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quinta-feira, 7 de maio de 2015
Nas dificuldades em família recorramos à oração
Embora tentemos sempre imitar nas nossas casas o ambiente da Sagrada Família, não devemos estranhar que por vezes não saibamos refletir a serenidade que sempre n'Ela reinou. Pensemos no que aconteceu a Maria e a José quando tiveram de fugir precipitadamente à perseguição de Herodes, sem esquecermos também que, na Igreja primitiva, juntamente com a harmonia que unia os primeiros cristãos, não faltam páginas em que se relata como por vezes a paz se perturbava por causa das perseguições, das incompreensões do ambiente, ou mesmo do mau comportamento de alguns. Todavia, com a ajuda do Espírito Santo, superaram esses obstáculos e foram fiéis a Jesus Cristo com uma serena lealdade.
No seio de uma família podem surgir diferenças esporádicas e quebrar-se, por momentos pelo menos, o ambiente afetivo tão próprio de uma vida de fé. Nestes casos, como sempre, recorre-se à oração, para ultrapassar até a mais pequena divergência entre os membros da família, e também para colaborar no bem da sociedade, pois existe um vínculo estreito entre a esperança de um povo e a harmonia entre as gerações [1]. E acrescentava o Papa noutra altura: o laço de fraternidade que se forma em família, entre os filhos, quando se verifica num clima de educação para a abertura ao próximo, é uma grande escola de liberdade e de paz (…). Talvez nem sempre sejamos conscientes disto, mas é precisamente a família que introduz a fraternidade no mundo![2]
[1]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 11-II-2015.
[2]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 18-II-2015.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de maio de 2015)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Regresso ao Cristianismo
«… alegra-me que a ficção da moda esteja cheia de um regresso ao paganismo, pois esse pode ser o primeiro passo para um regresso ao Cristianismo. Os novos pagãos às vezes esquecem – ao fazerem tudo o que os pagãos fizeram – que a última coisa que os antigos pagãos fizeram foi tornarem-se cristãos».
(Gilbert Keith Chesterton)
«Para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa»
Papa Francisco
Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do evangelho» §§ 5-6 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do evangelho» §§ 5-6 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
O Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria. Apenas alguns exemplos: «Alegra-te» é a saudação do anjo a Maria (Lc 1,28). A visita de Maria a Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf Lc 1,41). No seu cântico, Maria proclama: «O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1,47). E, quando Jesus começa o seu ministério, João exclama: «Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!» (Jo 3,29). O próprio Jesus «estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo» (Lc 10,21). A sua mensagem é fonte de alegria: «Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa» (Jo 15,11). A nossa alegria cristã brota da fonte do seu coração transbordante. Ele promete aos seus discípulos: «Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria» (Jo 16,20). E insiste: «Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16,22). Depois, ao verem-No ressuscitado, «encheram-se de alegria» (Jo 20,20). […] Porque não havemos de entrar, também nós, nesta torrente de alegria? […]
Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, apesar de tudo, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias: «A paz foi desterrada da minha alma, já nem sei o que é a felicidade […]. Isto, porém, guardo no meu coração; por isso, mantenho a esperança. É que a misericórdia do Senhor não acaba, não se esgota a sua compaixão. Cada manhã ela se renova; é grande a tua fidelidade. [...] Bom é esperar em silêncio a salvação do Senhor» (Lm 3, 17.21-23.26).
Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, apesar de tudo, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias: «A paz foi desterrada da minha alma, já nem sei o que é a felicidade […]. Isto, porém, guardo no meu coração; por isso, mantenho a esperança. É que a misericórdia do Senhor não acaba, não se esgota a sua compaixão. Cada manhã ela se renova; é grande a tua fidelidade. [...] Bom é esperar em silêncio a salvação do Senhor» (Lm 3, 17.21-23.26).
O Evangelho do dia 7 de maio de 2015
Como o Pai Me amou, assim Eu vos amei. Permanecei no Meu amor. Se observardes os Meus preceitos, permanecereis no Meu amor, como Eu observei os preceitos de Meu Pai e permaneço no Seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a Minha alegria esteja em vós e para que a vossa alegria seja completa.
Jo 15, 9-11
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