Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
A verdadeira sabedoria não está nos livros, mas em Cristo
Bento XVI celebrou oração de Vésperas com universitários de Roma
A verdadeira sabedoria não é um conhecimento, mas uma pessoa, Jesus. Esta é uma das principais inferências das palavras que Bento XVI dirigiu na Quinta-feira à tarde aos universitários de Roma.
Durante a oração de Vésperas que assinalou o início da Novena de Natal, o Papa sublinhou que a primeira forma de caridade intelectual consiste em ajudar os outros a descobrir o verdadeiro rosto de Deus.
“O paradoxo cristão” consiste “na identificação da Sabedoria divina, que é o «Logos» eterno, com o homem Jesus de Nazaré e com a sua história”, afirmou Bento XVI.
“Não se encontra solução para este paradoxo – explicou o Papa – se não na palavra ‘Amor’, que neste caso se escreve naturalmente com ‘A’ maiúsculo, tratando-se de um Amor que supera infinitamente as dimensões humanas e históricas”.
Para Bento XVI, um professor ou um jovem cristão transporta “dentro de si o amor apaixonado por esta Sabedoria”, discernindo todos os acontecimentos à sua luz.
Neste sentido, o reconhecimento da plena sabedoria de Jesus não é incompatível com a investigação académica: “Quantas vezes tivemos medo de nos avizinharmos da Gruta de Belém, preocupados com a eventualidade de essa aproximação constituir um obstáculo ao nosso espírito crítico e à nossa ‘modernidade’”, referiu o Papa.
Pelo contrário, acrescentou Bento XVI, "naquela Gruta cada um de nós pode descobrir a verdade sobre Deus e sobre o homem".
No fim da celebração, uma delegação universitária australiana entregou à sua congénere africana o ícone de Maria Sede da Sabedoria.
Com Rádio Vaticano
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A verdadeira sabedoria não é um conhecimento, mas uma pessoa, Jesus. Esta é uma das principais inferências das palavras que Bento XVI dirigiu na Quinta-feira à tarde aos universitários de Roma.
Durante a oração de Vésperas que assinalou o início da Novena de Natal, o Papa sublinhou que a primeira forma de caridade intelectual consiste em ajudar os outros a descobrir o verdadeiro rosto de Deus.
“O paradoxo cristão” consiste “na identificação da Sabedoria divina, que é o «Logos» eterno, com o homem Jesus de Nazaré e com a sua história”, afirmou Bento XVI.
“Não se encontra solução para este paradoxo – explicou o Papa – se não na palavra ‘Amor’, que neste caso se escreve naturalmente com ‘A’ maiúsculo, tratando-se de um Amor que supera infinitamente as dimensões humanas e históricas”.
Para Bento XVI, um professor ou um jovem cristão transporta “dentro de si o amor apaixonado por esta Sabedoria”, discernindo todos os acontecimentos à sua luz.
Neste sentido, o reconhecimento da plena sabedoria de Jesus não é incompatível com a investigação académica: “Quantas vezes tivemos medo de nos avizinharmos da Gruta de Belém, preocupados com a eventualidade de essa aproximação constituir um obstáculo ao nosso espírito crítico e à nossa ‘modernidade’”, referiu o Papa.
Pelo contrário, acrescentou Bento XVI, "naquela Gruta cada um de nós pode descobrir a verdade sobre Deus e sobre o homem".
No fim da celebração, uma delegação universitária australiana entregou à sua congénere africana o ícone de Maria Sede da Sabedoria.
Com Rádio Vaticano
(Fonte: site Agência Ecclesia)
COMUNICADO PLATAFORMA CIDADANIA E CASAMENTO
Anúncio de Recolha de Assinaturas para Referendo a casamento entre pessoas do mesmo sexo
Lisboa, 17 de Dezembro - Conforme previamente anunciado vimos pelo presente comunicar que a Iniciativa Popular de Referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo reuniu já 72 347 assinaturas.
Este Referendo deverá incidir sobre a seguinte pergunta: “Concorda que o casamento possa ser celebrado entre pessoas do mesmo sexo?”
A recolha de um número muito elevado de assinaturas reunidas num tão curto espaço de tempo demonstra inequivocamente:
a) a importância que os portugueses conferem à questão do casamento
b) a desaprovação de que esta questão seja discutida apenas no parlamento
c) a existência de um clamor da sociedade portuguesa em favor do referendo
Neste sentido a Plataforma Cidadania e Casamento deseja por este meio agradecer aos milhares de cidadãos envolvidos nesta iniciativa cívica pelo seu contributo na recolha e subscrição das assinaturas necessárias.
Uma vez que nos é manifestado por muitas pessoas o desejo de aderir a esta petição e apesar do número de assinaturas que já foram recolhidas e não chegaram à nossa posse serem certamente suficientes para o preenchimento das necessárias 75 mil assinaturas decidimos prorrogar o tempo da subscrição pública até ao dia 4 de Janeiro, data em que pedimos já ao Presidente da Assembleia da República agendasse uma audiência para a entrega das assinaturas recolhidas.
Tendo tomado ontem conhecimento da aprovação pelo Conselho de Ministros da proposta de lei do Governo a Plataforma Cidadania e Casamento aguarda a concessão pelo Primeiro-Ministro da audiência que lhe foi solicitada em 13 de Dezembro confiante em que este não desejará ignorar a existência deste movimento popular e com ele encetar o diálogo a que se propôs na sua posse
Registamos com agrado que o governo do Partido Socialista reconhece não se encontrar mandatado para decidir sobre a adopção (e o recurso à procriação artificial) por parte de uniões entre pessoas do mesmo sexo. Não ignorando ou podendo ignorar o governo que a permissão do casamento entre pessoas do mesmo sexo confere necessária e forçosamente a atribuição a essas uniões da capacidade para adoptar (ou recorrer à procriação artificial) aguardamos o reconhecimento pelo partido do governo de que não se encontra pois mandatado para decidir esta questão no parlamento uma vez que apenas o Bloco de Esquerda se encontra nessas condições de legitimidade.
Apelamos a todos e a cada um dos deputados da Assembleia da República para que quando submetido a sua apreciação este pedido de referendo (necessariamente antes ou em simultâneo) com a apreciação da proposta do governo e outros dois projectos de lei, votem o mesmo em consciência e de acordo com a manifestação tão expressiva e evidente da vontade dos portugueses, do seu eleitorado, de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja submetido a referendo.
Contactos:
Lisboa
Isilda Pegado - 91 7227560
Antonio Maria Pinheiro Torres - 91 7233335
Pedro Vaz Pato - 96 8075382
Porto
Alexandra Tété - 96 9298781
Rafael Falcao - 91 977 50 08
Assessoria de imprensa:
Marta Roque - 96 787 64 81
Lisboa, 17 de Dezembro - Conforme previamente anunciado vimos pelo presente comunicar que a Iniciativa Popular de Referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo reuniu já 72 347 assinaturas.
Este Referendo deverá incidir sobre a seguinte pergunta: “Concorda que o casamento possa ser celebrado entre pessoas do mesmo sexo?”
A recolha de um número muito elevado de assinaturas reunidas num tão curto espaço de tempo demonstra inequivocamente:
a) a importância que os portugueses conferem à questão do casamento
b) a desaprovação de que esta questão seja discutida apenas no parlamento
c) a existência de um clamor da sociedade portuguesa em favor do referendo
Neste sentido a Plataforma Cidadania e Casamento deseja por este meio agradecer aos milhares de cidadãos envolvidos nesta iniciativa cívica pelo seu contributo na recolha e subscrição das assinaturas necessárias.
Uma vez que nos é manifestado por muitas pessoas o desejo de aderir a esta petição e apesar do número de assinaturas que já foram recolhidas e não chegaram à nossa posse serem certamente suficientes para o preenchimento das necessárias 75 mil assinaturas decidimos prorrogar o tempo da subscrição pública até ao dia 4 de Janeiro, data em que pedimos já ao Presidente da Assembleia da República agendasse uma audiência para a entrega das assinaturas recolhidas.
Tendo tomado ontem conhecimento da aprovação pelo Conselho de Ministros da proposta de lei do Governo a Plataforma Cidadania e Casamento aguarda a concessão pelo Primeiro-Ministro da audiência que lhe foi solicitada em 13 de Dezembro confiante em que este não desejará ignorar a existência deste movimento popular e com ele encetar o diálogo a que se propôs na sua posse
Registamos com agrado que o governo do Partido Socialista reconhece não se encontrar mandatado para decidir sobre a adopção (e o recurso à procriação artificial) por parte de uniões entre pessoas do mesmo sexo. Não ignorando ou podendo ignorar o governo que a permissão do casamento entre pessoas do mesmo sexo confere necessária e forçosamente a atribuição a essas uniões da capacidade para adoptar (ou recorrer à procriação artificial) aguardamos o reconhecimento pelo partido do governo de que não se encontra pois mandatado para decidir esta questão no parlamento uma vez que apenas o Bloco de Esquerda se encontra nessas condições de legitimidade.
Apelamos a todos e a cada um dos deputados da Assembleia da República para que quando submetido a sua apreciação este pedido de referendo (necessariamente antes ou em simultâneo) com a apreciação da proposta do governo e outros dois projectos de lei, votem o mesmo em consciência e de acordo com a manifestação tão expressiva e evidente da vontade dos portugueses, do seu eleitorado, de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja submetido a referendo.
Contactos:
Lisboa
Isilda Pegado - 91 7227560
Antonio Maria Pinheiro Torres - 91 7233335
Pedro Vaz Pato - 96 8075382
Porto
Alexandra Tété - 96 9298781
Rafael Falcao - 91 977 50 08
Assessoria de imprensa:
Marta Roque - 96 787 64 81
Junto do presépio, a árvore de Natal testemunha "a verdadeira Luz que vem a este mundo": Bento XVI a uma delegação da região belga da Valónia
Ao cair da noite desta sexta-feira, 18 de Dezembro, será accionada a iluminação da árvore de Natal da Praça São Pedro, situada, como é tradição, ao lado do presépio instalado junto do obelisco central. Neste ano a árvore foi oferecida pela Bélgica, e provém de uma floresta de Liège, na região da Valónia.
Por volta do meio-dia, Bento XVI recebeu uma delegação proveniente desta região da Bélgica, com as autoridades locais e o bispo de Liège. No discurso de agradecimento que lhes dirigiu, o Santo Padre evocou o simbolismo da árvore iluminada, que – disse – “dá testemunho da verdadeira Luz que vem a este mundo.
“Erguido junto do presépio, este pinheiro manifesta, à sua maneira, a presença do grande mistério presente no lugar simples e pobre de Belém.
Aos habitantes de Roma, a todos os peregrinos, a todos os que se deslocarão à praça de São Pedro através das imagens televisivas de todo o mundo, esta árvore proclama a vinda do Filo de Deus”.
De certo modo - observou o Papa, dirigindo-se à delegação belga da região da Valónia - através deste pinheiro, é o solo da vossa terra e a fé das comunidades cristãs da vossa Região que saúdam o Menino – Deus, Ele que veio fazer novas todas as coisas e chamar todas as criaturas, dos mais humildes aos mais elevados, a entrar no mistério da Redenção, integrando-se nele”. E Bento XVI concluiu assegurando rezar para que as populações daquela região belga “permaneçam fiéis à luz da fé”. “Possa… a Igreja que está na Bélgica, e em especial a diocese de Liège, ser uma terra onde germina com generosidade a semente do Reino que Cristo veio lançar à terra”.
A árvore de Natal oferecida pela Bélgica é um abeto de 30 metros de altura e 7 metros de diâmetro, com idade calculada em 90 anos, e pesa mais de 14 toneladas. Encontra-se decorada com duas mil bolas prateadas e douradas, além de 1500 lâmpadas. Em comunicado divulgado aquando da chegada, a Santa Sé esclareceu que a árvore foi cortada, juntamente com outras, para a manutenção e renovação do bosque, parte de um parque florestal protegido.
A tradição de colocar a árvore de Natal gigante ao lado do grande presépio foi iniciada em 1982 por João Paulo II. Desde então, diferentes regiões da Europa se vêm revezando na oferta de uma árvore, em cada ano.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Por volta do meio-dia, Bento XVI recebeu uma delegação proveniente desta região da Bélgica, com as autoridades locais e o bispo de Liège. No discurso de agradecimento que lhes dirigiu, o Santo Padre evocou o simbolismo da árvore iluminada, que – disse – “dá testemunho da verdadeira Luz que vem a este mundo.
“Erguido junto do presépio, este pinheiro manifesta, à sua maneira, a presença do grande mistério presente no lugar simples e pobre de Belém.
Aos habitantes de Roma, a todos os peregrinos, a todos os que se deslocarão à praça de São Pedro através das imagens televisivas de todo o mundo, esta árvore proclama a vinda do Filo de Deus”.
De certo modo - observou o Papa, dirigindo-se à delegação belga da região da Valónia - através deste pinheiro, é o solo da vossa terra e a fé das comunidades cristãs da vossa Região que saúdam o Menino – Deus, Ele que veio fazer novas todas as coisas e chamar todas as criaturas, dos mais humildes aos mais elevados, a entrar no mistério da Redenção, integrando-se nele”. E Bento XVI concluiu assegurando rezar para que as populações daquela região belga “permaneçam fiéis à luz da fé”. “Possa… a Igreja que está na Bélgica, e em especial a diocese de Liège, ser uma terra onde germina com generosidade a semente do Reino que Cristo veio lançar à terra”.
A árvore de Natal oferecida pela Bélgica é um abeto de 30 metros de altura e 7 metros de diâmetro, com idade calculada em 90 anos, e pesa mais de 14 toneladas. Encontra-se decorada com duas mil bolas prateadas e douradas, além de 1500 lâmpadas. Em comunicado divulgado aquando da chegada, a Santa Sé esclareceu que a árvore foi cortada, juntamente com outras, para a manutenção e renovação do bosque, parte de um parque florestal protegido.
A tradição de colocar a árvore de Natal gigante ao lado do grande presépio foi iniciada em 1982 por João Paulo II. Desde então, diferentes regiões da Europa se vêm revezando na oferta de uma árvore, em cada ano.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Papa evoca obra teológica do Cardal Špidlik, em missa celebrada nos seus 90 anos
Nesta quinta-feira de manhã, Bento XVI presidiu, na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano, a uma Eucaristia com a comunidade do Centro "Aletti" de Roma, nos 90 anos do Cardeal Tomas Špidlík.
Na homilia, o Santo Padre evocou o longo itinerário de pensamento do Cardeal Špidlík, teólogo jesuíta, nascido a 17 de Dezembro de 1919 na região da Morávia (então Checoslováquia, actualmente República Checa), conhecido pelos seus estudos sobre a espiritualidade das Igrejas do Oriente. "Com ardor e profunda convicção – observou Bento XVI, ele sublinhou com insistência que “o centro de toda a Revelação é um Deus tri-pessoal” e que, em consequência, “o homem criado à sua imagem é essencialmente um mistério de liberdade e de amor, que se realiza na comunhão: o modo próprio de ser de Deus". "Esta comunhão não existe por si mesma, mas procede – como incansavelmente afirma o Oriente cristão – das Pessoas divinas que se amam livremente. A liberdade e o amor, elementos constitutivos da pessoa, não se compreendem com categorias racionais: Não se pode entender a pessoa se não no mistério de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e na comunhão com Ele, que se torna acolhimento da "humanidade divina" também em nossa própria existência". O Cardeal Špidlík – acrescentou ainda o Papa - é um "cantor do mistério da liberdade", ele que na sua juventude conheceu a provação dos trabalhos forçados, impostos primeiro pelos nazis e depois pelos comunistas.
Mas a fidelidade de Deus exprime-se "através de vias tortuosas e imprevistas". Neste contexto, o pontífice referiu-se ao evangelho da liturgia deste dia 17 - a genealogia de Jesus segundo São Mateus. Ao lado de Maria – destacou o papa – são recordadas quatro mulheres, que não são, contudo, grandes figuras da história de Israel como Sara, Rebeca Lia ou Raquel. Paradoxalmente, são pagãs as quatro mulheres aqui recordadas - Raab, Rute, Betsabé, Tamar. À primeira vista, elas poderiam ‘perturbar' a pureza de uma genealogia. Ora “nestas mulheres pagãs, que surgem em pontos determinantes da história da salvação, transparece o mistério da Igreja dos pagãos, a universalidade da salvação. São também mulheres pecadoras e assim transparece nelas o mistério da graça: não são as nossas obras que redimem o mundo. É o Senhor que nos dá a verdadeira vida. São mulheres pecadoras, que revelam a grandeza da graça de que todos nós temos necessidade".
A concluir, Bento XVI observou ainda que este mistério da graça se encontra bem ilustrado, nesta capela pelos mosaicos do jesuíta Marko Rupnik, director do Centro Aletti. Precisamente a ligação entre teologia e arte está bem presente nos estudos do Cardeal Špidlík. Como dizia João Paulo II, na inauguração desta Capela, há dez anos: "A figura da Redemptoris Mater, na parede central, põe diante de nossos olhos o mistério do amor de Deus que se fez homem para nos dar… a capacidade de nos tornarmos filhos de Deus... É a mensagem da salvação e da alegria que Cristo, nascido de Maria, trouxe à humanidade."
(Fonte: site Radio Vaticana)
Na homilia, o Santo Padre evocou o longo itinerário de pensamento do Cardeal Špidlík, teólogo jesuíta, nascido a 17 de Dezembro de 1919 na região da Morávia (então Checoslováquia, actualmente República Checa), conhecido pelos seus estudos sobre a espiritualidade das Igrejas do Oriente. "Com ardor e profunda convicção – observou Bento XVI, ele sublinhou com insistência que “o centro de toda a Revelação é um Deus tri-pessoal” e que, em consequência, “o homem criado à sua imagem é essencialmente um mistério de liberdade e de amor, que se realiza na comunhão: o modo próprio de ser de Deus". "Esta comunhão não existe por si mesma, mas procede – como incansavelmente afirma o Oriente cristão – das Pessoas divinas que se amam livremente. A liberdade e o amor, elementos constitutivos da pessoa, não se compreendem com categorias racionais: Não se pode entender a pessoa se não no mistério de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e na comunhão com Ele, que se torna acolhimento da "humanidade divina" também em nossa própria existência". O Cardeal Špidlík – acrescentou ainda o Papa - é um "cantor do mistério da liberdade", ele que na sua juventude conheceu a provação dos trabalhos forçados, impostos primeiro pelos nazis e depois pelos comunistas.
Mas a fidelidade de Deus exprime-se "através de vias tortuosas e imprevistas". Neste contexto, o pontífice referiu-se ao evangelho da liturgia deste dia 17 - a genealogia de Jesus segundo São Mateus. Ao lado de Maria – destacou o papa – são recordadas quatro mulheres, que não são, contudo, grandes figuras da história de Israel como Sara, Rebeca Lia ou Raquel. Paradoxalmente, são pagãs as quatro mulheres aqui recordadas - Raab, Rute, Betsabé, Tamar. À primeira vista, elas poderiam ‘perturbar' a pureza de uma genealogia. Ora “nestas mulheres pagãs, que surgem em pontos determinantes da história da salvação, transparece o mistério da Igreja dos pagãos, a universalidade da salvação. São também mulheres pecadoras e assim transparece nelas o mistério da graça: não são as nossas obras que redimem o mundo. É o Senhor que nos dá a verdadeira vida. São mulheres pecadoras, que revelam a grandeza da graça de que todos nós temos necessidade".
A concluir, Bento XVI observou ainda que este mistério da graça se encontra bem ilustrado, nesta capela pelos mosaicos do jesuíta Marko Rupnik, director do Centro Aletti. Precisamente a ligação entre teologia e arte está bem presente nos estudos do Cardeal Špidlík. Como dizia João Paulo II, na inauguração desta Capela, há dez anos: "A figura da Redemptoris Mater, na parede central, põe diante de nossos olhos o mistério do amor de Deus que se fez homem para nos dar… a capacidade de nos tornarmos filhos de Deus... É a mensagem da salvação e da alegria que Cristo, nascido de Maria, trouxe à humanidade."
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937
Começa o seu retiro em Pamplona e anota o plano para esses dias: “Serei muito breve nestas notas do retiro. Move-me apenas o desejo intensíssimo de ser melhor instrumento, nas mãos do meu Senhor, para tornar realidade a Obra e estendê-la por todo o mundo, como Ele quer. O fim imediato e concreto é duplo: 1/ íntimo, de purificação: renovar a minha vida interior; e 2/ externo: avaliar as actuais possibilidades de apostolado da Obra e os meios, e os obstáculos”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/18-12-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/18-12-5)
Encíclica “Caritas in Veritate” em videoconferência
No passado dia 10 de Dezembro, teve lugar o encontro virtual do Programa de formação online do Centro Interdisciplinar de Comunicação Social (CICS) da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma sobre o tema “Comunicação, justiça e bem comum”. O tema foi o compromisso do comunicador católico à luz da “Caritas in Veritate”, que contou com a participação de estudantes das Conferências Episcopais da Bolívia e Guatemala.
O encontro, que se realizou através da modalidade de conferência virtual a partir da Sala do Senado Académico da Pontifícia Universidade Gregoriana, foi introduzido pelo Padre Jacob Srampickal S.J., Diretor do CICS, que reflectiu sobre o tema “Somente na Verdade resplandece a caridade. A busca da verdade do bom comunicador”.
A seguir, falou o Padre Mario López Barrio S.J., sobre “Linhas essenciais da Encíclica Caritas in veritate”, Monsenhor Lucio Adrián Ruiz, da Congregação para o Clero do Vaticano, sobre “A criação de redes e comunicação como contribuição à caridade e à verdade”, e o Padre José María Galván, que falou sobre “As novas tecnologias a serviço da comunicação e o desenvolvimento humano integral”.
Os estudantes da Bolívia e da Guatemala realizaram uma apresentação de suas experiências e manifestaram seu agradecimento à Conferência Episcopal Italiana, pela oportunidade de participar dos cursos virtuais.
O encontro, que durou cerca de três horas, foi concluído com as conferências do Padre Ariel Beramendi, Oficial do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, que apresentou o site Intermirifica.net., e dos docentes do CICS, Silvonei Protz, editor de H2onews em português, sobre “A rádio comunitária como areópago para a construção do bem comum”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Expectação da Virgem Santa Maria – Nossa Senhora do Ó
Esta festa, conhecida entre o povo português como de Nossa Senhora do Ó, celebra o desejo de Maria, o desejo de milhares de gerações que suspiraram, que suspiram pela vinda do Messias.
Não é só a ansiedade natural da mãe jovem que espera o seu primogénito; é o desejo sobrenatural da "bendita entre todas as mulheres", que foi escolhida para Mãe do Salvador de cada homem e de toda a humanidade. O Filho que vai nascer não vem simplesmente para beijar e sorrir para a Sua Mãe, mas para resgatar o povo com o Seu Sangue.
Por estes dias, a Igreja canta as chamadas "antífonas maiores", que começam todas pela interjeição Ó. Maria, Senhora do Ó, é o modelo e a inspiradora deste louvor alegre e suplicante; ela é o centro dos desejos do povo de Israel e de todo o povo de Deus que, no fundo do seu coração, vive o advento do Salvador.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Não é só a ansiedade natural da mãe jovem que espera o seu primogénito; é o desejo sobrenatural da "bendita entre todas as mulheres", que foi escolhida para Mãe do Salvador de cada homem e de toda a humanidade. O Filho que vai nascer não vem simplesmente para beijar e sorrir para a Sua Mãe, mas para resgatar o povo com o Seu Sangue.
Por estes dias, a Igreja canta as chamadas "antífonas maiores", que começam todas pela interjeição Ó. Maria, Senhora do Ó, é o modelo e a inspiradora deste louvor alegre e suplicante; ela é o centro dos desejos do povo de Israel e de todo o povo de Deus que, no fundo do seu coração, vive o advento do Salvador.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
João Paulo II
Carta apostólica «Redemptoris Custos», §§ 25-27 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor
O clima de silêncio que acompanha tudo o que se refere à figura de José estende-se também ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré. É um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os evangelhos falam exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «acções», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contacto com o mistério «escondido desde todos os séculos», que «estabeleceu a Sua morada» sob o tecto da sua casa (Col 1, 26; Jo 1, 14). [...]
Uma vez que o amor «paterno» de José não podia deixar de influir sobre o amor «filial» de Jesus e, reciprocamente, o amor «filial» de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor «paterno» de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? As almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino vêem com muita razão em José um exemplo luminoso de vida interior. Mais ainda, a aparente tensão entre a vida activa e a vida contemplativa tem em José uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade. Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade e as exigências do amor, podemos dizer que José experimentou, quer o amor da verdade, ou seja, o puro amor de contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer as exigências do amor, isto é, o amor igualmente puro do serviço, requerido pela protecção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta apostólica «Redemptoris Custos», §§ 25-27 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor
O clima de silêncio que acompanha tudo o que se refere à figura de José estende-se também ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré. É um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os evangelhos falam exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «acções», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contacto com o mistério «escondido desde todos os séculos», que «estabeleceu a Sua morada» sob o tecto da sua casa (Col 1, 26; Jo 1, 14). [...]
Uma vez que o amor «paterno» de José não podia deixar de influir sobre o amor «filial» de Jesus e, reciprocamente, o amor «filial» de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor «paterno» de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? As almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino vêem com muita razão em José um exemplo luminoso de vida interior. Mais ainda, a aparente tensão entre a vida activa e a vida contemplativa tem em José uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade. Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade e as exigências do amor, podemos dizer que José experimentou, quer o amor da verdade, ou seja, o puro amor de contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer as exigências do amor, isto é, o amor igualmente puro do serviço, requerido pela protecção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 18 de Dezembro de 2009
São Mateus 1,18-24
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.»
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta:
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco.
Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.»
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta:
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco.
Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Subscrever:
Mensagens (Atom)