O segundo dia da viagem apostólica do Papa ao Reino Unido concluiu-se esta sexta feira com uma celebração ecuménica na abadia de Westminster.
Na saudação pronunciada no final das Vésperas, Bento XVI deu graças ao Senhor por lhe ter concedido, “como sucessor de Pedro na sede de Roma, de realizar esta peregrinação ao túmulo de Santo Eduardo o Confessor”, rei da Inglaterra, “modelo de testemunho cristão e exemplo daquela verdadeira grandeza à qual o Senhor chama os seus discípulos”: “a grandeza de uma humildade e de uma obediência assentes no exemplo do próprio Cristo, a grandeza de uma fidelidade que não hesita em abraçar o mistério da Cruz”.
O Papa recordou o centenário (este ano) do movimento ecuménico moderno, “iniciado com o apelo da Conferência de Edimburgo a favor da unidade dos cristãos, como requisito prévio para um credível e convincente testemunho do Evangelho no nosso tempo”.
“Comemorando este aniversário, temos que dar graças pelos notáveis progressos realizados para este nobre objectivo através dos esforços de cristãos empenhados, de todas as confissões. Ao mesmo tempo, permanecemos contudo consciência de que muito resta ainda por fazer”.
“Num mundo marcado por uma crescente interdependência e solidariedade, somos desafiados a proclamar com renovada convicção a realidade da nossa reconciliação e libertação em Cristo e a propor a verdade do Evangelho como a chave de um desenvolvimento humano autêntico e integral” – acrescentou Bento XVI, que concluiu sublinhando que o empenho pela unidade dos cristãos não tem outro fundamento senão a fé em Cristo”.
“É a realidade da pessoa de Cristo, a sua obra salvífica e sobretudo o facto histórico da sua ressurreição , que é o conteúdo do Kerygma apostólico e daquelas fórmulas de fé que, a partir já do Novo Testamento, têm garantido a integridade da sua transmissão. Numa palavra, a unidade da Igreja mais não pode ser do que a unidade da fé apostólica, na fé entregue no rito do Baptismo a cada novo membro do Corpo de Cristo”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Factos contrariam as teorias
Quando cheguei a Londres, no início da semana, o panorama era negro, com todas as televisões e jornais a traçar um retrato sombrio da Igreja Católica e do Papa.
Quatro ou cinco comentadores, quase sempre os mesmos, carregados de reflexões e raciocínios intelectuais, encheram os tempos de antena com previsões moralistas contra Bento XVI e os seus ensinamentos fora de moda, ao ponto de alguns sugerirem mesmo que ele se devia demitir.
Afinal o Papa chegou ao Reino Unido e os factos contrariaram a teoria deles.
Gente e mais gente a acolher Bento XVI e uma enorme participação na primeira missa que celebrou.
Afinal, o antigo Prémio Nobel Alexis Carrel já tinha deixado o alerta. É que muito raciocínio e pouca observação conduz à mentira. E muita observação e pouco raciocínio conduz á verdade.
Neste caso da visita do Papa, a realidade ganhou á conjectura dos intelectuais
Aura Miguel
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 17.10.2010)
Quatro ou cinco comentadores, quase sempre os mesmos, carregados de reflexões e raciocínios intelectuais, encheram os tempos de antena com previsões moralistas contra Bento XVI e os seus ensinamentos fora de moda, ao ponto de alguns sugerirem mesmo que ele se devia demitir.
Afinal o Papa chegou ao Reino Unido e os factos contrariaram a teoria deles.
Gente e mais gente a acolher Bento XVI e uma enorme participação na primeira missa que celebrou.
Afinal, o antigo Prémio Nobel Alexis Carrel já tinha deixado o alerta. É que muito raciocínio e pouca observação conduz à mentira. E muita observação e pouco raciocínio conduz á verdade.
Neste caso da visita do Papa, a realidade ganhou á conjectura dos intelectuais
Aura Miguel
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 17.10.2010)
O Papa em Westminster Hall – “Para os legisladores, a religião não é um problema a resolver, mas sim um factor…”
Depois da visita de cortesia ao Arcebispo de Cantuária Bento XVI deslocou-se para um local simbólico, o Westminster Hall, onde em 1535 foi julgado e condenado à morte S. Tomás Moro, mártir católico acusado de traição no reinado de Henrique VIII, durante o qual se deu a separação entre Roma e a Igreja de Inglaterra.
Ali, o Papa falou a representantes da sociedade civil, do mundo académico, cultural e do corpo diplomático, bem como a líderes religiosos.
No seu discurso, Bento XVI começou por exprimir a consciente que tem da honra e responsabilidade que representa “dirigir a palavra ao povo britânico e aos seus representantes no Westminster Hall, um edifício que tem um significado único na história civil e política do país”. Pensando nos inumeráveis homens e mulheres, que ao longo dos séculos participaram em momentos importantes dentro daquelas paredes, o Papa evocou Tomás Moro, que ali foi condenado à morte. Uma figura de um grande estudioso e estadista inglês – disse o Papa – admirado por crentes e não crentes pela integridade com que foi capaz de seguir a própria consciência.
“O dilema com que Tomás Moro se confrontava naqueles tempos difíceis – a perene questão da relação entre o que é devido a César e a Deus – oferece-me a oportunidade de reflectir brevemente convosco sobre o justo lugar que o credo religioso mantém no processo político”.
Na verdade, as questões de fundo que estiveram em jogo no processo a Tomás More (observou o Papa) continuam a apresentar-se, em termos sempre novos, com a mutação das condições sociais:
“Cada geração, ao mesmo tempo que cuida de promover o bem comum, deve pôr-se sempre de novo a questão: quais as exigências que os governos podem de modo razoável impor aos próprios cidadãos, e até que ponto estas se podem estender? E a que autoridade uma pessoa pode fazer apelo para resolver os dilemas morais?”
Questões que conduzem directamente aos fundamentos éticos do discurso civil.
“Se os princípios morais que sustêm o processo democrático não assentam, por sua vez sobre algo de mais sólido do que o consenso social, então a fragilidade do processo revela-se em toda a sua evidência. Aqui se encontra o verdadeiro desafio para a democracia”.
Para Bento XVI, a questão central em jogo é onde encontrar o fundamento ético para as opções políticas. Segundo a tradição católica, as normas objectivas que governam o recto agir são acessíveis à razão, prescindindo do conteúdo da revelação. O papel da religião no debate político não é, portanto, fornecer tais normas, nem muito menos propor soluções políticas concretas (absolutamente fora da sua competência), mas sim ajudar a purificar e lançar luz sobre a aplicação da razão na descoberta dos princípios morais objectivos. Um princípio “correctivo” da religião em relação à razão (evitando, porém, o sectarismo e o fundamentalismo, formas distorcidas da religião). Daqui a sugestão do Papa:
“O mundo da razão e o mundo da fé – o mundo da secularidade racional e o mundo do credo religioso – têm necessidade um do outro e não deveriam ter medo de entrar num diálogo profundo e contínuo, para o bem da nossa sociedade”.
“Por outras palavras, para os legisladores, a religião não é um problema a resolver, mas sim um factor que contribui de modo vital para o debate público na nação”.
“Quereria portanto convidar todos vós, cada um na respectiva esfera de influência, a procurar vias para promover e encorajar o diálogo entre fé e razão, a todos os níveis da vida nacional”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
No seu discurso, Bento XVI começou por exprimir a consciente que tem da honra e responsabilidade que representa “dirigir a palavra ao povo britânico e aos seus representantes no Westminster Hall, um edifício que tem um significado único na história civil e política do país”. Pensando nos inumeráveis homens e mulheres, que ao longo dos séculos participaram em momentos importantes dentro daquelas paredes, o Papa evocou Tomás Moro, que ali foi condenado à morte. Uma figura de um grande estudioso e estadista inglês – disse o Papa – admirado por crentes e não crentes pela integridade com que foi capaz de seguir a própria consciência.
“O dilema com que Tomás Moro se confrontava naqueles tempos difíceis – a perene questão da relação entre o que é devido a César e a Deus – oferece-me a oportunidade de reflectir brevemente convosco sobre o justo lugar que o credo religioso mantém no processo político”.
Na verdade, as questões de fundo que estiveram em jogo no processo a Tomás More (observou o Papa) continuam a apresentar-se, em termos sempre novos, com a mutação das condições sociais:
“Cada geração, ao mesmo tempo que cuida de promover o bem comum, deve pôr-se sempre de novo a questão: quais as exigências que os governos podem de modo razoável impor aos próprios cidadãos, e até que ponto estas se podem estender? E a que autoridade uma pessoa pode fazer apelo para resolver os dilemas morais?”
Questões que conduzem directamente aos fundamentos éticos do discurso civil.
“Se os princípios morais que sustêm o processo democrático não assentam, por sua vez sobre algo de mais sólido do que o consenso social, então a fragilidade do processo revela-se em toda a sua evidência. Aqui se encontra o verdadeiro desafio para a democracia”.
Para Bento XVI, a questão central em jogo é onde encontrar o fundamento ético para as opções políticas. Segundo a tradição católica, as normas objectivas que governam o recto agir são acessíveis à razão, prescindindo do conteúdo da revelação. O papel da religião no debate político não é, portanto, fornecer tais normas, nem muito menos propor soluções políticas concretas (absolutamente fora da sua competência), mas sim ajudar a purificar e lançar luz sobre a aplicação da razão na descoberta dos princípios morais objectivos. Um princípio “correctivo” da religião em relação à razão (evitando, porém, o sectarismo e o fundamentalismo, formas distorcidas da religião). Daqui a sugestão do Papa:
“O mundo da razão e o mundo da fé – o mundo da secularidade racional e o mundo do credo religioso – têm necessidade um do outro e não deveriam ter medo de entrar num diálogo profundo e contínuo, para o bem da nossa sociedade”.
“Por outras palavras, para os legisladores, a religião não é um problema a resolver, mas sim um factor que contribui de modo vital para o debate público na nação”.
“Quereria portanto convidar todos vós, cada um na respectiva esfera de influência, a procurar vias para promover e encorajar o diálogo entre fé e razão, a todos os níveis da vida nacional”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI no encontro em Londres com responsáveis da educação católica - “A escola não se limite a fornecer informações…”
Vídeo sem locução só com som ambiente
Prossegue a viagem apostólica de Bento XVI ao Reino Unido. O Papa que desde esta manhã se encontra em Londres reuniu-se na Universidade Saint Mary com responsáveis da educação católica.
Nas palavras dirigidas aos professores católicos, na capela da Universidade, o Santo Padre recordou que a educação tem como objectivo a formação plena da pessoa humana.
“Como sabeis, a tarefa do professor não se limita a fornecer informações ou a assegurar o desenvolvimento das capacidades, visando um benefício económico a bem da sociedade. A educação não é e nunca deve ser considerado como meramente utilitarista. Destina-se a formar a pessoa humana, tornando-a capaz de viver plenamente a vida, em poucas palavras, conduzindo à sapiência, à sabedoria”.
“Esta dimensão transcendente do estudo e do ensino era claramente compreendida pelos monges que tanto contribuíram para a evangelização destas Ilhas – observou Bento XVI, que referiu a actividade dos Beneditinos que acompanhavam Santo Agostinho de Cantuária, assim como dos discípulos de S. Columbano na Escócia e no norte da Inglaterra e de São David e companheiros, no País de Gales.
“Foi o empenho dos monges em aprender a via para encontrar a Palavra incarnada de Deus que lançou os alicerces da nossa cultura e civilização ocidentais”.
A concluir a sua alocução aos educadores católicos, Bento XVI, numa discreta referência aos deploráveis casos de abusos de menores, sublinhou a necessidade de “assegurar um ambiente seguro” às crianças e jovens:
“Concluindo, queria acrescentar uma particular palavra de apreço pelo esforço que desenvolvei para que as nossas escolas possam garantir às crianças e jovens um ambiente seguro. Tal o exige a nossa responsabilidade em relação àqueles que nos foram confiados para a sua educação cristã. De facto, a vida da fé só pode ser efectivamente alimentado se prevalecer uma atmosfera de confiança respeitosa e afectuosa”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
“Como sabeis, a tarefa do professor não se limita a fornecer informações ou a assegurar o desenvolvimento das capacidades, visando um benefício económico a bem da sociedade. A educação não é e nunca deve ser considerado como meramente utilitarista. Destina-se a formar a pessoa humana, tornando-a capaz de viver plenamente a vida, em poucas palavras, conduzindo à sapiência, à sabedoria”.
“Esta dimensão transcendente do estudo e do ensino era claramente compreendida pelos monges que tanto contribuíram para a evangelização destas Ilhas – observou Bento XVI, que referiu a actividade dos Beneditinos que acompanhavam Santo Agostinho de Cantuária, assim como dos discípulos de S. Columbano na Escócia e no norte da Inglaterra e de São David e companheiros, no País de Gales.
“Foi o empenho dos monges em aprender a via para encontrar a Palavra incarnada de Deus que lançou os alicerces da nossa cultura e civilização ocidentais”.
A concluir a sua alocução aos educadores católicos, Bento XVI, numa discreta referência aos deploráveis casos de abusos de menores, sublinhou a necessidade de “assegurar um ambiente seguro” às crianças e jovens:
“Concluindo, queria acrescentar uma particular palavra de apreço pelo esforço que desenvolvei para que as nossas escolas possam garantir às crianças e jovens um ambiente seguro. Tal o exige a nossa responsabilidade em relação àqueles que nos foram confiados para a sua educação cristã. De facto, a vida da fé só pode ser efectivamente alimentado se prevalecer uma atmosfera de confiança respeitosa e afectuosa”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
DEUS, PRINCIPIO E FIM DE TODAS AS COISAS
Afirmo logo de início que nada tenho contra a ciência, antes pelo contrário, e também que reconheço a minha incapacidade de conhecimentos para discutir, sequer minimamente, conceitos científicos com quem quer que seja, e muito menos portanto, com cientistas de fama e proveito reconhecidos.
Afirmo ainda que admiro e respeito aqueles que vivem a Fé, não deixando de estudar e promover a ciência, num “casamento” que a meu ver, sempre deveria existir.
Vem este intróito a propósito do recente livro de Stephen Hawking, (que não li e não lerei, por manifesta falta de interesse e capacidade para tais “voos” científicos), em que este, ao que nos diz a comunicação social, afirma, mais coisa menos coisa, que Deus não é necessário para a criação do universo, daí inferindo, (parece-me que mais os jornais do que o próprio cientista), pela não existência de Deus.
Confesso, (sem medo de ser apelidado de obscurantista ou qualquer outro epíteto do género), que nem uma só fímbria do meu ser, que nem a mais leve beliscadura aconteceu na minha Fé, com tais declarações.
Outros ao longo da história deste mundo “decretaram” a “morte” de Deus, com argumentos pretensamente científicos, ou apenas por razões políticas, ou por simples e puro desprezo, e no entanto Deus sempre existiu, existe e continuará a existir por todo o sempre.
Que me interessa a mim que uma pessoa sem Fé, por muito inteligente e culta que seja, afirme que Deus não existe?
Deus, porque é Deus, não é “demonstrável”, pois se assim o fosse, deixaria de ser Deus.
No entanto Deus é “sentível”, é “reconhecível”, é “identificável”, pelo modo de Se revelar ao homem e com ele agir.
Aqueles que experimentam uma verdadeira vivência da Fé, aqueles que «entram no quarto mais secreto e, fechada a porta, rezam em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, os há-de recompensar» Mt 6,6, aqueles que se desprendem de si para se dar aos outros, aqueles que praticam o «amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos», esses todos sabem bem ao que me refiro, quando digo que Deus é “sentível”, é “reconhecível”, é “identificável”.
É “sentível” na paz que nos inunda, na serenidade que nos conduz, na paciência que nos enforma, na fortaleza perante as tentações, na confiança e na esperança perante as provações.
É “reconhecível” na nossa mudança de proceder, de encarar e viver a vida, no perdão que somos capazes de dar e receber, na capacidade de amar e pedir mesmo por aqueles que não nos amam, nem nos querem bem.
É “identificável” naqueles que nos procuram e que despertam em nós sentimentos de solidariedade, naqueles que nos ajudam e aconselham, naqueles que dão testemunho de vida e assim nos exortam a acreditar, a caminhar.
Pois, dirão, mas isso não é “demonstrável” com fórmulas científicas, com equações perfeitas, com pensamentos racionais!
Pois claro que não!
Porque estamos a falar de Deus, e quando falamos de Deus nem as palavras que o homem inventou, servem e chegam para minimamente expressarmos o que experimentamos, o que sentimos, o que vivemos.
Oh, mas que argumentos tão “simplórios”, tão desprovidos de razão, de argumentação científica, dirão aqueles que querem “demonstrar” a “não existência” de Deus!
Mas a esses todos apenas posso responder na simplicidade das palavras que não são minhas, mas do próprio Deus:
«Jesus voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles disseram-lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde moras?» Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia.» Jo 1, 38-39
É que, ao longo da história da humanidade, houve muitos homens e mulheres, inteligentes, cultos, cientistas, que tiveram a coragem de perguntar a Deus onde Ele morava, e fizeram-no de coração aberto, pretendendo sinceramente saber, e Ele respondeu-lhes isso mesmo: «Vinde e vereis.»
E eles foram, viram e também ficaram com Ele!
Deus é o princípio e o fim de todas as coisas e como tal da própria ciência.
Como poderia então a ciência “demonstrar” a existência de Deus?
Deus, sendo o principio e o fim de todas as coisas é sempre o Criador primeiro e último do Universo.
E com esta afirmação tenho eu muito menos medo de errar, (pois sei por convicção profunda da minha humanidade criada por Deus, que não erro), do que Stephen Hawking, que elaborou uma teoria, que última e verdadeiramente não consegue demonstrar e é passível de erros, como alguns artigos posteriores de outros cientistas mostraram aos nossos olhos.
Se abrirmos as nossas vidas, os nossos corações à procura, à presença de Deus em nós e em todas as coisas, deixará de constituir uma preocupação a “demonstração” da existência de Deus, porque ela será uma certeza profunda da nossa humanidade, e não seremos menos inteligentes, ou cultos, ou cientistas por isso, mas sim até o seremos mais, porque a nossa inteligência, a nossa cultura, a nossa ciência passarão a ser iluminadas por Aquele que é principio e fim de todas as coisas.
Monte Real, 16 de Setembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/deus-principio-e-fim-de-todas-as-coisas.html
Afirmo ainda que admiro e respeito aqueles que vivem a Fé, não deixando de estudar e promover a ciência, num “casamento” que a meu ver, sempre deveria existir.
Vem este intróito a propósito do recente livro de Stephen Hawking, (que não li e não lerei, por manifesta falta de interesse e capacidade para tais “voos” científicos), em que este, ao que nos diz a comunicação social, afirma, mais coisa menos coisa, que Deus não é necessário para a criação do universo, daí inferindo, (parece-me que mais os jornais do que o próprio cientista), pela não existência de Deus.
Confesso, (sem medo de ser apelidado de obscurantista ou qualquer outro epíteto do género), que nem uma só fímbria do meu ser, que nem a mais leve beliscadura aconteceu na minha Fé, com tais declarações.
Outros ao longo da história deste mundo “decretaram” a “morte” de Deus, com argumentos pretensamente científicos, ou apenas por razões políticas, ou por simples e puro desprezo, e no entanto Deus sempre existiu, existe e continuará a existir por todo o sempre.
Que me interessa a mim que uma pessoa sem Fé, por muito inteligente e culta que seja, afirme que Deus não existe?
Deus, porque é Deus, não é “demonstrável”, pois se assim o fosse, deixaria de ser Deus.
No entanto Deus é “sentível”, é “reconhecível”, é “identificável”, pelo modo de Se revelar ao homem e com ele agir.
Aqueles que experimentam uma verdadeira vivência da Fé, aqueles que «entram no quarto mais secreto e, fechada a porta, rezam em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, os há-de recompensar» Mt 6,6, aqueles que se desprendem de si para se dar aos outros, aqueles que praticam o «amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos», esses todos sabem bem ao que me refiro, quando digo que Deus é “sentível”, é “reconhecível”, é “identificável”.
É “sentível” na paz que nos inunda, na serenidade que nos conduz, na paciência que nos enforma, na fortaleza perante as tentações, na confiança e na esperança perante as provações.
É “reconhecível” na nossa mudança de proceder, de encarar e viver a vida, no perdão que somos capazes de dar e receber, na capacidade de amar e pedir mesmo por aqueles que não nos amam, nem nos querem bem.
É “identificável” naqueles que nos procuram e que despertam em nós sentimentos de solidariedade, naqueles que nos ajudam e aconselham, naqueles que dão testemunho de vida e assim nos exortam a acreditar, a caminhar.
Pois, dirão, mas isso não é “demonstrável” com fórmulas científicas, com equações perfeitas, com pensamentos racionais!
Pois claro que não!
Porque estamos a falar de Deus, e quando falamos de Deus nem as palavras que o homem inventou, servem e chegam para minimamente expressarmos o que experimentamos, o que sentimos, o que vivemos.
Oh, mas que argumentos tão “simplórios”, tão desprovidos de razão, de argumentação científica, dirão aqueles que querem “demonstrar” a “não existência” de Deus!
Mas a esses todos apenas posso responder na simplicidade das palavras que não são minhas, mas do próprio Deus:
«Jesus voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles disseram-lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde moras?» Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia.» Jo 1, 38-39
É que, ao longo da história da humanidade, houve muitos homens e mulheres, inteligentes, cultos, cientistas, que tiveram a coragem de perguntar a Deus onde Ele morava, e fizeram-no de coração aberto, pretendendo sinceramente saber, e Ele respondeu-lhes isso mesmo: «Vinde e vereis.»
E eles foram, viram e também ficaram com Ele!
Deus é o princípio e o fim de todas as coisas e como tal da própria ciência.
Como poderia então a ciência “demonstrar” a existência de Deus?
Deus, sendo o principio e o fim de todas as coisas é sempre o Criador primeiro e último do Universo.
E com esta afirmação tenho eu muito menos medo de errar, (pois sei por convicção profunda da minha humanidade criada por Deus, que não erro), do que Stephen Hawking, que elaborou uma teoria, que última e verdadeiramente não consegue demonstrar e é passível de erros, como alguns artigos posteriores de outros cientistas mostraram aos nossos olhos.
Se abrirmos as nossas vidas, os nossos corações à procura, à presença de Deus em nós e em todas as coisas, deixará de constituir uma preocupação a “demonstração” da existência de Deus, porque ela será uma certeza profunda da nossa humanidade, e não seremos menos inteligentes, ou cultos, ou cientistas por isso, mas sim até o seremos mais, porque a nossa inteligência, a nossa cultura, a nossa ciência passarão a ser iluminadas por Aquele que é principio e fim de todas as coisas.
Monte Real, 16 de Setembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/deus-principio-e-fim-de-todas-as-coisas.html
Sem papas na língua, Bento XVI coloca ateus à defesa
As piores expectativas saíram goradas e o primeiro dia da visita ao Reino Unido tem sido um sucesso, para raiva de Ian Paisley e outros amantes da intolerância.
A maior surpresa deste primeiro dia da visita do Papa ao Reino Unido não foram as suas palavras sobre os abusos sexuais, essas eram esperadas, nem o que disse sobre o relativismo e o ateísmo radical, temas recorrentes.
A maior surpresa do dia que passou na Escócia foi a ausência de polémicas. Houve protestos, o tristemente célebre Ian Paisley, que durante anos liderou os protestantes mais radicais na Irlanda do Norte, fez questão de atravessar o Mar da Irlanda para liderar uma manifestação contra a visita. Número de participantes: 60.
Durante meses correram boatos de que os jornais estavam a guardar para hoje notícias sumarentas e escandalosas sobre a Igreja, mas esta manhã até os órgãos tradicionalmente mais hostis à Igreja pareciam rendidos à historicidade da visita.
Porque é que se esperava o pior? Recordemo-nos do país que o Papa visitou durante o dia de hoje. A Escócia é o país onde ainda hoje os jogos de futebol entre o Celtic, o clube dos católicos, e o Rangers, o clube dos protestantes, coloca não só Glasgow mas também a Irlanda do Norte em estado de sítio. A Escócia é o país onde ainda hoje os membros da Ordem de Orange marcham todos os verões, tal como fazem os seus correligionários na Irlanda do Norte, para festejar a derrota militar dos católicos no século XVII, e onde os católicos formam apenas 16% da população.
Junte-se a tudo isto o ambiente geral do Reino Unido nos dias de hoje, com fortes correntes secularistas, que até há pouco tempo afirmavam o seu desejo de receber Bento XVI com um mandado de captura, e torna-se de facto surpreendente que não se tenha visto mais hostilidade à chegada do Papa.
Tenha sido propositado ou não, a verdade é que as palavras do Santo Padre logo pela manhã, que traçaram o paralelo entre o ateísmo militante e os mais terríveis regimes do século XX, não podiam ter vindo em melhor altura, uma vez que colocaram os “novos ateus”, como gostam de se chamar a eles mesmos, à defesa em vez de ao ataque.
Foi curioso ver como, pelas suas reacções, estes discípulos de Hitchens e Dawkins, se sentem muito mais à vontade a vilipendiar o Papa e as religiões em geral, do que a encarar as evidências que Bento XVI recordou hoje, também na sua homília, que longe de ser uma ameaça, a religião é um garante das liberdades humanas, porque nos obriga a olhar uns para os outros como irmãos.
Filipe d'Avillez
(Fonte: site Rádio Renascença)
A maior surpresa deste primeiro dia da visita do Papa ao Reino Unido não foram as suas palavras sobre os abusos sexuais, essas eram esperadas, nem o que disse sobre o relativismo e o ateísmo radical, temas recorrentes.
A maior surpresa do dia que passou na Escócia foi a ausência de polémicas. Houve protestos, o tristemente célebre Ian Paisley, que durante anos liderou os protestantes mais radicais na Irlanda do Norte, fez questão de atravessar o Mar da Irlanda para liderar uma manifestação contra a visita. Número de participantes: 60.
Durante meses correram boatos de que os jornais estavam a guardar para hoje notícias sumarentas e escandalosas sobre a Igreja, mas esta manhã até os órgãos tradicionalmente mais hostis à Igreja pareciam rendidos à historicidade da visita.
Porque é que se esperava o pior? Recordemo-nos do país que o Papa visitou durante o dia de hoje. A Escócia é o país onde ainda hoje os jogos de futebol entre o Celtic, o clube dos católicos, e o Rangers, o clube dos protestantes, coloca não só Glasgow mas também a Irlanda do Norte em estado de sítio. A Escócia é o país onde ainda hoje os membros da Ordem de Orange marcham todos os verões, tal como fazem os seus correligionários na Irlanda do Norte, para festejar a derrota militar dos católicos no século XVII, e onde os católicos formam apenas 16% da população.
Junte-se a tudo isto o ambiente geral do Reino Unido nos dias de hoje, com fortes correntes secularistas, que até há pouco tempo afirmavam o seu desejo de receber Bento XVI com um mandado de captura, e torna-se de facto surpreendente que não se tenha visto mais hostilidade à chegada do Papa.
Tenha sido propositado ou não, a verdade é que as palavras do Santo Padre logo pela manhã, que traçaram o paralelo entre o ateísmo militante e os mais terríveis regimes do século XX, não podiam ter vindo em melhor altura, uma vez que colocaram os “novos ateus”, como gostam de se chamar a eles mesmos, à defesa em vez de ao ataque.
Foi curioso ver como, pelas suas reacções, estes discípulos de Hitchens e Dawkins, se sentem muito mais à vontade a vilipendiar o Papa e as religiões em geral, do que a encarar as evidências que Bento XVI recordou hoje, também na sua homília, que longe de ser uma ameaça, a religião é um garante das liberdades humanas, porque nos obriga a olhar uns para os outros como irmãos.
Filipe d'Avillez
(Fonte: site Rádio Renascença)
S. Josemaría nesta data em 1943
Assim relata uma viagem de comboio, numa carta escrita hoje de Monzón (Espanha): “Dediquei-me, desde que saí de Madrid, a um desporto divino: observar o horizonte, para dizer algo a Jesus nos Sacrários do caminho. Além disso esta manhã rezei o Breviário com mais solenidade que no coro de uma Catedral: convidei a cantar, comigo, os louvores do Senhor todos os Anjos da guarda que vinham na minha carruagem. Nunca percais de vista os Anjos, meus filhos!”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Ajoelhar-se na Missa ajuda a vencer idolatria, explica perito em liturgia
O perito em liturgia e arte sacra, Monsenhor Marco Agostini, assegurou que ajoelhar-se na Missa é uma boa maneira de vencer a idolatria pois é uma resposta do homem à "Epifania de Cristo".
Mons. Agostini, oficial da segunda secção da secretaria de Estado e um dos mestres de cerimónia pontifícios, escreveu no jornal L'Osservatore Romano, que os formosos pavimentos de muitas igrejas antigas foram "feitos para os joelhos dos fiéis" como um "tapete perene de pedras" para a oração e a humildade.
"Hoje os genuflexórios desapareceram em muitas igrejas e se tende a remover os balaustres diante dos quais alguém podia se aproximar da comunhão de joelhos", sustenta o perito segundo uma tradução do texto divulgada pelo vaticanista Sandro Magister.
"Entretanto no Novo Testamento o gesto de ajoelhar-se apresenta cada vez que se apresenta a divindade de Cristo a alguém: pense-se por exemplo nos Magos, o cego de nascimento, a unção de Betânia, a Madalena no jardim na manhã de Páscoa", acrescenta Mons. Agostini.
O perito recorda que "Jesus mesmo disse a Satanás, que queria impor-lhe uma genuflexão enganosa, pois só a Deus se deve dobrar o joelho. Satanás pede ainda hoje que se escolha entre Deus ou o poder, Deus ou a riqueza, e trata ainda mais profundamente. Mas assim não se dará glória a Deus de maneira nenhuma; os joelhos se dobrarão para aqueles que o poder lhes favoreceu, para aqueles aos quais se tem o coração unido através de um acto".
"Voltar a ajoelhar-se na Missa é um bom exercício de aprendizagem para vencer a idolatria na vida, além de ser um dos modos da ‘actuosa participatio’ dos que fala o último Concílio. A prática é útil também para perceber a beleza dos pavimentos (ao menos dos antigos) de nossas igrejas. Frente a alguns dá vontade de tirar os sapatos como fez Moisés diante de Deus que lhe falava da sarça ardente", assinala.
Para Magister, "ajoelhar-se hoje – especialmente sobre o piso – caiu em desuso. Tanto é assim que suscita surpresa o desejo de Bento XVI de dar a comunhão aos fiéis na boca e de joelhos".
"Mas mais que de uma novidade, se trata de um retorno à tradição. As outras são o crucifixo ao centro do altar, ‘para que todos na missa olhem para Cristo e não para uns aos outros’, e o uso frequente do latim ‘para sublinhar a universalidade da fé e a continuidade da Igreja’", explica Magister.
O vaticanista sustenta que "perdeu-se de vista também o sentido da pavimentação das igrejas. Tradicionalmente muitas delas foram ornamentadas precisamente para servir de fundamento e guia à grandeza e profundidade dos mistérios celebrados".
"Hoje poucos são os que advertem que pavimentos tão formosos e preciosos são feitos também para os joelhos dos fiéis: um tapete de pedra sobre o qual prostrar-se diante do esplendor da epifania divina", acrescenta.
(Fonte: 'ACI Digital')
Mons. Agostini, oficial da segunda secção da secretaria de Estado e um dos mestres de cerimónia pontifícios, escreveu no jornal L'Osservatore Romano, que os formosos pavimentos de muitas igrejas antigas foram "feitos para os joelhos dos fiéis" como um "tapete perene de pedras" para a oração e a humildade.
"Hoje os genuflexórios desapareceram em muitas igrejas e se tende a remover os balaustres diante dos quais alguém podia se aproximar da comunhão de joelhos", sustenta o perito segundo uma tradução do texto divulgada pelo vaticanista Sandro Magister.
"Entretanto no Novo Testamento o gesto de ajoelhar-se apresenta cada vez que se apresenta a divindade de Cristo a alguém: pense-se por exemplo nos Magos, o cego de nascimento, a unção de Betânia, a Madalena no jardim na manhã de Páscoa", acrescenta Mons. Agostini.
O perito recorda que "Jesus mesmo disse a Satanás, que queria impor-lhe uma genuflexão enganosa, pois só a Deus se deve dobrar o joelho. Satanás pede ainda hoje que se escolha entre Deus ou o poder, Deus ou a riqueza, e trata ainda mais profundamente. Mas assim não se dará glória a Deus de maneira nenhuma; os joelhos se dobrarão para aqueles que o poder lhes favoreceu, para aqueles aos quais se tem o coração unido através de um acto".
"Voltar a ajoelhar-se na Missa é um bom exercício de aprendizagem para vencer a idolatria na vida, além de ser um dos modos da ‘actuosa participatio’ dos que fala o último Concílio. A prática é útil também para perceber a beleza dos pavimentos (ao menos dos antigos) de nossas igrejas. Frente a alguns dá vontade de tirar os sapatos como fez Moisés diante de Deus que lhe falava da sarça ardente", assinala.
Para Magister, "ajoelhar-se hoje – especialmente sobre o piso – caiu em desuso. Tanto é assim que suscita surpresa o desejo de Bento XVI de dar a comunhão aos fiéis na boca e de joelhos".
"Mas mais que de uma novidade, se trata de um retorno à tradição. As outras são o crucifixo ao centro do altar, ‘para que todos na missa olhem para Cristo e não para uns aos outros’, e o uso frequente do latim ‘para sublinhar a universalidade da fé e a continuidade da Igreja’", explica Magister.
O vaticanista sustenta que "perdeu-se de vista também o sentido da pavimentação das igrejas. Tradicionalmente muitas delas foram ornamentadas precisamente para servir de fundamento e guia à grandeza e profundidade dos mistérios celebrados".
"Hoje poucos são os que advertem que pavimentos tão formosos e preciosos são feitos também para os joelhos dos fiéis: um tapete de pedra sobre o qual prostrar-se diante do esplendor da epifania divina", acrescenta.
(Fonte: 'ACI Digital')
Visita de Bento XVI ao Reino Unido – programa para hoje sexta-feira (BST = hora portuguesa)
Morning: The Pope will visit St Mary's University College, Twickenham, which was founded in 1850 by the Catholic Poor Schools Committee.
As well as several private meetings, he will be greeted by some 3,000 school children and students to celebrate Catholic education - an event which will be broadcast live on the internet - and will inaugurate the John Paul II Institute for Sport at the college.
1600 BST: The Pope will meet the Archbishop of Canterbury at Lambeth Palace in central London.
1710 BST: Later, he will address an invited audience at Westminster Hall.
En route to that address, the pontiff will travel from Lambeth Bridge to Millbank in the Popemobile, but the Metropolitan Police say there will be "limited space and vantage points available" to view this procession. Instead, they are advising those who wish to see the Pope to do so the following day as he travels to Hyde Park.
1815 BST: The Pope will join the Archbishop of Canterbury and other Christian leaders at Westminster Abbey for Evening Prayer. An invited congregation of 2,000 will hear the service. Pope Benedict will also pray at the Grave of the Unknown Warrior and at the Shrine of St Edward the Confessor.
(Fonte: site BBC news)
As well as several private meetings, he will be greeted by some 3,000 school children and students to celebrate Catholic education - an event which will be broadcast live on the internet - and will inaugurate the John Paul II Institute for Sport at the college.
1600 BST: The Pope will meet the Archbishop of Canterbury at Lambeth Palace in central London.
1710 BST: Later, he will address an invited audience at Westminster Hall.
En route to that address, the pontiff will travel from Lambeth Bridge to Millbank in the Popemobile, but the Metropolitan Police say there will be "limited space and vantage points available" to view this procession. Instead, they are advising those who wish to see the Pope to do so the following day as he travels to Hyde Park.
1815 BST: The Pope will join the Archbishop of Canterbury and other Christian leaders at Westminster Abbey for Evening Prayer. An invited congregation of 2,000 will hear the service. Pope Benedict will also pray at the Grave of the Unknown Warrior and at the Shrine of St Edward the Confessor.
(Fonte: site BBC news)
Reflexão - Oração, meditação, recolhimento…
Temos necessidade de um espaço sem o bombardeamento permanente das imagens, de criar espaços de silêncio, também sem imagens, para abrir novamente o nosso coração à imagem verdadeira e à Palavra verdadeira
(Encontro com o clero de Roma em Fevereiro de 2008 – Bento XVI)
(Encontro com o clero de Roma em Fevereiro de 2008 – Bento XVI)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Mulieris dignitatem, § 27
«Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres»
Na história da Igreja, desde os primeiros tempos, existiam — ao lado dos homens — numerosas mulheres, para as quais a resposta da Esposa ao amor redentor do Esposo adquiria plena força expressiva. Como primeiras, vemos aquelas mulheres que pessoalmente tinham encontrado Cristo, tinham-No seguido e, depois da Sua partida, juntamente com os apóstolos, «eram assíduas na oração» no cenáculo de Jerusalém até ao dia do Pentecostes. Naquele dia, o Espírito Santo falou por meio de «filhos e filhas» do Povo de Deus [...] (cf. Act 2, 17). Aquelas mulheres, e a seguir outras mais, tiveram parte activa e importante na vida da Igreja primitiva, na edificação desde os fundamentos da primeira comunidade cristã — e das comunidades que se seguiram —, mediante os próprios carismas e o seu multiforme serviço. [...] O apóstolo fala de suas «fadigas» por Cristo, e estas indicam os vários campos de serviço apostólico da Igreja, a começar pela «Igreja doméstica». Nesta, de facto, a «fé sincera» passa da mãe para os filhos e os netos, como realmente se verificou na casa de Timóteo (cf. 2 Tim 1, 5).
O mesmo se repete no decorrer dos séculos, de geração em geração, como demonstra a história da Igreja. A Igreja, com efeito, defendendo a dignidade da mulher e a sua vocação, expressou honra e gratidão por aquelas que — fiéis ao Evangelho — em todo o tempo participaram na missão apostólica de todo o Povo de Deus. Trata-se de santas mártires, de virgens, de mães de família, que corajosamente deram testemunho da sua fé e, educando os próprios filhos no espírito do Evangelho, transmitiram a mesma fé e a tradição da Igreja. [...] Mesmo diante de graves discriminações sociais, as mulheres santas agiram de «modo livre», fortalecidas pela sua união com Cristo. [...]
Também em nossos dias a Igreja não cessa de enriquecer-se com o testemunho das numerosas mulheres que realizam a sua vocação à santidade. As mulheres santas são uma personificação do ideal feminino, mas são também um modelo para todos os cristãos, um modelo de «sequela Christi», um exemplo de como a Esposa deve responder com amor ao amor do Esposo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Mulieris dignitatem, § 27
«Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres»
Na história da Igreja, desde os primeiros tempos, existiam — ao lado dos homens — numerosas mulheres, para as quais a resposta da Esposa ao amor redentor do Esposo adquiria plena força expressiva. Como primeiras, vemos aquelas mulheres que pessoalmente tinham encontrado Cristo, tinham-No seguido e, depois da Sua partida, juntamente com os apóstolos, «eram assíduas na oração» no cenáculo de Jerusalém até ao dia do Pentecostes. Naquele dia, o Espírito Santo falou por meio de «filhos e filhas» do Povo de Deus [...] (cf. Act 2, 17). Aquelas mulheres, e a seguir outras mais, tiveram parte activa e importante na vida da Igreja primitiva, na edificação desde os fundamentos da primeira comunidade cristã — e das comunidades que se seguiram —, mediante os próprios carismas e o seu multiforme serviço. [...] O apóstolo fala de suas «fadigas» por Cristo, e estas indicam os vários campos de serviço apostólico da Igreja, a começar pela «Igreja doméstica». Nesta, de facto, a «fé sincera» passa da mãe para os filhos e os netos, como realmente se verificou na casa de Timóteo (cf. 2 Tim 1, 5).
O mesmo se repete no decorrer dos séculos, de geração em geração, como demonstra a história da Igreja. A Igreja, com efeito, defendendo a dignidade da mulher e a sua vocação, expressou honra e gratidão por aquelas que — fiéis ao Evangelho — em todo o tempo participaram na missão apostólica de todo o Povo de Deus. Trata-se de santas mártires, de virgens, de mães de família, que corajosamente deram testemunho da sua fé e, educando os próprios filhos no espírito do Evangelho, transmitiram a mesma fé e a tradição da Igreja. [...] Mesmo diante de graves discriminações sociais, as mulheres santas agiram de «modo livre», fortalecidas pela sua união com Cristo. [...]
Também em nossos dias a Igreja não cessa de enriquecer-se com o testemunho das numerosas mulheres que realizam a sua vocação à santidade. As mulheres santas são uma personificação do ideal feminino, mas são também um modelo para todos os cristãos, um modelo de «sequela Christi», um exemplo de como a Esposa deve responder com amor ao amor do Esposo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 17 de Setembro de 2010
São Lucas 8,1-3
1 Em seguida Jesus caminhava pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando a boa nova do reino de Deus; andavam com Ele os doze2 e algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e de doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios,3 Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, Susana, e outras muitas, que os serviam com os seus bens.
1 Em seguida Jesus caminhava pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando a boa nova do reino de Deus; andavam com Ele os doze2 e algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e de doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios,3 Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, Susana, e outras muitas, que os serviam com os seus bens.
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