Que dignidade, que segurança nos trás ao sentirmo-nos úteis ao próximo e à sociedade, e se o fizermos com e por amor além de dedicado ao próximo, à nossa auto-estima e a Deus sobretudo, asseguro-vos, que mesmo no mais árduo, se fica aliviado e a nossa consciência tranquila, ainda que o físico ou mente estejam cansados.
(JPR)
«Feito à imagem e semelhança de Deus (cfr Gen 1,26) (…) o homem está por isso, desde o princípio, chamado ao trabalho. (…) o trabalho leva em si um sinal particular do homem e da humanidade (…); este sinal determina a sua característica interior e constitui em certo sentido a sua própria natureza»
«(…) o trabalho humano é uma chave, talvez a chave essencial, de toda a questão social, se procurarmos vê-la verdadeiramente do ponto de vista do bem do homem.»
«(…) o trabalho é um bem do homem - é um bem da humanidade - , porque mediante o trabalho o homem não só transforma a natureza adaptando-a às próprias necessidades, mas se realiza a si mesmo como homem, mais ainda, num certo sentido ‘torna-se mais homem’»
(Laborem exercens, prólogo, nº’s 3 e 9 – João Paulo II)
«É a hora de nós, os cristãos, dizermos bem alto que o trabalho é um dom de Deus e que não tem nenhum sentido dividir os homens em diversas categorias segundo os tipos de trabalho, considerando umas tarefas mais nobres do que outras. O trabalho, todo o trabalho, é testemunho da dignidade do homem, do seu domínio sobre a criação. É um meio de desenvolvimento da personalidade. É um vínculo de união com os outros seres»
(Cristo que passa, 47 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
A perenidade da Igreja
À laia de desabafo e consciente da polémica, mas às vezes penso que para assegurar a perenidade da Igreja, talvez fosse necessário expurgá-la daqueles que a corroem dizendo-se católicos. Rezo todos os dias por eles e peço a Deus que na pessoa do Espírito Santo os ilumine, mas entretanto colocá-los em ‘reciclagem’…«Por isso vos disse: Ninguém pode vir a Mim, se não lho for concedido por meu Pai» (Jo 6, 65)
(JPR)
«Que pena verificar como marcham unidos por diversas paixões - mas unidos contra os cristãos, filhos de Deus - os que odeiam o Senhor, e alguns que afirmam estar ao seu serviço!»
(Sulco 935 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
«A Igreja vacilará se o seu fundamento vacila, mas poderá vacilar Cristo? Enquanto Cristo não vacilar, a Igreja não fraquejará jamais até ao fim dos tempos.»
(Enarrationes in Psalmos, 103 – Santo Agostinho)
(JPR)
«Que pena verificar como marcham unidos por diversas paixões - mas unidos contra os cristãos, filhos de Deus - os que odeiam o Senhor, e alguns que afirmam estar ao seu serviço!»
(Sulco 935 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
«A Igreja vacilará se o seu fundamento vacila, mas poderá vacilar Cristo? Enquanto Cristo não vacilar, a Igreja não fraquejará jamais até ao fim dos tempos.»
(Enarrationes in Psalmos, 103 – Santo Agostinho)
Santa Catarina de Sena - Doutora da Igreja e Padroeira da Europa
Santa Catarina de Sena nasceu em Sena, Itália, em 25 de Março de 1347. Era a mais jovem de vinte ou mais irmãos. Catarina desde pequena tinha visões e fazia penitências e austeridades, contra uma severa oposição familiar. Aos sete anos consagrou sua virgindade a Cristo e com apenas 16 anos tomou o hábito da Terceira Ordem Dominicana. Sempre sofria de doenças e praticamente não se alimentava, à excepção do Santíssimo Sacramento.
Santa Catarina tinha um grupo de seguidores que a acompanhava em suas inúmeras viagens. Foi responsável por várias conversões. Ela não sabia escrever, mas ditou mais de 350 cartas e o livro Diálogos, que trata da vida espiritual do homem em forma de uma série de colóquios entre o Pai Eterno e a alma humana (representada pela própria Santa Catarina).
Os últimos anos de sua vida foram dedicados a questões políticas da Igreja. Nesta época, o Papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas. Santa Catarina juntou-se às pessoas que clamavam pela volta do Papa Gregório XI a Roma. Em 17 de Janeiro de 1377, o dia em que o Papa partiu de volta para Roma por mar, Santa Catarina e seus seguidores iniciaram o mesmo trajecto por terra.
Em 1378, após a morte de Gregório XI, Urbano VI é eleito Papa em Roma, e um rival é posto em Avignon. Santa Catarina tenta, com suas cartas, o reconhecimento da legitimidade do Papa Urbano VI por parte de governantes e cardeais europeus. O Papa convida-a a Roma para ajudá-lo nesta causa, e ela vai. Em 1380, sofre um derrame e morre dias depois, em 29 de Abril. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, próximo ao de Frei Angélico.
Um de seus seguidores e seu confessor, Frei Raimundo de Cápua, posteriormente Mestre da Ordem Dominicana, escreveu a biografia de Santa Catarina, que influenciou seu processo de canonização, levado a efeito em 1461 pelo Papa Pio II. Foi declarada Doutora de Igreja em 1970.
http://www.paideamor.com.br/santos/santa_cat_sena.htm
Santa Catarina tinha um grupo de seguidores que a acompanhava em suas inúmeras viagens. Foi responsável por várias conversões. Ela não sabia escrever, mas ditou mais de 350 cartas e o livro Diálogos, que trata da vida espiritual do homem em forma de uma série de colóquios entre o Pai Eterno e a alma humana (representada pela própria Santa Catarina).
Os últimos anos de sua vida foram dedicados a questões políticas da Igreja. Nesta época, o Papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas. Santa Catarina juntou-se às pessoas que clamavam pela volta do Papa Gregório XI a Roma. Em 17 de Janeiro de 1377, o dia em que o Papa partiu de volta para Roma por mar, Santa Catarina e seus seguidores iniciaram o mesmo trajecto por terra.
Em 1378, após a morte de Gregório XI, Urbano VI é eleito Papa em Roma, e um rival é posto em Avignon. Santa Catarina tenta, com suas cartas, o reconhecimento da legitimidade do Papa Urbano VI por parte de governantes e cardeais europeus. O Papa convida-a a Roma para ajudá-lo nesta causa, e ela vai. Em 1380, sofre um derrame e morre dias depois, em 29 de Abril. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, próximo ao de Frei Angélico.
Um de seus seguidores e seu confessor, Frei Raimundo de Cápua, posteriormente Mestre da Ordem Dominicana, escreveu a biografia de Santa Catarina, que influenciou seu processo de canonização, levado a efeito em 1461 pelo Papa Pio II. Foi declarada Doutora de Igreja em 1970.
http://www.paideamor.com.br/santos/santa_cat_sena.htm
Caridade
Dentro da tristeza que é olharmos para os que pouco ou nada têm, seja material seja moralmente, sejamos capazes de Te servir ajudando quem precisa, mas procuremos fazê-lo sem que a mão esquerda saiba o que faz a direita, evitando assim a hipocrisia da vaidade.
Aquilo que uma mão pode dar não é necessariamente material, um simples gesto de carinho poderá ser para quem o recebe, mais importante que muitas moedas ou notas.
(JPR)
«Quem quer que necessite de mim e eu possa ajudar, é o meu próximo».
(“Deus Caritas Est” n. 15 - Bento XVI)
«Tende sempre caridade, pois onde não há caridade não há Deus, embora Ele esteja sempre em todo o lugar».
(Da carta de S. João de Deus a Luis Baptista)
Aquilo que uma mão pode dar não é necessariamente material, um simples gesto de carinho poderá ser para quem o recebe, mais importante que muitas moedas ou notas.
(JPR)
«Quem quer que necessite de mim e eu possa ajudar, é o meu próximo».
(“Deus Caritas Est” n. 15 - Bento XVI)
«Tende sempre caridade, pois onde não há caridade não há Deus, embora Ele esteja sempre em todo o lugar».
(Da carta de S. João de Deus a Luis Baptista)
sábado, 26 de abril de 2008
Sentimentos aparentemente contraditórios
Quando o Senhor chama um dos nossos entes queridos, ficamos humanamente tristes e choramos a sua partida, mas num aparente paradoxo, ao dirigirmo-nos a Ele e sabendo que o mais provável é que tenha sido admitida na Sua casa quem partiu, a nossa fé permite que o coração se alegre, pois sabemos que o Seu Reino só tem coisas boas.
Obrigado Senhor pela Tua infinita misericórdia.
JPR
segunda-feira, 21 de abril de 2008
O sujeito secreto do Sermão da Montanha é Jesus
«Se formos ao fundo das bem-aventuranças, aparece por toda a parte o sujeito secreto de Jesus. Ele é Aquele em que se vê o que significa “ser pobre no Espírito Santo”, Ele é O que sofre, O manso, Aquele que tem fome e sede de justiça, O misericordioso. Ele tem o coração puro, é Ele que traz a paz, O perseguido por causa da justiça. Todas as palavras do Sermão da Montanha são carne e sangue n’Ele».
(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)
(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)
domingo, 20 de abril de 2008
Excerto Oração de Bento XVI pela Paz no Ground Zero em Nova Iorque
«Deus da paz, trazei Vossa paz ao nosso mundo violento: paz no coração de todos os homens e mulheres, e paz entre as nações da terra. Dirigi para o Vosso caminho de amor os que têm o coração e a mente consumidos pelo ódio. Deus da compreensão, esmagados pela dimensão desmesurada desta tragédia, procuramos a Vossa luz e orientação enquanto nos confrontamos com eventos tão terríveis»
(Fonte site RR)
(Fonte site RR)
sábado, 19 de abril de 2008
Ausência...
Nos próximos dias, salvo alguma situação inesperada, deixo-vos com algumas explicações e comentários do então (1989) Cardeal Joseph Ratzinger sobre as bem-aventuranças.
O silêncio por vezes é conveniente e benéfico.
Bom Domingo!
(JPR)
O silêncio por vezes é conveniente e benéfico.
Bom Domingo!
(JPR)
O Papa da Verdade
Na Santa Missa de hoje, o celebrante, Pe. António Cardigos, na sua homilia usou uma expressão para classificar o papado de Bento XVI, que é uma extraordinária síntese do mesmo “O Papa da Verdade”.
Bento XVI surpreendeu muitos ao enfrentar com extraordinário rigor, frontalidade e inteligência, todos os problemas da Igreja e dos católicos neste início do terceiro século, perdoem-me a linguagem popular, mas trata-se verdadeiramente de “chamar os bois pelos nomes”, sejam eles o relativismo, incluindo o que se encontra no seio da própria Igreja ou a pedofilia, veja-se, além das palavras, os gestos dos últimos dias, mas sobretudo, um incansável chamar à centralidade de Jesus Cristo e uma catequese permanente à Sua volta.
Subscrevo na íntegra palavras de D. Jorge Ortiga, Presidente da CEP, sobre o papado de Bento XVI proferidas hoje e citadas na Ecclesia online “as pessoas começam a vergar-se perante a evidência de um homem dotado de uma inteligência superior, mas aberto aos diversos problemas, procurando dar ao Cristianismo mais profundidade e uma racionalidade maior”.
Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo grande Papa que nos ofereceu faz hoje 3 anos!
(JPR)
Bento XVI surpreendeu muitos ao enfrentar com extraordinário rigor, frontalidade e inteligência, todos os problemas da Igreja e dos católicos neste início do terceiro século, perdoem-me a linguagem popular, mas trata-se verdadeiramente de “chamar os bois pelos nomes”, sejam eles o relativismo, incluindo o que se encontra no seio da própria Igreja ou a pedofilia, veja-se, além das palavras, os gestos dos últimos dias, mas sobretudo, um incansável chamar à centralidade de Jesus Cristo e uma catequese permanente à Sua volta.
Subscrevo na íntegra palavras de D. Jorge Ortiga, Presidente da CEP, sobre o papado de Bento XVI proferidas hoje e citadas na Ecclesia online “as pessoas começam a vergar-se perante a evidência de um homem dotado de uma inteligência superior, mas aberto aos diversos problemas, procurando dar ao Cristianismo mais profundidade e uma racionalidade maior”.
Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo grande Papa que nos ofereceu faz hoje 3 anos!
(JPR)
Agradecimento
Ao Divino Espírito Santo, pela sua presença junto dos membros do Colégio Cardinalício reunidos em Conclave, que resultou na eleição, nesta data no ano de 2005, do Santo Padre Bento XVI.
Bendita seja a Sua Divina permanente presença, saibamos nós reconhecê-Lo e amá-Lo!
(JPR)
Bendita seja a Sua Divina permanente presença, saibamos nós reconhecê-Lo e amá-Lo!
(JPR)
XIX–IV-MMV
«Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram-me – um simples, humilde trabalhador das vinhas do Senhor»
(Palavras dirigidas à multidão reunida na Praça de S. Pedro em 19/IV/2005)
(Palavras dirigidas à multidão reunida na Praça de S. Pedro em 19/IV/2005)
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Excertos intervenção Bento XVI perante a Assembleia Geral da Nações Unidas em 18.04.2008
«As Nações Unidas concretizam a ambição a “um degrau superior de organização à escala internacional” (João Paulo II, Encíclica Sollicitudo rei socialis , nº 43), que deverá ser inspirado e guiado pelo princípio da subsidiariedade e portanto capaz de responder à exigências da família humana, graças às regras internacionais eficazes e ao estabelecimento de estruturas aptas a assegurar o desenvolvimento harmonioso da vida quotidiana dos povos».
«(…), a acção internacional que visa preservar o ambiente e a proteger as diferentes formas de vida sobre a terra, deve não somente garantir a utilização racional da tecnologia e da ciência, mas deve também redescobrir a autêntica imagem da criação. Não se tratará nunca do dever de escolher entre ciência e ética, mas sim de adoptar um método científico que seja verdadeiramente respeitador dos imperativos éticos».
«Todo o Estado tem como dever primordial proteger a sua população contra as violações graves e repetidas dos direitos do homem, bem como das consequências de crises humanitárias ligadas a causas naturais ou provocadas pela acção do homem. Caso suceda que os Estados não tenham capacidade de assegurar tal protecção, cabe à comunidade internacional intervir com os meios jurídicos previstos na Carta das Nações Unidas e através de outros instrumentos internacionais».
«Os Direitos do Homem estão sempre presentes como linguagem comum e no substrato ético das relações internacionais. Tudo como a sua universalidade, a suas indivisibilidade e a sua interdependência não são mais do que garantias de protecção de dignidade humana. Mas é evidente que os direitos reconhecidos e expressos na Declaração aplicam-se a todos os homens, tal deriva da origem comum das pessoas, que alberga o ponto central desígnio criador de Deus para o mundo e para a história. Esses direitos encontram o seu fundamento na lei natural inscrita no coração do homem e presente nas diversas culturas e civilizações. Separar os direitos humanos deste contexto, significaria restringir a sua contribuição e ceder a uma concepção relativista, para a qual o sentido e a interpretação dos direitos poderiam variar e a sua universalidade poderia ser recusada em nome de diferentes concepções culturais, políticas, sociais e mesmo religiosas. O vasto leque de pontos de vista não poderão constituir motivo para se esquecer que não são somente os direitos que são universais, mas igualmente a pessoa humana, sujeito desses mesmos direitos».
«A promoção dos direitos humanas continua a ser a forma mais eficiente para eliminar desigualdades entre países e grupos sociais, e para fomentar o aumento da segurança. Na verdade, as vítimas de dificuldades e desespero, cuja dignidade humana é violada impunemente, transformam-se em presas fáceis do apelo à violência e poder-se-ão transformar, elas próprias, em violadores da paz.
Quando apresentados estritamente em termos de legalidade, os direitos incorrem no risco de se transformarem em propostas sem consistência desagregadas da dimensão ética e racional que fazem parte da sua concepção e objectivos».
«Atendendo a que os direitos e subsequentes deveres surgem naturalmente da interacção humana, é fácil esquecer-se que são fruto de um generalizado sentido de justiça construído sobretudo tendo como base a solidariedade entre os membros da sociedade e portanto válidos em todos os tempos e para todos os povos. Esta percepção foi expressa já no século quinto por Agostinho de Hipona, um dos doutores da nossa herança intelectual. Ele ensinou que a expressão: ‘não faças aos outros o que não queiras que te façam a ti’ “não pode em circunstância alguma variar segundo os diferentes entendimentos que surgiram no mundo” (De Doctrina Christiana, III, 14)».
«Discernimento, isto é, a capacidade de distinguir o bem do mal, torna-se ainda mais importante no contexto das solicitações que concernem a própria vida e conduta de pessoas, comunidades e povos. Ao abordar o tema dos direitos, considerando situações importantes e as profundas realidades envolvidas, o discernimento é não só indispensável como uma virtude fecunda.
(…), a visão da vida intimamente ligada à uma dimensão religiosa ajudará a atingi-lo, dado que o reconhecimento do valor transcendental de cada homem e mulher favorece uma transformação do coração, a qual aponta a um comprometimento de resistência à violência, ao terrorismo e à guerra, e à promoção da justiça e da paz.»
«Por outro lado, as Nações Unidas poderão contar com os resultados do diálogo entre religiões, e poderão colher fruto do desejo dos crentes em colocar as suas experiências ao serviço do bem comum. O seu propósito consiste em propor uma visão de fé não em termos de intolerância, discriminação e conflito, mas de um completo respeito pela verdade, coexistência, direitos e reconciliação».
«É portanto inconcebível, que os crentes devam suprimir parte de si próprios – a sua fé – para serem cidadãos activos. Para se usufruir dos seus direitos, jamais deverá ser necessário renegar a Deus».
«A total garantia de liberdade religiosa, não se pode limitar ao livre exercício do culto, mas terá que dar o devido relevo à dimensão pública da religião, e consequentemente à possibilidade dos crentes terem o seu papel a desempenhar na ordem social».
(Tradução da responsabilidade do autor do blogue a partir dos textos originais em francês e inglês publicados no site da Santa Sé)
«(…), a acção internacional que visa preservar o ambiente e a proteger as diferentes formas de vida sobre a terra, deve não somente garantir a utilização racional da tecnologia e da ciência, mas deve também redescobrir a autêntica imagem da criação. Não se tratará nunca do dever de escolher entre ciência e ética, mas sim de adoptar um método científico que seja verdadeiramente respeitador dos imperativos éticos».
«Todo o Estado tem como dever primordial proteger a sua população contra as violações graves e repetidas dos direitos do homem, bem como das consequências de crises humanitárias ligadas a causas naturais ou provocadas pela acção do homem. Caso suceda que os Estados não tenham capacidade de assegurar tal protecção, cabe à comunidade internacional intervir com os meios jurídicos previstos na Carta das Nações Unidas e através de outros instrumentos internacionais».
«Os Direitos do Homem estão sempre presentes como linguagem comum e no substrato ético das relações internacionais. Tudo como a sua universalidade, a suas indivisibilidade e a sua interdependência não são mais do que garantias de protecção de dignidade humana. Mas é evidente que os direitos reconhecidos e expressos na Declaração aplicam-se a todos os homens, tal deriva da origem comum das pessoas, que alberga o ponto central desígnio criador de Deus para o mundo e para a história. Esses direitos encontram o seu fundamento na lei natural inscrita no coração do homem e presente nas diversas culturas e civilizações. Separar os direitos humanos deste contexto, significaria restringir a sua contribuição e ceder a uma concepção relativista, para a qual o sentido e a interpretação dos direitos poderiam variar e a sua universalidade poderia ser recusada em nome de diferentes concepções culturais, políticas, sociais e mesmo religiosas. O vasto leque de pontos de vista não poderão constituir motivo para se esquecer que não são somente os direitos que são universais, mas igualmente a pessoa humana, sujeito desses mesmos direitos».
«A promoção dos direitos humanas continua a ser a forma mais eficiente para eliminar desigualdades entre países e grupos sociais, e para fomentar o aumento da segurança. Na verdade, as vítimas de dificuldades e desespero, cuja dignidade humana é violada impunemente, transformam-se em presas fáceis do apelo à violência e poder-se-ão transformar, elas próprias, em violadores da paz.
Quando apresentados estritamente em termos de legalidade, os direitos incorrem no risco de se transformarem em propostas sem consistência desagregadas da dimensão ética e racional que fazem parte da sua concepção e objectivos».
«Atendendo a que os direitos e subsequentes deveres surgem naturalmente da interacção humana, é fácil esquecer-se que são fruto de um generalizado sentido de justiça construído sobretudo tendo como base a solidariedade entre os membros da sociedade e portanto válidos em todos os tempos e para todos os povos. Esta percepção foi expressa já no século quinto por Agostinho de Hipona, um dos doutores da nossa herança intelectual. Ele ensinou que a expressão: ‘não faças aos outros o que não queiras que te façam a ti’ “não pode em circunstância alguma variar segundo os diferentes entendimentos que surgiram no mundo” (De Doctrina Christiana, III, 14)».
«Discernimento, isto é, a capacidade de distinguir o bem do mal, torna-se ainda mais importante no contexto das solicitações que concernem a própria vida e conduta de pessoas, comunidades e povos. Ao abordar o tema dos direitos, considerando situações importantes e as profundas realidades envolvidas, o discernimento é não só indispensável como uma virtude fecunda.
(…), a visão da vida intimamente ligada à uma dimensão religiosa ajudará a atingi-lo, dado que o reconhecimento do valor transcendental de cada homem e mulher favorece uma transformação do coração, a qual aponta a um comprometimento de resistência à violência, ao terrorismo e à guerra, e à promoção da justiça e da paz.»
«Por outro lado, as Nações Unidas poderão contar com os resultados do diálogo entre religiões, e poderão colher fruto do desejo dos crentes em colocar as suas experiências ao serviço do bem comum. O seu propósito consiste em propor uma visão de fé não em termos de intolerância, discriminação e conflito, mas de um completo respeito pela verdade, coexistência, direitos e reconciliação».
«É portanto inconcebível, que os crentes devam suprimir parte de si próprios – a sua fé – para serem cidadãos activos. Para se usufruir dos seus direitos, jamais deverá ser necessário renegar a Deus».
«A total garantia de liberdade religiosa, não se pode limitar ao livre exercício do culto, mas terá que dar o devido relevo à dimensão pública da religião, e consequentemente à possibilidade dos crentes terem o seu papel a desempenhar na ordem social».
(Tradução da responsabilidade do autor do blogue a partir dos textos originais em francês e inglês publicados no site da Santa Sé)
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Encontro do Papa com pequeno grupo de vítimas de abusos sexuais da parte de expoentes do clero
Esta tarde (17/04/2008) na Capela da Nunciatura Apostólica de Washington o Papa encontrou um pequeno grupo de pessoas vítimas de abusos sexuais da parte de expoentes do clero, informa um comunicado da Sala de imprensa da Santa Sé. O grupo, acompanhado pelo Arcebispo de Bóston Card. Sean O’Malley rezou juntamente com o Santo Padre, que depois ouviu as suas experiências pessoais e proferiu palavras de encorajamento e de esperança, prossegue o comunicado. Bento XVI assegurou-lhes a sua oração pelas suas intenções, pelas suas famílias e por todas as vítimas de abuso sexual , conclui o comunicado da Sala de imprensa da Santa Sé
(Fonte: Radio Vaticana)
(Fonte: Radio Vaticana)
A pobreza enriquece…
"Vós conheceis a bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de vos enriquecer pela Sua pobreza" (2Cor 8,8). Mas não sejamos hipócritas, desvirtuando este conceito verdadeiro e real, tentando aliviar a nossa consciência perante a pobreza e a miséria, pois à caridade, uma das três virtudes teologais, não nos podemos subtrair, sobre pretexto algum, sejamos pois, “(…), pessoas cujo coração Cristo conquistou com o seu amor, nele despertando o amor ao próximo”. (Deus Caritas Est, 33)
JPR
«Se não podeis entender que a pobreza enriquece, representai-vos em Jesus Cristo e em seguida dissipar-se-ão as vossas dúvidas. Com efeito se Jesus Cristo não se tivesse feito pobre, os homens não teriam podido enriquecer. Essas riquezas inefáveis, que por um milagre incompreensível para os homens encontrou a sua fonte na pobreza, são: o conhecimento de Deus e da verdadeira virtude, a libertação do pecado, a justiça, a santidade, e outros mil benefícios que Jesus Cristo já nos concedeu e que nos concederá ainda».
(Excerto Homilia sobre 2 Cor, 17 – São João Crisóstomo)
JPR
«Se não podeis entender que a pobreza enriquece, representai-vos em Jesus Cristo e em seguida dissipar-se-ão as vossas dúvidas. Com efeito se Jesus Cristo não se tivesse feito pobre, os homens não teriam podido enriquecer. Essas riquezas inefáveis, que por um milagre incompreensível para os homens encontrou a sua fonte na pobreza, são: o conhecimento de Deus e da verdadeira virtude, a libertação do pecado, a justiça, a santidade, e outros mil benefícios que Jesus Cristo já nos concedeu e que nos concederá ainda».
(Excerto Homilia sobre 2 Cor, 17 – São João Crisóstomo)
Os grandes desafios do nosso tempo
«…um modo de pensar, uma cultura intelectual genuinamente católica, confiante na profunda harmonia entre fé e razão, capaz de levar a riqueza da visão da fé às questões urgentes que afectam o futuro da sociedade americana»
(Excerto Homilia “Nationals Stadium” Washington em 17/IV/2008 - Bento XVI - Fonte: Radio Vaticana)
(Excerto Homilia “Nationals Stadium” Washington em 17/IV/2008 - Bento XVI - Fonte: Radio Vaticana)
Solidariedade global
«… a necessidade de uma solidariedade global é mais urgente que nunca, se aspiramos a que todos os povos vivam de uma forma respeitadora da sua dignidade»
(Excerto discurso na Casa Branca em 16/IV/2008 - Bento XVI)
Tradução da responsabilidade do autor do blogue a partir da versão original em inglês
(Excerto discurso na Casa Branca em 16/IV/2008 - Bento XVI)
Tradução da responsabilidade do autor do blogue a partir da versão original em inglês
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Pedofilia
«…é mais importante ter bons padres do que muitos padres».
(Bento XVI em 15/IV/2008 a bordo do Shepherd One durante a viagem para os E.U.A.)
(Bento XVI em 15/IV/2008 a bordo do Shepherd One durante a viagem para os E.U.A.)
terça-feira, 15 de abril de 2008
O Bom Pastor
«Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Também estas Eu preciso de as trazer e hão-de ouvir a minha voz; e haverá um só rebanho e um só pastor».
(S. João 10,16)
(S. João 10,16)
Querido Santo Padre, ...
Peço-Lhe que no dia de hoje, o mundo e os católicos em particular, te possam saudar com muito amor durante muitos e bons anos. Sobretudo, que o Divino Espírito Santo esteja sempre contigo e possas continuar a guiar-nos e a oferecer-nos muitas alegrias e documentos de extraordinária relevância teológica como tens feito até agora.
Peço igualmente, com muito carinho filial e humildade, à Virgem Maria, nossa Mãe e Rainha, que por sua intercessão te proteja de todos os males e te ajude na importantíssima viagem pastoral que decorre nestes dias.
Obrigado por tudo o que tens dado ao Senhor e através Dele à Santa Madre Igreja!
JPR
Peço igualmente, com muito carinho filial e humildade, à Virgem Maria, nossa Mãe e Rainha, que por sua intercessão te proteja de todos os males e te ajude na importantíssima viagem pastoral que decorre nestes dias.
Obrigado por tudo o que tens dado ao Senhor e através Dele à Santa Madre Igreja!
JPR
sábado, 12 de abril de 2008
Papa condena guerras por motivos materiais e de bem-estar
«Podem existir guerras desencadeadas por graves violações dos direitos humanos, pela injustiça e pela miséria, mas não se deve esquecer o risco de autênticas guerras do bem-estar, isto é, causadas pela vontade de expandir ou conservar o domínio económico em prejuízo dos outros».
«O simples bem-estar material, sem um desenvolvimento moral e espiritual pode cegar o homem ao ponto de o levar a matar o próprio irmão»
(Mensagem dirigida ao Conselho Pontifício Justiça e Paz em 12/IV/2008 – Bento XVI)
«O simples bem-estar material, sem um desenvolvimento moral e espiritual pode cegar o homem ao ponto de o levar a matar o próprio irmão»
(Mensagem dirigida ao Conselho Pontifício Justiça e Paz em 12/IV/2008 – Bento XVI)
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Sentirmo-nos úteis e servir o próximo
A situação de desemprego e pré-reforma não desejada são realidades que hoje afectam muitas famílias.
Quando se encontrem assegurados os meios essenciais de subsistência, creio poder ser uma oportunidade, com um vasto leque de opções, para podermos progredir enquanto seres humanos e de ajudar o próximo.
A dedicação ao enriquecimento cultural e intelectual será de grande utilidade aos próprios e aos mais jovens com quem convivam, o voluntariado, que requer uma grande riqueza humana, é certamente uma forma de servir o próximo e ao fazê-lo, de louvar Aquele que nos disse «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo». (Mt 22, 39)
(JPR)
Quando se encontrem assegurados os meios essenciais de subsistência, creio poder ser uma oportunidade, com um vasto leque de opções, para podermos progredir enquanto seres humanos e de ajudar o próximo.
A dedicação ao enriquecimento cultural e intelectual será de grande utilidade aos próprios e aos mais jovens com quem convivam, o voluntariado, que requer uma grande riqueza humana, é certamente uma forma de servir o próximo e ao fazê-lo, de louvar Aquele que nos disse «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo». (Mt 22, 39)
(JPR)
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Em vésperas da visita de Bento XVI aos E.U.A. e às Nações Unidas
«É necessário que Eu anuncie também às outras cidades a Boa Nova do Reino de Deus, pois para isso é que fui enviado».
(S. Lucas, 4. 43-44)
Nem sempre as outras cidades estão longe, muitas vezes estão mesmo debaixo do nosso nariz, basta-nos estar atentos e sempre desejosos de O servir e divulgar.
(JPR)
(S. Lucas, 4. 43-44)
Nem sempre as outras cidades estão longe, muitas vezes estão mesmo debaixo do nosso nariz, basta-nos estar atentos e sempre desejosos de O servir e divulgar.
(JPR)
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Bom Domingo
Os italianos não utilizam a expressão ‘bom fim-de-semana’, mas sim ‘bom domingo’, mesmo quando se despedem à sexta-feira nos empregos fazem-no com um ‘buona domenica’.
Não me abalanço a sugerir que eliminemos o ‘bom fim-de-semana’, mas aos Sábados ao final do dia e aos Domingos, em honra do Senhor, sempre que saudarmos alguém poderemos dizer ‘bom Domingo’, creio que a marca Dele ficará, mesmo naqueles que não são católicos, aliás, sobretudo nesses, que começarão por se interrogar do porquê do ‘bom Domingo’ e depois lá chegarão. A nós, e de cada vez que o dissermos, ajudar-nos-á a lembramo-nos d'Ele.
JPR
Não me abalanço a sugerir que eliminemos o ‘bom fim-de-semana’, mas aos Sábados ao final do dia e aos Domingos, em honra do Senhor, sempre que saudarmos alguém poderemos dizer ‘bom Domingo’, creio que a marca Dele ficará, mesmo naqueles que não são católicos, aliás, sobretudo nesses, que começarão por se interrogar do porquê do ‘bom Domingo’ e depois lá chegarão. A nós, e de cada vez que o dissermos, ajudar-nos-á a lembramo-nos d'Ele.
JPR
sábado, 5 de abril de 2008
Este é o caminho cristão...
«Se encontraste, pois, Cristo, vivei para Cristo, vivei com Cristo!, e anunciai-O em primeira pessoa, como autênticas testemunhas: ‘Para mim, o viver é Cristo’ (Phil 1,21). Eis aqui também a verdadeira libertação: proclamar Jesus livre de ataduras, presente em homens transformados, feitos nova criatura»
(Homilia Catedral de Santo Domingo – João Paulo II)
«É necessário invocar sem descanso, com uma fé rija e humilde: Senhor, não te fies de mim! Eu, sim, confio em Ti. E ao pressentir na nossa alma o amor, a compaixão e a ternura com que Jesus Cristo nos olha - Ele não nos abandona - compreenderemos em toda a sua profundidade as palavras do Apóstolo: virtus in infirmitate perficitur; com fé no Senhor, apesar das nossas misérias - ou melhor, com as nossas misérias - seremos fiéis ao nosso Pai Deus e o poder divino brilhará, sustentando-nos no meio da nossa fraqueza».
(“Amigos de Deus” 194 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
(Homilia Catedral de Santo Domingo – João Paulo II)
«É necessário invocar sem descanso, com uma fé rija e humilde: Senhor, não te fies de mim! Eu, sim, confio em Ti. E ao pressentir na nossa alma o amor, a compaixão e a ternura com que Jesus Cristo nos olha - Ele não nos abandona - compreenderemos em toda a sua profundidade as palavras do Apóstolo: virtus in infirmitate perficitur; com fé no Senhor, apesar das nossas misérias - ou melhor, com as nossas misérias - seremos fiéis ao nosso Pai Deus e o poder divino brilhará, sustentando-nos no meio da nossa fraqueza».
(“Amigos de Deus” 194 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
Novos caminhos…(2)
«…, é eloquente a narração de São Cipriano de Cartago (†258) deixou da sua conversão à fé cristã. Conta-nos ele que, antes da sua conversão e baptismo, não era capaz de imaginar como seria possível viver como cristão e suplantar os costumes do seu tempo.
Não deixa, a esse respeito, de fornecer uma descrição drástica de tais costumes, que faz lembrar as Sátiras de Juvenal, ao mesmo tempo que também nos leva a pensar no contexto em que os jovens de hoje têm de viver. Será possível ser cristão? Não será esta uma forma de vida ultrapassada? Quantos se desta maneira! – e, realmente, sob o ponto de vista puramente humano, até têm razão. Porém, conforme refere Cipriano, o impossível tornou-se possível pela graça de Deus e pelo Sacramento do novo nascimento, o qual, naturalmente, está concebido em função da situação concreta em que o mesmo se pode tornar eficaz, designadamente, no comum caminhar dos crentes, os quais, desse modo, aplanam um rumo de vida alternativo e manifestam-no como possível».
(Intervenção numa reunião da Conferência Episcopal Italiana sob o tema “Novos caminhos da evangelização no terceiro milénio” em 10/XI/2002 – Joseph Ratzinger)
«Que a tua vida não seja uma vida estéril. - Sê útil. - Deixa rasto. - Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor.Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. - E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração».
(Caminho 1 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
Não deixa, a esse respeito, de fornecer uma descrição drástica de tais costumes, que faz lembrar as Sátiras de Juvenal, ao mesmo tempo que também nos leva a pensar no contexto em que os jovens de hoje têm de viver. Será possível ser cristão? Não será esta uma forma de vida ultrapassada? Quantos se desta maneira! – e, realmente, sob o ponto de vista puramente humano, até têm razão. Porém, conforme refere Cipriano, o impossível tornou-se possível pela graça de Deus e pelo Sacramento do novo nascimento, o qual, naturalmente, está concebido em função da situação concreta em que o mesmo se pode tornar eficaz, designadamente, no comum caminhar dos crentes, os quais, desse modo, aplanam um rumo de vida alternativo e manifestam-no como possível».
(Intervenção numa reunião da Conferência Episcopal Italiana sob o tema “Novos caminhos da evangelização no terceiro milénio” em 10/XI/2002 – Joseph Ratzinger)
«Que a tua vida não seja uma vida estéril. - Sê útil. - Deixa rasto. - Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor.Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. - E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração».
(Caminho 1 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Novos caminhos...
«No mundo grego, paideia é a palavra que melhor corresponde ao nosso conceito de cultura – educação, em seu sentido mais elevado, pois leva os homens a serem verdadeiramente humanos.
Os latinos exprimiram a mesma coisa com a palavra erudito; o homem é arrancado à ‘rudeza’, para ser formado como verdadeiro ser humano. Neste sentido, o Evangelho é por natureza paideia – cultura, contanto que, nesta educação da pessoa humana o Evangelho se una a todas as forças que se propõem modelar o ser humano como comunitário».
(Intervenção numa reunião da Conferência Episcopal Italiana sob o tema “Novos caminhos da evangelização no terceiro milénio” em 10/XI/2002 – Joseph Ratzinger)
«Queres aprender com Cristo e seguir o exemplo da sua vida? Abre o Santo Evangelho e escuta o diálogo de Deus com os homens..., contigo».
(Forja 322 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
Os latinos exprimiram a mesma coisa com a palavra erudito; o homem é arrancado à ‘rudeza’, para ser formado como verdadeiro ser humano. Neste sentido, o Evangelho é por natureza paideia – cultura, contanto que, nesta educação da pessoa humana o Evangelho se una a todas as forças que se propõem modelar o ser humano como comunitário».
(Intervenção numa reunião da Conferência Episcopal Italiana sob o tema “Novos caminhos da evangelização no terceiro milénio” em 10/XI/2002 – Joseph Ratzinger)
«Queres aprender com Cristo e seguir o exemplo da sua vida? Abre o Santo Evangelho e escuta o diálogo de Deus com os homens..., contigo».
(Forja 322 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
Eutanásia não é misericórdia
O Cardeal Christoph Schönborn, Arcebispo de Viena, manifestou-se nesta quarta feira no Vaticano contra os que falam da eutanásia como um gesto de “misericórdia”, acusando-os de “procurar «embelezar» a morte de um doente”. Falando na abertura d o I Congresso Apostólico mundial da Misericórdia, a que preside, o Cardeal Schönborn frisou que a misericórdia “é uma atitude fundamental do homem”, não “um sentimento vago de amor universal”, mas “concreta”. O Arcebispo de Viena relatou a sua experiência de trabalho com alcoólicos, frisando que a misericórdia chega quando se tem consciência “da própria miséria”. “O endurecimento do coração é contrário à misericórdia”, alertou.
(Fonte Radio Vaticana) http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=196797
(Fonte Radio Vaticana) http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=196797
quarta-feira, 2 de abril de 2008
O hedonismo contemporâneo
«Na chamada sociedade do bem-estar, a vida é exaltada enquanto for agradável, mas tende a ser tanto menos respeitada quanto mais doente ou diminuída se apresenta. Mas se o ponto de partida for o amor profundo por cada pessoa, é possível pôr em prática formas eficazes de serviço à vida, tanto à que vai nascer como à marcada pela marginalidade ou pelo sofrimento, particularmente na sua fase terminal».
(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
Recordar João Paulo II
“Na verdade, podemos ler toda a vida do meu amado Predecessor, em particular o seu ministério petrino, sob o signo de Cristo Ressuscitado. N’Ele nutria uma fé extraordinária, com Ele se detinha em conversação íntima, singular e ininterrupta. Entre as tantas qualidades humanas e sobrenaturais, tinha também a de uma excepcional sensibilidade espiritual e mística. Bastava observá-lo quando rezava: imergia literalmente em Deus e parecia que tudo o resto era estranho, naquele momento”
“O seu 'Não tenhais medo' não se baseava nas forças humanas, nem nos sucessos obtidos, mas unicamente na Palavra de Deus, na Cruz e na Ressurreição de Cristo. À medida que ia sendo despojado de tudo, até mesmo da sua própria palavra, foi aparecendo com crescente evidência o seu confiar-se a Cristo. Como aconteceu a Jesus, também para João Paulo II no final as palavras deram lugar ao extremo sacrifício, ao dom de si. E a morte foi o sigilo de toda uma existência dada a Cristo, a Ele conformada mesmo fisicamente nas marcas do sofrimento e do abandono confiante nos braços do Pai celeste”.
(Homilia [excertos] Eucaristia na Praça de S. Pedro, hoje 02/IV/2008 – Bento XVI)
“O seu 'Não tenhais medo' não se baseava nas forças humanas, nem nos sucessos obtidos, mas unicamente na Palavra de Deus, na Cruz e na Ressurreição de Cristo. À medida que ia sendo despojado de tudo, até mesmo da sua própria palavra, foi aparecendo com crescente evidência o seu confiar-se a Cristo. Como aconteceu a Jesus, também para João Paulo II no final as palavras deram lugar ao extremo sacrifício, ao dom de si. E a morte foi o sigilo de toda uma existência dada a Cristo, a Ele conformada mesmo fisicamente nas marcas do sofrimento e do abandono confiante nos braços do Pai celeste”.
(Homilia [excertos] Eucaristia na Praça de S. Pedro, hoje 02/IV/2008 – Bento XVI)
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