“O universo não é caos ou o resultado do caos, bem pelo contrário, revela uma complexidade bem ordenada” – observou Bento XVI, ao receber, nesta quinta-feira, no Vaticano, os sessenta participantes na assembleia plenária da Academia Pontifícia das Ciências, que teve como tema: “Complexidade e Analogia nas Ciências: Aspetos teóricos, metodológicos e epistemológicos”.
Agradecendo a saudação inicial do diretor desta Academia Pontifícia, o cientista suíço Werner Arber (foto), o Papa observou que a temática abordada toca um importante aspeto, que “abre a uma variedade de perspetivas que apontam para uma nova visão da unidade das ciências” e para “a grande unidade da natureza na complexa estrutura do cosmos e para o mistério do lugar que o homem nele ocupa”.
A paciente integração das variadas teorias, cujos resultados, quando confirmados, constituem os pressupostos para novas investigações, “testemunham – fez notar o Papa – tanto a unidade do processo científico como também a permanente tendência dos cientistas em direção a uma compreensão mais apropriada da verdade da natureza e a uma visão mais inclusiva da mesma”.
“Tal abordagem interdisciplinar da complexidade mostra também que as ciências não são mundos intelectuais desligados uns dos outros e de uma realidade, mas pelo contrário, que estão interligadas entre si e vocacionadas ao estudo da natureza como uma realidade unificada, inteligível e harmoniosa na sua inegável complexidade”.
“O universo não é um caos ou o resultado do caos. Pelo contrário, ele aparece cada vez mais claramente como uma complexidade ordenada que nos permite, através da análise comparativa e da analogia, passar da especialização para um ponto de vista mais universal e vice-versa”.
Referindo-se ao tema abordado nesta assembleia, “Complexidade e analogia”, Bento XVI fez notar como o uso da analogia se tem revelado muito “frutuoso para a filosofia e para a teologia, não só como instrumento para uma análise horizontal da realidades da natureza, mas também como estímulo para um pensar criativo sobre um plano transcendental mais elevado”. “O pensamento cristão tem empregado a analogia não só para a investigação das realidades mundanas, mas também como meio de se elevar da ordem da natureza criada à contemplação do Criador”.
“Estou convencido da necessidade urgente de um diálogo e cooperação permanentes entre os mundos da ciência e da fé, para construir uma cultura de respeito pelo homem, pela dignidade humana e pela liberdade, a bem do futuro da nossa família humana e para um desenvolvimento sustentável, a longo prazo, do nosso planeta”.
Rádio Vaticano
Vídeo com excertos da alocução de Bento XVI e legendado em espanhol
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Amar a Cristo ...
Bom Mestre e Guia das nossas vidas, obrigado por estares sempre aí e nos acolheres nas nossas dificuldades, que por muito grandes que sejam depois de as entregarmos completamente em oração a Ti e perspectivadas em Ti e na Tua Palavra, adquirem uma dimensão infinitamente inferior.
A Tua protecção, amado Jesus Cristo, e a intercessão que rogamos a Nossa Senhora e aos Santos da nossa devoção, transformam-se num aconchego espiritual que nos fortifica e nos faz amar-Te sempre mais e mais, saibamos nós ser dignos pelas palavras e actos de tudo o que nos concedes.
Senhor Jesus, Rei da Eterna Glória, amamos-Te muito, mas nem sempre tudo o que mereces, pelo que Te rogamos com humildade que tenhas piedade de nós.
Credo (2)
Bento XVI manifestou o seu desejo de que este ano nos sirva a todos para aprofundar as verdades centrais da fé sobre Deus, o homem, a Igreja e toda a realidade social e cósmica, meditando e ponderando sobre as afirmações do Credo. E gostaria que ficasse bem claro – prosseguia – que estes conteúdos ou verdades da fé (fides quae) se relacionam diretamente com a nossa vida; exigem uma conversão da existência, que dá vida a um novo modo de crer em Deus (fides qua). Conhecer Deus, encontrá-Lo, aprofundar nos traços do Seu rosto põe em jogo a nossa vida, pois Ele entra nos mais profundos dinamismos do ser humano [5].
São dois aspetos inseparáveis: aderir às verdades da fé com a inteligência, e esforçar-se com a vontade para que elas estruturem plenamente as nossas ações, até as mais pequenas, e particularmente os deveres próprios de cada um. Como o nosso Fundador escreveu, há-de obedecer-se, num supremo e libertador ato de liberdade, tanto à moção e à luz da graça, como à proposição externa do que se deve crer. Não se favorece a obediência à ação íntima do Espírito Santo na alma impugnando a obediência à proposição externa e autorizada da doutrina da fé [6].
São dois aspetos inseparáveis: aderir às verdades da fé com a inteligência, e esforçar-se com a vontade para que elas estruturem plenamente as nossas ações, até as mais pequenas, e particularmente os deveres próprios de cada um. Como o nosso Fundador escreveu, há-de obedecer-se, num supremo e libertador ato de liberdade, tanto à moção e à luz da graça, como à proposição externa do que se deve crer. Não se favorece a obediência à ação íntima do Espírito Santo na alma impugnando a obediência à proposição externa e autorizada da doutrina da fé [6].
[5] Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 17-X-2012.
[6] S. Josemaria, Carta 19-III-1967, n. 42.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2012)[6] S. Josemaria, Carta 19-III-1967, n. 42.
Imitação de Cristo, 3, 26, 4 - Excelência da liberdade espiritual, à qual se chega antes pela oração humilde que pela leitura
O comer, o beber, o vestir e outras coisas necessárias ao corpo são um peso para a alma fervorosa. Concedei-me usar com moderação de tais lenitivos, sem me prender a eles com demasiado afeto. Não é lícito rejeitar tudo, pois devemos sustentar a natureza; mas buscar as coisas supérfluas e o que mais delicia, proíbe-o vossa santa lei, porque de outro modo a carne se rebelará contra o espírito. Entre estes dois extremos, Senhor, peço-vos que me dirijas e governes na vossa mão, para que não pratique algum excesso.
Que tal andas de presença de Deus?
Falta-te vida interior, porque não levas à oração as preocupações dos teus e o proselitismo; porque não te esforças por ver claro, por fazer propósitos concretos e por cumpri-los; porque não tens visão sobrenatural no estudo, no trabalho, nas tuas conversas, na tua relação com os outros... – Que tal andas de presença de Deus, consequência e manifestação da tua oração? (Sulco, 447)
Tenho muita pena sempre que sei que um católico – um filho de Deus que, pelo Baptismo, é chamado a ser outro Cristo – tranquiliza a consciência com uma simples piedade formalista, com uma religiosidade que o leva a rezar de vez em quando (só se acha que lhe convém!); a assistir à Santa Missa nos dias de preceito – e nem sequer em todos –, ao passo que se preocupa pontualmente por acalmar o estômago, com refeições a horas fixas; a ceder na fé, a trocá-la por um prato de lentilhas, desde que não renuncie à sua posição... E depois, com descaramento ou com espalhafato, utiliza a etiqueta de cristão para subir. Não! Não nos conformemos com as etiquetas: quero que sejam cristãos de corpo inteiro, íntegros; e, para o conseguirem, têm que procurar decididamente o alimento espiritual adequado.
Vocês sabem por experiência pessoal – e têm-me ouvido repetir com frequência, para evitar desânimos – que a vida interior consiste em começar e recomeçar todos os dias; e notam no vosso coração, como eu noto no meu, que precisamos de lutar continuamente. Terão observado no vosso exame – a mim acontece-me o mesmo: desculpem que faça referências a mim próprio, mas enquanto falo convosco vou pensando com Nosso Senhor nas necessidades da minha alma – que sofrem repetidamente pequenos reveses, que às vezes parecem descomunais, porque revelam uma evidente falta de amor, de entrega, de espírito de sacrifício, de delicadeza. Fomentem as ânsias de reparação, com uma contrição sincera, mas não percam a paz.
(...) Agora insisto em que se deixem ajudar e guiar por um director de almas, a quem confiem todos os entusiasmos santos, os problemas diários que afectarem a vida interior, as derrotas que sofrerem e as vitórias. (Amigos de Deus, 13–15)
Seguir o caminho...
«Que é andar? Brevemente respondo: avançar (…). Examina-te a ti próprio. Que sempre te desagrade o que és, se queres chegar ao que ainda não és. Pois quando te agradaste a ti próprio, aí te ficaste. Pois se dissesses ‘basta’, nesse momento pereceste. Cresce sempre, caminha sempre, avança sempre; não fiques no caminho, não voltes atrás, não te desvies. Fica quem não avança: retrocede quem volta às coisas que já tinha deixado; desvia-se quem apóstata. É melhor coxo pelo caminho que correr fora do caminho»
(Sermo 169, 15,18 – Santo Agostinho)
(Sermo 169, 15,18 – Santo Agostinho)
Exame de consciência e Confissão
Não se trata da mesma coisa, nem devemos cair na tentação de pensar que um bom exame de consciência substitui o Sacramento da Reconciliação. É indiscutivelmente um excelente instrumento de preparação para a Confissão, pois através dele aprendemos a conhecermo-nos melhor, a ser mais humildes e a corrigir diariamente aquelas falhas pequenas ou grandes mesmo antes de obter o perdão para as mesmas, mas só seremos realmente humildes se nos entregarmos periodicamente ao Senhor e à Sua misericórdia através do Sacramento da Penitência, após o qual nos sentimos mais leves e sobretudo mais fortes para a nossa luta pela santidade e ambição de sermos acolhidos no Reino dos Céus.
Permitimo-nos deixar a sugestão, que de cada exame que façamos, diariamente ao final do dia será o ideal, não nos alonguemos mais do que alguns minutos, os dedos de uma mão são suficientes, para assim não nos dispersarmos e podermos criar um propósito firme de correcção, muitos propósitos e por muito bem intencionados que estejamos, diluem-se facilmente no meio de tantas tarefas profissionais, familiares e outras que temos que forçosamente de acudir.
Benditos sejam todos os Sacramentos que o Senhor e a Sua Santa Igreja nos oferecem!
JPR
5 ideias que vão mudar a forma como vês a confissão (agradecimento 'É o Carteiro!')
Ryan Eggenberger | 2 Outubro 2012
O que eu quero é encorajar a confessares-te, se por ventura não o fazes há mais de um ano.
As vantagens compensam DE LONGE os momentos de ansiedade.
Para lá da sensação de bem-estar pós-confissão, a tua alma fica tão totalmente limpa como no dia do baptismo.
Mas se ainda estás inquieto com a confissão, lembra-te do seguinte.
As vantagens compensam DE LONGE os momentos de ansiedade.
Para lá da sensação de bem-estar pós-confissão, a tua alma fica tão totalmente limpa como no dia do baptismo.
Mas se ainda estás inquieto com a confissão, lembra-te do seguinte.
1. Ninguém se arrepende de se confessar, tenha sido fácil ou difícil
Pergunta a qualquer católico praticante, ele dirá que a confissão é uma das melhores coisas de se ser católico. A paz de limpar tudo para trás, de admitir a culpa e de ouvir que estás perdoado mesmo 'daqueles' pecados é indescritível.
Recorda que não são os teus pecados que dizem que tu és.
Porém, eles vão continuar a moer-te até que Cristo os apague na confissão.
Pergunta a qualquer católico praticante, ele dirá que a confissão é uma das melhores coisas de se ser católico. A paz de limpar tudo para trás, de admitir a culpa e de ouvir que estás perdoado mesmo 'daqueles' pecados é indescritível.
Recorda que não são os teus pecados que dizem que tu és.
Porém, eles vão continuar a moer-te até que Cristo os apague na confissão.
2. Não interessa há quanto tempo não te confessas
Garanto que não interessa quando foi a última confissão.
O padre não te vai acusar e dizer "com que então andaste fugido, hem?
Vai-te embora daqui!". Pelo contrário, quanto mais afastado tiveres estado,
mais feliz vai ficar ao ver-te voltar.
Se não sabes muito bem como é que é isso de te confessares, então há 2 coisas que podes fazer.
Garanto que não interessa quando foi a última confissão.
O padre não te vai acusar e dizer "com que então andaste fugido, hem?
Vai-te embora daqui!". Pelo contrário, quanto mais afastado tiveres estado,
mais feliz vai ficar ao ver-te voltar.
Se não sabes muito bem como é que é isso de te confessares, então há 2 coisas que podes fazer.
>> Ir à confissão, e dizeres ao padre que não fazes lá muita ideia do que é tens que fazer.
Vais ver que ele até vai ficar contente por te poder ajudar.
Vais ver que ele até vai ficar contente por te poder ajudar.
3. Podes confessar-te sob anonimato
A Igreja quer que todos nós possamos, se quisermos, confessar-nos sem que ninguém saiba. Isto é, em muitos confessionários podes ter a opção de te ajoelhares junto de uma pequena janela de grade ou rede apertada de tal maneira que o padre não te vê.
Também podes preferir, diferentemente, sentar-te numa cadeira em frente do sacerdote.
Também podes preferir, diferentemente, sentar-te numa cadeira em frente do sacerdote.
Se, ainda assim, receias ser reconhecido pela voz, sempre podes ir confessar-te noutra paróquia, embora para dizer a verdade nenhum padre vai ficar impressionado contigo ou te vai julgar.
4. Não há nada que possas dizer que o padre não tenha já ouvido
Depois de anos a ouvir confissões podes confessar o que quer que seja que o padre não se vai escandalizar. De certeza que já ouviu pior.
5. O padre nunca pode falar sobre a tua confissão, NUNCA, nem mesmo contigo
É verdade. É o chamado “sigilo sacramental da confissão” (sigilo = selo): o que é dito no confessionário fica (selado) no confessionário.
O Código de Direito Canónico de 1983 diz no cânone 983§1,
“O sigilo sacramental é inviolável; pelo que o confessor não pode denunciar o penitente nem por palavras nem por qualquer outro modo nem por causa alguma.”
A Igreja insiste nisto por algumas razões. A melhor delas é para te sentires confortável e seres 100% sincero na confissão, sem estares preocupado de que algo seja revelado fora do confessionário.
É um generoso dom que a Igreja nos deu e que vale a pena aproveitar.
É um generoso dom que a Igreja nos deu e que vale a pena aproveitar.
Original em inglês AQUI
SEGUE VERSÃO INTEGRAL EM PORTUGUÊS
A Fé
«(…) a fé não é, em primeiro lugar, matéria de experimentação intelectual, mas o fundamento sólido – ‘hypostasis, a garantia’, afirma a carta aos Hebreus (11,1) – sobre o qual podemos viver e morrer. Ora, do mesmo modo que a ciência não é prejudicada pelas certezas adquiridas – bem pelo contrário, as certezas adquiridas é que constituem a condição do seu progresso -, assim também as certezas dadas pela fé nos abrem horizontes sempre novos, ao passo que a reflexão experimental em contínuo torvelinho sobre ela mesma acaba por ser fastidiosa».
(“A Caminho de Jesus Cristo” – Joseph Ratzinger)
(“A Caminho de Jesus Cristo” – Joseph Ratzinger)
Quem foram os evangelistas? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
Para uma melhor leitura no blogue favor usar a opção de full screen (1º botão a contar da esquerda da barra inferior do Scibd.) caso deseje ler online. Obrigado!
A eutanásia é moralmente inaceitável
«Quaisquer que sejam os motivos e os meios, a eutanásia directa consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inaceitável.
Assim, uma acção ou uma omissão que, de per si ou na intenção, cause a morte com o fim de suprimir o sofrimento, constitui um assassínio gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo, em que se pode ter caído de boa fé, não muda a natureza do acto homicida, o qual deve sempre ser condenado e posto de parte».
(Catecismo da Igreja Católica §2277)
Assim, uma acção ou uma omissão que, de per si ou na intenção, cause a morte com o fim de suprimir o sofrimento, constitui um assassínio gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo, em que se pode ter caído de boa fé, não muda a natureza do acto homicida, o qual deve sempre ser condenado e posto de parte».
(Catecismo da Igreja Católica §2277)
O hedonismo contemporâneo
«Na chamada sociedade do bem-estar, a vida é exaltada enquanto for agradável, mas tende a ser tanto menos respeitada quanto mais doente ou diminuída se apresenta. Mas se o ponto de partida for o amor profundo por cada pessoa, é possível pôr em prática formas eficazes de serviço à vida, tanto à que vai nascer como à marcada pela marginalidade ou pelo sofrimento, particularmente na sua fase terminal».
(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
Encontro com o Senhor
Quem conhece o Senhor no Sacrário, reconhece-O nos que sofrem e nos indigentes. Ele faz parte daqueles a quem o Juíz Universal há-de dizer: «Tive fome e deste-Me de comer; tive sede e deste-Me de beber; estava nu e vestiste-Me; estava enfermo e visitaste-Me; estava na prisão e vieste até Mim» (Mt 25,35-36).
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
Escreve: “Oitava de todos os Santos – terça-feira, 8-XI-1932: Esta manhã, não passou ainda uma hora, o meu P. Sánchez fez-me descobrir ‘outro Mediterrâneo’. Disse-me ‘tenha amizade com o Espírito Santo. Não fale: ouça-o’. (…) Até agora sabia que o Espírito Santo habitava na minha alma para a santificar…, mas não captei a verdade da sua presença. Foram precisas as palavras do P. Sánchez: sinto o Amor dentro de mim: e quero ter intimidade com ele, ser seu amigo, seu confidente…, facilitar-lhe o trabalho de polir, de arrancar, de acender… Não saberei fazê-lo, contudo. Ele dar-me-á forças, Ele fará tudo, se eu quiser… sim, eu quero! Divino hóspede, Mestre, Luz, Guia, Amor: que o pobre burrinho saiba acolher-te e ouvir as tuas lições, e vibrar, e seguir-te e amar-te. – Propósito: frequentar, sendo possível sem interrupção, a amizade e a relação amorosa e dócil do Espírito Santo. Veni Sancte Spiritus!”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
«Maria conservava todas estas coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19)
Beata Isabel da Santíssima Trindade (1880-1906), carmelita
Último retiro, 15º dia (OC, Cerf 1991, p. 184)
«A Virgem guardava estas coisas no seu coração.» Toda a sua história pode resumir-se nestas palavras! Foi no seu coração que viveu, e em tal profundidade, que o olhar humano não consegue acompanhá-la. Quando leio no Evangelho: «Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia» (Lc 1, 39) para ir cumprir o seu serviço de caridade junto de sua prima Isabel, vejo-a passar tão bonita, tão calma, tão majestosa, tão recolhida interiormente com o Verbo de Deus. Como se a sua oração fosse continuamente: «Eis aqui». Quem? «A serva do Senhor» (Lc 1, 38), a última das Suas criaturas: Ela, a sua Mãe! Foi tão verdadeira na sua humildade porque permaneceu esquecida, alheada, liberta de si própria. Por isso pôde cantar: «O Todo-poderoso fez em mim maravilhas; de hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações» (Lc 1, 49.48).
Esta Rainha das Virgens é também Rainha dos mártires. Mas será ainda no seu coração que a espada a trespassará (Lc 2, 35), porque com Ela tudo se passa interiormente. [...] Oh! Como é bela de contemplar durante o seu longo martírio, tão serena, envolvida numa espécie de majestade que respira ao mesmo tempo força e doçura! É como se tivesse aprendido com o próprio Verbo como devem sofrer os que o Pai escolheu como vítimas, aqueles que Ele decidiu unir à grande obra da redenção, aqueles que «conheceu e predestinou para serem uma imagem idêntica à do Seu Filho» (Rom 8, 29), crucificado por amor. Ela está junto à cruz, de pé, com força e coragem.
Último retiro, 15º dia (OC, Cerf 1991, p. 184)
«A Virgem guardava estas coisas no seu coração.» Toda a sua história pode resumir-se nestas palavras! Foi no seu coração que viveu, e em tal profundidade, que o olhar humano não consegue acompanhá-la. Quando leio no Evangelho: «Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia» (Lc 1, 39) para ir cumprir o seu serviço de caridade junto de sua prima Isabel, vejo-a passar tão bonita, tão calma, tão majestosa, tão recolhida interiormente com o Verbo de Deus. Como se a sua oração fosse continuamente: «Eis aqui». Quem? «A serva do Senhor» (Lc 1, 38), a última das Suas criaturas: Ela, a sua Mãe! Foi tão verdadeira na sua humildade porque permaneceu esquecida, alheada, liberta de si própria. Por isso pôde cantar: «O Todo-poderoso fez em mim maravilhas; de hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações» (Lc 1, 49.48).
Esta Rainha das Virgens é também Rainha dos mártires. Mas será ainda no seu coração que a espada a trespassará (Lc 2, 35), porque com Ela tudo se passa interiormente. [...] Oh! Como é bela de contemplar durante o seu longo martírio, tão serena, envolvida numa espécie de majestade que respira ao mesmo tempo força e doçura! É como se tivesse aprendido com o próprio Verbo como devem sofrer os que o Pai escolheu como vítimas, aqueles que Ele decidiu unir à grande obra da redenção, aqueles que «conheceu e predestinou para serem uma imagem idêntica à do Seu Filho» (Rom 8, 29), crucificado por amor. Ela está junto à cruz, de pé, com força e coragem.
Beata Isabel da Trindade, religiosa, †1906
Isabel da Trindade, cujo nome de baptismo era Maria Isabel Catez, nasceu em Bourges, França, no dia 18 de julho de 1880. Índole ardente, sensível, apaixonada, sofreu fortemente as influências de S. Teresinha do Menino Jesus. Aos 21 anos, em 1901, entrou para o Carmelo de Dijon. Morreu aos 26 anos, após 5 anos de vida religiosa. Devotadíssima da Santíssima Trindade, afirmava que o Amor habita em nós, por isso o seu único exercício era mergulhar em seu íntimo e perder-se naqueles que lá se encontravam: Pai, Filho e Espírito Santo. "A felicidade da minha vida é a intimidade com os hóspedes da minha alma". Dizia que o amor que sentia era com um oceano no qual mergulhava e se perdia. Deus estava nela e ela em Deus, por isso tinha de amá-lo e deixar-se amar todo o tempo em todas as cosias: "Acordar no Amor; mover-se no Amor; adormecer-se no Amor; a alma na sua Alma; coração no seu Coração; olhos no seus olhos.."
cf. José Leite
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
cf. José Leite
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 8 de Novembro de 2012
Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir. Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». Então propôs-lhes esta parábola: «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre? E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido. Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência». «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa, e não procura diligentemente até que a encontre? E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que tinha perdido. Assim vos digo Eu que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que faça penitência».
Lc 15, 1-10
Lc 15, 1-10
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