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terça-feira, 20 de setembro de 2011
“Não há trabalhos de pouca categoria”
No serviço de Deus, não há trabalhos de pouca categoria: todos são de muita importância. A categoria do trabalho depende do nível espiritual de quem o realiza. (Forja, 618)
Compreendem porque é que uma alma deixa de saborear a paz e a serenidade quando se afasta do seu fim, quando se esquece de que Deus a criou para a santidade? Esforcem-se por nunca perder este ponto de mira sobrenatural, nem sequer nos momentos de diversão ou de descanso, tão necessários como o trabalho na vida de cada um.
Bem podem chegar ao cume da vossa actividade profissional, alcançar os triunfos mais retumbantes, como fruto da livre iniciativa com que exercem as actividades temporais; mas se abandonarem o sentido sobrenatural que tem de presidir todo o nosso trabalho humano, enganaram-se lamentavelmente no caminho.
(...) Perante Deus, que é o que conta em última análise, quem luta por comportar-se como um cristão autêntico, é que consegue a vitória: não existe uma solução intermédia. Por isso vocês conhecem tantas pessoas que deviam sentir-se muito felizes, ao julgar a sua situação de um ponto de vista humano e, no entanto, arrastam uma existência inquieta, azeda; parece que vendem alegria a granel, mas aprofunda-se um pouco nas suas almas e fica a descoberto um sabor acre, mais amargo que o fel. Isto não há-de acontecer a nenhum de nós, se deveras tratarmos de cumprir constantemente a Vontade de Deus, de dar-lhe glória, de louvá-lo e de espalhar o seu reinado entre todas as criaturas. (Amigos de Deus, 10–12).
Bem podem chegar ao cume da vossa actividade profissional, alcançar os triunfos mais retumbantes, como fruto da livre iniciativa com que exercem as actividades temporais; mas se abandonarem o sentido sobrenatural que tem de presidir todo o nosso trabalho humano, enganaram-se lamentavelmente no caminho.
(...) Perante Deus, que é o que conta em última análise, quem luta por comportar-se como um cristão autêntico, é que consegue a vitória: não existe uma solução intermédia. Por isso vocês conhecem tantas pessoas que deviam sentir-se muito felizes, ao julgar a sua situação de um ponto de vista humano e, no entanto, arrastam uma existência inquieta, azeda; parece que vendem alegria a granel, mas aprofunda-se um pouco nas suas almas e fica a descoberto um sabor acre, mais amargo que o fel. Isto não há-de acontecer a nenhum de nós, se deveras tratarmos de cumprir constantemente a Vontade de Deus, de dar-lhe glória, de louvá-lo e de espalhar o seu reinado entre todas as criaturas. (Amigos de Deus, 10–12).
São Josemaría Escrivá
A falência do unilateralismo
Não faltavam os excessos da natureza, que semeia desastres incalculáveis pelo seu território, para que a situação dos EUA fosse das mais preocupantes na crise que, sem impedimento de ser global, é de decadência crescente do Ocidente. Que as divergências entre americanismo e europeísmo sejam continuadamente invocadas, isso apenas afecta a solidariedade interna que foi exemplo na II Guerra Mundial e na Guerra Fria, mas trata-se de um facto certamente inquietante que não melhora a condição geral dos ocidentais, especialmente os do Norte Rico, e do Sul Pobre que dificulta assumir a nova condição.
Embora o facto de a unidade ocidental incluir na definição a imagem de antigo agressor do resto do mundo, que a memória desse resto do mundo guarda e labora, desastres mais severos do que o actual, como foram as duas guerras mundiais, demonstraram suficientemente a indispensabilidade da aliança para resistir, e mais tarde recuperar um novo protagonismo no mundo.
Desde que o tempo, de previsão precária, o consinta, os factos ajudarão a diluir esse costumado véu de ignorância que atrasa o reconhecimento da precariedade crescente. A infeliz ideia unilateralista da capacidade americana de conduzir, com êxito, duas frentes de combate, parece rodeada de embaraços suficientes postos em evidência não só pela crise financeira que enfrenta, como pela desmitificada ilusão da guerra cirúrgica, tudo posto em causa pelas consequências no teor de vida da sociedade civil, e pela angústia permanentemente agudizada pela condição, ou física, ou sobretudo espiritual, dos combatentes que sobreviveram. Tendo em vista o discurso do Yes, we can, basta considerar a situação no Iraque e no Afeganistão para imaginar como a realidade afecta a relação entre o discurso e os projectos de mudança democrática da política americana. No Afeganistão, segundo a imprensa relata, não falta declarações locais, que os ocidentais apoiam, que assumem que "somos todos seres humanos. Os direitos do homem fazem parte do direito internacional, e o Afeganistão faz parte da comunidade internacional. Devemos por isso respeitar os direitos do homem. Não podemos transigir neste ponto". Podem estas manifestações verbais orientar a opinião dos interessados no sentido de que os próprios talibãs mudam, e que consideram viável conciliar os princípios da democracia que são invocados para justificar a intervenção, com as declarações também reiteradas ao longo dos tempos no sentido de que não podem deixar de respeitar os imperativos do Alcorão, de acordo com a sua leitura. O que tudo não permite esquecer que, ao longo da história, o povo afegão teve motivos para sobretudo confiar na regra segundo a qual quem invade o território sempre foi obrigado a retirar-se, de facto sem poder exibir bandeiras da sonhada vitória. No que respeita ao Iraque, e depois da organizada transmissão mundial da execução de Saddam Hussein em 30 de Dezembro de 2006, isso não apaga o facto da errada motivação da ameaça das armas de destruição maciça, nem que desde o dia 20 de Março de 2003, começo da "terceira guerra do golfo", passaram oito anos, durante os quais a violência extrema alastrou usando a guerrilha, os atentados suicidas, os ataques aos ocupantes embora estes legitimados pela ONU com a resolução do Conselho de Segurança de 22 de Maio: as vítimas somam milhares.
A vitimação de Sérgio Vieira de Melo, pelo atentado de 19 de Agosto de 2003 demonstrou que a autoridade da ONU anda longe de ser um valor respeitado, ao mesmo tempo que crescem os focos de inquietação para a segurança mundial. Entretanto, enquanto vão atenuando os ecos do Yes, we can, a população dos EUA vai sendo obrigada a familiarizar-se com as palavras-chaves de crise financeira e económica mundial, que procuram amenizar o choque da doença chamada Dívida Soberana, que severamente os atinge.
A crise é mundial mas não pode alargar-se o tempo de compreender que a crise do Ocidente é global. O unilateralismo deixou de ser uma opção, para ser um erro sem atenuantes.
Adriano Moreira in DN online
«Minha mãe e meus irmãos são estes aqui, que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática»
Hoje, lemos uma formosa passagem do Evangelho. Jesus não ofende, de modo
algum, a Sua Mãe, já que Ela é a primeira a escutar a Palavra de Deus e dela
nasce Aquele que é a Palavra. E, simultaneamente, Ela é a que mais
perfeitamente cumpriu a vontade de Deus: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em
mim segundo a tua palavra (Lc 1,38),
responde ao anjo na Anunciação.
Jesus revela-nos de que precisamos, também nós, para chegar a ser seus familiares: Aqueles que ouvem...(Lc 8,21) e, para ouvir é necessário que nos aproximemos, tal como os seus familiares, que chegaram até onde Ele estava, mas não podiam aproximar-se por causa da multidão. Os familiares esforçam-se por se aproximar, seria conveniente que nos perguntássemos se lutamos e procuramos vencer os obstáculos que encontramos na hora de nos aproximarmos da Palavra de Deus. Dedico, todos os dias, uns minutos a ler, escutar e meditar a Sagrada Escritura? S. Tomás de Aquino recorda-nos que: é necessário que meditemos continuamente a Palavra de Deus (...) ; esta meditação ajuda fortemente na luta contra o pecado.
E, finalmente, cumprir a Palavra de Deus. Não basta escutar a Palavra; é necessário cumpri-la, se queremos ser membros da família de Deus. Temos de pôr em prática aquilo que nos diz! Por isso será bom que nos perguntemos se só obedeço quando aquilo que se me pede me agrada ou é relativamente fácil, e, pelo contrário, quando há que renunciar ao bem-estar, ao bom nome, aos bens materiais ou ao tempo disponível para o descanso..., ponho a Palavra entre parêntesis até que cheguem melhores tempos. Peçamos à Virgem Maria que escutemos como Ela e cumpramos a Palavra de Deus para andarmos assim no caminho que conduz à felicidade duradoura.
Jesus revela-nos de que precisamos, também nós, para chegar a ser seus familiares: Aqueles que ouvem...(Lc 8,21) e, para ouvir é necessário que nos aproximemos, tal como os seus familiares, que chegaram até onde Ele estava, mas não podiam aproximar-se por causa da multidão. Os familiares esforçam-se por se aproximar, seria conveniente que nos perguntássemos se lutamos e procuramos vencer os obstáculos que encontramos na hora de nos aproximarmos da Palavra de Deus. Dedico, todos os dias, uns minutos a ler, escutar e meditar a Sagrada Escritura? S. Tomás de Aquino recorda-nos que: é necessário que meditemos continuamente a Palavra de Deus (...) ; esta meditação ajuda fortemente na luta contra o pecado.
E, finalmente, cumprir a Palavra de Deus. Não basta escutar a Palavra; é necessário cumpri-la, se queremos ser membros da família de Deus. Temos de pôr em prática aquilo que nos diz! Por isso será bom que nos perguntemos se só obedeço quando aquilo que se me pede me agrada ou é relativamente fácil, e, pelo contrário, quando há que renunciar ao bem-estar, ao bom nome, aos bens materiais ou ao tempo disponível para o descanso..., ponho a Palavra entre parêntesis até que cheguem melhores tempos. Peçamos à Virgem Maria que escutemos como Ela e cumpramos a Palavra de Deus para andarmos assim no caminho que conduz à felicidade duradoura.
Rev.
D. Xavier JAUSET i Clivillé (Lleida, Espanha)
(Fonte: Evangeli.net)
'A RAZÃO DO BOM COMBATE’ pelo Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
No dia 29 de Agosto passado publiquei um artigo que questionava o actual regime legal de alteração de sexo. A 4 de Setembro seguinte, o mesmo jornal publicou uma contundente resposta àquela pacífica crónica. Por essa altura, o director de um semanário, que escrevera um inofensivo texto de opinião sobre os «casamentos» entre pessoas do mesmo sexo, sofreu, por esse motivo, uma impiedosa campanha de ataques pessoais. Estes casos obrigam a questionar: está em causa a liberdade de pensamento e de expressão em Portugal?
A «igualdade de género» e os casamentos ditos homossexuais são teses aguerridamente defendidas por poderosas organizações nacionais, com a cobertura de instituições internacionais. Estes lóbis têm uma grande influência política e, em geral, gozam de um complacente acolhimento por parte dos meios de comunicação social.
Os defensores destas teses, tidas por avançadas e mesmo progressistas, advogam, na prática, uma unicidade cultural. É razoável que se lhes reconheça a liberdade de divulgação das suas opiniões, mas não a sua pretensão de silenciar as vozes discordantes. Este seu propósito não consta formalmente, é certo, mas resulta da sua estratégia de depreciação pessoal e de intimidação sobre quem se atreva a questionar o seu ideário político e social.
Um dos princípios da democracia é, precisamente, a liberdade de pensamento e de expressão. Mas esta liberdade não subsiste senão no respeito por todos os cidadãos, quaisquer que sejam as suas opiniões, desde que as mesmas não tipifiquem um delito de injúrias que, obviamente, de verificar-se, deve ser punido.
Mas o incondicional respeito pelas pessoas, pela sua dignidade e pelos seus direitos fundamentais, não tem por que traduzir-se pela adesão às suas opções. É recorrente pressupor, por exemplo, que os que defendem o matrimónio natural são contra as pessoas com tendências homossexuais, convertendo-se assim, abusivamente, uma legítima divergência conceptual numa inadmissível ofensa pessoal. Deste jeito logra-se, através da falaciosa vitimização das pessoas, a injusta condenação da tese que se pretende contraditar.
Com a mesma lógica, ou falta dela, os regimes totalitários entendem que são anti-patriotas todos os dissidentes quando, na realidade, estes apenas defendem um outro modo de servir a pátria, que seguramente não amam menos nem servem pior do que os seus opositores.
Todas as pessoas, sejam quais forem e como forem, merecem respeito, mas as suas circunstâncias – sejam elas opções de vida, ideias, teorias, gostos, doenças ou taras – nem sempre são igualmente respeitáveis. É legítima a liga contra o cancro, mas não o seria uma liga contra os doentes de cancro, por exemplo.
Mas a questão fundamental não é, contudo, a da identidade de género ou a da natureza do matrimónio. O que realmente está em causa é mais do que isso: é o modelo de sociedade que se pretende para o nosso país, para a Europa e para o mundo.
Contra a intolerância e o totalitarismo dos que pretendem impor critérios contrários à ordem natural, há que recordar as exigências da natureza humana, fundamento dos direitos fundamentais. Contra a ideologia contrária aos princípios da doutrina social da Igreja, há que defender o direito de opinião e de intervenção cívica dos fiéis, que não são menos cidadãos do que os não-cristãos. Não se trata de impor à sociedade os dogmas da fé católica, mas fazer respeitar o direito de cidadania da mundividência cristã, sem excluir as outras religiões e filosofias sociais.
Defender a liberdade de pensamento e de expressão é, entre outras, missão da Igreja a que me orgulho de pertencer e que modestamente sirvo. Esta é, como cristão e como cidadão, a razão da minha luta. Não tenho a veleidade de vencer, nem de convencer, mas não me demito do meu dever de travar o bom combate da fé.
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in 'Voz da Verdade' ver artigo original a que este se refere em http://spedeus.blogspot.com/2011/09/igualdade-de-genero-ou-falsa-identidade_19.html
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934
Escreve uma carta em que explicou a fundo o Opus Dei à sua mãe e aos irmãos: “Depois de um quarto de hora de chegar a esta povoação (escrevo de Fonz, ainda que deite estas folhas, no correio, amanhã em Barbastro), falei à minha mãe e aos meus irmãos, a traços largos, da Obra. Quanto tinha importunado, para este instante, os nossos amigos do Céu! Jesus fez com que as minhas palavras caíssem bem”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1663. Uma vez que o Matrimónio estabelece os cônjuges num estado público de vida na Igreja, é conveniente que a sua celebração seja pública, integrada numa celebração litúrgica, perante o sacerdote (ou testemunha qualificada da Igreja), as testemunhas e a assembleia dos fiéis.
«A Minha mãe e os Meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática»
«Procurei o repouso em todas as coisas» disse a Sabedoria de Deus; «e permanecerei na herança do Senhor» (Sir 24,12). A herança do Senhor, em sentido universal, é a Igreja; de forma mais especial, é Maria; em sentido particular, é a alma de cada crente. [...] O texto continua: «Então o Criador do universo deu-me as suas ordens, e aquele que me criou assentou a minha tenda. E disse-me: 'Habita em Jacob'» (v. 8). Com efeito, procurando por toda a parte o descanso e não o encontrando em parte nenhuma, a Sabedoria de Deus, o Seu Verbo, deu-Se então, como herança ao povo judeu, a quem, através de Moisés «falou e incumbiu». [...] E Aquele que, por esta segunda criação, criou a Sinagoga, a mãe da Igreja, «repousou na Sua tenda», na tenda da Aliança. Agora, na Igreja, repousa no sacramento do Seu Corpo.
E, como também procurou, por assim dizer, entre todas as mulheres Aquela de quem nasceria, escolheu muito especialmente Maria, que depois foi chamada «bendita entre todas as mulheres» (Lc 1,28). [...] Cristo, que a criou nova criatura (cf 2Co 5,17), veio descansar no seu seio.
Também a cada alma fiel e predestinada à salvação esta Sabedoria «incumbe e fala» quando quer e como quer. Fá-lo interiormente pela inteligência natural, pela qual «ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina» (Jo 1,9), e pela inspiração da graça [...]; ou seja, quer pela doutrina, quer pela criação (cf Rm 1,20). [...] E a Sabedoria de Deus, o Seu Verbo, criando e formando assim esta alma «em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras» (Ef 2,10), vem repousar na sua consciência.
Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 51, 25-27; PL 194, 1862; SC 339
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
E, como também procurou, por assim dizer, entre todas as mulheres Aquela de quem nasceria, escolheu muito especialmente Maria, que depois foi chamada «bendita entre todas as mulheres» (Lc 1,28). [...] Cristo, que a criou nova criatura (cf 2Co 5,17), veio descansar no seu seio.
Também a cada alma fiel e predestinada à salvação esta Sabedoria «incumbe e fala» quando quer e como quer. Fá-lo interiormente pela inteligência natural, pela qual «ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina» (Jo 1,9), e pela inspiração da graça [...]; ou seja, quer pela doutrina, quer pela criação (cf Rm 1,20). [...] E a Sabedoria de Deus, o Seu Verbo, criando e formando assim esta alma «em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras» (Ef 2,10), vem repousar na sua consciência.
Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 51, 25-27; PL 194, 1862; SC 339
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 20 de Setembro de 2011
Foram ter com Ele Sua mãe e Seus irmãos, e não podiam aproximar-se d'Ele por causa da multidão. Foram dizer-Lhe: «Tua mãe e Teus irmãos estão lá fora e querem ver-Te». Ele respondeu-lhes: «Minha mãe e Meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».
Lc 8 19-21
Lc 8 19-21
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