Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 14 de agosto de 2010
“Um pioneiro do caminho ecuménico” - Carta do Cardeal Bertone em nome do Papa cinco anos depois da morte de Frère Roger de Taizé
Cinco anos após o assassínio de Frère Roger Schutz, fundador da Comunidade de Taizé, o Cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone, em nome do Papa, enviou a seguinte mensagem a Frère Aloïs, prior da mesma Comunidade.
Estimado Irmão,
Nestes dias em que recordamos o regresso ao Pai do querido Frère Roger, fundador da Comunidade de Taizé, assassinado há cinco anos, a 16 de Agosto de 2005, durante a oração vespertina na Igreja da Reconciliação, Sua Santidade o Papa Bento XVI deseja manifestar-vos a sua proximidade espiritual e a sua união na oração com a Comunidade e com quantos participam na comemoração da memória de Frère Roger.
Incansável testemunha do Evangelho de paz e reconciliação, Frère Roger foi pioneiro no difícil caminho rumo à unidade entre os discípulos de Cristo. Há setenta anos, ele fundou uma comunidade que continua a ver chegar milhares de jovens provenientes do mundo inteiro, em busca de um sentido para a própria vida, acolhendo-os na oração e permitindo-lhes que experimentem uma relação pessoal com Deus.
Agora que entrou na alegria eterna, ele continua a falar-nos. Possa o seu testemunho de um ecumenismo da santidade inspirar-nos no nosso caminho rumo à santidade e a vossa Comunidade possa continuar a viver e a irradiar o seu carisma, de modo especial entre as novas gerações!
De todo o coração, o Santo Padre pede a Deus que vos cumule de bênçãos, como também os Irmãos da Comunidade de Taizé e todos os que estão empenhados convosco no caminho da unidade dos discípulos de Cristo, particularmente os jovens.
(© L'Osservatore Romano - 14 de Agosto de 2010)
Nestes dias em que recordamos o regresso ao Pai do querido Frère Roger, fundador da Comunidade de Taizé, assassinado há cinco anos, a 16 de Agosto de 2005, durante a oração vespertina na Igreja da Reconciliação, Sua Santidade o Papa Bento XVI deseja manifestar-vos a sua proximidade espiritual e a sua união na oração com a Comunidade e com quantos participam na comemoração da memória de Frère Roger.
Incansável testemunha do Evangelho de paz e reconciliação, Frère Roger foi pioneiro no difícil caminho rumo à unidade entre os discípulos de Cristo. Há setenta anos, ele fundou uma comunidade que continua a ver chegar milhares de jovens provenientes do mundo inteiro, em busca de um sentido para a própria vida, acolhendo-os na oração e permitindo-lhes que experimentem uma relação pessoal com Deus.
Agora que entrou na alegria eterna, ele continua a falar-nos. Possa o seu testemunho de um ecumenismo da santidade inspirar-nos no nosso caminho rumo à santidade e a vossa Comunidade possa continuar a viver e a irradiar o seu carisma, de modo especial entre as novas gerações!
De todo o coração, o Santo Padre pede a Deus que vos cumule de bênçãos, como também os Irmãos da Comunidade de Taizé e todos os que estão empenhados convosco no caminho da unidade dos discípulos de Cristo, particularmente os jovens.
(© L'Osservatore Romano - 14 de Agosto de 2010)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e Doutor da Igreja
1º Sermão para a Assunção (a partir da trad. Pain de Cîteaux 32, p. 63 rev.)
«Em Cristo, todos serão vivificados, cada qual na sua ordem» (1Cor 15, 22-23)
Hoje a Virgem Maria sobe, gloriosa, ao céu. É o cúmulo de alegria dos anjos e dos santos. Com efeito, se uma simples palavra sua de saudação fez exultar o menino que ainda estava no seio materno (Lc 1, 44), qual não terá sido sido o regozijo dos anjos e dos santos, quando puderam ouvir a sua voz, ver o seu rosto, e gozar da sua presença abençoada! E para nós, irmãos bem-amados, que festa a da sua assunção gloriosa, que motivo de alegria e que fonte de júbilo temos hoje! A presença de Maria ilumina o mundo inteiro, a tal ponto resplandece o céu, irradiado pelo brilho desta Virgem plenamente santa. Por conseguinte, é justificadamente que ecoa nos céus a acção de graças e o louvor.
Ora [...], na medida em que o céu exulta da presença de Maria, não seria razoável que o nosso mundo chorasse a sua ausência? Mas não, não nos lastimemos, porque não temos aqui cidade permanente (Heb 13, 14), antes procuramos aquela aonde a Virgem Maria chegou hoje. Se já estamos inscritos no número de habitantes dessa cidade, convém que hoje nos lembremos dela [...], compartilhemos a sua alegria, participemos nesta alegria que hoje deleita a cidade de Deus; uma alegria que depois se espalha como o orvalho sobre a nossa terra. Sim, Ela precedeu-nos, a nossa Rainha, precedeu-nos e foi recebida com tanta glória que nós, seus humildes servos, podemos seguir a nossa Rainha com toda confiança gritando [com a Esposa do Cântico dos Cânticos]:
«Arrasta-me atrás de ti. Corramos ao odor dos teus perfumes!» (Ct 1, 3-4) Viajantes sobre a terra, enviamos à frente a nossa advogada [...], a Mãe de misericórdia, para defender eficazmente a nossa salvação.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
1º Sermão para a Assunção (a partir da trad. Pain de Cîteaux 32, p. 63 rev.)
«Em Cristo, todos serão vivificados, cada qual na sua ordem» (1Cor 15, 22-23)
Hoje a Virgem Maria sobe, gloriosa, ao céu. É o cúmulo de alegria dos anjos e dos santos. Com efeito, se uma simples palavra sua de saudação fez exultar o menino que ainda estava no seio materno (Lc 1, 44), qual não terá sido sido o regozijo dos anjos e dos santos, quando puderam ouvir a sua voz, ver o seu rosto, e gozar da sua presença abençoada! E para nós, irmãos bem-amados, que festa a da sua assunção gloriosa, que motivo de alegria e que fonte de júbilo temos hoje! A presença de Maria ilumina o mundo inteiro, a tal ponto resplandece o céu, irradiado pelo brilho desta Virgem plenamente santa. Por conseguinte, é justificadamente que ecoa nos céus a acção de graças e o louvor.
Ora [...], na medida em que o céu exulta da presença de Maria, não seria razoável que o nosso mundo chorasse a sua ausência? Mas não, não nos lastimemos, porque não temos aqui cidade permanente (Heb 13, 14), antes procuramos aquela aonde a Virgem Maria chegou hoje. Se já estamos inscritos no número de habitantes dessa cidade, convém que hoje nos lembremos dela [...], compartilhemos a sua alegria, participemos nesta alegria que hoje deleita a cidade de Deus; uma alegria que depois se espalha como o orvalho sobre a nossa terra. Sim, Ela precedeu-nos, a nossa Rainha, precedeu-nos e foi recebida com tanta glória que nós, seus humildes servos, podemos seguir a nossa Rainha com toda confiança gritando [com a Esposa do Cântico dos Cânticos]:
«Arrasta-me atrás de ti. Corramos ao odor dos teus perfumes!» (Ct 1, 3-4) Viajantes sobre a terra, enviamos à frente a nossa advogada [...], a Mãe de misericórdia, para defender eficazmente a nossa salvação.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 15 de Agosto de 2010
São Lucas 1,39-56
39 Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá.40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.41 Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo;42 e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre.43 Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?44 Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre.45 Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor».46 Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor;47 e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador,48 porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa,49 porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo,50 e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.51 Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo.52 Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes.53 Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias.54 Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia;55 conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.
39 Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá.40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.41 Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo;42 e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre.43 Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?44 Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre.45 Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor».46 Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor;47 e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador,48 porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa,49 porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo,50 e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.51 Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo.52 Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes.53 Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias.54 Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia;55 conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.
S. Josemaría nesta data em 1931
Escreve uma carta a Isidoro Zorzano pedindo-lhe que reze pela conversa que vai ter com um amigo acerca da sua vocação cristã: “Peço-te uma oração especialíssima e alguma expiação pequena, voluntária”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Ingleses lançam página na internet para rebater ataques contra Bento XVI
Faltando quase um mês da chegada do Papa Bento XVI ao Reino Unido, um diácono e autor inglês lançou a página webProtectThePope.com http://protectthepope.com/ para defender o Santo Padre e ajudar os católicos a responderem devidamente ante os incidentes que constituam uma incitação ao ódio religioso.
O criador do espaço é Nick Donnelly, diácono permanente da diocese de Lancaster, autor da Catholic Truth Society e membro da equipe editorial do The Catholic Voice of Lancaster, o jornal desta diocese.
"Diz-se que o anti-catolicismo é o último preconceito aceitável, e de uma forma na que nós os católicos colaboramos ao ignorá-lo, esperando que desapareça. Mas os ataques pessoais ao Papa Bento no período preparatório à visita papal mostram que este não desapareceu", indicou no lançamento da página Web.
O página dará informação sobre a lei relativa ao delito de ódio religioso e proporciona aos católicos os meios para informarem à polícia sobre incitamento ao ódio religioso ou actos de ódio religioso que tenham lugar durante a visita do Santo Padre.
"Quando falo com outros católicos sobre a visita do Santo Padre em Setembro, muitos expressam preocupação sobre sua segurança. O nível de hostilidade sem precedentes, ridículo e hostil de certas figuras públicas e sectores da imprensa fizeram que alguns católicos se sintam verdadeiramente preocupados de que Bento será envergonhado ou até mesmo golpeado", acrescentou.
Donelly assinala que "é importante saber que não temos mais razão para sofrer este tipo de abuso em silêncio como fizemos no passado, mas agora podemos invocar a lei para proteger-nos como fiéis católicos".
"Há também uma grande quantidade de informação errónea e mentiras que são vendidas nas secções sensacionalistas da imprensa e, sejamos francos, por inimigos da Igreja. Sim, ainda temos inimigos, não desapareceram depois do Concílio Vaticano II", assinalou.
"O Santo Padre tem sua própria equipe de segurança e a polícia para protegê-lo durante sua visita. Nossa preocupação nesta página é proteger a reputação do Santo Padre e a verdade da Igreja católica".
(Fonte: ‘ACI Digital’)
O criador do espaço é Nick Donnelly, diácono permanente da diocese de Lancaster, autor da Catholic Truth Society e membro da equipe editorial do The Catholic Voice of Lancaster, o jornal desta diocese.
"Diz-se que o anti-catolicismo é o último preconceito aceitável, e de uma forma na que nós os católicos colaboramos ao ignorá-lo, esperando que desapareça. Mas os ataques pessoais ao Papa Bento no período preparatório à visita papal mostram que este não desapareceu", indicou no lançamento da página Web.
O página dará informação sobre a lei relativa ao delito de ódio religioso e proporciona aos católicos os meios para informarem à polícia sobre incitamento ao ódio religioso ou actos de ódio religioso que tenham lugar durante a visita do Santo Padre.
"Quando falo com outros católicos sobre a visita do Santo Padre em Setembro, muitos expressam preocupação sobre sua segurança. O nível de hostilidade sem precedentes, ridículo e hostil de certas figuras públicas e sectores da imprensa fizeram que alguns católicos se sintam verdadeiramente preocupados de que Bento será envergonhado ou até mesmo golpeado", acrescentou.
Donelly assinala que "é importante saber que não temos mais razão para sofrer este tipo de abuso em silêncio como fizemos no passado, mas agora podemos invocar a lei para proteger-nos como fiéis católicos".
"Há também uma grande quantidade de informação errónea e mentiras que são vendidas nas secções sensacionalistas da imprensa e, sejamos francos, por inimigos da Igreja. Sim, ainda temos inimigos, não desapareceram depois do Concílio Vaticano II", assinalou.
"O Santo Padre tem sua própria equipe de segurança e a polícia para protegê-lo durante sua visita. Nossa preocupação nesta página é proteger a reputação do Santo Padre e a verdade da Igreja católica".
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Torrnar os outros felizes
Dois homens, ambos muito doentes, ocupavam a mesma enfermaria de um hospital.
A um deles era permitido sentar-se na sua cama cada tarde, durante uma hora, para ajudá-lo a drenar o líquido dos seus pulmões. A sua cama dava para a única janela da enfermaria.
O outro homem tinha que estar todo o tempo com a boca para cima.
Os dois conversavam durante horas. Falavam das suas mulheres e das suas famílias, os seus lares, os seus trabalhos, a sua estada no serviço militar, onde tinham estado de férias.
E cada tarde, quando o homem da cama junto à janela podia sentar-se, passava o tempo descrevendo ao seu vizinho todas as coisas que podia ver pela janela.
O homem da outra cama começou a desejar que chegassem essas horas, em que o seu mundo se enchia e tomava vida com todas as actividades, cores do mundo exterior.
A janela dava para um parque com um lago precioso.
Patos e cisnes brincavam na água, enquanto as crianças brincavam com os seus papagaios de papel.
Os jovens enamorados passeavam de mão dada, entre flores de todos as cores de arco-íris.
Grandes árvores adornavam a paisagem, e podia-se ver à distância uma bela vista da linha da cidade.
O homem da janela descrevia tudo isto com um detalhe muito meticuloso, o do outro lado da enfermaria fechava os olhos e imaginava a idílica cena.
Una tarde de muito calor, o homem da janela descreveu um desfile que passava.
Ainda que o outro homem não pudesse ouvir a banda, podia vê-lo, com os olhos da sua mente, exactamente como o descrevia o homem da janela com as suas palavras mágicas.
Passaram-se dias e semanas. Uma manhã a enfermeira de dia entrou com água para lhes dar banho encontrando-se com o corpo sem vida do homem da janela, que tinha morrido placidamente enquanto dormia. Encheu-se de pena e chamou os ajudantes do hospital para levar o corpo.
Logo que o considerou apropriado, o outro homem pediu para ser trasladado para a cama ao lado da janela. A enfermeira mudou-o solícita e, depois de se assegurar que estava cómodo, saiu da enfermaria.
Lentamente, e com dificuldade, o homem se ergueu-se sobre o cotovelo, para lançar o seu primeiro olhar para o mundo exterior; por fim teria a alegria de o ver. Esforçou-se para se virar devagar e olhar pela janela ao lado da cama... e encontrou-se com uma parede branca.
O homem perguntou à enfermeira o que poderia ter motivado o seu companheiro morto a descrever coisas tão maravilhosas através da janela.
A enfermeira disse-lhe que o homem era cego e que não teria podido ver nem a parede, e disse-lhe:
- Talvez só quisesse animá-lo a si".
Epilogo: É uma enorme felicidade fazer felizes os outros, seja qual for situação própria. A dor partilhada é metade da pena, mas a felicidade, quando se partilha, é dupla.
Se quer sentir-se rico, conte só todas as coisas que tem e que o dinheiro não pode comprar.
"Hoje é uma oferta, por isso se lhe chama o presente"
(FLUVIUM, 2006.04.04, trad. do castelhano por AMA)
A um deles era permitido sentar-se na sua cama cada tarde, durante uma hora, para ajudá-lo a drenar o líquido dos seus pulmões. A sua cama dava para a única janela da enfermaria.
O outro homem tinha que estar todo o tempo com a boca para cima.
Os dois conversavam durante horas. Falavam das suas mulheres e das suas famílias, os seus lares, os seus trabalhos, a sua estada no serviço militar, onde tinham estado de férias.
E cada tarde, quando o homem da cama junto à janela podia sentar-se, passava o tempo descrevendo ao seu vizinho todas as coisas que podia ver pela janela.
O homem da outra cama começou a desejar que chegassem essas horas, em que o seu mundo se enchia e tomava vida com todas as actividades, cores do mundo exterior.
A janela dava para um parque com um lago precioso.
Patos e cisnes brincavam na água, enquanto as crianças brincavam com os seus papagaios de papel.
Os jovens enamorados passeavam de mão dada, entre flores de todos as cores de arco-íris.
Grandes árvores adornavam a paisagem, e podia-se ver à distância uma bela vista da linha da cidade.
O homem da janela descrevia tudo isto com um detalhe muito meticuloso, o do outro lado da enfermaria fechava os olhos e imaginava a idílica cena.
Una tarde de muito calor, o homem da janela descreveu um desfile que passava.
Ainda que o outro homem não pudesse ouvir a banda, podia vê-lo, com os olhos da sua mente, exactamente como o descrevia o homem da janela com as suas palavras mágicas.
Passaram-se dias e semanas. Uma manhã a enfermeira de dia entrou com água para lhes dar banho encontrando-se com o corpo sem vida do homem da janela, que tinha morrido placidamente enquanto dormia. Encheu-se de pena e chamou os ajudantes do hospital para levar o corpo.
Logo que o considerou apropriado, o outro homem pediu para ser trasladado para a cama ao lado da janela. A enfermeira mudou-o solícita e, depois de se assegurar que estava cómodo, saiu da enfermaria.
Lentamente, e com dificuldade, o homem se ergueu-se sobre o cotovelo, para lançar o seu primeiro olhar para o mundo exterior; por fim teria a alegria de o ver. Esforçou-se para se virar devagar e olhar pela janela ao lado da cama... e encontrou-se com uma parede branca.
O homem perguntou à enfermeira o que poderia ter motivado o seu companheiro morto a descrever coisas tão maravilhosas através da janela.
A enfermeira disse-lhe que o homem era cego e que não teria podido ver nem a parede, e disse-lhe:
- Talvez só quisesse animá-lo a si".
Epilogo: É uma enorme felicidade fazer felizes os outros, seja qual for situação própria. A dor partilhada é metade da pena, mas a felicidade, quando se partilha, é dupla.
Se quer sentir-se rico, conte só todas as coisas que tem e que o dinheiro não pode comprar.
"Hoje é uma oferta, por isso se lhe chama o presente"
(FLUVIUM, 2006.04.04, trad. do castelhano por AMA)
S. Maximiliano Maria Kolbe
Nasceu na Polónia, em 1894. Morreu num campo de concentração nazista, oferecendo a sua vida em favor de um pai de família condenado à morte. Era franciscano conventual. Ensinou teologia em Cracóvia. Devotadíssimo de Nossa Senhora, fundou, na Polónia, a Milícia da Imaculada. E para maior divulgação da devoção à Imaculada, criou a Revista Azul, destinada aos operários e camponeses, alcançando, em 1938, cerca de 1 milhão de exemplares. A "Cidade da Imaculada" abrigava 672 religiosos e um vasto parque gráfico. Foi precursor das comunicações. Perto de Nagasaki fundou uma segunda Cidade da Imaculada com o seu boletim mariano e missionário, impresso em japonês.
Regressado à Polónia, foi preso pelos nazistas devido à influência que a revista e publicações marianas exerciam. Foi dia 7 de Fevereiro de 1941, em Varsóvia. Dali foi levado para Auschwitz e condenado a trabalhos forçados. Exerceu um verdadeiro apostolado no meio dos companheiros de infortúnio, encorajando-os a resistir com firmeza de ânimo. Foi ali que se ofereceu para morrer no lugar de Francisco Gajowniczek. Único sobrevivente do grupo, no subterrâneo da morte, Maximiliano Kolbe resistiu por quinze dias à fome, à sede, ao desespero na escuridão do cárcere. Confortava os companheiros, os quais, um após outro, aos poucos sucumbiam. Morreu com uma injecção de fenol que lhe administraram. Era o prisioneiro com o nº 16.670. Foi no dia 14 de Agosto de 1941. Beatificado por Paulo VI em 1971, foi canonizado por João Paulo II, em 1982.
Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre Kolbe esteve em perscrutar - para dela viver e fazer que se vivesse - a resposta de Maria a Bernardette: "Sou a Imaculada Conceição".
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Regressado à Polónia, foi preso pelos nazistas devido à influência que a revista e publicações marianas exerciam. Foi dia 7 de Fevereiro de 1941, em Varsóvia. Dali foi levado para Auschwitz e condenado a trabalhos forçados. Exerceu um verdadeiro apostolado no meio dos companheiros de infortúnio, encorajando-os a resistir com firmeza de ânimo. Foi ali que se ofereceu para morrer no lugar de Francisco Gajowniczek. Único sobrevivente do grupo, no subterrâneo da morte, Maximiliano Kolbe resistiu por quinze dias à fome, à sede, ao desespero na escuridão do cárcere. Confortava os companheiros, os quais, um após outro, aos poucos sucumbiam. Morreu com uma injecção de fenol que lhe administraram. Era o prisioneiro com o nº 16.670. Foi no dia 14 de Agosto de 1941. Beatificado por Paulo VI em 1971, foi canonizado por João Paulo II, em 1982.
Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre Kolbe esteve em perscrutar - para dela viver e fazer que se vivesse - a resposta de Maria a Bernardette: "Sou a Imaculada Conceição".
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão - Pais e filhos
O pai e a mãe deram-se um "sim" total diante de Deus, o qual constitui a base do sacramento que os une; do mesmo modo, para que a relação interna da família seja completa, é necessário que digam também um "sim" de aceitação aos seus filhos, aos que geraram ou adoptaram e que têm a sua própria personalidade e carácter. Assim, eles irão crescendo num clima de aceitação e amor, e é de se desejar que ao alcançar uma maturidade suficiente queiram dar, por sua vez, um "sim" a quem lhes deu a vida...
Cristo sempre revelou qual é a fonte suprema da vida para todos e, portanto, também para a família: "Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15, 12-13). O amor do próprio Deus foi derramado sobre nós no baptismo. Portanto, as famílias sejam chamadas a viver essa qualidade de amor, pois o Senhor é quem se faz garante de que isso é possível para nós através do amor humano, sensível, afectuoso e misericordioso como o de Cristo.
Junto com a transmissão da fé e do amor do Senhor, uma das maiores tarefas da família é a de formar pessoas livres e responsáveis. Por isso os pais devem ir desenvolvendo nos seus filhos a liberdade, da qual durante algum tempo são tutores. Se estes vêem que seus pais e em geral os adultos que os rodeiam vivem a vida com alegria e entusiasmo, apesar das dificuldades, crescerá neles mais facilmente esse prazer imenso de viver que os ajudará a superar certamente os possíveis obstáculos e contrariedades que a vida humana comporta. Ademais, quando a família não se fecha em si mesma, os filhos vão aprendendo que toda a pessoa é digna de ser amada, e que tem uma fraternidade fundamental universal entre todos os seres humanos.
Junto com a transmissão da fé e do amor do Senhor, uma das maiores tarefas da família é a de formar pessoas livres e responsáveis. Por isso os pais devem ir desenvolvendo nos seus filhos a liberdade, da qual durante algum tempo são tutores. Se estes vêem que seus pais e em geral os adultos que os rodeiam vivem a vida com alegria e entusiasmo, apesar das dificuldades, crescerá neles mais facilmente esse prazer imenso de viver que os ajudará a superar certamente os possíveis obstáculos e contrariedades que a vida humana comporta. Ademais, quando a família não se fecha em si mesma, os filhos vão aprendendo que toda a pessoa é digna de ser amada, e que tem uma fraternidade fundamental universal entre todos os seres humanos.
(BENTO XVI, Discurso no 5º Encontro Mundial das Famílias, Valência, Espanha, 2006.07.06)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI]
Retiro pregado no Vaticano, 1983 (a partir da trad. Le Ressuscité, DDB 1986, p. 79)
«Jesus tomou um menino, colocou-o junto de Si e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a Mim que acolhe»», (Lc 9, 48)
Temos de recordar que o atributo essencial de Jesus, aquele que exprime a Sua dignidade, é o atributo de «Filho» [...] A orientação da Sua vida, a motivação originária e o objectivo que O modelaram exprimem-se numa só palavra: «Abba, Pai bem-amado». Jesus sabia que nunca estaria só e, até ao último grito na cruz, obedeceu Àquele a quem chamava Pai, virando-Se totalmente para Ele. Só isso permite explicar que Se tenha recusado até ao fim a ser chamado rei, ou senhor, ou a permitir que lhe atribuíssem qualquer outro título de poder, antes recorrendo a um termo que também poderíamos traduzir por «criancinha».
Pode-se, por conseguinte, dizer o seguinte: se, na pregação de Jesus, a infância tem um lugar tão extraordinário, é porque corresponde ao mais profundo do Seu mistério mais pessoal, à Sua filiação. Afinal a Sua maior dignidade, que remete para a Sua divindade, não consiste no poder de que poderia dispor; funda-se no Seu ser orientado para o outro: para Deus, para o Pai. O exegeta alemão Joachim Jeremias diz precisamente que ser criança no sentido de Jesus significa aprender a dizer «Pai».
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Retiro pregado no Vaticano, 1983 (a partir da trad. Le Ressuscité, DDB 1986, p. 79)
«Jesus tomou um menino, colocou-o junto de Si e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a Mim que acolhe»», (Lc 9, 48)
Temos de recordar que o atributo essencial de Jesus, aquele que exprime a Sua dignidade, é o atributo de «Filho» [...] A orientação da Sua vida, a motivação originária e o objectivo que O modelaram exprimem-se numa só palavra: «Abba, Pai bem-amado». Jesus sabia que nunca estaria só e, até ao último grito na cruz, obedeceu Àquele a quem chamava Pai, virando-Se totalmente para Ele. Só isso permite explicar que Se tenha recusado até ao fim a ser chamado rei, ou senhor, ou a permitir que lhe atribuíssem qualquer outro título de poder, antes recorrendo a um termo que também poderíamos traduzir por «criancinha».
Pode-se, por conseguinte, dizer o seguinte: se, na pregação de Jesus, a infância tem um lugar tão extraordinário, é porque corresponde ao mais profundo do Seu mistério mais pessoal, à Sua filiação. Afinal a Sua maior dignidade, que remete para a Sua divindade, não consiste no poder de que poderia dispor; funda-se no Seu ser orientado para o outro: para Deus, para o Pai. O exegeta alemão Joachim Jeremias diz precisamente que ser criança no sentido de Jesus significa aprender a dizer «Pai».
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 14 de Agosto de 2010
São Mateus 19,13-15
13 Então, foram-Lhe apresentadas várias crianças para que Lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos repreendiam-nas.14 Jesus, porém, disse-lhes: «Deixai as crianças, e não as impeçais de vir a Mim, porque delas é o Reino dos Céus».15 E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.
13 Então, foram-Lhe apresentadas várias crianças para que Lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos repreendiam-nas.14 Jesus, porém, disse-lhes: «Deixai as crianças, e não as impeçais de vir a Mim, porque delas é o Reino dos Céus».15 E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.
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