Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mordomo do Papa detido por posse ilegal de documentos

Foto: Corriere della Sera

Paolo Gabriele escondia ilicitamente um manancial de documentos confidenciais que envolvem Bento XVI e o seu círculo mais restrito. O caso remonta ao início do ano, quando começaram a surgir fugas de informação do Vaticano para a comunicação social.

Foi detido esta sexta-feira, no Vaticano, um homem que estava em posse de documentos confidenciais. A Santa Sé confirma que o detido, Paolo Gabriele, é um mordomo dos aposentos do Papa, que, por isso, teria acesso a documentos privados. 

Paolo Gabriele é um homem do círculo mais restrito do Papa e estava ao serviço do Apartamento Pontifício desde 2006. Foi apanhado e detido por posse ilícita de documentos reservados, escondidos no apartamento onde vive com a sua família.

A polémica prolonga-se desde o início do ano, com várias fugas de documentos secretos e cartas confidenciais publicadas na comunicação social. Trata-se de documentos reservados que envolvem o Papa e os seus mais directos colaboradores, um manancial tão polémico como foi o “Wikileaks” e que já mereceu a alcunha de “Vatileaks”.

Para resolver a situação, Bento XVI já tinha convocado uma reunião no Vaticano, com a nomeação de um grupo de cardeais para apurar de onde vinha a repetida fuga de documentos. Esta semana deu-se um novo golpe, com um livro que publica mais um conjunto de cartas e faxes secretos dirigidos ao Papa.

A detenção de Paolo Gabriele acontece um dia depois de o presidente do banco do Vaticano, Gotti Tedeschi, ter sido demitido pela administração por falta de entendimento na aplicação das regras de transparência financeira.


Rádio Renascença

O mordomo do Papa, Paolo Gabriele, identificado como autor fuga de documentos segundo a ‘Rome Reports’ (vídeo só imagem de quarta feira passada na Audiência geral em S. Pedro)

Amar a Cristo...

Hoje, amado Jesus Cristo, vou elencar-Te algumas das coisas que eu ambicionaria ser mas que a minha condição de pecador me inibe tantas vezes de atingir. Grande na Fé, na Esperança e na Caridade; pequeníssimo, inexistente se possível, na soberba camuflada na auto satisfação, que mais não é que pura vaidade, na maledicência que me leva a criticar sem estar no conhecimento de todos os dados; santo nas palavras, actos e pensamentos; bom filho, marido, pai, avô e amigo observando todos os Teus Mandamentos; apaixonado devoto e fiel Filho de Deus louvando e glorificando-Te a Ti ao Pai e ao Espírito Santo.

Como vês, a minha ambição é grande, mas como tão bem sabes a minha condição de pecador também o é, pelo que Te rogo me ajudes e me guies hoje e sempre para Te servindo e ao próximo possa um dia dizer como Paulo, grande ambição esta, dizer «já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 10).

Senhor Jesus, Filho de Deus, tem piedade de mim que sou pecador!

JPR

Imitação de Cristo, 2, 1, 5 - Da vida interior

Cristo também foi, neste mundo, desprezado dos homens, e em suma necessidade, entre os opróbrios, o desampararam seus conhecidos e amigos. Cristo quis padecer e ser desprezado; e tu ousas queixar-te de alguém? Cristo teve adversidade e detratores; e tu queres ter a todos por amigos e benfeitores? Como poderá ser coroada tua paciência, se não encontrares alguma adversidade? Se não queres sofrer alguma contrariedade, como serás amigo de Cristo? Sofre com Cristo e por Cristo, se com Cristo queres reinar.

Que saibamos abrir a alma

"Tota pulchra es Maria, et macula originalis non est in te!" – És toda formosa, Maria, e em Ti não há mancha original!, canta a liturgia com entusiasmo. Não há n'Ela a menor sombra de duplicidade. Peço diariamente à nossa Mãe que saibamos abrir a alma na direcção espiritual, para que a luz da graça ilumine toda a nossa conduta! Maria obter-nos-á a coragem da sinceridade, para que nos unamos mais à Santíssima Trindade, se assim lho suplicarmos. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 339)

– Não me abandones, meu Senhor: não vês a que abismo sem fundo iria parar este teu pobre filho?
– Minha Mãe: sou também teu filho. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 314)

Assoma muitas vezes a cabeça ao oratório, para dizeres a Jesus: –... abandono-me nos teus braços.
Deixa a seus pés o que tens: as tuas misérias!
Desta maneira, apesar da turbamulta de coisas que levas dentro de ti, nunca perderás a paz. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 306)

"Nunc coepi!" – agora começo! É o grito da alma apaixonada que, a cada instante, tanto se foi fiel como se lhe faltou generosidade, renova o seu desejo de servir – de amar! – com inteira lealdade o nosso Deus. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 161)

'O valor das raízes' de Aura Miguel

A Igreja ocidental está a viver uma crise de fé, disse ontem o Papa aos bispos italianos. 

“Muitos baptizados perderam identidade, não conhecem os conteúdos da fé ou pensam que a podem cultivar sem passar pela Igreja. (...) Diminui a prática religiosa, a frequência da missa ao domingo e da confissão. Muitos olham desconfiados para as verdades ensinadas pela Igreja ou então reduzem o reino de Deus a valores evangélicos, afastando-se, no entanto, do núcleo central da fé cristã”. 

Este retrato italiano, também pode ser o retrato português. 

É que hoje, disse o Papa, “o património moral e espiritual sobre o qual o Ocidente fundou as suas raízes e a sua linfa vital, já não é entendido no seu valor mais profundo, nem considerado como instância de verdade (...) capaz de abraçar toda a existência humana”. 

Por isso, Bento XVI alerta: cuidado que “uma terra fecunda pode vir a tornar-se um deserto inóspito e uma boa semente pode vir a ser sufocada, pisada e destruída”!

Aura Miguel in RR online

Glória in excélsis Deo




Glória in excélsis Deo
et in terra pax homínibus bonae voluntátis.
Laudámus te, benedícimus te, adorámus te, glorificámus te,
grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam,
Dómine Deus, Rex caeléstis,
Deus Pater omnípotens.
Dómine Fili unigénite, Iesu Christe,
Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris,
qui tollis peccáta mundi, miserére nobis;
qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram.
Qui sedes ad déxteram Patris, miserere nobis.
Quóniam tu solus Sanctus, tu solus Dóminus, tu solus Altíssimus,
Iesu Christe, cum Sancto Spíritu: in glória Dei Patris.
Amen.

Cardeal Castrillon: "Tenho grandes esperanças numa reconciliação total com os Lefebvrianos" (vídeos em inglês e espanhol)

«Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes? [...] Amas-Me? [...] Amas-Me?»

Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa
Diário da Alma (Lisboa, Paulus Ed., p. 363)
O sucessor de Pedro sabe que, na sua pessoa e na sua actividade, é a graça e a lei do amor que sustenta, vivifica e embeleza tudo; e, diante do mundo inteiro, a Igreja Santa apoia-se no intercâmbio de amor entre Jesus e ele, Simão Pedro, filho de João, como sobre um alicerce visível e invisível: Jesus invisível aos olhos da carne, o Papa, Vigário de Cristo, visível ao mundo inteiro. Meditando neste mistério de amor íntimo entre Jesus e o Seu Vigário, que honra e que felicidade para mim, mas ao mesmo tempo que motivo de confusão pela pequenez, pelo nada que sou.

A minha vida deve ser toda de amor a Jesus e, simultaneamente, uma completa efusão de bondade e de sacrifício por cada alma e por todo o mundo. É rapidíssima a passagem do episódio evangélico que proclama o amor do Papa a Jesus e, através Dele, às almas, à lei do sacrifício. O próprio Jesus anuncia-o assim a Pedro: «Eu te garanto: quando eras mais novo, punhas o cinto e ias para onde querias. Quando fores mais velho, estenderás as mãos e outro te apertará o cinto e te levará para onde não queres ir» (Jo 21, 18).

Pela graça do Senhor, ainda não entrei nesta velhice mas, com os meus oitenta anos feitos, encontro-me à porta. Portanto, devo estar preparado para este último trajecto da minha vida, em que me esperam limitações e sacrifícios, até ao sacrifício da vida corporal e ao abrir da vida eterna. Jesus, estou disposto a estender as minhas mãos, já trémulas e fracas, a deixar que outro me ajude a vestir-me e me ajude na caminhada.

Senhor, a Pedro acrescentaste: «e te levará para onde não queres ir». Depois de tantas graças, multiplicadas durante a minha longa vida, não há nada que não queira. Jesus, Tu revelaste-me o caminho: «Seguir-Te-ei para onde quer que fores» (Mt 8, 19).

«Apascenta as Minhas ovelhas»

Beato João Paulo II 
Encíclica «Ut unum sint» §§ 90-93 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)


O Bispo de Roma é o Bispo da Igreja que conserva o testemunho do martírio de Pedro e de Paulo. [...] O Evangelho de Mateus traça e especifica a missão pastoral de Pedro na Igreja. [...] «Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja» (16,18). Lucas põe em evidência que Cristo recomenda a Pedro que confirme os irmãos, mas ao mesmo tempo dá-lhe a conhecer a sua fraqueza humana e a sua necessidade de conversão (22,32). É como se, sobre o horizonte da fraqueza humana de Pedro, se manifestasse plenamente que o seu particular ministério na Igreja provém totalmente da graça. [...]


Logo a seguir à sua investidura, Pedro é repreendido com rara severidade por Cristo, que lhe diz: «Tu és para Mim um estorvo» (Mt 16, 23). Como não ver, na misericórdia de que Pedro tem necessidade, uma relação com o ministério daquela misericórdia que ele foi o primeiro a experimentar? [...] Também o Evangelho de João sublinha que Pedro recebe o encargo de apascentar o rebanho com uma tríplice profissão de amor, que corresponde à sua tríplice negação. [...] Quanto a Paulo, conclui a descrição do seu ministério com a surpreendente afirmação que lhe foi concedido ouvir dos lábios do Senhor: «Basta-te a Minha graça, porque é na fraqueza que a Minha força se revela totalmente», podendo em seguida exclamar: «Quando me sinto fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 9-10). [...]


Herdeiro da missão de Pedro [...], o Bispo de Roma exerce um ministério que tem a sua origem na misericórdia multiforme de Deus, a qual converte os corações e infunde a força da graça onde o discípulo sente o sabor amargo da sua fraqueza e miséria. A autoridade própria deste ministério está posta totalmente ao serviço do desígnio misericordioso de Deus e há-de ser vista sempre nesta perspectiva. É nela que se explica o seu poder. Ligado como está à tríplice profissão de amor de Pedro, que corresponde à tríplice negação, o seu sucessor sabe que deve ser sinal de misericórdia. O seu ministério é um ministério de misericórdia, nascido de um acto de misericórdia de Cristo. Toda esta lição do Evangelho deve ser constantemente relida, para que o exercício do ministério petrino nada perca da sua autenticidade e transparência.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de Maio de 2012

Depois de comerem, disse Jesus a Simão Pedro: «Simão, filho de João, amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta os Meus cordeiros». Voltou a perguntar pela segunda vez: «Simão, filho de João, amas-Me?». Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta as Minhas ovelhas». Pela terceira vez disse-lhe: «Simão, filho de João, amas-Me?». Pedro ficou triste porque, pela terceira vez, lhe disse: «Amas-Me?», e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta as Minhas ovelhas». «Em verdade, em verdade te digo: Quando tu eras mais novo, cingias-te e ias onde desejavas; mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde tu não queres». Disse isto, indicando com que género de morte havia Pedro de dar glória a Deus. Depois de assim ter falado, disse: «Segue-Me».


Jo 21, 15-19