Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. Contudo essa caridade não pode levar-te – deixaria de ser virtude – a amortecer a fé, a tirar as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como alguns pretendem, em algo amorfo, que não tem a força e o poder de Deus.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 456)
Pecaria por ingenuidade quem imaginasse que as exigências da caridade cristã se cumprem facilmente. É bem diferente o que nos diz a experiência, quer no âmbito das ocupações habituais dos homens, quer, por desgraça, no âmbito da Igreja. Se o amor não nos obrigasse a calar, cada um de nós teria muito que contar de divisões, de ataques, de injustiças, de murmurações e de insídias. Temos de o admitir com simplicidade, para tratar de aplicar, pela parte que nos corresponde, o remédio oportuno, que se há-de traduzir num esforço pessoal por não ferir, por não maltratar, por corrigir sem deixar ninguém esmagado.
(…) Sinto-me inclinado agora a pedir ao Senhor – se quiserdes unir-vos a esta minha oração – que não permita que na sua Igreja a falta de amor semeie joio nas almas. A caridade é o sal do apostolado dos cristãos; se perde o sabor, como poderemos apresentar-nos ao mundo e explicar, de cabeça erguida, que aqui está Cristo?
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 234)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Todos unidos em defesa dos que passam fome
Todos os dias há novos restaurantes e cafés a aderirem a este fantástico movimento de não deitarem para os lixo os "restos de comida" mas sim oferecê-los através de instituições ou directamente às famílias que já não conseguem fazer uma refeição diária, apesar de o terem de fazer secretamente pois violam claramente a lei de saúde pública que determinantemente o proíbe.
Também nas cantinas das grandes empresas díariamente sobram centenas de refeições que obrigatóriamente e por lei têm de ser deitadas no lixo.
Está a correr uma petição para que a lei seja alterada com toda a urgência pela Assembleia da República.
Assinem e convidem os vossos amigos a assinar: http://www.peticaopublica.com/?pi=Cidadao
São já muitos os que estão a passar fome e todos sabemos que nos tempos mais próximos toda esta situação se vai agravar. Não podemos ficar de braços cruzados.
Também nas cantinas das grandes empresas díariamente sobram centenas de refeições que obrigatóriamente e por lei têm de ser deitadas no lixo.
Está a correr uma petição para que a lei seja alterada com toda a urgência pela Assembleia da República.
Assinem e convidem os vossos amigos a assinar: http://www.peticaopublica.com/?pi=Cidadao
São já muitos os que estão a passar fome e todos sabemos que nos tempos mais próximos toda esta situação se vai agravar. Não podemos ficar de braços cruzados.
Gestão danosa
O problema não está no modelo de financiamento das Parcerias Público Privadas. O problema está, como aos microfones da Renascença, o Juiz Carlos Moreno denunciava, ontem, no facto de “o Estado ter negociado de forma desleixada os contratos de concessão”.
Projectos anunciados a custo zero, como os da Ponte Vasco da Gama/ e 25 De Abril ou da Fertagus ,nas contas do juiz, já apresentam ,no seu conjunto, uma derrapagem de 550 milhões de euros que fatalmente será cobrada ao contribuinte.
Mas os exemplos não se ficam por aqui. O livro “Como o Estado gasta o nosso dinheiro” publicado há poucas semanas, por Carlos Moreno prova, à saciedade, esse desleixo que nos sai caro.
Pior ainda: sobre a mesa desta negociação ruinosa está , actualmente a hipótese de várias concessionárias (perante a redução das expectativas de lucro futuro…) conseguirem ainda junto das Estradas de Portugal um novo negócio escandaloso com a entrega ,por inteiro, das portagens cobradas a troco da garantia de uma renda fixa para futuro. Mais uma vez o risco passaria para as mãos do Estado e o lucro certo para as mãos dos privados.
E o que explica esta ruinosa gestão da causa pública? Sem dúvida a falta de poderes do Tribunal de Contas. Sem poderes alargados de “punição da má gestão financeira” os políticos continuarão a poder fazer ouvidos de mercador aos alertas do tribunal.
Mas há mais: a promiscuidade entre políticos e interesses privados. E aqui uma forte vassourada seria bem mais eficaz, para o reequilíbrio das contas públicas, do que mil planos de austeridade.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Projectos anunciados a custo zero, como os da Ponte Vasco da Gama/ e 25 De Abril ou da Fertagus ,nas contas do juiz, já apresentam ,no seu conjunto, uma derrapagem de 550 milhões de euros que fatalmente será cobrada ao contribuinte.
Mas os exemplos não se ficam por aqui. O livro “Como o Estado gasta o nosso dinheiro” publicado há poucas semanas, por Carlos Moreno prova, à saciedade, esse desleixo que nos sai caro.
Pior ainda: sobre a mesa desta negociação ruinosa está , actualmente a hipótese de várias concessionárias (perante a redução das expectativas de lucro futuro…) conseguirem ainda junto das Estradas de Portugal um novo negócio escandaloso com a entrega ,por inteiro, das portagens cobradas a troco da garantia de uma renda fixa para futuro. Mais uma vez o risco passaria para as mãos do Estado e o lucro certo para as mãos dos privados.
E o que explica esta ruinosa gestão da causa pública? Sem dúvida a falta de poderes do Tribunal de Contas. Sem poderes alargados de “punição da má gestão financeira” os políticos continuarão a poder fazer ouvidos de mercador aos alertas do tribunal.
Mas há mais: a promiscuidade entre políticos e interesses privados. E aqui uma forte vassourada seria bem mais eficaz, para o reequilíbrio das contas públicas, do que mil planos de austeridade.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Na audiência geral Bento XVI passa em revista a sua recente viagem a Compostela e Barcelona, pedindo que a Europa se abra a Deus, e reafirmando a «dignidade inviolável» de cada pessoa
Um diálogo fecundo entre fé e razão, entre politica e religião, entre economia e ética, permitirá a construção de uma Europa que, fiel ás suas imprescindíveis raízes cristãs, possa responder plenamente á própria vocação e missão no mundo. Afirmou Bento XVI durante a audiência geral desta quarta feira percorrendo as etapas da sua recente viagem á Espanha. Com a certeza das imensas possibilidades do continente europeu e confiante no seu futuro de esperança – disse o Papa – convidei a Europa a abrir-se cada vez mais a Deus favorecendo assim as perspectivas de um autentico encontro, respeitoso e solidário, com as populações e civilizações dos outros continentes.
Em Barcelona - acrescentou Bento XVI dirigindo-se às cerca de 8 mil pessoas congregadas na grande aula das audiências do Vaticano – rezei intensamente pelas famílias, células vitais e esperança da sociedade e da Igreja. Recordei também aqueles que sofrem, em particular nestes momentos de serias dificuldades económicas. Tive presente ao mesmo tempo os jovens, que me acompanharam durante a inteira visita em Santiago de Compostela e Barcelona com o seu entusiasmo e a sua alegria, para que descubram a beleza, o valor e o empenho do Matrimónio, no qual um homem e uma mulher formam uma família, que com generosidade acolhe a vida e a acompanha desde a sua concepção até ao seu termo natural.
Tudo aquilo que se faz para sustentar o matrimónio e a família, para ajudar as pessoas mais necessitadas, tudo aquilo que aumenta a grandeza do homem e a sua inviolável dignidade, contribui - afirmou o Papa para o aperfeiçoamento da sociedade. Neste sentido nenhum esforço é vão.
Estas as palavras de Bento XVI falando em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Gostaria de recordar, hoje convosco, alguns momentos marcantes da Viagem Apostólica à Espanha que realizei no passado fim de semana. A primeira etapa foi Santiago de Compostela, onde, fazendo-me peregrino com os peregrinos, quis visitar o célebre santuário dedicado ao Apóstolo São Tiago Maior. Durante a solene Eucaristia, pedi para todos quantos fazem o Caminho de Santiago que possam receber o dom de se transformar em verdadeiras testemunhas de Cristo, mantendo assim o genuíno significado religioso, espiritual e penitencial dessa secular peregrinação. Depois, em Barcelona, tive a grande alegria de presidir à dedicação da igreja da Sagrada Família. Trata-se de uma construção imponente, de beleza singular, fruto da sensibilidade espiritual e do talento artístico de Antoni Gaudí que ajuda a elevar o olhar e o ânimo para o transcendente. Encerrei a viagem com a visita à Obra “Nen Deu”, que cuida de crianças e jovens com necessidades especiais. Lá tudo fala de caridade, de respeito à pessoa e à sua dignidade, porque o ser humano vale por aquilo que é, e não só por aquilo que faz.
* * *
Queridos peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis vindos do Rio de Janeiro: sede bem vindos! Que essa peregrinação a Roma vos ajude a crescer na esperança, que nasce do amor infinito de Deus pelos homens, e assim possais dar um eloquente testemunho cristão na sociedade. Ide em paz! Obrigado!
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría nesta data em 1972
Visita o convento de carmelitas descalças de Cádiz (Espanha): “ Sois o tesouro da Igreja. A Igreja ficaria mais árida sem vós, e não poderíamos dizer: retirai com alegria as águas das fontes do Salvador. Aqui, retirais as águas de Deus, para que nós possamos converter a terra seca em pomar cheio de laranjas. Sem a vossa ajuda nada faríamos, por isso venho agradecer-vos […]. Mil vezes benditas sejais!”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
São Leão I Magno, papa, Doutor da Igreja
Nasceu na Toscana, no final do século IV, no ano 440. É considerado um dos papas mais eminentes da Igreja dos primeiros séculos. Assumiu o governo da Igreja numa época de grandes dificuldades, políticas e religiosas. A fé católica estava ameaçada pelas heresias que grassavam no Oriente.
São Leão procurou a todo custo preservar a integridade da fé, defendendo a unidade da Igreja. Em 451, durante o concílio da Calcedónia, a sua carta sobre as duas naturezas de Cristo foi aplaudida pelos bispos reunidos que disseram: Pedro falou pela boca de Leão. Enquanto homem de Estado, contemporizou a queda eminente do Império Romano, evitando com sua diplomacia que a ruína e os prejuízos materiais e culturais fossem ainda maiores. Para salvar a Cidade Eterna das pilhagens dos bárbaros, não se intimidou em enfrentar Genserico e Átila, debelando assim o perigo que parecia irreversível. Deixou escritos 96 Sermões e 173 cartas e numerosas homilias que chegaram até nós. São Leão Magno pontificou durante 21 anos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
São Leão procurou a todo custo preservar a integridade da fé, defendendo a unidade da Igreja. Em 451, durante o concílio da Calcedónia, a sua carta sobre as duas naturezas de Cristo foi aplaudida pelos bispos reunidos que disseram: Pedro falou pela boca de Leão. Enquanto homem de Estado, contemporizou a queda eminente do Império Romano, evitando com sua diplomacia que a ruína e os prejuízos materiais e culturais fossem ainda maiores. Para salvar a Cidade Eterna das pilhagens dos bárbaros, não se intimidou em enfrentar Genserico e Átila, debelando assim o perigo que parecia irreversível. Deixou escritos 96 Sermões e 173 cartas e numerosas homilias que chegaram até nós. São Leão Magno pontificou durante 21 anos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homens e Deuses
Chega aos cinemas portugueses, no dia 11 de Novembro, o filme reconhecido com o Grande Prémio do Festival de Cannes
Em 1996, sete monges da Ordem Cisterciense da Estrita Observância são raptados e assassinados em Tibhirine, aldeia aninhada na região argelina do Magrebe. É o culminar da escalada de violência que opõe o Grupo Islâmico Armado (GIA), extremista, ao governo que acusa de corrupto.
O impacto deste horrível desaparecimento, cujos contornos exactos estão ainda por esclarecer, estende-se até aos nossos dias, levado agora ao cinema sob direcção do realizador francês Xavier Beauvois.
A obra, reconhecida com o Grande Prémio do Festival de Cannes e merecedora da forte e comovida chuva de aplausos que encheram o Palais des Festivals na noite do passado 23 de Maio, é uma extraordinária ode à fé, ao amor ao próximo e ao espírito de serviço que cumpre, em estilo e estrutura narrativa, o despojamento do seu sujeito.
Com efeito, é-nos dado comungar a forma abnegada como uma comunidade de homens lida com uma realidade adversa para a qual não contribui senão com a sua vocação de amor e dádiva. Uma vocação reafirmada ao arrepio das pressões externas para abandonarem a aldeia que servem à sua sorte.
Sem ceder a tentações sensacionalistas, Beauvois desvenda aos nossos olhos o dia-a-dia daquele pequeno mosteiro de Tibhirine, dos seus sete habitantes e da pacata população da aldeia local, induzindo progressivamente o adensar do contexto violento que involuntariamente envolve uns e outros.
Simples e acessível, a linguagem fílmica pretere o horror dos acontecimentos, trágicos, e da crescente violência, ao espírito com que aquela irmandade os enfrenta. Um espírito sustentado na sua extraordinária força e revitalizado na dúvida e fraqueza pela oração, pelo permanente desejo de união e comunhão, pelo tempo e oportunidade concedidos ao discernimento.
Mais que um nefasto episódio da história política ou religiosa, estamos perante uma obra que nos propõe um caminho, pela busca do verdadeiro sentido da vida: o que os sete monges sacrificados, na sua fé cristã, encontraram, e que Xavier Beauvois tão bem percorre, alumiando-o para crentes e não crentes.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Em 1996, sete monges da Ordem Cisterciense da Estrita Observância são raptados e assassinados em Tibhirine, aldeia aninhada na região argelina do Magrebe. É o culminar da escalada de violência que opõe o Grupo Islâmico Armado (GIA), extremista, ao governo que acusa de corrupto.
O impacto deste horrível desaparecimento, cujos contornos exactos estão ainda por esclarecer, estende-se até aos nossos dias, levado agora ao cinema sob direcção do realizador francês Xavier Beauvois.
A obra, reconhecida com o Grande Prémio do Festival de Cannes e merecedora da forte e comovida chuva de aplausos que encheram o Palais des Festivals na noite do passado 23 de Maio, é uma extraordinária ode à fé, ao amor ao próximo e ao espírito de serviço que cumpre, em estilo e estrutura narrativa, o despojamento do seu sujeito.
Com efeito, é-nos dado comungar a forma abnegada como uma comunidade de homens lida com uma realidade adversa para a qual não contribui senão com a sua vocação de amor e dádiva. Uma vocação reafirmada ao arrepio das pressões externas para abandonarem a aldeia que servem à sua sorte.
Sem ceder a tentações sensacionalistas, Beauvois desvenda aos nossos olhos o dia-a-dia daquele pequeno mosteiro de Tibhirine, dos seus sete habitantes e da pacata população da aldeia local, induzindo progressivamente o adensar do contexto violento que involuntariamente envolve uns e outros.
Simples e acessível, a linguagem fílmica pretere o horror dos acontecimentos, trágicos, e da crescente violência, ao espírito com que aquela irmandade os enfrenta. Um espírito sustentado na sua extraordinária força e revitalizado na dúvida e fraqueza pela oração, pelo permanente desejo de união e comunhão, pelo tempo e oportunidade concedidos ao discernimento.
Mais que um nefasto episódio da história política ou religiosa, estamos perante uma obra que nos propõe um caminho, pela busca do verdadeiro sentido da vida: o que os sete monges sacrificados, na sua fé cristã, encontraram, e que Xavier Beauvois tão bem percorre, alumiando-o para crentes e não crentes.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Cristãos iraquianos não desistem
“Não temos medo da morte, porque Jesus morreu por nós. Claro que choramos, mas são lágrimas de alegria, porque morremos por Deus”. As palavras são de um professor cristão de 32 anos que ficou ferido no ataque à Igreja Siro-Católica de Nossa Senhora da Salvação e ali voltou para a uma celebração, em memória das vítimas.
Os sacerdotes que presidiram à celebração da qurbana, como é conhecida a Eucaristia na tradição siría, referiram-se aos mortos, entre os quais dois padres, como mártires, mas recusaram a hipótese da vingança ou do ódio.
“Deus permitiu que o homem torturasse Jesus, permite isto também, porque dotou-nos a todos de liberdade.” Em relação aos terroristas, o padre Qaspotros disse: “estamos dispostos a viver com eles, como irmãos, e ensinar os nossos filhos a amá-los, porque não somos diferentes deles. Somos todos humanos”.
O tom do padre foi ecoado por uma paroquiana, ainda a ostentar feridas do ataque, que explicou ao jornalista do New York Times: “Nós perdoamo-los. Não temos medo. Eles deram-nos sangue, nós damos-lhes perdão”.
A celebração decorreu numa Igreja ainda com manchas de sangue, inclusive no tecto, e marcas de balas em toda a parte.
Todas os bancos foram removidos da nave central e substituídos por uma grande cruz formada por velas e preenchida com as fotografias dos fiéis que perderam a vida no atentado de Domingo dia 31 de Outubro.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Os sacerdotes que presidiram à celebração da qurbana, como é conhecida a Eucaristia na tradição siría, referiram-se aos mortos, entre os quais dois padres, como mártires, mas recusaram a hipótese da vingança ou do ódio.
“Deus permitiu que o homem torturasse Jesus, permite isto também, porque dotou-nos a todos de liberdade.” Em relação aos terroristas, o padre Qaspotros disse: “estamos dispostos a viver com eles, como irmãos, e ensinar os nossos filhos a amá-los, porque não somos diferentes deles. Somos todos humanos”.
O tom do padre foi ecoado por uma paroquiana, ainda a ostentar feridas do ataque, que explicou ao jornalista do New York Times: “Nós perdoamo-los. Não temos medo. Eles deram-nos sangue, nós damos-lhes perdão”.
A celebração decorreu numa Igreja ainda com manchas de sangue, inclusive no tecto, e marcas de balas em toda a parte.
Todas os bancos foram removidos da nave central e substituídos por uma grande cruz formada por velas e preenchida com as fotografias dos fiéis que perderam a vida no atentado de Domingo dia 31 de Outubro.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A JMJ Madrid 2011 promovida pelas redes sociais
A menos de um ano da realização da Jornada Mundial da Juventude em Agosto do ano que vem em Madrid, o trabalho dos organizadores e milhares de voluntários centra-se na comunicação através das redes sociais e na obtenção de fundos através da Internet, com sobriedade e solidariedade como sinal de um tempo de crise económica.
Se nas JMJ de Colónia e de Sydney começaram a ser utilizadas de maneira sistemática as novas tecnologias: blogues, sites, etc., é na JMJ de Madrid que entram em jogo efectivamente todos os recursos tecnológicos disponíveis. E isto tanto para a comunicação por parte da organização com os jovens como para a promoção da JMJ por todo o mundo, passando pela criação de novas e originais maneiras de obter fundos
A denominada pelos peritos como "revolução silenciosa", devido à mobilização de milhões de jovens com um objectivo espiritual e não só recreativo, já inundou também o mundo ilimitado da Internet e em especial das múltiplas redes sociais em que interagem e convivem milhões de jovens.
A utilização das redes sociais
Se, como declara Yago de la Cierva, Director executivo da JMJ Madrid 2011, "um dos principais objectivos do ponto de vista da comunicação é que a mensagem chegue a quem tem que chegar", a Internet e as redes sociais tornaram-se um aliado essencial da JMJ. Daí o lançamento de perfis de Facebook em mais de 18 línguas que ultrapassam já os 200.000 de seguidores ou no Tuenti - criado mais recentemente - com mais de 5.000, no Twitter e outras redes sociais como Orkut, a rede social do Google utilizada por mais de metade da população brasileira. Todo isto sob a tutela do web institucional www.madrid11.com , da qual se pode aceder a toda a informação relativa à JMJ: notícias, recursos, explicações, dádivas, patrocinadores, etc.
"Há sempre alguém a trabalhar pela JMJ nas 24 horas do dia", assinala Marieta de Jaureguizar, responsável da imprensa da JMJ Madrid 2011. Para conseguir isso, nos perfis da Internet trabalham à volta de 70 community managers, pessoas que voluntariamente se ofereceram para gerir a comunicação com os milhares de seguidores que interagem através destes canais. "Ter as redes sociais como o principal canal de comunicação implica - segundo de la Cierva - que os meios não são tão importantes, que o trabalho de um não é suficiente e que é imprescindível dedicar muito tempo a escutar e a seguir o que nos diz a comunidade".
A organização da JMJ converte-se num exemplo claro que a revolução 2.0 não consiste em utilizar novas tecnologias, mas sim em adaptar-se a elas e entender que os verdadeiros protagonistas da tal revolução são as pessoas, no caso da JMJ, os jovens, que podem de qualquer lugar do mundo ajudar e participar activamente em todas as suas actividades e na própria difusão da JMJ.
Donativos pela Internet e SMS
Mas se a Internet se converteu numa ferramenta chave do ponto de vista da comunicação, também se tornou uma forma muito efectiva de obter fundos. A organização da JMJ Madrid 2011 apresentou há dias a página web wwwmuchasgracias.info, através da qual se podem realizar todo o tipo de dádivas. A novidade radica em que o sistema é semelhante a uma lista de casamento em que os doadores podem escolher o destino do seu dinheiro. "A maneira de fazê-lo é tão simples como comprar um livro pela Internet", explica Borja Ezcurra, Director de patrocínios da JMJ.
As categorias da web são seis: acolher as pessoas com incapacidades, actividades culturais, fundo de solidariedade, objectos litúrgicos, organização e logística, e voluntários. E inclusivamente cada categoria se subdivide noutras tantas. No caso por exemplo, do acolhimento de pessoas com incapacidade por um lado existe a possibilidade de destinar o dinheiro para o transporte e tecnologia para a comunicação de deficientes físicos ou mentais, ou melhor destiná-lo a intérpretes e tecnologia para o acolhimento de deficientes auditivos.
Além desta janela na Internet para que todo aquele que pode ajudar economicamente possa fazê-lo facilmente, a JMJ Madrid 2011 chegou a um acordo com as três principais empresas de telecomunicações que operam em Espanha para criar um sistema de envios de SMS cujo custo (1,2 euros por mensagem) se destina integralmente ao Fundo de Solidariedade da JMJ. O procedimento consiste em enviar uma mensagem SMS com as siglas "JMJ" para o número 28004. Ao fim de uns segundos o doador receberá uma mensagem de agradecimento pela sua colaboração.
"Gastaremos o mínimo indispensável"
A sociedade atravessa um momento económico crítico e por isso JMJ decidiu fazer da solidariedade e da sobriedade a sua bandeira. "Gastaremos o mínimo indispensável para poder oferecer o que temos que oferecer" assinala Fernando Giménez Barriocanal, Director Financeiro da JMJ.
No meio de uma crise existe a tentação de pensar que os gastos de uma JMJ são desnecessários e podiam destinar-se a fins assistenciais, mas para os organizadores e impulsionadores da JMJ "não há nada mais assistencial que a JMJ, pelo efeito catalisador que tem na generosidade e vocação de serviço da juventude", um argumento válido tendo em conta que a actual crise económica segundo muitos especialistas é precedida por uma crise de valores. Em qualquer caso, do ponto de vista económico, a JMJ também suporá uma revitalização importante e um reforço da marca "Madrid" como organizadora de eventos internacionais de primeira categoria.
Um acontecimento do alcance que tem uma Jornada Mundial da Juventude supõe pela sua magnitude um custo económico importante e calculá-lo com exactidão é uma missão impossível. Do ponto de vista de afluência de gente e de organização poderia assemelhar-se à organização de um Mundial de Futebol.
Como se paga a JMJ?
Os gastos da JMJ custeiam-se principalmente por duas vias: As quotas de participação dos jovens que pagam uma contribuição para cobrir os gastos; e os donativos de empresas e particulares. A Organização criou um Fundo de Solidariedade para ajudar a custear a participação daquelas pessoas de países com maiores problemas económicos. Na contribuição de cada pessoa inscrita inclui-se um donativo de 10 euros para esse fundo.
As empresas que patrocinam a JMJ ajudam com dinheiro e em espécie como manifestação da sua responsabilidade social, e em troca da visibilidade nos actos, cartazes, publicações, etc. Uma novidade desta JMJ é a criação da denominação Empresa Madrid 2011 que se concede às empresas que dão cada mês 2011 euros em numerário ou em espécie à Organização. Entre as empresas que já se juntaram como sócios e patrocinadores da JMJ encontram-se: El Corte Inglés, a Telefónica, o Banco Santander, a Fundación Marcelo Botín, a Fundación Alares, a Ibéria, a Magnificat, a Madrid Vivo e a OHL.
Os donativos pequenos ou grandes de muitas pessoas de todas as idades supõem sempre também um contributo importante que pode fazer-se através de www.muchasgracia.info ou então através de transferências bancárias nas contas correntes que dispõe a organização.
Além disso, a Jornada Mundial da Juventude foi declarada Acontecimento de Excepcional Interesse Público na Lei do Orçamento Geral do Estado 2010, aprovado pelas Cortes em Dezembro de 2009. Esta figura jurídica permite aos promotores de eventos de interesse geral celebrados em Espanha conseguir a colaboração de pessoas e empresas patrocinadoras, que beneficiam de deduções fiscais estabelecidas na Lei de Regime Fiscal das entidades sem fins lucrativos e incentivos ao mecenato. O consórcio que revê a participação dos patrocinadores foi constituído formalmente no passado dia 30 de Setembro. Nesta entidade estão representantes do Governo, da Comunidade de Madrid e da Câmara da capital, assim como o Arcebispo de Madrid, organizador da Jornada.
Como em qualquer outro evento de magnitude importante, as distintas Administrações Públicas proporcionam também os serviços correspondentes de segurança, limpeza e transporte, ainda que, como atesta a experiência, este tipo de encontros costumem ser levados a cabo de maneira ordenada e pacífica.
Álvaro Lucas
Aceprensa
Se nas JMJ de Colónia e de Sydney começaram a ser utilizadas de maneira sistemática as novas tecnologias: blogues, sites, etc., é na JMJ de Madrid que entram em jogo efectivamente todos os recursos tecnológicos disponíveis. E isto tanto para a comunicação por parte da organização com os jovens como para a promoção da JMJ por todo o mundo, passando pela criação de novas e originais maneiras de obter fundos
A denominada pelos peritos como "revolução silenciosa", devido à mobilização de milhões de jovens com um objectivo espiritual e não só recreativo, já inundou também o mundo ilimitado da Internet e em especial das múltiplas redes sociais em que interagem e convivem milhões de jovens.
A utilização das redes sociais
Se, como declara Yago de la Cierva, Director executivo da JMJ Madrid 2011, "um dos principais objectivos do ponto de vista da comunicação é que a mensagem chegue a quem tem que chegar", a Internet e as redes sociais tornaram-se um aliado essencial da JMJ. Daí o lançamento de perfis de Facebook em mais de 18 línguas que ultrapassam já os 200.000 de seguidores ou no Tuenti - criado mais recentemente - com mais de 5.000, no Twitter e outras redes sociais como Orkut, a rede social do Google utilizada por mais de metade da população brasileira. Todo isto sob a tutela do web institucional www.madrid11.com , da qual se pode aceder a toda a informação relativa à JMJ: notícias, recursos, explicações, dádivas, patrocinadores, etc.
"Há sempre alguém a trabalhar pela JMJ nas 24 horas do dia", assinala Marieta de Jaureguizar, responsável da imprensa da JMJ Madrid 2011. Para conseguir isso, nos perfis da Internet trabalham à volta de 70 community managers, pessoas que voluntariamente se ofereceram para gerir a comunicação com os milhares de seguidores que interagem através destes canais. "Ter as redes sociais como o principal canal de comunicação implica - segundo de la Cierva - que os meios não são tão importantes, que o trabalho de um não é suficiente e que é imprescindível dedicar muito tempo a escutar e a seguir o que nos diz a comunidade".
A organização da JMJ converte-se num exemplo claro que a revolução 2.0 não consiste em utilizar novas tecnologias, mas sim em adaptar-se a elas e entender que os verdadeiros protagonistas da tal revolução são as pessoas, no caso da JMJ, os jovens, que podem de qualquer lugar do mundo ajudar e participar activamente em todas as suas actividades e na própria difusão da JMJ.
Donativos pela Internet e SMS
Mas se a Internet se converteu numa ferramenta chave do ponto de vista da comunicação, também se tornou uma forma muito efectiva de obter fundos. A organização da JMJ Madrid 2011 apresentou há dias a página web wwwmuchasgracias.info, através da qual se podem realizar todo o tipo de dádivas. A novidade radica em que o sistema é semelhante a uma lista de casamento em que os doadores podem escolher o destino do seu dinheiro. "A maneira de fazê-lo é tão simples como comprar um livro pela Internet", explica Borja Ezcurra, Director de patrocínios da JMJ.
As categorias da web são seis: acolher as pessoas com incapacidades, actividades culturais, fundo de solidariedade, objectos litúrgicos, organização e logística, e voluntários. E inclusivamente cada categoria se subdivide noutras tantas. No caso por exemplo, do acolhimento de pessoas com incapacidade por um lado existe a possibilidade de destinar o dinheiro para o transporte e tecnologia para a comunicação de deficientes físicos ou mentais, ou melhor destiná-lo a intérpretes e tecnologia para o acolhimento de deficientes auditivos.
Além desta janela na Internet para que todo aquele que pode ajudar economicamente possa fazê-lo facilmente, a JMJ Madrid 2011 chegou a um acordo com as três principais empresas de telecomunicações que operam em Espanha para criar um sistema de envios de SMS cujo custo (1,2 euros por mensagem) se destina integralmente ao Fundo de Solidariedade da JMJ. O procedimento consiste em enviar uma mensagem SMS com as siglas "JMJ" para o número 28004. Ao fim de uns segundos o doador receberá uma mensagem de agradecimento pela sua colaboração.
"Gastaremos o mínimo indispensável"
A sociedade atravessa um momento económico crítico e por isso JMJ decidiu fazer da solidariedade e da sobriedade a sua bandeira. "Gastaremos o mínimo indispensável para poder oferecer o que temos que oferecer" assinala Fernando Giménez Barriocanal, Director Financeiro da JMJ.
No meio de uma crise existe a tentação de pensar que os gastos de uma JMJ são desnecessários e podiam destinar-se a fins assistenciais, mas para os organizadores e impulsionadores da JMJ "não há nada mais assistencial que a JMJ, pelo efeito catalisador que tem na generosidade e vocação de serviço da juventude", um argumento válido tendo em conta que a actual crise económica segundo muitos especialistas é precedida por uma crise de valores. Em qualquer caso, do ponto de vista económico, a JMJ também suporá uma revitalização importante e um reforço da marca "Madrid" como organizadora de eventos internacionais de primeira categoria.
Um acontecimento do alcance que tem uma Jornada Mundial da Juventude supõe pela sua magnitude um custo económico importante e calculá-lo com exactidão é uma missão impossível. Do ponto de vista de afluência de gente e de organização poderia assemelhar-se à organização de um Mundial de Futebol.
Como se paga a JMJ?
Os gastos da JMJ custeiam-se principalmente por duas vias: As quotas de participação dos jovens que pagam uma contribuição para cobrir os gastos; e os donativos de empresas e particulares. A Organização criou um Fundo de Solidariedade para ajudar a custear a participação daquelas pessoas de países com maiores problemas económicos. Na contribuição de cada pessoa inscrita inclui-se um donativo de 10 euros para esse fundo.
As empresas que patrocinam a JMJ ajudam com dinheiro e em espécie como manifestação da sua responsabilidade social, e em troca da visibilidade nos actos, cartazes, publicações, etc. Uma novidade desta JMJ é a criação da denominação Empresa Madrid 2011 que se concede às empresas que dão cada mês 2011 euros em numerário ou em espécie à Organização. Entre as empresas que já se juntaram como sócios e patrocinadores da JMJ encontram-se: El Corte Inglés, a Telefónica, o Banco Santander, a Fundación Marcelo Botín, a Fundación Alares, a Ibéria, a Magnificat, a Madrid Vivo e a OHL.
Os donativos pequenos ou grandes de muitas pessoas de todas as idades supõem sempre também um contributo importante que pode fazer-se através de www.muchasgracia.info ou então através de transferências bancárias nas contas correntes que dispõe a organização.
Além disso, a Jornada Mundial da Juventude foi declarada Acontecimento de Excepcional Interesse Público na Lei do Orçamento Geral do Estado 2010, aprovado pelas Cortes em Dezembro de 2009. Esta figura jurídica permite aos promotores de eventos de interesse geral celebrados em Espanha conseguir a colaboração de pessoas e empresas patrocinadoras, que beneficiam de deduções fiscais estabelecidas na Lei de Regime Fiscal das entidades sem fins lucrativos e incentivos ao mecenato. O consórcio que revê a participação dos patrocinadores foi constituído formalmente no passado dia 30 de Setembro. Nesta entidade estão representantes do Governo, da Comunidade de Madrid e da Câmara da capital, assim como o Arcebispo de Madrid, organizador da Jornada.
Como em qualquer outro evento de magnitude importante, as distintas Administrações Públicas proporcionam também os serviços correspondentes de segurança, limpeza e transporte, ainda que, como atesta a experiência, este tipo de encontros costumem ser levados a cabo de maneira ordenada e pacífica.
Álvaro Lucas
Aceprensa
Tema para reflexão - Novíssimos - Morte (3)
«Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro» (Fl 1, 21)
Devia bastar-nos esta frase de São Paulo, para percebermos como morrer é viver ainda mais!
(JMA, sobre Morte 3, 2010.10.26)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Devia bastar-nos esta frase de São Paulo, para percebermos como morrer é viver ainda mais!
(JMA, sobre Morte 3, 2010.10.26)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Francisco de Assis (1182-1226), fundador dos Frades Menores
Primeira regra, 23 (a partir da trad. Desbonnets et Vorreux, Documents, p. 78)
«Voltar para glorificar a Deus»
Todo-poderoso, santíssimo, altíssimo e soberano Deus,
Pai santo e justo, Senhor, Rei do céu e da terra,
Por Ti a Ti damos graças,
Pois que, por Tua santa vontade,
E por Teu Filho unigénito, com o Espírito Santo,
Criaste todas as coisas espirituais e corporais.
À Tua imagem e semelhança nos fizeste,
O paraíso por morada nos deste,
Donde, por nossa culpa, caímos.
A Ti damos graças pois que,
Como por Teu Filho nos criaste,
Assim também, pelo santo amor com que nos amaste,
Fizeste que Teu Filho, verdadeiro Deus e verdadeiro homem,
Nascesse da gloriosa Virgem Santa Maria,
E, pela Sua cruz, Seu sangue e Sua morte,
Quiseste resgatar-nos a nós, os cativos.
E a Ti damos graças porque esse mesmo Teu Filho
De novo há-de vir na glória da Sua majestade
Para lançar ao fogo eterno os malditos
Que recusaram converter-se e conhecer-Te
E para dizer a todos quantos Te conheceram,
Te adoraram e Te serviram em penitência:
«Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo» (Mt 25, 34).
E porque somos, nós todos, indigentes e pecadores,
Dignos não somos de pronunciar o Teu nome;
Aceita pois, Te suplicamos,
Que Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho muito amado, em Quem puseste todo o Teu agrado,
Com o Santo Espírito Paráclito
Te dê graças por tudo,
Como a Ti e a Ele agradar,
Ele, que é Quem sempre em tudo Te basta,
Ele, por Quem tanto fizeste por nós. Aleluia!
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Primeira regra, 23 (a partir da trad. Desbonnets et Vorreux, Documents, p. 78)
«Voltar para glorificar a Deus»
Todo-poderoso, santíssimo, altíssimo e soberano Deus,
Pai santo e justo, Senhor, Rei do céu e da terra,
Por Ti a Ti damos graças,
Pois que, por Tua santa vontade,
E por Teu Filho unigénito, com o Espírito Santo,
Criaste todas as coisas espirituais e corporais.
À Tua imagem e semelhança nos fizeste,
O paraíso por morada nos deste,
Donde, por nossa culpa, caímos.
A Ti damos graças pois que,
Como por Teu Filho nos criaste,
Assim também, pelo santo amor com que nos amaste,
Fizeste que Teu Filho, verdadeiro Deus e verdadeiro homem,
Nascesse da gloriosa Virgem Santa Maria,
E, pela Sua cruz, Seu sangue e Sua morte,
Quiseste resgatar-nos a nós, os cativos.
E a Ti damos graças porque esse mesmo Teu Filho
De novo há-de vir na glória da Sua majestade
Para lançar ao fogo eterno os malditos
Que recusaram converter-se e conhecer-Te
E para dizer a todos quantos Te conheceram,
Te adoraram e Te serviram em penitência:
«Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo» (Mt 25, 34).
E porque somos, nós todos, indigentes e pecadores,
Dignos não somos de pronunciar o Teu nome;
Aceita pois, Te suplicamos,
Que Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho muito amado, em Quem puseste todo o Teu agrado,
Com o Santo Espírito Paráclito
Te dê graças por tudo,
Como a Ti e a Ele agradar,
Ele, que é Quem sempre em tudo Te basta,
Ele, por Quem tanto fizeste por nós. Aleluia!
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 10 de Novembro de 2010
São Lucas 17,11-19
11 Indo Jesus para Jerusalém, passou pela Samaria e pela Galileia.12 Ao entrar numa aldeia, saíram-Lhe ao encontro dez homens leprosos, que pararam ao longe,13 e levantaram a voz, dizendo: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!».14 Ele tendo-os visto, disse-lhes: «Ide, mostrai-vos aos sacerdotes». Aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos.15 Um deles, quando viu que tinha ficado limpo, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz,16 e prostrou-se por terra a Seus pés, dando-Lhe graças. Era um samaritano.17 Jesus disse: «Não são dez os que foram curados? Onde estão os outros nove?18 Não se encontrou quem voltasse e desse glória a Deus, senão este estrangeiro?».19 Depois disse-lhe: «Levanta-te, vai; a tua fé te salvou».
11 Indo Jesus para Jerusalém, passou pela Samaria e pela Galileia.12 Ao entrar numa aldeia, saíram-Lhe ao encontro dez homens leprosos, que pararam ao longe,13 e levantaram a voz, dizendo: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!».14 Ele tendo-os visto, disse-lhes: «Ide, mostrai-vos aos sacerdotes». Aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos.15 Um deles, quando viu que tinha ficado limpo, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz,16 e prostrou-se por terra a Seus pés, dando-Lhe graças. Era um samaritano.17 Jesus disse: «Não são dez os que foram curados? Onde estão os outros nove?18 Não se encontrou quem voltasse e desse glória a Deus, senão este estrangeiro?».19 Depois disse-lhe: «Levanta-te, vai; a tua fé te salvou».
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