Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 27 de julho de 2014

Bom Domingo do Senhor!

Sigamos a sugestão que o Senhor nos fala no Evangelho de hoje (Mt 13, 44-52) e demos-Lhe tudo certos que Ele nos chamará para a Felicidade Eterna no Reino do Céu.

Obrigado Senhor pela Tua infinita bondade!

Se nos próximos dias passa por Santiago de Compostela aproveite e veja esta exposição


Pela fé, podemos tocar em Jesus e receber a força da sua graça

Só assim, através da encarnação, através da partilha da nossa humanidade, podia chegar à plenitude o conhecimento próprio do amor. De facto, a luz do amor nasce quando somos tocados no coração, recebendo assim, em nós, a presença interior do amado, que nos permite reconhecer o seu mistério. Compreendemos agora por que motivo, para João, a fé seja, juntamente com o escutar e o ver, um tocar, como nos diz na sua Primeira Carta: « O que ouvimos, o que vimos (…) e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo da Vida… » (1 Jo 1, 1). Por meio da sua encarnação, com a sua vinda entre nós, Jesus tocou-nos e, através dos sacramentos, ainda hoje nos toca; desta forma, transformando o nosso coração, permitiu-nos — e permite-nos — reconhecê-Lo e confessá-Lo como Filho de Deus. Pela fé, podemos tocá-Lo e receber a força da sua graça. Santo Agostinho, comentando a passagem da hemorroíssa que toca Jesus para ser curada (cf. Lc 8, 45-46), afirma: « Tocar com o coração, isto é crer ».[26] A multidão comprime-se ao redor de Jesus, mas não O alcança com aquele toque pessoal da fé que reconhece o seu mistério, o seu ser Filho que manifesta o Pai. Só quando somos configurados com Jesus é que recebemos o olhar adequado para O ver.

[26] Sermo 229/L, 2: PLS 2, 576 (« Tangere autem corde, hoc est credere »).

Lumen Fidei, 31

«O Reino do Céu é semelhante a um tesouro»

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Homilia sobre o Credo

É lógico que o fim de todos os nossos desejos, isto é, a vida eterna, seja indicado no fim de tudo o que nos é dado a crer no Credo, com estas palavras: «A vida eterna. Ámen.» [...] Na vida eterna acontece a união do homem com Deus [...], o louvor perfeito [...] e a perfeita saciedade dos nossos desejos, pois cada bem-aventurado ainda possuirá mais do que esperava e pensava. Nesta vida ninguém pode saciar os seus desejos; nunca nada criado poderá saciar os desejos do homem. Só Deus sacia, e fá-lo infinitamente. É por isso que só podemos repousar em Deus, como disse santo Agostinho: «Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração anda inquieto até que repouse em Ti».

Uma vez que, na pátria, os santos  possuirão a Deus de um modo perfeito, é evidente que, não apenas o seu desejo será saciado, mas ainda transbordará de glória. É por isso que o Senhor diz: «Entra no gozo do teu Senhor» (Mt 25,21). E Santo Agostinho diz, a esse respeito: «Não é que toda a alegria entrará naqueles que se alegram, mas que aqueles que se alegram entrarão inteiramente na alegria». Diz um salmo: «Quero contemplar-Te no santuário, para ver o Teu poder e a Tua glória» [63 (62),3], e outro: «Ele satisfará os desejos do teu coração» [Sl 37 (36),4]. [...] Porque, se desejamos as delícias, é aí que encontraremos a satisfação suprema e perfeita, pois ela consistirá no bem soberano que é o próprio Deus: «delícias eternas, à Tua direita» [Sl 17 (16),11].