Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa sobre as próximas eleições



Direito e dever de votar


Votar, um exercício de cidadania

1. Neste ano de 2009, os cidadãos portugueses serão chamados a participar em três actos eleitorais: Parlamento Europeu, Assembleia da República e Autarquias Locais.

Dada a importância social e política que as eleições revestem num regime democrático, este acontecimento não nos pode deixar indiferentes.

A Igreja, na linha de pensamento de Paulo VI, continua a considerar a acção política como uma “arte nobre”.

Dentro da missão que nos é própria, sentimos o dever de proporcionar aos cristãos das nossas comunidades, e aos cidadãos em geral que estejam abertos a ouvir a nossa voz, um contributo que estimule o dever de votar e ajude a exercer este direito, em liberdade de consciência esclarecida.

Não há democracia sem participação. Corrigem-se as suas limitações, também com a participação, consciente e activa, que um acto eleitoral proporciona. Estas não podem dar lugar ao alheamento dos cidadãos. Antes, devem ser motivo de um seu maior empenhamento.

Os cristãos devem sentir o dever de votar, bem como de se esclarecerem sobre o sentido do seu voto. Um dever de consciência do qual não se podem moralmente eximir, e que servirá ainda de exemplo aos mais jovens, tantas vezes alheados da construção de um futuro, que especialmente lhes pertence.

Candidatos ao serviço do bem comum

2. É fundamental que os eleitores tenham consciência do que está em causa quando se vota. Os responsáveis políticos têm o dever de formular programas eleitorais realistas e exequíveis, que motivem os eleitores na escolha das políticas propostas e dos candidatos que apresentam. Este dever exige dos mesmos responsáveis a obrigação de visar o bem comum e o interesse de todos, como finalidade da acção política, propondo aos eleitores candidatos capazes de realizar a sua missão com competência, cultura e vivência cívica, fidelidade e honestidade, sempre mais orientados pelo interesse nacional, que pelo partidário ou pessoal. Ser apresentado como candidato não é uma promoção ou a paga de um favor, mas um serviço que se pede aos mais capazes.

Os regimes democráticos, como as pessoas que neles actuam mais visivelmente, não são perfeitos. A política é acção do possível. É, porém, necessário que se vão alargando sempre mais as margens do possível, para que a esperança não dê lugar a desilusões.

Três actos eleitorais distintos

3. Julgamos útil dizer uma palavra motivadora, sobre os actos eleitorais que se aproximam.

Eleições para o Parlamento Europeu. A entrada de Portugal na União Europeia foi uma opção compreensível e realista, em virtude da qual o país já muito beneficiou. Dissemos, por ocasião das eleições para o Parlamento Europeu em 1994, que esta instituição se podia classificar como “uma das mais importantes expressões da consciência da nova Europa comunitária”.

Mas a Europa, que se quer unida e de todos, tem no seu seio focos de divisão, provocados por ideologias e interesses nacionalistas. Importa não deixar anular o contributo cultural e espiritual dos países que integram a União, o qual enriquecerá o conjunto europeu.

O Parlamento Europeu é o espaço para a proclamação e defesa dos valores morais e éticos da Europa, que a defenderão na sua identidade histórica e cultural. Os candidatos propostos a deputados europeus devem possuir cultura e capacidade interventora para esta missão.

A Assembleia da República é o principal órgão legislativo do país. Sem objectivos claros, e sem leis adequadas e respeitadoras da realidade e do bem comum, o país não pode progredir.

A Assembleia, constituída por deputados propostos pelos partidos políticos, é um lugar vocacionado para construir a unidade e o progresso da nação. Os seus membros devem empenhar se no maior bem da comunidade nacional, ocupando se com os problemas e situações mais graves que urge resolver.

A diversidade dos deputados e dos partidos é enriquecedora. Não menospreza nem anula o contributo de todos. No acto de votar, há que estar atento para ver se os candidatos apresentados pelos partidos dão garantias de poderem realizar o que deles legitimamente se espera.

A eleição para as Autarquias Locais tem merecido o maior interesse das populações e, por isso mesmo, nela se tem verificado a menor abstenção. Os eleitores conhecem as necessidades concretas, as pessoas propostas com a sua competência e honestidade, os méritos e os desvios do trabalho até ali realizado. Tudo isto, para os eleitores, se torna determinante. O momento presente convida a uma maior atenção para que se possa denunciar quem não serve, nem dá garantias.

Critérios e valores a respeitar e promover

4. Em todas as eleições, como na acção política normal, o critério fundamental deve ser a pessoa humana concreta, servida e respeitada na sua dignidade e direitos. Assim poderá satisfazer também os seus deveres. É este respeito e cuidado que permite realizar a humanização da sociedade.

Ninguém deve esperar que um programa político seja uma espécie de catecismo do seu credo, mas um modo de compromisso para a solução dos problemas do país. Neste sentido, enumeramos alguns critérios que consideramos importantes para escolher quem possa melhor contribuir para a dignificação da pessoa e a realização do bem comum:

– promoção dos Direitos Humanos;

– defesa e protecção da instituição familiar, fundada na complementaridade homem mulher;

– respeito incondicional pela vida humana em todas as suas etapas e a protecção dos mais débeis;

– procura de solução para as situações sociais mais graves: direito ao trabalho, protecção dos desempregados, futuro dos jovens, igualdade de direitos e melhor acesso aos mesmos por parte das zonas mais depauperadas do interior, segurança das pessoas e bens, situação dos imigrantes e das minorias;

– combate à corrupção, ao inquinamento de pessoas e ambientes, por via de alguma comunicação social;

– atenção às carências no campo da saúde e ao exercício da justiça;

– respeito pelo princípio da subsidiariedade e apreço pela iniciativa pessoal e privada e pelo trabalho das instituições emanadas da sociedade civil, nomeadamente quando actuam no campo da educação e da solidariedade…

O eleitor cristão não pode trair a sua consciência no acto de votar. Os valores morais radicados na fé não podem separar se da vida familiar, social e política, mas devem encarnar se em todas as dimensões da vida humana. As opções políticas dos católicos devem ser tomadas de harmonia com os valores do Evangelho, sendo coerentes com a sua fé vivida na comunidade da Igreja, tanto quando elegem como quando são eleitos.

Apelo aos candidatos e eleitores

5. Reconhecendo a acção política como uma “arte nobre”, não podemos deixar de apelar, aos políticos em acção e aos candidatos à eleição, que se empenhem, com o seu exemplo e testemunho, em dignificar a actividade política, na edificação de uma sociedade justa e fraterna, sempre possível e mais necessária numa sociedade plural e democrática.

A Igreja não tem nem pretende ter nenhum partido político, mas não esquece o seu papel na defesa da democracia, reconhecido pelos políticos mais lúcidos e pelo povo, bem como o seu empenhamento nas causas sociais, onde o bem de todos e a solidariedade exigem a sua presença.

Vemos, com esperança, as próximas eleições, dada a importância que têm neste momento europeu e nacional, e tudo faremos pelo seu êxito, estimulando os membros das comunidades que nos estão confiadas, para que exerçam o seu direito e dever de votar, em consciência e liberdade.

Fátima, 23 de Abril de 2009



Documentos Conferência Episcopal Portuguesa 23/04/2009 15:33 7564 Caracteres 158 Conferência Episcopal Portuguesa


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Bento XVI - Inserir a Bíblia na vida da Igreja


A interpretação da Sagrada Escritura é de importância capital para a fé cristã e para a vida da Igreja e é um tema especialmente importante para o Papa. Foi o que reiterou o próprio Bento XVI, no discurso à Pontifícia Comissão Bíblica. Citando o Concílio Vaticano II e a Tradição da Igreja, o Papa notou que a interpretação das Escrituras deve ser sempre confrontada, inserida e autenticada pela tradição viva da Igreja. Somente o contexto eclesial permite à Sagrada Escritura ser compreendida como autêntica Palavra de Deus, que se faz guia, norma e regra para a vida da Igreja e o crescimento espiritual dos fiéis. Isso comporta a rejeição de qualquer interpretação subjectiva ou simplesmente limitada a uma única análise, incapaz de acolher em si o sentido global que no decorrer dos séculos guiou a Tradição de todo o povo de Deus.


(Fonte: H2O News)

Bento XVI na missa desta manhã, com um grupo de famílias mexicanas


A actividade matinal do Papa nesta quinta-feira começou logo às 7 e meia com a celebração da Eucaristia na Capela “Redemptoris mater”, da residência pontifícia, com a participação de uns 85 fiéis mexicanos, chefiados pelo cardeal Norberto Rivera, arcebispo da Cidade do México.

Tratava-se do grupo de organizadores e animadores do VI Encontro Mundial das Famílias, que se realizou na capital mexicana de 13 a 18 de Janeiro passado. Ao Papa foi agora oferecido um grande mural, que apresenta a sua própria imagem, no gesto de agradecer, com as mãos unidas: na prática uma “gigantografia” formada por um conjunto de nada menos de 7.182 fotografias de outras tantas pessoas de 261 cidades, de 25 diferentes países do mundo.

Na homilia da celebração, Bento XVI, num breve comentário das leituras do dia, evocou a afirmação de São Pedro “Deve obedecer-se antes a Deus, do que aos homens”. O que – observou – concorda plenamente com o que nos diz o Evangelho de João: “Quem acredita no Filho tem a vida eterna. Quem se recusa a crer no Filho, não vê a vida eterna”.

“A Palavra de Deus fala-nos de uma obediência que não é simples sujeição, nem um mero cumprir mandamentos, mas que nasce de uma íntima comunhão com Deus e consiste num olhar interior que sabe discernir aquilo que vem do alto e está acima de tudo. É fruto do Espírito Santo que Deus concede sem medida”.

Dirigindo-se especialmente às famílias mexicanas presentes, observou ainda Bento XVI:
“Os nossos contemporâneos precisam de descobrir esta obediência, que não é teórica, mas vital; que é um optar por um comportamento concreto, baseado na obediência ao querer de Deus, que nos faz ser plenamente livres.

As famílias cristãs, com a sua vida doméstica, simples e feliz, partilhando dia a dia as alegrias, esperanças e preocupações, vividas à luz da fé, são escolas de obediência e âmbito de verdadeira liberdade”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

O Santo Condestável não contestável

Bagão Félix considera que Nuno Álvares Pereira é «exemplo num tempo em que o valor da exemplaridade escasseia»

No meio da parafernália de pequenas, médias e grandes notícias sobre quase tudo e quase nada, foi com alegria que recebi a notícia da canonização de D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável. Como católico e como português. E também pelo facto de a este processo de canonização estar associado o Cardeal português D. Saraiva Martins, de quem, há cerca de três anos, tive a honra de apresentar o livro “Como se faz um Santo”.

É claro que esta simbólica distinção que muito honra a portugalidade no Mundo – mesmo que analisada apenas fora do contexto religioso – não faz manchetes, como fazem à profusão as distinções de um bom jogador de futebol, de um consagrado autor, de um artista de telenovela ou de um empresário de sucesso fulminante.

O que anima certos meios de opinião liofilizada e quase sempre desconhecedores da religião é a discussão (?) sobre a natureza do milagre que está associado à canonização do Beato Nuno. Mas o povo, na sua sabedoria genuína e despoluída, já há muito o havia consagrado como o Santo Condestável. Isso mesmo: santo carmelita e condestável chefe militar e primeiro dignitário do Reino!

Agora que os Santos parecem estar “fora de moda” numa sociedade de “zapping”, comportamentalmente hedonista, moralmente relativista e subjugada à “ditadura das banalidades”, o que vem à liça é minimizar a espiritualidade e a transcendência associadas à santidade. Daí que, nesta onda em que é quase compulsivo em certos meios pôr em causa tudo o que emerge no seio da Igreja, o Santo Condestável seja depreciado por alguns como um “contestável santo”…

O que é certo é que D. Nuno Álvares Pereira, cuja vida de verdadeiro patriota não é de todo contestável e nos habituámos a respeitar, é um exemplo num tempo em que o valor da exemplaridade escasseia. Não apenas na sua vida mais religiosa quando após a morte da sua mulher e despojado de todas as propriedades, títulos e honrarias, se tornou carmelita e viveu um tempo totalmente dedicado aos mais pobres entre os pobres, mas igualmente como notável general de uma guerra que nos garantiu a independência seriamente ameaçada.

Ser santo - como o demonstra a vida de Nuno Álvares Pereira - sempre representou uma forma de subversão, traduzida em cada época de modo diverso e como regra vivida na ausência de qualquer forma de poder, que é onde se revela toda a força da presença de Deus.

Na sociedade contemporânea em que, no plano da relação com Deus, clamamos muito mas obedecemos pouco, o Santo é uma espécie de novo insurrecto sinalizador e modelo da pureza, da harmonia, da espiritualidade levada à sua mais bela singeleza.

No fundo, somos reconduzidos à mais forte constatação: a de que para se ser santo é necessário praticar e, acima de tudo, concretizar o Evangelho. Assim se atinge a perfeição da caridade entendida como a mais elevada medida de amor para com o Criador e para com o próximo. São Paulo haveria de sintetizá-la numa curtíssima expressão: não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim.

A santidade de Nuno Álvares Pereira simboliza a purificação da heroicidade do simples e é a expressão vitoriosa do homem de e para todos os tempos sobre o homem do instante.

A santidade sempre foi entendida como a expressão da Graça Divina, mas também da condição livre de se ser pessoa. O Santo Condestável representa, na História de Portugal e do Mundo, este traço de união entre o passado e o futuro, entre a memória e o exemplo, entre a vida pública e a consagração a Deus.

O Beato Nuno de Santa Maria é um exemplo de uma vida ao serviço do outro, alicerçada numa fé inabalável e num espírito de radical caridade. Através dele poderemos entender melhor o caminho da santidade pelo qual a caridade é, ao mesmo tempo, o coração da inteligência e a inteligência do coração, e que só a partir do nosso interior se pode transformar o que nos é exterior.

Se há quem congregue sem ensinar e quem ensine sem congregar, o novo santo português ensinou pela universalidade do seu exemplo e congregou na perfeição das suas virtudes. Parafraseando S.S. o Papa Bento XVI, D. Nuno viveu profundamente consciente que “se Deus não está presente tudo se torna completamente insuficiente”.

Neste momento em que escrevo, não posso deixar de registar, no plano institucional e político, uma atitude e uma omissão.

A atitude de o Senhor Presidente da República, como o mais alto magistrado da Nação, se ter congratulado, em nome de Portugal, e considerado D. Nuno “uma figura maior da nossa história que, no passado e no presente, deve inspirar os portugueses na busca de um futuro melhor”.

A omissão e o silêncio do lado do Governo e de alguns partidos políticos, sempre tão pródigos e rápidos em felicitar outras personagens nem sempre significantes e em formular votos de congratulação por dá cá aquela palha.

É recorrente nestas alturas usar-se e abusar-se do argumento da separação compulsiva entre o Estado e a Igreja. A louvável e imperativa neutralidade religiosa do Estado não pode, porém, transformar este num Estado anti-religião.

A laicidade do Estado não implica a laicidade da sociedade. A sociedade é plural no sentido religioso e é perigoso confundir sistematicamente, neste plano, Estado e Sociedade. A separação do Estado e da Igreja também não significa neutralidade por omissão, indiferença, abstenção, ignorância ou desconhecimento dos fenómenos religiosos e muito menos hostilidade.

Mas no caso de D. Nuno Álvares Pereira não se exige do Estado que o homenageie como santo católico. Apenas, que o sinalize para as gerações vindouras como grande, ilustre e exemplar português. A História faz parte do presente e do futuro, embora, como um dia escreveu Miguel Torga, “os nossos governantes não querem saber da História. Para eles tudo começa na hora em que assumem o poder”.

Em suma: o Beato Nuno é agora consagrado universalmente como o São Nuno de Santa Maria. O povo vê assim confirmado pelo Papa o nome de um incontestável Santo Condestável!


António Bagão Félix


Dossier António Bagão Félix 23/04/2009 10:00 6013 Caracteres 163 Santo Condestável


(Fonte: site RR)

São Josemaría Escrivá nesta data em 1912


Faz a Primeira Comunhão: “Tinha eu dez anos. Quem me preparou foi um velho escolápio, homem piedoso, simples e bom. Foi ele que me ensinou a oração da comunhão espiritual”. Diz assim: “Eu quisera, Senhor, receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que vos recebeu a vossa Santíssima Mãe; com o espírito e o fervor dos Santos”.


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1435 )

Presidente irlandesa tenta passar incógnita em peregrinação a pé a Santiago de Compostela

A presidente da República da Irlanda, Mary McAleese, está a fazer uma peregrinação a pé a Santiago de Compostela, onde deverá chegar sexta-feira, depois de percorrer o caminho francês.
Trata-se de uma viagem privada e a política irlandesa percorre a pé o caminho, tentando passar despercebida, embora vá acompanhada por vinte pessoas.

McAleese que, apesar de instada por alguns jornalistas, não fez declarações, chegou domingo à localidade espanhola de Sarria e deverá terminar sexta-feira a viagem na Catedral de Santiago de Compostela.

Mary McAleese tomou posse como oitava presidente da República da Irlanda em 1997, quando se candidatou pelo partido conservador Fianna Fáil.

Todos os anos milhares de pessoas de todo o mundo percorrem os Caminhos de Santiago, com cerca de 800 quilómetros, que foram declarados Património da Humanidade pela UNESCO e têm o título honorífico de Calle Mayor da Europa.


(Fonte: site OJE em http://www.oje.pt/noticias/internacional/presidente-irlandesa-tenta-passar-incognita-em-peregrinacao-a-pe-a-santiago-de-compostela?sendMail=1)



No próximo ano, 2010, será Ano Jubilar de Santiago de Compostela (Xacobeu) e o seguinte será apenas em 2021.

O Ano Jubilar ocorre sempre que o dia 25 de Julho ocorre a um Domingo e sucede, que devido aos anos bissextos suceda haver intervalos tão longos.

Existe um Caminho português, pelo deixo aqui a sugestão, aos eventuais interessados, que iniciem desde já a programação do vosso Caminho, alertando-vos no entanto que sobretudo na Missa do meio-dia na Catedral de Santiago, denominada a Missa do Peregrino, a situação é habitualmente complexa devido à avalanche de peregrinos, pelo que se optarem pela Missa das dezanove horas, ainda que cheia será menos confusa.

Uma nota final, normalmente nos anos Xacobeu na Missa do meio-dia existe sempre o Bota Fumeiro que é bastante interessante de se ver, embora nalguns casos pareça subverter e mesmo pôr em causa toda a atmosfera litúrgica devido ao elevadíssimo número de assistentes, que visam apenas assistir ao Bota Fumeiro, fazendo deste um mero espectáculo.

(JPR)

O Cardeal Rouco abre a causa de canonização de um casal do Opus Dei

O Cardeal Arcebispo de Madrid presidiu no dia 17 de Fevereiro a sessão de abertura da causa de canonização do casal formado pelos servos de Deus Paquita Domínguez Susín e Tomás Alvira Alvira.

Perante os oito filhos vivos do casal, monsenhor Rouco Varela destacou "a necessidade de que o evangelho da família seja proclamado e testemunhado" e se referiu ao casal Alvira como "um exemplo deste testemunho no século XX".

O cardeal Rouco recordou que João Paulo II, ante o novo milénio, marcou como um dos objectivos o estudo da santidade dos casais cristãos e disse que "é muito necessário o testemunho cristão desde a família".

Tomás Alvira e Paquita Dominguez incorporaram-se ao Opus Dei em 1947 e 1952, respectivamente, e desenvolveram a sua vida profissional em Aragão e Madrid. Alvira foi catedrático de Ciências Naturais e investigador do CSIC. Sua esposa foi maestra nacional.

Fieis ao espírito do Opus Dei, transmitiram a seus filhos e a outras muitas pessoas um exemplo de vida cristã, e fizeram da sua casa "um lar luminoso e alegre", com palavras de São Josemaria Escrivá.

O acto teve lugar na cripta da Basílica de São Miguel, em Madrid. O postulador da Causa, José Carlos Martín de La Hoz, indicou que "a Igreja nos pede agora que demonstremos que as suas vidas na Prelatura do Opus Dei, durante tantos anos, foram verdadeiramente heróicas". No acto ficou constituído o tribunal que reunirá as provas necessárias para "determinar se podem ser considerados como exemplo de vida e como intercessores para todos os cristãos", disse o postulador.

Até ao momento presente tem-se realizado duas beatificações de casais: a de Luís e Maria Beltrame Quattrocchi (2001) e a dos pais de Santa Teresa do Menino Jesus, Louis Martin e Zélie Guérin, em 2008. Actualmente, e devido ao impulso de João Paulo II, são vários os processos de canonização de casais que estão a ser instruídos em diversas dioceses, como os de Manuel Casesnoves e Adela Soldevila, em Valência; Fernando Crespo e Maria de Miguel, em León, e o casal Balmori, no México.

"É muito necessário o testemunho cristão desde a família", afirmou o Cardeal Rouco. Com o acto celebrado continua a fase instrutória diocesana que começou no dia 14 de Fevereiro de 2008 quando o Cardeal de Madrid concedeu o Decreto de fama de santidade e favores dos servos de Deus. No seu momento, este processo instruído na Arquidiocese de Madrid chegará à Congregação para as Causas dos Santos de Roma e a Santa Sé decidirá se está suficientemente provada a santidade destes servos de Deus.


Fonte: opusdei.es

Procuram-se salvadores do Holocausto


Em vista da visita de Bento XVI à Terra Santa, a Fundação Internacional Raoul Wallenberg lançou um apelo internacional para obter testemunhos de judeus salvos por católicos durante o Holocausto.

"Durante a Segunda Guerra Mundial, um grande número de mulheres e homens católicos no continente europeu arriscaram suas próprias vidas para salvar judeus perseguidos pelos nazis. Somente uma parte destes salvadores foi devidamente reconhecida", explica a Fundação, em nota publicada pela Zenit.

A Fundação Internacional Raoul Wallenberg tem, entre seus objectivos, trazer à luz estas histórias de heroísmo e criar programas educativos para transmitir esses legados de coragem às novas gerações
.
Esta campanha, iniciada pela Fundação Wallenberg, coincide com a visita do Papa Bento XVI a Israel, de 8 a 15 de Maio, "e é uma forma de celebrar a presença do Sumo Pontífice na Terra Santa e o abraço fraterno entre católicos e judeus que a mesma simboliza", explica.

As pessoas que possuam ou acreditam possuir informações ou provas relacionadas com histórias de resgate protagonizadas por católicos podem contactar a Fundação por correio electrónico (dannyrainer@irwf.org), ou por telefone + 1 212 7373275 (Nova Iorque), + 54 11 4382 7282 (Buenos Aires), + 972 2 62579916 (Jerusalém).


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego

«Aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus»

O Senhor disse-nos: «Esquadrinhai as Escrituras» (Jo 5, 39). Esquadrinhai-as então e retende com muita exactidão e fé tudo o que elas dizem. Deste modo, conhecendo claramente a vontade de Deus [...], sereis capazes de distinguir, sem vos enganardes, o bem do mal, em lugar de ouvir qualquer espírito e de serdes levados por pensamentos nocivos.

Estai certos, meus irmãos, de que nada é tão favorável à nossa salvação como o cumprimento dos preceitos divinos do Senhor. [...] Precisaremos, no entanto, de muito temor, paciência e perseverança na oração para nos ser revelado o sentido de uma só palavra do Mestre, para conhecermos o grande mistério oculto nas suas mais pequenas palavras, e para estarmos preparados para dar a nossa vida pelo mais pequeno traço dos mandamentos de Deus (cf. Mt 5, 18).

Porque a palavra de Deus é como uma espada de dois gumes (Heb 4, 12) que penetra e retira da alma toda a cobiça e todo o instinto carnal. Mais do que isso, ela torna-se também como que um fogo devorador (Jer 20, 9), quando reanima o ardor da nossa alma, quando nos faz desprezar todas as tristezas da vida e considerar as provações uma alegria (Tg 1,2), quando, perante a morte que os homens temem, ela nos faz desejar e abraçar a vida ao dar-nos o meio de a alcançar.


(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)

O Evangelho do dia 23 de Abril de 2009

São João 3, 31-36

Aquele que vem do alto
está acima de todos;
quem é da terra,
à terra pertence e da terra fala.
Aquele que vem do Céu
dá testemunho do que viu e ouviu;
mas ninguém recebe o seu testemunho.
Quem recebe o seu testemunho
confirma que Deus é verdadeiro.
De facto, Aquele que Deus enviou diz palavras de Deus,
porque Deus dá o Espírito sem medida.
O Pai ama o Filho e entregou tudo nas suas mãos.
Quem acredita no Filho tem a vida eterna.
Quem se recusa a acreditar no Filho não verá a vida,
mas a ira de Deus permanece sobre ele.