Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 27 de outubro de 2013

16 e 23 Nov 14h30 - Lisboa - Curso de Métodos Naturais de Planeamento Familiar - Auditório da Rádio Renascença

Curso de Métodos Naturais de Planeamento Familiar

16 e 23 Novembro das 14h30 às 19h

Auditório da Rádio Renascença: Rua Ivens, 14 Lisboa

inscrição online clique aqui


ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA E SOCIEDADE / Horário: 9h30 - 13h30 / Rua Viriato, 23, 6º Drt - 1050-234 LISBOA / Tel/Fax: 21 314 95 85 

De que maneira preservamos a nossa fé?

A oração familiar é a primeira característica fundamental da vida de uma família cristã, disse o Papa Francisco na sua homilia  durante a celebração eucarística de enceramento da Peregrinação da Família no Ano da fé, esta manhã na Praça de S. Pedro repleta de fiéis e famílias provenientes das diversas partes do mundo.

O texto do Evangelho deste domingo, diz o Papa, põe em evidência dois modelos de oração: um que é um modelo falso, o do fariseu e o outro modelo que é o autêntico, o do publicano. O fariseu encarna uma atitude que não exprime acção de graças a Deus pelos seus benefícios e pela sua misericórdia, mas sim a auto-satisfação  De facto, o Fariseu considera-se justo, bondoso e fortificado deste seu ser justo e bondoso ele julga os outros. O publicano pelo contrário, não multiplica as palavras, a sua oração é simples e humilde porque permeada pela consciência da própria indignidade , da sua miséria humana e por isso desejoso do perdão e da misericórdia de Deus.

A segunda característica fundamental da vida de uma família cristã, disse o Papa, é a família como santuário da fé, o lugar onde se conserva a fé. Na segunda Carta à Timóteo, o apostolo Paulo afirma ter conservado a fé. Mas como a conservou, perguntou ainda o Papa Francisco?

Daí, que também a partir deste exemplo de S. Paulo, cada família pode perguntar-se: de que maneira preservamos a nossa fé? A conservamos só para nós, nas nossas famílias como um bem privado, uma conta bancária ou somos capazes de partilhá-la mediante o testemunho da nossa vida de acolhimento, de abertura aos outros. Recordando por conseguinte o frenesim das famílias jovens desta nossa era, o Papa chamou a atenção do facto que também nesta corrida pode haver espaço para uma corrida, um frenesim da fé”.

Finalmente, o Papa Francisco salientou como terceira característica da vida da família cristã, a alegria: a família como lugar da vida na alegria. E neste sentido disse o Papa.

Neste sentido o Papa recordou a todos que quando falta o amor de Deus também a família corre o risco de perder a harmonia, prevalecendo por conseguinte no seio familiar, o individualismo que é sinal do fim da alegria. Por isso é necessário, exortou ainda o Papa, que as famílias vivam sempre com fé e simplicidade como a Sagrada Família de Nazaré.

No final da celebração, o Santo Padre dirigiu-se, em oração, num “olhar de admiração e confiança”, à Sagrada Família de Nazaré, nela contemplando – disse – “a beleza da comunhão do amor verdadeiro” e recomendando todas as famílias.

À Família de Nazaré, “atraente escola do santo Evangelho”, o Papa pediu que a todos ensine uma “sapiente disciplina espiritual”, dando “o olhar límpido que sabe reconhecer a obra da Providência nas realidades quotidianas da vida”.

A oração do Papa a Jesus, Maria e José prosseguiu invocando da Sagrada Família “a estima do silêncio” que torne as famílias “cenáculos de oração, transformando-as em pequenas Igrejas domésticas, renovando o desejo de santidade, mantendo a nobre fadiga do trabalho, da educação, da escuta, da compreensão recíproca e do perdão”.

E concluiu esta oração nos seguintes termos:

Sagrada Família de Nazaré, restabelece na nossa sociedade a consciência do carácter sagrado e inviolável da família, bem inestimável e insubstituível. Que cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz para as crianças e para os idosos, para quem está doente ou sozinho, para quem é pobre e necessitado.
Jesus, Maria e José, nós vos rezamos confiadamente,
a vós nos confiamos com alegria.

E ainda antes de concluir a celebração com a bênção final, o Santo Padre dirigiu uma saudação afectuosa a “todos os peregrinos, especialmente a vós, queridas famílias, vindas de tantos países”…


Saudou também expressamente os Bispos e fiéis da Guiné Equatorial, vindos a Roma por ocasião da ratificação do Acordo com a Santa Sé:
“Que a Virgem Imaculada proteja o vosso amado povo e vos obtenha a graça de progredir no caminho da concórdia e da justiça”

Introduzindo a recitação da tradicional oração do Angelus, o Papa quis confiar especialmente à Virgem “as famílias do mundo inteiro, de modo particular as que vivem situações de maior dificuldade”. E repetiu, por três vezes, com a imensa assembleia presente na Praça de São Pedro: “Maria, Rainha das Famílias, rogai por nós!”

Já depois da bênção, o Papa desejou a todos bom Domingo e um bom almoço. Até à próxima!…Vi auguro buona domenica e buon pranzo. Arrivederci!

(Fonte: 'news.va' com edição e adaptação do blogue)

Dispensa palavras excepto para dizer que ocorreu a 26.10.2013 durante o encontro da Jornada da Família


Bom Domingo do Senhor!

Digamos repetidamente ao longo do dia quando nos apercebemos das nossas pequenas falhas como fazia o cobrador de impostos de que nos fala o Evangelho de hoje (Lc 18, 9-14) “Senhor Jesus, tende piedade de nós que somos pecadores”, dito com arrependimento e entrega estaremos com humildade a confiar n’Ele.

Senhor Jesus concede-nos a humildade do arrependimento ajudando-nos a melhor Te seguir!

O que sabemos realmente sobre Jesus? Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Damos início hoje à republicação de uma pergunta diária das 54 respondidas por Historiadores e Teólogos da Universidade de Navarra que muito nos ajudam a consolidar a nossa Fé e a estarmos preparados. Optou-se por uma pergunta por dia dando assim a possibilidade de uma leitura e meditação pausadas.

Caso deseje imprimir ou guardar no seu computador, na barra inferior do documento aonde está ‘Scribd’ clique no terceiro botão a contar da esquerda e aí tem a possibilidade ou de abrir o documento em PDF ou ainda de guardá-lo. Tem ainda a opção de ZOOM bastando carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda)  se desejar ler online. Obrigado!

Ave mundi spes Maria - Gregoriano



Ave mundi spes Maria, ave mitis, ave pia, ave plena gratia.
 
Ave virgo singularis, quć per rubum designaris non passus incendia.
Ave rosa speciosa, ave Jesse virgula:
Cujus fructus nostri luctus relaxavit vincula.
 
Ave cujus viscera contra mortis foedera ediderunt filium.
Ave carens simili, mundo diu flebili reparasti gaudium.
Ave virginum lucerna, per quam fulsit lux superna his quos umbra tenuit.
Ave virgo de qua nasci, et de cujus lacte pasci res cćlorum voluit.
 
Ave gemma coeli luminarium.
Ave Sancti Spiritus sacrarium.
 
Oh, quam mirabilis, et quam laudabilis hćc est virginitas!
In qua per spiritum facta paraclitum fulsit foecunditas.
 
Oh, quam sancta, quam serena, quam benigna, quam amoena esse virgo creditur!
Per quam servitus finitur, posta coeli aperitur, et libertas redditur.
Oh, castitatis lilium, tuum precare filium, qui salus est humilium:
Ne nos pro nostro vitio, in flebili judicio subjiciat supplicio.
 
Sed nos tua sancta prece mundans a peccati fćce collocet in lucis domo.
Amen dicat omnis homo.

Maria (1)

«A veneração de Maria é o caminho mais seguro e curto para nos levar à intimidade com Cristo. Na meditação da sua vida em todas as suas fases aprendemos o que significa viver para Cristo e com Cristo, no quotidiano, de uma forma concreta que não comporta qualquer exaltação mas que introduz a uma intimidade perfeita. Contemplando a existência de Maria, nós pomo-nos à disposição, mesmo na obscuridade infligida à nossa fé, mas aprendemos como se deve estar a postos quando Jesus subitamente pede algo.»

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

Pela confiança e o amor

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 

Manuscrito autobiográfico C, 36 rº-vº

Eis a minha oração, caríssima Madre. Peço a Jesus que me atraia para as chamas do Seu amor, que me una tão estreitamente a Ele, que Ele viva e actue em mim. Estou certa de que quanto mais o fogo do amor abrasar o meu coração, tanto mais eu direi: «Atraí-me»; e também, quanto mais as almas se aproximarem de mim (pobre pedacito de ferro inútil, se me afastasse do braseiro divino), tanto mais essas almas correrão com ligeireza ao odor dos perfumes do seu Bem-Amado. [...

Minha querida Madre, queria agora dizer-vos o que entendo por odor dos perfumes do Bem-Amado. Uma vez que Jesus subiu de novo ao céu, não posso segui-Lo senão pelos vestígios que deixou. Mas como esses vestígios são luminosos! Basta-me lançar o olhar para o santo evangelho, e logo respiro os perfumes da vida de Jesus, e sei para que lado correr. Não é para o primeiro lugar, mas para o último que eu corro. Em vez de avançar como o fariseu, repito, cheia de confiança, a oração do publicano. Imito, sobretudo, a conduta de Madalena; a sua surpreendente, ou melhor, a sua amorosa audácia, que encanta o Coração de Jesus, seduz o meu.

Sim, estou certa de que mesmo que tivesse na minha consciência todos os pecados que se possam cometer, iria, com o coração despedaçado de arrependimento, lançar-me nos braços de Jesus, pois sei quanto ama o filho pródigo que para Ele volta. Não é porque Deus, na Sua previdente misericórdia, preservou a minha alma do pecado mortal, que me elevo para Ele pela confiança e pelo amor.