno dum mal eterno aquele que em si destruiu um bem que poderia ser eterno». Nesta vida existem apenas duas possibilidades: com Deus ou, a nada, porque sem Ele nada tem sentido. Desse jeito, vida, morte, alegria, dor, amor, etc. são conceitos que não tem lógica quando não participam do ser de Deus. Quando o homem peca, esquiva o olhar do Criador e centra o seu olhar em se mesmo. Deus olha incessantemente com amor o pecador e, para não forçar sua liberdade, espera um mínimo gesto de vontade de retorno.

«Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» (Lc 13,23). Cristo, não responde à pergunta. Então a pergunta fica sem resposta, e também hoje, pois «é um mistério inescrutável entre a santidade de Deus e a consciência do homem. O silêncio da Igreja é, pois, a única posição do cristão» (João Paulo II). A Igreja não fala sobre os que habitam o inferno, mas — baseando-se nas palavras de Jesus Cristo — fala sobre sua existência e sobre o fato de que haverá condenados no juízo final. E todo aquele que negar isso, seja clérigo ou laico, incorre em heresia.

Somos livres para tornar o olhar com nossa alma ao Salvador e, também somos livres para obstinar-nos na sua rejeição. A morte petrificará essa opção pela eternidade toda...

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho de Domingo dia 22 de Agosto de 2010

São Lucas 13,22-30

22 Ia pelas cidades e aldeias ensinando, e caminhando para Jerusalém.23 Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu-lhes:24 «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão.25 Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, vós, estando fora, começareis a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos. Ele vos responderá: Não sei donde sois.26 Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença, tu ensinaste nas nossas praças.27 Ele vos dirá: Não sei donde sois; “afastai-vos de mim vós todos os que praticais a iniquidade”.28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob, e todos os profetas no reino de Deus, e vós serdes expulsos para fora.29 Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e se sentarão à mesa do reino de Deus.30 Então haverá últimos que serão os primeiros, e primeiros que serão os últimos».

S. Josemaría sobre a Festa de São Pio X

Festa de S. Pio X. Sobre este Santo Pontífice escreve em Cristo que passa: “Peço desculpa de contar de novo uma recordação da minha infância, desta vez relativa a uma imagem que se difundiu muito na minha terra, quando S. Pio X impulsionou a prática da comunhão frequente. Representava Maria a adorar a Hóstia Santa. Hoje, como então e como sempre, Nossa Senhora ensina-nos a falar e a conviver intimamente com Jesus, a reconhecê-Lo e a encontrá-Lo nas diversas circunstâncias do dia e, de um modo especial, nesse instante supremo - o tempo une-se com a eternidade – do Santo Sacrifício da Missa, em que Jesus, com gesto de sacerdote eterno, atrai a si todas as coisas, para as colocar divino afflante Spiritu, por intermédio do sopro do Espírito Santo, na presença de Deus Pai”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Barroco brasileiro, Lobo de Mesquita, Salve Regina, Diamantina MG

Susan Boyle e Michelle McManus cantarão para o Papa durante a sua visita ao Reino Unido (vídeos em espanhol e inglês)

Madre Teresa: Mundo honra missionária do século XX

São muitas as iniciativas preparadas para assinalar o centenário de nascimento da Beata de Calcutá

No dia 26 de Agosto assinalam-se os 100 anos do nascimento de Madre Teresa de Calcutá. Uma ocasião para relembrar a vida e a obra desta santa missionária, beatificada por João Paulo II em 2003.

Na Índia, “pátria adoptiva” da missionária, que ali exerceu grande parte do seu trabalho, os festejos começaram dia 17, com uma vigília geral de oração, para todas as paróquias de Calcutá.

Esta cidade, sede da Casa Mãe das Missionárias da Caridade, congregação fundada por Madre Teresa, prevê abrir oficialmente as comemorações no dia 26, com uma celebração eucarística presidida por D. Telesphore Toppo, arcebispo de Ranchi.

Para honrar a “missionária do século XX”, estão previstos um conjunto de programas no território indiano, desde simpósios, espectáculos de dança e teatro, organizados pela Conferência Episcopal da Índia, com a colaboração da UNESCO.

O presidente indiano, Pratibha Patil, vai proclamar a data de nascimento de Madre Teresa, como “Dia de Jornada Nacional pelos Órfãos”, reconhecendo assim o trabalho da Beata, em favor das crianças vítimas de abandono e solidão, no país.

Um pouco por todo o mundo, são muitas as iniciativas preparadas para comemorar este centenário, em especial nas republicas da antiga Jugoslávia, que têm uma ligação muito forte com aquela figura histórica da Igreja.

Na República da Macedónia, terra natal de Madre Teresa, os festejos vão durar até ao final deste ano. No dia 26 vai decorrer uma sessão de homenagem em Skopje, levada a cabo pelo parlamento macedónio, após a qual será apresentado o prémio nacional “Madre Teresa”.

Na Sérvia, a data será assinala com uma missa solene na Catedral do Sagrado Coração, presidida por D. Stanislav Hocevar, arcebispo de Belgrado. A ocasião servirá para inaugurar uma exposição de fotografia, da autoria do croata Zvonimir Atietic, na Casa Memorial “Madre Teresa”.

Filha de pais albaneses, a missionária vai ser honrada com uma peregrinação nacional até à Catedral de Vau-Dejes, na Albânia, seguida de uma eucaristia presidida por D. Rrok Kola Mirdita, arcebispo de Durres-Tirana.

Por sua vez, o Kosovo decidiu proclamar 2010 como o “Ano de Madre Teresa”, e vai celebrar no dia 5 de Setembro uma festa litúrgica, dedicando a Madre Teresa uma igreja-santuário em Pristina.

Em Roma, o Cardeal Angelo Comastri, vigário geral do Papa para a Cidade do Vaticano, vai presidir a uma missa na Basílica de São Lourenço, no dia 26. Nela irá participar a congregação das Missionárias da Caridade, que se encontram presentes na capital italiana.

Em outras cidades da Europa irão decorrer várias vigílias de oração e celebrações eucarísticas, como por exemplo em Madrid, Copenhaga e Mónaco.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

São Pio X

Pio X, nasceu no dia 2 de Junho do ano 1835, em Riese, no Treviso, norte da Itália. Foi baptizado no dia seguinte com o nome de José Melchior. Sua mãe, Margarida Sanson, ficou viúva com dez filhos para criar. Foi ordenado sacerdote aos 23 anos de idade, tendo sido capelão em Tombolo; por outros nove anos, pároco em Salzano; mais nove anos cónego e director espiritual em Treviso; nove anos Bispo de Mântua e outros nove anos cardeal-patriarca de Veneza; por último foi Papa durante onze anos (de 1903 a 1914). Seu pontificado foi excepcionalmente fecundo pela organização interna da Igreja. Pouco inclinado às finezas diplomáticas, não cuidou das relações da Igreja com o poder político.

Sua divisa era "Restaurar tudo em Cristo" . Promoveu a renovação litúrgica, reformando a música sacra, propôs aos fieis a comunhão frequente, favoreceu a organização da Cúria e a fundação de um Instituto Bíblico em Roma.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Tema para breve reflexão - Santidade de Deus

A experiência da santidade de Deus e da nossa condição de pecadores não afasta o homem de Deus, antes o aproxima d’Ele. E mais, o homem convertido transforma-se em confessor e apóstolo. As intenções de Deus tornam-se-Lhe próximas e amáveis. E a sua vida assume o sentido e valor mais pleno.

(JOÃO PAULO II, Homília, Roma, 1983.02.06, trad do castelhano por AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado

Hoje, Jesus Cristo chama-nos novamente à humildade, é um convite para situarmos no lugar certo, que nos pertence: «Quanto a vós, não vos façais chamar de ‘rabi’, (...). Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não deixeis que vos chamem de ‘guia’, pois um só é o vosso Guia, o Cristo» (Mt 23,8-10). Antes de nos apropriar de todos esses títulos, procuremos dar graças a Deus, por tudo o que temos e que recebemos dele.

Como diz São Paulo, «Que tens que não tenhas recebido? Mas, se recebeste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se não o tivesses recebido?» (I Cor 4,7). De maneira que, quando tenhamos consciência de ter agido corretamente, faremos bem em repetir: «Somos simples servos, fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17,10).

O homem moderno padece de uma lamentável amnésia: vivemos e agimos como se fôssemos, nós mesmos, os autores da vida e os criadores do mundo. Ao contrário disto, Aristóteles provoca admiração, ele quem na sua teologia natural —desconhecia o conceito de "criação" (noção conhecida naqueles tempos somente pela Divina Revelação), ao menos, tinha claro que este mundo dependia da Divindade (a "causa incausada"). João Paulo II chama-nos a conservar a memória da dívida que temos contraída com nosso Deus: «É preciso que o homem dê honra ao Criador, oferecendo-lhe, em ação de graças e louvores, tudo o que dele tem recebido. O homem não pode perder o sentido desta dívida, que somente Ele, dentre todas as outras realidades terrestres, pode reconhecer».

Alem do mais, pensando na vida sobrenatural, nossa colaboração — Ele não fará nada sem nossa autorização, sem nosso esforço!— consiste em não perturbar o trabalho do Espírito Santo: Deixar Deus fazer! Que a santidade não a "fabricamos" nós, mas Ele a outorga, Ele que é Mestre, Pai e Guia. Em todo caso, se acreditamos que somos e temos algo, esforcemo-nos em colocá-lo ao serviço dos outros: «o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve» (Mt 23,11).

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 21 de Agosto de 2010

São Mateus 23,1-12

1 Então, Jesus falou às multidões e aos Seus discípulos,2 dizendo: «Sobre a cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus.3 Observai, pois, e fazei tudo o que eles vos disserem, mas não imiteis as suas acções, porque dizem e não fazem.4 Atam cargas pesadas e impossíveis de levar, e as põem sobre os ombros dos outros homens, mas nem com um dedo as querem mover.5 Fazem todas as suas obras para serem vistos pelos homens. Trazem mais largas as filactérias, e mais compridas as franjas dos seus mantos.6 Gostam de ter os primeiros lugares nos banquetes, e as primeiras cadeiras nas sinagogas ,7 das saudações na praça, e de serem chamados rabi pelos homens.8 Mas vós não vos façais chamar rabis, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos.9 A ninguém chameis pai sobre a terra, porque um só é o vosso Pai, O que está nos céus.10 Nem façais que vos chamem mestres, porque um só é o vosso Mestre, Cristo.11 Quem entre vós for o maior, seja vosso servo.12 Aquele que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.