Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 10 de outubro de 2009
Bento XVI confia à Virgem Maria a juventude de Moçambique e demais países africanos de língua oficial portuguesa
Na tarde deste Sábado na Aula Paulo VI, no Vaticano efectuou-se uma vigília mariana dos universitários de Roma, por ocasião da II assembleia especial para a África do Sínodo dos Bispos. No âmbito desta vigília mariana o Papa deslocou-se á grande aula das audiências onde também se encontravam os padres sinodais para recitar o terço do Rosário com a África e para a África.
A recitação foi efectuada em ligação via satélite com o Cairo, Nairobi, Kartum , Antananarivo , Joanesburgo, Onitsha, Kinshasa, Maputo, e Ouagadougou.
No final, Bento XVI quis saudar em várias línguas os universitários africanos:
Saúdo os universitários reunidos em Maputo com o terço na mão e o nome de Maria nos lábios, rezando com a África e pela África, para que os fiéis cristãos, repletos do Espírito Santo, possam cumprir a missão recebida de Jesus: serem o sal duma terra justa e a luz que guia o mundo para a reconciliação e a paz. Obrigado, meus amigos, pela vossa oração e pelo vosso testemunho cristão! Sobre vós vele a Virgem Mãe, a quem confio toda a juventude de Moçambique e demais países africanos de língua oficial portuguesa.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Doutrina Social da Igreja essencial para alcançar paz e reconciliação
Sínodo dos Bispos africanos pede mais atenção à formação de sacerdotes
Os padres sinodais apontaram a Doutrina Social da Igreja como central para atingir a reconciliação e a paz no continente africano.
Nesta Sexta-feira, durante as intervenções da tarde, D. Francisco Chimoio, Arcebispo de Maputo, em Moçambique, afirmou que a Igreja deve praticar actos que consolidem e dignifiquem a paz no continente africano, “apelando aos governantes políticos e ao povo que protagonizem acções concretas”.
Segundo o Arcebispo deve existir um combate “efectivo” contra a corrupção, discriminação e opressão, sobretudo no sector público.
A Igreja deve ter um “consciência purificada” para trabalhar honestamente para o bem comum. D. Chimoio pediu que a Igreja seja “a voz dos que não têm voz” e denunciadora de tudo “o que escraviza os homens”.
“É necessário que nos esforcemos para criar a paz interior e exterior e mantê-la, pois é fruto da conquista e auto-disciplina”.
O Cardeal Renato Raffaele Martino, Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, apontou a necessidade de difusão do Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
Os Bispos devem adequar formas para a “difusão e a interpretação correcta da Doutrina Social”, traduzi-la para as línguas africanas e em particular “difundi-la junto das casas de formação sacerdotal e religiosa, nas catequeses, nos centros e institutos católicos de ensino superior, nas associações trabalhistas, concretamente junto dos parlamentos, políticos e magistrados católicos”.
O Cardeal Martino pediu a criação de um Instituto Superior Católico de vocação continental e universal, especializado na formação social em África.
D. Robert Christopher Ndlovu, Presidente da Conferência Episcopal do Zimbabué, demonstrou a sua preocupação pelo apoio dos sacerdotes a partidos políticos.
“Este apoio tem como consequências a divisão das comunidades cristãs que eles servem”, indicou.
O prelado do Zimbabué indica que a Igreja não investiu o suficiente na sua doutrina social. Os sacerdotes devem “dominar a Doutrina Social da Igreja durante seus anos de formação”. A Igreja deve “falar em nome dos oprimidos”.
Sobre o activismo político, o prelado apontou a necessidade de uma participação positiva sob pena de um contributo “destrutivo”.
Presença do Vaticano em África
O Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, interveio no Sínodo dos Bispos indicando que os Núncios apostólicos são a “voz do Papa” em cenários onde é preciso defender a dignidade das pessoas e os seus direitos fundamentais.
Eles são uma “rede de presença” mas também o fomento das relações entre a Santa Sé e as autoridades estatais para tornar “mais sólidos os vínculos de comunhão entre a Sé apostólica e as Igrejas particulares”.
“Em colaboração com os Episcopados, os Núncios operam em defesa da liberdade religiosa e da promoção de um diálogo autêntico, seja com as outras Igrejas ou comunidades eclesiais, seja com os pertencentes a outras religiões, como também, naturalmente, com as Autoridades civis”.
Investir na comunicação
Também sobre comunicação falaram os padres sinodais nesta Sexta-feira. D. Claudio Maria Celli, Presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, no Vaticano, recordou que a partir da exortação pós sinodal “Ecclesia in Africa”, consequência do I Sínodo dos Bispos Africanos em 1994, foi desencadeada uma reestruturação comunicacional no continente africano. O documento que dedicou 11 artigos aos media e à comunicação social, reconheceu os desafios da comunicação entre a Igreja e o continente africano.
“Hoje estamos presentes com pelo menos 163 rádios espalhadas em 32 países (em 1994 eram apenas 15) que são geridas e animadas por dioceses, congregações e organizações católicas”.
A mudança foi evidente, mas D. Celli reconhece que “não se deu muito seguimento às decisões tomadas”.
Na sua intervenção o Presidente do Conselho Pontifício pediu apoio para os comunicadores católicos na nova época da “cultura digital” e apontou a necessidade de uma agência de notícias continental para a Igreja africana. “Esta evolução pede não apenas instrumentos tecnológicos mas pessoas formadas”.
O Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais afirmou-se disponível para colaborar com as várias Conferências Episcopais criando bolsas de estudo para favorecer a formação de sacerdotes e religiosos.
Internacional Agência Ecclesia 2009-10-10 12:48:56 5677 Caracteres África, Sínodo dos Bispos
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Os padres sinodais apontaram a Doutrina Social da Igreja como central para atingir a reconciliação e a paz no continente africano.
Nesta Sexta-feira, durante as intervenções da tarde, D. Francisco Chimoio, Arcebispo de Maputo, em Moçambique, afirmou que a Igreja deve praticar actos que consolidem e dignifiquem a paz no continente africano, “apelando aos governantes políticos e ao povo que protagonizem acções concretas”.
Segundo o Arcebispo deve existir um combate “efectivo” contra a corrupção, discriminação e opressão, sobretudo no sector público.
A Igreja deve ter um “consciência purificada” para trabalhar honestamente para o bem comum. D. Chimoio pediu que a Igreja seja “a voz dos que não têm voz” e denunciadora de tudo “o que escraviza os homens”.
“É necessário que nos esforcemos para criar a paz interior e exterior e mantê-la, pois é fruto da conquista e auto-disciplina”.
O Cardeal Renato Raffaele Martino, Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, apontou a necessidade de difusão do Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
Os Bispos devem adequar formas para a “difusão e a interpretação correcta da Doutrina Social”, traduzi-la para as línguas africanas e em particular “difundi-la junto das casas de formação sacerdotal e religiosa, nas catequeses, nos centros e institutos católicos de ensino superior, nas associações trabalhistas, concretamente junto dos parlamentos, políticos e magistrados católicos”.
O Cardeal Martino pediu a criação de um Instituto Superior Católico de vocação continental e universal, especializado na formação social em África.
D. Robert Christopher Ndlovu, Presidente da Conferência Episcopal do Zimbabué, demonstrou a sua preocupação pelo apoio dos sacerdotes a partidos políticos.
“Este apoio tem como consequências a divisão das comunidades cristãs que eles servem”, indicou.
O prelado do Zimbabué indica que a Igreja não investiu o suficiente na sua doutrina social. Os sacerdotes devem “dominar a Doutrina Social da Igreja durante seus anos de formação”. A Igreja deve “falar em nome dos oprimidos”.
Sobre o activismo político, o prelado apontou a necessidade de uma participação positiva sob pena de um contributo “destrutivo”.
Presença do Vaticano em África
O Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, interveio no Sínodo dos Bispos indicando que os Núncios apostólicos são a “voz do Papa” em cenários onde é preciso defender a dignidade das pessoas e os seus direitos fundamentais.
Eles são uma “rede de presença” mas também o fomento das relações entre a Santa Sé e as autoridades estatais para tornar “mais sólidos os vínculos de comunhão entre a Sé apostólica e as Igrejas particulares”.
“Em colaboração com os Episcopados, os Núncios operam em defesa da liberdade religiosa e da promoção de um diálogo autêntico, seja com as outras Igrejas ou comunidades eclesiais, seja com os pertencentes a outras religiões, como também, naturalmente, com as Autoridades civis”.
Investir na comunicação
Também sobre comunicação falaram os padres sinodais nesta Sexta-feira. D. Claudio Maria Celli, Presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, no Vaticano, recordou que a partir da exortação pós sinodal “Ecclesia in Africa”, consequência do I Sínodo dos Bispos Africanos em 1994, foi desencadeada uma reestruturação comunicacional no continente africano. O documento que dedicou 11 artigos aos media e à comunicação social, reconheceu os desafios da comunicação entre a Igreja e o continente africano.
“Hoje estamos presentes com pelo menos 163 rádios espalhadas em 32 países (em 1994 eram apenas 15) que são geridas e animadas por dioceses, congregações e organizações católicas”.
A mudança foi evidente, mas D. Celli reconhece que “não se deu muito seguimento às decisões tomadas”.
Na sua intervenção o Presidente do Conselho Pontifício pediu apoio para os comunicadores católicos na nova época da “cultura digital” e apontou a necessidade de uma agência de notícias continental para a Igreja africana. “Esta evolução pede não apenas instrumentos tecnológicos mas pessoas formadas”.
O Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais afirmou-se disponível para colaborar com as várias Conferências Episcopais criando bolsas de estudo para favorecer a formação de sacerdotes e religiosos.
Internacional Agência Ecclesia 2009-10-10 12:48:56 5677 Caracteres África, Sínodo dos Bispos
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A primazia de Deus (Editorial)
A invocação do Espírito Santo introduziu os trabalhos da segunda assembleia especial para a África do Sínodo dos Bispos, inaugurada em São Pedro com uma celebração eucarística na qual os cânticos latinos se misturaram com os do continente africano. Em ambas as ocasiões Bento XVI quis falar da primazia de Deus, comentando as leituras bíblicas da missa e reflectindo sobre o hino Nunc sancte nobis Spiritus, que a tradição atribui a Santo Ambrósio.
O Papa foi directamente à raiz do que é essencial: ressaltando a absoluta importância do desígnio divino expressa na criação do homem "à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou" e recordando como a vinda do Espírito, que desceu sobre os Apóstolos no Pentecostes, não é um acontecimento do passado, mas deve ser invocada como indicam as palavras da tradição litúrgica, "agora" (nunc).
Mas hoje, o reconhecimento do senhorio de Deus que distingue as culturas africanas, é posto em risco denunciou sem meios termos Bento XVI por um colonialismo que não se resigna a morrer e exporta em África duas tendências perigosas: por um lado, o materialismo prático que pesa sobre as sociedades ocidentais e, por outro, o fundamentalismo religioso, que usa o nome divino para esconder intolerância e violência.
E dado que a primazia de Deus está contida no desígnio originário do matrimónio segundo a palavra de Cristo, também ele é reconhecido todas as vezes que se invoca o Espírito todos os dias, na oração do matrimónio com as palavras do hino ambrosiano para que recrie a Igreja e o mundo. Para indicar de modo transparente que a Igreja não é um produto da organização humana, mas antes fruto da colaboração dos homens com o desígnio divino.
O Papa meditou descendo às profundezas, e explicando em perfeita continuidade com a tradição cristã desde os primeiros séculos, deveras como um Padre da Igreja como a descida do Espírito é implorada por cada fibra do ser humano. De modo que cada um possa compreender as próprias insuficiências, mas também os males do mundo, à luz de Deus. Um Deus que não está distante, mas ao contrário habita no nosso coração, como Bento XVI repete incansavelmente. Recordando sempre que o reconhecimento da primazia de Deus comporta a urgência de o comunicar ao mundo e, ao mesmo tempo, a necessidade de viver a caridade, simultaneamente universal e concreta, em relação ao próximo, segundo a parábola evangélica do bom samaritano.
Portanto, mais uma vez o Papa surpreendeu voltando ao essencial, ou seja, falando de Deus em relação a um continente esquecido na informação internacional, talvez precisamente porque explorado, ou evocado apenas pelos problemas económicos e sociais. E podemos perguntar quanto desta pregação clara e suave de Bento XVI cuja viagem à África este ano foi perturbada por uma polémica preconceituosa e infundada em relação à luta contra a Sida encontrará espaço na media, que em relação a ele é muitas vezes responsável de uma representação redutiva ou até hostil, como ressaltou diante dos representantes europeus o cardeal presidente da Conferência episcopal italiana.
Não obstante, o Papa e a Igreja sabem bem que não são um grupo entre tantos, fechado e voltado para o próprio interesse. Ao contrário, estão conscientes de serem chamados à universalidade da caridade. Para dar espaço à primazia daquele Deus que deseja segundo a expressão querida aos Padres gregos a divinização do homem.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 10 de Outubro de 2009)
O Papa foi directamente à raiz do que é essencial: ressaltando a absoluta importância do desígnio divino expressa na criação do homem "à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou" e recordando como a vinda do Espírito, que desceu sobre os Apóstolos no Pentecostes, não é um acontecimento do passado, mas deve ser invocada como indicam as palavras da tradição litúrgica, "agora" (nunc).
Mas hoje, o reconhecimento do senhorio de Deus que distingue as culturas africanas, é posto em risco denunciou sem meios termos Bento XVI por um colonialismo que não se resigna a morrer e exporta em África duas tendências perigosas: por um lado, o materialismo prático que pesa sobre as sociedades ocidentais e, por outro, o fundamentalismo religioso, que usa o nome divino para esconder intolerância e violência.
E dado que a primazia de Deus está contida no desígnio originário do matrimónio segundo a palavra de Cristo, também ele é reconhecido todas as vezes que se invoca o Espírito todos os dias, na oração do matrimónio com as palavras do hino ambrosiano para que recrie a Igreja e o mundo. Para indicar de modo transparente que a Igreja não é um produto da organização humana, mas antes fruto da colaboração dos homens com o desígnio divino.
O Papa meditou descendo às profundezas, e explicando em perfeita continuidade com a tradição cristã desde os primeiros séculos, deveras como um Padre da Igreja como a descida do Espírito é implorada por cada fibra do ser humano. De modo que cada um possa compreender as próprias insuficiências, mas também os males do mundo, à luz de Deus. Um Deus que não está distante, mas ao contrário habita no nosso coração, como Bento XVI repete incansavelmente. Recordando sempre que o reconhecimento da primazia de Deus comporta a urgência de o comunicar ao mundo e, ao mesmo tempo, a necessidade de viver a caridade, simultaneamente universal e concreta, em relação ao próximo, segundo a parábola evangélica do bom samaritano.
Portanto, mais uma vez o Papa surpreendeu voltando ao essencial, ou seja, falando de Deus em relação a um continente esquecido na informação internacional, talvez precisamente porque explorado, ou evocado apenas pelos problemas económicos e sociais. E podemos perguntar quanto desta pregação clara e suave de Bento XVI cuja viagem à África este ano foi perturbada por uma polémica preconceituosa e infundada em relação à luta contra a Sida encontrará espaço na media, que em relação a ele é muitas vezes responsável de uma representação redutiva ou até hostil, como ressaltou diante dos representantes europeus o cardeal presidente da Conferência episcopal italiana.
Não obstante, o Papa e a Igreja sabem bem que não são um grupo entre tantos, fechado e voltado para o próprio interesse. Ao contrário, estão conscientes de serem chamados à universalidade da caridade. Para dar espaço à primazia daquele Deus que deseja segundo a expressão querida aos Padres gregos a divinização do homem.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 10 de Outubro de 2009)
São Daniel Comboniano
DANIEL COMBONI nasce em Limone sul Garda (Itália) a 15 de Março de 1831. Abre-se ao ideal missionário no Instituto do P. Mazza, em Verona. Em 1849 consagra a sua vida à África.
Ordenado sacerdote em 1854, parte três anos depois para o continente africano.
Confiante em que os africanos se tornariam obreiros da própria evangelização, dá vida a um projecto que tem como finalidade Salvar a África com a África (Plano de 1864).
Fiel ao lema "África ou morte", apesar das dificuldades prossegue no seu desígnio. Funda, em 1867, o Instituto dos Missionários Combonianos e, em 1872, o das Missionárias Combonianas.
Voz profética, anuncia à Igreja inteira, particularmente na Europa, que chegou a hora da salvação dos povos da África. Por isso, e apesar de ser um simples sacerdote, apresenta-se no Concílio Vaticano I para pedir aos bispos que cada Igreja local se comprometa na conversão da África (Petição, 1870).
Em 1877 é consagrado bispo da África central.
Consome todas as suas energias pelos africanos e bate-se pela abolição da escravatura. Destroçado pelas canseiras, febres e pelos sofrimentos, morre em Cartum, Sudão, na noite de 10 de Outubro de 1881.
Frutos do carisma comboniano são também as Missionárias Seculares Combonianas (1969) e os Leigos Missionários Combonianos (1993).
Em 17 de Março de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, João Paulo II proclama-o Beato. Foi canonizado a 5 de Outubro de 2003.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ordenado sacerdote em 1854, parte três anos depois para o continente africano.
Confiante em que os africanos se tornariam obreiros da própria evangelização, dá vida a um projecto que tem como finalidade Salvar a África com a África (Plano de 1864).
Fiel ao lema "África ou morte", apesar das dificuldades prossegue no seu desígnio. Funda, em 1867, o Instituto dos Missionários Combonianos e, em 1872, o das Missionárias Combonianas.
Voz profética, anuncia à Igreja inteira, particularmente na Europa, que chegou a hora da salvação dos povos da África. Por isso, e apesar de ser um simples sacerdote, apresenta-se no Concílio Vaticano I para pedir aos bispos que cada Igreja local se comprometa na conversão da África (Petição, 1870).
Em 1877 é consagrado bispo da África central.
Consome todas as suas energias pelos africanos e bate-se pela abolição da escravatura. Destroçado pelas canseiras, febres e pelos sofrimentos, morre em Cartum, Sudão, na noite de 10 de Outubro de 1881.
Frutos do carisma comboniano são também as Missionárias Seculares Combonianas (1969) e os Leigos Missionários Combonianos (1993).
Em 17 de Março de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, João Paulo II proclama-o Beato. Foi canonizado a 5 de Outubro de 2003.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São João Crisóstomo (c. 345-407), Bispo de Antioquia e, mais tarde, de Constantinopla, Doutor da Igreja.
Homilia 63 sobre São Mateus; PG 58,603 (trad. cf. Marc commenté, DDB 1986, p. 104)
«Terás um tesouro no Céu»
Cristo tinha dito ao jovem: «Se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos» (Mt 19, 17). E ele pergunta: «Quais?», não para O pôr à prova, longe disso, mas por supor que o Senhor tem para ele, a par da Lei de Moisés, outros mandamentos que lhe proporcionem a vida; era uma prova do seu desejo ardente. Depois de Jesus lhe enunciar os mandamentos da Lei, o jovem diz-Lhe: «Tenho cumprido tudo isso»; mas prossegue: «Que me falta ainda?» (Mt 19, 20), sinal certo desse mesmo desejo ardente. Não são as almas pequenas as que consideram que ainda lhes falta alguma coisa, aquelas a quem parece insuficiente o ideal proposto para alcançarem o objecto dos seus desejos.
E que diz Cristo? Propõe-lhe uma coisa grande; começa por propor-lhe a recompensa, declarando: «Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que possuíres, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-Me». Vês o preço, a coroa que Ele oferece como prémio desta corrida desportiva? [...] Para o atrair, propõe-lhe uma recompensa de grande valor e apresenta-lhe o cenário completo. Aquilo que poderia parecer penoso permanece na sombra. Antes de falar de combates e de esforços, mostra-lhe a recompensa: «Se queres ser perfeito», diz-lhe: eis a glória, eis a felicidade! [...] «Terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-Me»: eis a soberba recompensa daqueles que seguem a Cristo, daqueles que escolhem ser Seus companheiros e Seus amigos! Este jovem apreciava as riquezas da terra; Cristo aconselha-o a despojar-se delas, não para empobrecer com este despojamento, mas para enriquecer ainda mais.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilia 63 sobre São Mateus; PG 58,603 (trad. cf. Marc commenté, DDB 1986, p. 104)
«Terás um tesouro no Céu»
Cristo tinha dito ao jovem: «Se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos» (Mt 19, 17). E ele pergunta: «Quais?», não para O pôr à prova, longe disso, mas por supor que o Senhor tem para ele, a par da Lei de Moisés, outros mandamentos que lhe proporcionem a vida; era uma prova do seu desejo ardente. Depois de Jesus lhe enunciar os mandamentos da Lei, o jovem diz-Lhe: «Tenho cumprido tudo isso»; mas prossegue: «Que me falta ainda?» (Mt 19, 20), sinal certo desse mesmo desejo ardente. Não são as almas pequenas as que consideram que ainda lhes falta alguma coisa, aquelas a quem parece insuficiente o ideal proposto para alcançarem o objecto dos seus desejos.
E que diz Cristo? Propõe-lhe uma coisa grande; começa por propor-lhe a recompensa, declarando: «Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que possuíres, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-Me». Vês o preço, a coroa que Ele oferece como prémio desta corrida desportiva? [...] Para o atrair, propõe-lhe uma recompensa de grande valor e apresenta-lhe o cenário completo. Aquilo que poderia parecer penoso permanece na sombra. Antes de falar de combates e de esforços, mostra-lhe a recompensa: «Se queres ser perfeito», diz-lhe: eis a glória, eis a felicidade! [...] «Terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-Me»: eis a soberba recompensa daqueles que seguem a Cristo, daqueles que escolhem ser Seus companheiros e Seus amigos! Este jovem apreciava as riquezas da terra; Cristo aconselha-o a despojar-se delas, não para empobrecer com este despojamento, mas para enriquecer ainda mais.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 11 de Outubro de 2009
São Marcos 10,17-30
Quando se punha a caminho, alguém correu para Ele e ajoelhou-se, perguntando: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?»
Jesus disse: «Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus.
Sabes os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes, honra teu pai e tua mãe.»
Ele respondeu: «Mestre, tenho cumprido tudo isso desde a minha juventude.»
Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele e disse: «Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois,
vem e segue-me.»
Mas, ao ouvir tais palavras, ficou de semblante anuviado e retirou-se pesaroso, pois tinha muitos bens.
Olhando em volta, Jesus disse aos discípulos: «Quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que têm riquezas!»
Os discípulos ficaram espantados com as suas palavras. Mas Jesus prosseguiu: «Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus!
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.»
Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode, então, salvar-se?»
Fitando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus não; pois a Deus tudo é possível.»
Pedro começou a dizer-lhe: «Aqui estamos nós que deixámos tudo e te seguimos.»
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: quem deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do Evangelho,
receberá cem vezes mais agora, no tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida eterna.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Escrever claro
"O que é que fez Obama a favor da paz, ou melhor, da Paz com letra grande? Nada"
José Pacheco Pereira – ‘Público’ 10.10.2009
José Pacheco Pereira – ‘Público’ 10.10.2009
Santa Sé condena aumento dos gastos militares
A Santa Sé pediu às Nações Unidas uma "renovada prioridade aos pobres", lamentando que em 2008, um ano de crise, as despesas militares tenham crescido 4%, chegando praticamente aos 1500 biliões de dólares.
A posição foi assumido pelo arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé na ONU, ao intervir na 64ª Sessão da Assembleia Geral, em Nova Iorque.
Para este responsável, a sociedade civil, as organizações humanitárias e, acima de tudo, quem sofre por causa dos conflitos armados espera ver um mundo “livre de armamento nuclear” e no qual “o comércio de armas seja estritamente controlado”.
O Arcebispo italiano destacou que, no ano passado, a comunidade internacional "tomou maior consciência da fragilidade da prosperidade e do crescimento" por causa da grave crise que afectou o mundo inteiro.
D. Migliore referiu-se também à Conferência de Copenhaga sobre as mudanças climáticas, que se realizará em Dezembro. "Na raiz do debate sobre a mudança climática, encontra-se a necessidade ética e moral de que os indivíduos, as empresas e os Estados reconheçam a sua responsabilidade no uso sustentável dos recursos mundiais", indicou.
Internacional Octávio Carmo 2009-10-09 16:09:59 1411 Caracteres Santa Sé
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A posição foi assumido pelo arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé na ONU, ao intervir na 64ª Sessão da Assembleia Geral, em Nova Iorque.
Para este responsável, a sociedade civil, as organizações humanitárias e, acima de tudo, quem sofre por causa dos conflitos armados espera ver um mundo “livre de armamento nuclear” e no qual “o comércio de armas seja estritamente controlado”.
O Arcebispo italiano destacou que, no ano passado, a comunidade internacional "tomou maior consciência da fragilidade da prosperidade e do crescimento" por causa da grave crise que afectou o mundo inteiro.
D. Migliore referiu-se também à Conferência de Copenhaga sobre as mudanças climáticas, que se realizará em Dezembro. "Na raiz do debate sobre a mudança climática, encontra-se a necessidade ética e moral de que os indivíduos, as empresas e os Estados reconheçam a sua responsabilidade no uso sustentável dos recursos mundiais", indicou.
Internacional Octávio Carmo 2009-10-09 16:09:59 1411 Caracteres Santa Sé
(Fonte: site Agência Ecclesia)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1964
Paulo VI entrega-lhe uma carta manuscrita e oferece-lhe um cálice igual a outro que presenteara ao Patriarca Atenágoras. Ao comentar o carinho que o Papa tem a todos os seus filhos, acrescenta: “Também a mim que sou o mais indigno e não mereço nada”
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/10-10-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/10-10-5)
O Cardeal George, Deus e a cultura
O Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Cardeal Francis George, apresentou pela primeira vez em nível mundial o livro “A diferença que Deus faz: uma visão católica da fé, a comunhão e a cultura” na Pontifícia Universidade Lateranense de Roma.
O arcebispo de Chicago, inspirado na Teologia da Comunhão e na Eclesiologia do Concílio Vaticano II, apresenta neste seu livro uma visão do homem relacional, ressalta as relações na Igreja Católica e a solidariedade. Afirma que a primeira relação do homem é com Deus e, depois, com os outros.
Organizado pelo Pontifício Instituto Pastoral Redemptor Hominis, pela Arquidiocese de Chicago, por Faith & Reason Institute de Washington e por Lumen Christi Institute de Chicago, o evento contou a presença do novo embaixador dos Estados Unidos junto à Santa Sé, Miguel Humberto Días.
Segundo o Cardeal Francis George – Arcebispo de Chicago, “o livro fala de dois temas difíceis nos Estados Unidos, as relações, encontrar quem somos e para quê, podemos saber quem somos antes de saber que somos indivíduos. Porque temos a tendência de pensar que quem somos é graças às nossas decisões pessoais, porém, de facto, nascemos já relacionados, renascemos relacionados em Cristo, mesmo antes de tomarmos consciência de quem somos. O livro fala das maneiras de levar estas relações à consciência através do diálogo. Falar do diálogo é um tema difícil nos Estados Unidos, num mundo da especialização, o falar de tudo, falar sobre o mundo como Deus o vê”.
(Fonte: H2O News)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Pedro Damião (1007-1072), eremita e posteriormente Bispo, Doutor da Igreja
Sermão 45, PL 144 (a partir da trad. de Orval)
«Felizes [...] os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática»
Coube à Virgem Maria conceber Cristo em seu seio, mas cabe a todos os eleitos a possibilidade de, com amor, o trazermos no coração. Bem-aventurada, sim, bem-aventurada a mulher que em si trouxe Jesus durante nove meses [Lc 11, 27). Bem-aventurados sejamos nós também, porque velamos por trazê-Lo sempre no coração. Grande maravilha é seguramente a concepção de Cristo no seio de Maria, mas não é maravilha menor vê-Lo tornar-Se o hóspede do nosso peito. É este o sentido do seguinte testemunho de João: «Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo» (Ap 3, 20). [...] Reflictamos ainda, irmãos, na nossa dignidade e semelhança com Maria. A Virgem concebeu Cristo nas suas entranhas de carne, e nós trazêmo-Lo nas do nosso coração. Maria alimentou a Cristo dando-Lhe a beber o leite de seu seio, e nós, nós podemos oferecer-Lhe a refeição variada das boas acções que O deliciam.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 45, PL 144 (a partir da trad. de Orval)
«Felizes [...] os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática»
Coube à Virgem Maria conceber Cristo em seu seio, mas cabe a todos os eleitos a possibilidade de, com amor, o trazermos no coração. Bem-aventurada, sim, bem-aventurada a mulher que em si trouxe Jesus durante nove meses [Lc 11, 27). Bem-aventurados sejamos nós também, porque velamos por trazê-Lo sempre no coração. Grande maravilha é seguramente a concepção de Cristo no seio de Maria, mas não é maravilha menor vê-Lo tornar-Se o hóspede do nosso peito. É este o sentido do seguinte testemunho de João: «Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo» (Ap 3, 20). [...] Reflictamos ainda, irmãos, na nossa dignidade e semelhança com Maria. A Virgem concebeu Cristo nas suas entranhas de carne, e nós trazêmo-Lo nas do nosso coração. Maria alimentou a Cristo dando-Lhe a beber o leite de seu seio, e nós, nós podemos oferecer-Lhe a refeição variada das boas acções que O deliciam.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 10 de Outubro de 2009
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