Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 31 de julho de 2022
Santo Inácio de Loyola
Santo Inácio de Loyola foi sobretudo um homem de Deus
Santo Inácio de Loyola - Fundador da Companhia de Jesus
(S. Inácio de Loyola - “Exercícios Espirituais”)
«sem equívocos nem hesitações, o seu caminho específico para Deus, como Santo Inácio traçou na ‘Formula instituti’: a fidelidade amorosa ao vosso carisma será uma fonte segura de fecundidade renovada»
(São João Paulo II - “Insegnamenti”, vol. XVIII/1, 1995, pág. 26)
«(…) a proposta de Santo Inácio de Loyola, dos retiros espirituais em casa, sem ser preciso sair de casa para se retirar para um convento ou para um mosteiro. Basta ir uma hora e meia por semana à Igreja para receber meditação e reflexão e depois leva-se trabalho para casa, para se fazer os retiros espirituais em casa. Nós temos coisas belíssimas e preciosas da nossa tradição, somos chamados como o escriba do Evangelho ‘a tirar coisas novas dos tesouros antigos’».
(D. António Marto, ao tempo Bispo de Viseu, hoje Bispo de Leiria-Fátima em 15-XI-2003)
sábado, 30 de julho de 2022
S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, †450
sexta-feira, 29 de julho de 2022
Santa Marta, amiga de Jesus
Santa Maria e São Lázaro, hospedeiros e amigos do Senhor
quinta-feira, 28 de julho de 2022
O sim vencedor
Beata Maria Teresa Kowalska, virgem e mártir, †1941
quarta-feira, 27 de julho de 2022
São Tito Brandsma †1942
Foi preso em 19 de janeiro de 1942 por falar contra o regime nazi e trabalhar para alinhar os jornais católicos do país com os ensinamentos da Igreja sobre o nazismo.
Na época, o regime nazi ocupava a Holanda, terra natal do padre Brandsma, e tentava alinhar seu povo com o dogma nazista. Brandsma foi finalmente morto no campo de concentração de Dachau em 26 de julho de 1942.
“Esta é uma notícia que esperávamos há muito tempo e que vem como resultado do reconhecimento da Igreja da santidade e testemunho de Titus Brandsma”, disse o Padre Míceál O'Neill, O. Carm., Prior geral da Ordem Carmelita. “É significativo que tenhamos esta celebração em um momento em que a verdade e a integridade estão sofrendo seriamente nos grandes conflitos que agora ameaçam a paz do mundo.”
Como professor, conferencista e jornalista, Brandsma era bem conhecido na Holanda e tinha-se manifestado contra a filosofia nazista nas suas aulas e discursos, antes e durante a Segunda Guerra Mundial.
Como assistente eclesiástico da União de Jornalistas Católicos, visitou editoras católicas, em todo o país, em nome dos bispos católicos para os incentivar a permanecerem firmes contra a impressão de propaganda nazista.
Como presidente da União das Escolas Católicas, trabalhou para derrubar a exigência nazi de expulsar as crianças judias das escolas. Ignorou os regulamentos nas escolas carmelitas. Protestou ainda, quando o governo cortou os salários dos professores em 40%.
As suas opiniões sobre o nazismo eram bem conhecidas na Holanda e dentro do establishment nazista. Foi apelidado de "o pequeno papagaio-do-mar perigoso".
Para os jornalistas católicos, tornou-se um modelo de vocação jornalística, convicção ética e compromisso com a verdade. Por isso, em 1988, a União Católica Internacional de Jornalistas (UCIP) criou o Prémio Titus Brandsma, que é concedido, a cada três anos, a jornalistas ou organizações que se destacam pelo compromisso com o valor da busca da verdade.
Brandsma recebeu vários prémios ao longo de sua vida, incluindo o título de Reitor Magnífico da Universidade Católica de Nijmegen e a “Ordem do Leão Holandês” da Rainha Wilhelmina, pelos seus ministérios altruístas.
Recebeu também muitos testemunhos, após sua morte, de pessoas de todas as religiões. Todos refletem que Brandsma manteve a esperança entre pessoas de todas as religiões, mesmo nas horas mais sombrias dos campos de concentração.
Entre os muitos testemunhos poderosos da exemplaridade cristã de Brandsma nos campos está o de um pastor protestante: Posso atestar que Titus Brandsma era um filho de Deus pela graça de Jesus Cristo.
Outros falaram de um respeito e afeição geral por Brandsma pela sua maneira descontraída e amigável. "Ele não conhecia ódio nem aversão, nem impaciência nem aspereza."
Ecologia e cristianismo
terça-feira, 26 de julho de 2022
Ġorġ Preca (Santo de Malta - São Jorge Preca)
Morte: 26.07.1962, (82 anos) em Santa Venera, Malta
Beatificação: 09.05.2001, Floriana, Malta por São João Paulo II
Canonização 03.06.2007, Vaticano por Papa Bento XVI
Festa litúrgica: 09 de Maio
Jorge Preca (em maltês: Ġorġ Preca) foi um sacerdote católico maltês. Em Malta, é carinhosamente conhecido como "Dun Ġorġ" e é popularmente chamado de "Segundo Apóstolo de Malta".
António Mexia Alves
Dia dos avós - Um tesouro do qual a Igreja não pode privar os netos
O organismo episcopal motiva este esforço no magistério do Papa, que vê nos avós um tesouro do qual os netos não podem ser privados, assim como na pastoral que o Conselho Pontifício para a Família vem impulsionando nestes últimos anos.
Este organismo do Vaticano dedicou precisamente o ano de 2008 aos avós, na sua 18ª Assembleia Plenária, com o tema: “Avós: seu testemunho e presença na família”.
O encontro pretendeu sublinhar o papel de coesão, de apoio e sustento aos netos, de mediação nas relações entre cônjuges e nas relações entre pais e filhos, desempenhado pela geração mais idosa dentro do núcleo familiar.
No discurso que Bento XVI dirigiu aos participantes da assembleia, no dia 5 de Abril desse ano, pediu que se promovesse o acolhimento dos avós, definindo-os como “um tesouro que não podemos tirar às novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé”.
O então Papa recordou que “a Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular, reconhecendo-lhes uma grande riqueza sob o perfil humano e social, assim como sob o religioso e espiritual”.
Por isso, pediu que “os avós voltem a ser presença viva na família, na Igreja e na sociedade. No que diz respeito à família, os avós continuem a ser testemunhas de unidade, de valores originais sobre a fidelidade a um único amor que gera a fé e a alegria de viver”.
Por estes motivos, o organismo episcopal argentino sugere que se promova nas dioceses a comemoração do Dia dos Avós, tanto nas famílias como nas paróquias, escolas e instituições; e para este fim, deixou-se à criatividade das comunidades as formas de realizar a celebração.
(Fonte: ‘Zenit’ com adaptação de JPR)
Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
segunda-feira, 25 de julho de 2022
São Tiago Maior
S. Tiago Apóstolo, filho de Zebedeu
domingo, 24 de julho de 2022
Verdade e arrogância
sábado, 23 de julho de 2022
Kateri Tekakwitha
O Canadá, conhecido pela beleza
natural e pelo desenvolvimento social e económico, está cheio de desafios para
a Igreja, pela agressividade sexual, a decadência de costumes e, como se não bastasse,
pela consciência recente de que houve prepotências durante a primeira
evangelização.
A vida cristã não é fácil. A
intolerância do Estado Canadiano vai ao ponto de não reconhecer sequer o
direito à objecção de consciência, mesmo em matérias sensíveis, como a recusa a
colaborar num aborto, ou num casamento homossexual, ou a recusa a provocar a
morte de uma pessoa idosa ou doente. A militância anticristã impede
praticamente que um cristão, em particular um católico, ocupe lugares
destacados na sociedade. Cerca de 40% da população sente afinidade com a Igreja
católica, mas a falta de assiduidade à Missa dominical, à Confissão e aos outros
sacramentos é dramática: o país que o Papa visita requer um fôlego renovado de
evangelização.
Por outro lado, alguns descendentes
das tribos nativas acusam a Igreja católica e as igrejas protestantes de terem
procurado converter os seus antepassados à força. A história não parece simples.
Houve prepotência de uns europeus e generosidade de outros europeus. Por vezes,
os que procuraram ajudar as populações pobres foram pouco compreensivos da
sensibilidade local. A mesma pessoa fez coisas edificantes e coisas más. Houve
de tudo, naquele país disperso por milhares de quilómetros de florestas e paisagens
geladas. A principal queixa é que, para ajudar as populações nativas, o Governo
canadiano promoveu, a partir de 1870, uma rede de 130 colégios internos que ficaram
ao cuidado de diversas entidades, nomeadamente anglicanas e protestantes, mas também,
pelo menos uma dúzia, orientados por católicos. Apesar da boa intenção, houve
várias falhas nesses 130 colégios internos para nativos. Frequentemente, acolhiam
crianças retiradas aos pais, forçadas a ir à escola, a disciplina era demasiado
severa, os colégios eram demasiado pobres, o ensino era deficiente e transmitia
às crianças nativas a ideia de que a sua cultura de origem não tinha valor.
No Domingo passado, o Papa
resumiu assim este tema central da sua viagem:
— «Infelizmente, no Canadá, muitos
cristãos, incluindo alguns membros de institutos religiosos, contribuíram para
políticas de assimilação cultural que, no passado, prejudicaram gravemente as
comunidades nativas, de várias formas. Por esta razão, recebi recentemente no
Vaticano alguns grupos, representantes dos povos indígenas, a quem manifestei o
meu pesar e solidariedade pelos danos que sofreram. E agora preparo-me para
empreender uma peregrinação penitencial que espero, com a graça de Deus, contribua
para o caminho de cura e reconciliação já empreendido. (…) Peço-vos que me
acompanheis em oração».
Uma epidemia de varíola dizimou a
família e ela sobreviveu, mas ficou com marcas na cara. Foi recolhida na tribo,
acompanhada por outros índios, uns católicos, outros não, até que aos 19 anos entrou
em contacto com uma missão, decidiu formar-se e receber o baptismo. Quando tinha
10 anos, o exército francês atacou a aldeia dos Mohawk, destruiu tudo e obrigou-os
a refugiarem-se numa floresta gelada do Norte. Quando tinha 13 anos, centenas
de guerreiros Mohican cercaram a aldeia com grande violência, mas a defesa conseguiu
chamar reforços e os atacantes acabaram largamente dizimados e torturados. O líder
da defesa converteu-se ao catolicismo. Parte da aldeia converte-se, outros proíbem
os filhos de se aproximar das missões. Kateri Tekakwitha vence a oposição dos
familiares, consegue baptizar-se e… é hoje a primeira santa de uma tribo nativa
do Canadá.
Por intercessão de santa Kateri
Tekakwitha, que Deus acompanhe o Papa nesta sua viagem.
Santa Brígida da Suécia, co-Padroeira da Europa
Hoje recordamos esta singular figura de Santa e sinto-me particularmente feliz por que nesta celebração estejam ao meu lado os mais altos representantes das Igrejas luteranas da Suécia e da Finlândia, juntamente com os meus venerados Irmãos no Episcopado de Estocolmo e de Copenhaga. Saúdo-os a todos e cada um com grande afeto.
Com deferência saúdo também o Rei e a Rainha da Suécia, que quiseram honrar esta celebração com a sua presença. A minha saudação estende-se, além disso, às Personalidades políticas que estão aqui connosco. Saúdo por fim todas vós, queridas Irmãs do Santíssimo Salvador de Santa Brígida, aqui guiadas pela vossa Superiora-Geral.
2. Estamos mais uma vez reunidos para renovar diante do Senhor o empenho pela unidade da fé e da Igreja, que Santa Brígida, com convicção, fez próprio em tempos difíceis. A paixão pela unidade dos cristãos foi o alimento de toda a sua existência. E este empenho, graças ao seu testemunho e ao da Madre Isabel Hesselblad, chegou até nós através da corrente misteriosa da Graça que ultrapassa os confins do tempo e do espaço.
A celebração hodierna impele-nos a meditar sobre a mensagem de Santa Brígida, que eu quis recentemente proclamar co-Padroeira da Europa, juntamente com Santa Catarina de Sena e Santa Teresa Benedita da Cruz. O seu amor ativo pela Igreja de Cristo e o testemunho que deu da Cruz constituem um símbolo e uma inspiração para todos nós, que nos preparamos para cruzar o limiar de um novo milénio.
É-me muito grato inaugurar e benzer nesta tarde, no termo da presente celebração, uma estátua que tornará mais viva, aqui no Vaticano, a memória desta grande testemunha da fé. Colocada no exterior desta Basílica e precisamente ao lado da Porta chamada "da oração", a efígie em mármore de Santa Brígida constituirá para todos um constante convite a orar e a trabalhar sempre pela unidade dos cristãos.
3. O meu pensamento dirige-se agora para o dia 5 de Outubro de 1991, quando, nesta mesma Basílica, teve lugar uma solene celebração ecuménica no sexto centenário da canonização de Santa Brígida. Naquela circunstância pude dizer: "Já há vinte e cinco anos luteranos e católicos se esforçam por encontrar de novo o caminho comum... O diálogo teológico tornou evidente o vasto património de fé que nos une... Ninguém ignora que da doutrina da justificação teve início a Reforma protestante e que ela rompeu a unidade dos cristãos do Ocidente. Uma sua comum compreensão... ajudar-nos-á, disto estamos certos, a resolver as outras controvérsias que, directa ou indirectamente, a ela estão ligadas" (cf. L'Osserv. Rom. ed. port. de 13/X/1991, pág. 2).
Aquela "comum compreensão" a que eu almejava há nove anos, hoje, graças ao Senhor, tornou-se realidade animadora. No dia 31 de Outubro passado, na cidade de Ausburgo, foi assinada solenemente uma Declaração conjunta, na qual luteranos e católicos amadureceram um consenso sobre verdades fundamentais da doutrina da justificação. Esta aquisição do diálogo ecuménico, marco miliário no caminho rumo à unidade plena e visível, é o resultado de um intenso trabalho de pesquisa, encontros e oração.
Contudo, permanece diante de nós um longo caminho a percorrer: "grandis resta nobis via". Devemos fazer ainda mais, conscientes das responsabilidades que nos competem no limiar de um novo milénio. Devemos continuar a comunhão juntos, sustentados por Cristo, que no Cenáculo, na vigília da sua morte, pediu ao Pai para que todos os seus discípulos "fossem um só" (Jo 17, 21).
4. Como mais do que nunca necessário, no texto da Declaração conjunta está escrito que o consenso obtido pelos católicos e luteranos "sobre verdades fundamentais da doutrina da justificação, deve ter efeitos e encontrar uma verificação na vida e no ensino das Igrejas" (n. 43).
Neste caminho, confiamo-nos à ação incessante do Espírito Santo. Além disso, temos confiança também em quem, antes de nós, amou tanto Cristo e a sua Cruz e orou, como Santa Brígida, pela característica irrenunciável da Igreja, a da sua unidade.
Não conhecemos o dia do encontro com o Senhor. Por isto o Evangelho convida-nos a vigiar, tendo acesas as nossas lâmpadas para que, quando o Esposo chegar, possamos estar prontos a acolhê-l'O. Nesta expectativa vigilante, ressoa no coração de cada crente a invocação do divino Mestre: "Ut unum sint".
Santa Brígida nos sirva de exemplo e interceda por nós. A vós, suas caríssimas filhas espirituais da Ordem do Santíssimo Salvador, peço de modo especial que prossigais com fidelidade no vosso precioso apostolado ao serviço da unidade.
O novo milénio já está às portas: "Cristo ontem, hoje e sempre" seja o centro e a meta de todas as nossas aspirações. É Ele que renova todas as coisas e traça para nós um itinerário de jubilosa esperança. Oremos sem cessar para que Ele nos conceda a sabedoria e a força do seu Espírito; invoquemo-l'O para que todos os cristãos cheguem quanto antes à unidade. Nada é impossível a Deus!
João Paulo II – Homilia proferida em 13 de Setembro de 1999
sexta-feira, 22 de julho de 2022
Quantas lágrimas se derramam em cada instante no mundo, cada uma diferente das outras…
[10]. Papa Francisco, Vigília de oração para "enxugar" as lágrimas, 5-V-2016.
[11]. Cfr. Lc 7: 11-13;. Jo 11, 17 ss; Lc 19, 41 -44.
[12]. S. Josemaria, Carta 29-IX-1957, n. 34.
[13]. Oração atribuída a S. Francisco de Assis.
(D. Javier Echevarría excerto da carta do mês de julho de 2016)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei