Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 30 de maio de 2010
“Fazei o que Ele vos disser”
No meio do júbilo da festa, em Caná, só Maria nota a falta de vinho... Até aos mais pequenos pormenores de serviço chega a alma quando vive, como Ela, apaixonadamente atenta ao próximo, por Deus. (Sulco, 631)
Entre tantos convidados de uma ruidosa boda rural a que vêm pessoas de muitos lugares, Maria dá pela falta de vinho. Repara nisso imediatamente – e só Ela. Que familiares se nos apresentam as cenas da vida de Cristo! Porque a grandeza de Deus convive com o humano – com o normal e corrente. Realmente, é próprio de uma mulher, de uma atenta dona de casa, reparar num descuido, estar presente nesses pequenos pormenores que tornam agradável a existência humana; e assim aconteceu com Maria.
– Fazei o que Ele vos disser (Jo 2, 5).
Implete hydrias (Jo 2, 7), – enchei as vasilhas! –, e dá-se o milagre. Assim mesmo, com toda a simplicidade. Tudo normal: eles cumpriam o seu ofício, e a água estava ao seu alcance… E foi esta a primeira manifestação da divindade do Senhor! O que há de mais vulgar converte-se em extraordinário, em sobrenatural, quando temos a boa vontade de fazer o que Deus nos pede.
Quero, Senhor, abandonar todos os meus cuidados nas Tuas mãos generosas. A nossa Mãe – a Tua Mãe! – a estas horas, como em Caná, já fez soar aos Teus ouvidos: não têm!…
Se a nossa fé é débil, recorramos a Maria. Devido ao milagre das bodas de Caná que Cristo realizou a pedido de sua Mãe, acreditaram n´Ele os discípulos (Jo 2, 11). A nossa Mãe intercede sempre diante de seu Filho para que nos atenda e se nos mostre de tal modo que possamos confessar: – Tu és o Filho de Deus.
– Dá-me, ó Jesus, essa fé que de verdade desejo! Minha Mãe e Senhora minha, Maria Santíssima, faz com que eu creia! (Santo Rosário, 2º mistério luminoso).
São Josemaría Escrivá
Entre tantos convidados de uma ruidosa boda rural a que vêm pessoas de muitos lugares, Maria dá pela falta de vinho. Repara nisso imediatamente – e só Ela. Que familiares se nos apresentam as cenas da vida de Cristo! Porque a grandeza de Deus convive com o humano – com o normal e corrente. Realmente, é próprio de uma mulher, de uma atenta dona de casa, reparar num descuido, estar presente nesses pequenos pormenores que tornam agradável a existência humana; e assim aconteceu com Maria.
– Fazei o que Ele vos disser (Jo 2, 5).
Implete hydrias (Jo 2, 7), – enchei as vasilhas! –, e dá-se o milagre. Assim mesmo, com toda a simplicidade. Tudo normal: eles cumpriam o seu ofício, e a água estava ao seu alcance… E foi esta a primeira manifestação da divindade do Senhor! O que há de mais vulgar converte-se em extraordinário, em sobrenatural, quando temos a boa vontade de fazer o que Deus nos pede.
Quero, Senhor, abandonar todos os meus cuidados nas Tuas mãos generosas. A nossa Mãe – a Tua Mãe! – a estas horas, como em Caná, já fez soar aos Teus ouvidos: não têm!…
Se a nossa fé é débil, recorramos a Maria. Devido ao milagre das bodas de Caná que Cristo realizou a pedido de sua Mãe, acreditaram n´Ele os discípulos (Jo 2, 11). A nossa Mãe intercede sempre diante de seu Filho para que nos atenda e se nos mostre de tal modo que possamos confessar: – Tu és o Filho de Deus.
– Dá-me, ó Jesus, essa fé que de verdade desejo! Minha Mãe e Senhora minha, Maria Santíssima, faz com que eu creia! (Santo Rosário, 2º mistério luminoso).
São Josemaría Escrivá
Cavaco já perdeu
Parecer-vos-á demasiada presunção um título tão assertivo, mas o meu voto já o perdeu e permito-me presumir que o de muitos mais portugueses também.
Em 2006 ganhou à primeira volta com uma margem mínima acima dos 50%, pelo que desta vez também se deverá admitir que perdendo alguns milhares de votos estes possam corresponder a essa mesma pequena diferença, pelo que a probabilidade de haver segunda volta é elevada.
Á! Mas se tal acontecer, a culpa é das pessoas que não votaram nele e optaram ou por outros candidatos, ou pelo voto em branco ou nulo ou ainda pela abstenção.
NÃO, a culpa será inteiramento do candidato que no exercício das suas funções optou pelas leis dos mercados financeiros em detrimento dos valores da fé e da família que afirma professar, coberto pelo argumento falso e demagógico da defesa do superior interesse da nação, se não reparem, que logo a seguir à promulgação da «così detta» lei do “casamento” homossexual , numa atitude provocatória e de tentativa de desviar a atenção dos portugueses, voltaram a colocar em debate na AR a lei sobre as uniões de facto, fazendo cair por base o principal argumento evocado.
Na nossa história, já longa de quase nove séculos, sobrevivemos a muitas crises e não seria por o PR, em acto de consciência coerente vetar uma lei e eventualmente se demitir mais tarde para a não assinar, que o país iria mais fundo do que já se encontra.
A verdade vem sempre à tona e toda a carreira do actual PR foi feita de pequenas traições, lembremo-nos apenas de duas situações, do desmentido a Fernando Nogueira a poucas semanas das legislativas e da pseudo demissão de um membro da sua casa civil em plena campanha eleitoral de 2009 retirando à candidata da oposição, quando esta se encontrava empatada nas sondagens, o tapete no que ao comportamento não democrático do governo dizia respeito.
Lembremo-nos ainda da sua enorme falta de cortesia para com a hierarquia da Igreja portuguesa, quando se tratou do anúncio da visita do Santo Padre, antecipando-se com o único objectivo de tirar dividendos políticos de uma visita, que como ficou demonstrado à saciedade, foi eminentemente pastoral, mas lá conseguiu ao abrigo do protocolo e da bondade de Bento XVI umas fotografias com a família para mais tarde recordar ou usar em campanha eleitoral.
Permito-me deixar-vos um apelo, não se deixem intimidar por falsos argumentos e chantagens emocionais sobre a estabilidade, porque mais podres do que já nos encontramos é difícil. Obrigado!
JPR
Em 2006 ganhou à primeira volta com uma margem mínima acima dos 50%, pelo que desta vez também se deverá admitir que perdendo alguns milhares de votos estes possam corresponder a essa mesma pequena diferença, pelo que a probabilidade de haver segunda volta é elevada.
Á! Mas se tal acontecer, a culpa é das pessoas que não votaram nele e optaram ou por outros candidatos, ou pelo voto em branco ou nulo ou ainda pela abstenção.
NÃO, a culpa será inteiramento do candidato que no exercício das suas funções optou pelas leis dos mercados financeiros em detrimento dos valores da fé e da família que afirma professar, coberto pelo argumento falso e demagógico da defesa do superior interesse da nação, se não reparem, que logo a seguir à promulgação da «così detta» lei do “casamento” homossexual , numa atitude provocatória e de tentativa de desviar a atenção dos portugueses, voltaram a colocar em debate na AR a lei sobre as uniões de facto, fazendo cair por base o principal argumento evocado.
Na nossa história, já longa de quase nove séculos, sobrevivemos a muitas crises e não seria por o PR, em acto de consciência coerente vetar uma lei e eventualmente se demitir mais tarde para a não assinar, que o país iria mais fundo do que já se encontra.
A verdade vem sempre à tona e toda a carreira do actual PR foi feita de pequenas traições, lembremo-nos apenas de duas situações, do desmentido a Fernando Nogueira a poucas semanas das legislativas e da pseudo demissão de um membro da sua casa civil em plena campanha eleitoral de 2009 retirando à candidata da oposição, quando esta se encontrava empatada nas sondagens, o tapete no que ao comportamento não democrático do governo dizia respeito.
Lembremo-nos ainda da sua enorme falta de cortesia para com a hierarquia da Igreja portuguesa, quando se tratou do anúncio da visita do Santo Padre, antecipando-se com o único objectivo de tirar dividendos políticos de uma visita, que como ficou demonstrado à saciedade, foi eminentemente pastoral, mas lá conseguiu ao abrigo do protocolo e da bondade de Bento XVI umas fotografias com a família para mais tarde recordar ou usar em campanha eleitoral.
Permito-me deixar-vos um apelo, não se deixem intimidar por falsos argumentos e chantagens emocionais sobre a estabilidade, porque mais podres do que já nos encontramos é difícil. Obrigado!
JPR
Ao Angelus, Papa recorda sua viagem a Chipre (4-6 Junho), pedindo orações pela paz e pelo Sínodo para o Médio Oriente
Neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro, Bento XVI pediu aos fiéis orações pela visita que de sexta a domingo próximo realizará a Chipre:
“Este semana vou fazer uma viagem apostólica a Chipre, para ali me encontrar e rezar com os fiéis Católicos e Ortodoxos e para entregar o Instrumentum Laboris para a assembleia especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente. Peço as vossas orações pela paz e prosperidade do todo a população de Chipre, assim como pela preparação da assembleia especial (do Sínodo)”
Evocando, na breve catequese em italiano, a fé na Santíssima Trindade, celebração litúrgica deste domingo, Bento XVI citou um comentário do teólogo Romano Guardini, a propósito do sinal da cruz: “fazemo-lo antes da oração, para que… nos ponha espiritualmente em ordem e concentre em Deus pensamentos, coração e querer; depois da oração, para que permaneça em nós o que Deus nos deu… (O sinal da cruz) abarca todo o ser, corpo e alma… e tudo se torna consagrada no nome do Deus uno e trino.”
“No sinal da cruz e no nome do Deus vivo encontra-se, portanto, contido o anúncio que gera a fé e inspira a oração”.
Depois da recitação do Angelus, o Santo Padre recordou que neste domingo de manhã, teve lugar em Roma, na basílica de Santa Maria Maior, a beatificação de Maria Pierina De Micheli, Religiosa do Instituto das Filhas da Imaculada Conceição de Buenos Aires.
“Josefina – era este o seu nome de Baptismo – nasceu em 1890, em Milão, numa família profundamente religiosa, onde floresceram diversas vocações ao sacerdócio, e à vida consagrada. Aos 23 anos, também ela empreendeu este caminho, dedicando-se com paixão ao serviço educativo, na Argentina e na Itália.
O Senhor dotou-a de uma extraordinária devoção ao Santo Rosto, que a manteve sempre nas provações e na doença. Morreu em 1945 e os seus despojos repousam em Roma, no Instituto Espírito Santo”.
Finalmente, saudando um grupo de peregrinos da diocese italiana de Pordenone, Bento XVI referiu-se à apresentação, há dias, em Roma, do “Diário” de um cardeal natural desta região – o cardeal Celso Constantino, figura muito ligado ao Papa Pio XII. “À margem da guerra (1938-1947)” é o título da obra e aquela purpurado era, nessa época, Secretária do Congregação da Propaganda Fide (actualmente chamada, da Evangelização dos Povos):
“O seu Diário testemunha a imensa obra desenvolvida pela Santa Sé naqueles dramáticos anos, para favorecer a paz e socorrer todos os necessitados”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1974
“Temos de sentir desejos de que o Amor seja amado, e temos de agradecer-lhe que se nos tenha dado, porque por aí não lho agradecem, e nós – tu e eu – não o agradeceremos bastante. Cortai as rosas do caminho – essas rosas que também têm espinhos –, e levai-as ao Senhor: fora a sensualidade – que corta as asas do amor –, fora o egoísmo, fora o comodismo…!”, comenta nesta data.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
HINO AO NOSSO DEUS E SENHOR
SENHOR,
Que bom e grande Tu és !
Sem Ti, SENHOR,
eu não sou nada.
Sou como um peixe que não nada,
uma ave que não voa,
uma ovelha perdida,
à mercê do predador,
um ponto sem referência,
uma curva que acaba em circulo,
( fechado sobre si próprio ),
um ser vivo, sem ter vida,
uma morte anunciada.
Mas, SENHOR,
quando a Ti me entrego,
cruzo as águas como seta,
nascem-me asas nos pés,
o predador parte os dentes,
no escudo que Tu me dás,
a curva é uma recta,
a indicar a eternidade,
a vida pulsa tão forte,
que se estende aos que estão perto,
a morte é uma passagem,
para ir ao Teu encontro.
Porque Tu, SENHOR,
És tudo para mim,
a razão do meu viver,
a razão de eu caminhar,
a razão de eu amar,
a razão de eu falar,
a razão do testemunho,
que pretendo sempre dar,
a razão do coração,
a arder em Teu louvor.
Em Ti me refugio,
em Ti, me fortaleço,
em Ti,
quanto mais fraco sou,
mais forte eu me pareço,
quanto mais pobre sou,
mais rico em Ti eu cresço.
Em mim abates barreiras,
da vergonha à timidez,
tornas-me clara a palavra,
tornas fácil o falar.
E meu SENHOR,
mais ainda,
pois transformas os problemas,
em oração de louvor,
transformas alguma amargura,
num simples acto de amor,
transformas a breve tristeza,
na Tua mais linda alegria,
transformas o ingrato desânimo,
na vontade de lutar,
transformas a terrível dúvida,
na mais bonita certeza,
transformas o meu passado,
num presente a caminhar,
transformas o gaguejar,
na mais bonita oração,
transformas o meu pensar,
num canto do coração,
feito p’ra Te louvar.
Assim, meu DEUS, e SENHOR,
só por Ti posso amar,
só em Ti posso viver,
só conTigo caminhar.
Vem depressa, não demores,
e mesmo que estejam fechados,
os portões da minha vida,
arromba-os, SENHOR meu DEUS,
abre todos os cadeados,
enche-me de Ti e sorri-me,
pega-me na mão e conduz-me,
para que não me possa perder,
mas antes testemunhar,
que a vida deve ser sempre,
um canto de puro louvor,
a Ti,
meu DEUS e SENHOR.
29.05.2006
Joaquim Mexia Alves
Que bom e grande Tu és !
Sem Ti, SENHOR,
eu não sou nada.
Sou como um peixe que não nada,
uma ave que não voa,
uma ovelha perdida,
à mercê do predador,
um ponto sem referência,
uma curva que acaba em circulo,
( fechado sobre si próprio ),
um ser vivo, sem ter vida,
uma morte anunciada.
Mas, SENHOR,
quando a Ti me entrego,
cruzo as águas como seta,
nascem-me asas nos pés,
o predador parte os dentes,
no escudo que Tu me dás,
a curva é uma recta,
a indicar a eternidade,
a vida pulsa tão forte,
que se estende aos que estão perto,
a morte é uma passagem,
para ir ao Teu encontro.
Porque Tu, SENHOR,
És tudo para mim,
a razão do meu viver,
a razão de eu caminhar,
a razão de eu amar,
a razão de eu falar,
a razão do testemunho,
que pretendo sempre dar,
a razão do coração,
a arder em Teu louvor.
Em Ti me refugio,
em Ti, me fortaleço,
em Ti,
quanto mais fraco sou,
mais forte eu me pareço,
quanto mais pobre sou,
mais rico em Ti eu cresço.
Em mim abates barreiras,
da vergonha à timidez,
tornas-me clara a palavra,
tornas fácil o falar.
E meu SENHOR,
mais ainda,
pois transformas os problemas,
em oração de louvor,
transformas alguma amargura,
num simples acto de amor,
transformas a breve tristeza,
na Tua mais linda alegria,
transformas o ingrato desânimo,
na vontade de lutar,
transformas a terrível dúvida,
na mais bonita certeza,
transformas o meu passado,
num presente a caminhar,
transformas o gaguejar,
na mais bonita oração,
transformas o meu pensar,
num canto do coração,
feito p’ra Te louvar.
Assim, meu DEUS, e SENHOR,
só por Ti posso amar,
só em Ti posso viver,
só conTigo caminhar.
Vem depressa, não demores,
e mesmo que estejam fechados,
os portões da minha vida,
arromba-os, SENHOR meu DEUS,
abre todos os cadeados,
enche-me de Ti e sorri-me,
pega-me na mão e conduz-me,
para que não me possa perder,
mas antes testemunhar,
que a vida deve ser sempre,
um canto de puro louvor,
a Ti,
meu DEUS e SENHOR.
29.05.2006
Joaquim Mexia Alves
Temas para reflexão
A revelação de Deus uno e trino (1)
«O mistério central da fé e da vida cristã é o mistério da Santíssima Trindade. Os cristãos são baptizados no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Compêndio, 44). Toda a vida de Jesus é revelação do Deus Uno e Trino: na anunciação, no nascimento, no episódio da Sua perda e encontro no Templo quando tinha doze anos e na Sua morte e ressurreição, Jesus revela-Se como Filho de Deus de uma forma nova relativamente à filiação conhecida por Israel. Além disso, no momento do Seu baptismo, ao iniciar a Sua vida pública, o próprio Pai testemunha ao mundo que Cristo é o Filho Amado (cf. Mt 3, 13-17 e par.) descendo sobre Ele o Espírito em forma de pomba. A esta primeira revelação explícita da Trindade corresponde a manifestação paralela na Transfiguração, que introduz o mistério Pascal (cf. Mt 17, 1-5 e par.). Finalmente, ao despedir-Se dos Seus discípulos, Jesus envia-os a baptizar em nome das três Pessoas divinas, para que seja comunicada a todo o mundo a vida eterna do Pai, do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 28, 19).
(GIULIO MASPERO)
Santo Rosário: Mistérios Luminosos
4º Mistério: A Transfiguração do Senhor
Jesus Cristo com a Sua Transfiguração fortalece a fé dos Seus discípulos mostrando na Sua humanidade um indício da glória que ia ter depois da Ressurreição. Quer que entendam que a Sua Paixão não será o fim, mas o caminho para chegar à glória.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, comentário a Lc 9, 28-36)
Agradecimento: António Mexia Alves
«O mistério central da fé e da vida cristã é o mistério da Santíssima Trindade. Os cristãos são baptizados no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Compêndio, 44). Toda a vida de Jesus é revelação do Deus Uno e Trino: na anunciação, no nascimento, no episódio da Sua perda e encontro no Templo quando tinha doze anos e na Sua morte e ressurreição, Jesus revela-Se como Filho de Deus de uma forma nova relativamente à filiação conhecida por Israel. Além disso, no momento do Seu baptismo, ao iniciar a Sua vida pública, o próprio Pai testemunha ao mundo que Cristo é o Filho Amado (cf. Mt 3, 13-17 e par.) descendo sobre Ele o Espírito em forma de pomba. A esta primeira revelação explícita da Trindade corresponde a manifestação paralela na Transfiguração, que introduz o mistério Pascal (cf. Mt 17, 1-5 e par.). Finalmente, ao despedir-Se dos Seus discípulos, Jesus envia-os a baptizar em nome das três Pessoas divinas, para que seja comunicada a todo o mundo a vida eterna do Pai, do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 28, 19).
(GIULIO MASPERO)
Santo Rosário: Mistérios Luminosos
4º Mistério: A Transfiguração do Senhor
Jesus Cristo com a Sua Transfiguração fortalece a fé dos Seus discípulos mostrando na Sua humanidade um indício da glória que ia ter depois da Ressurreição. Quer que entendam que a Sua Paixão não será o fim, mas o caminho para chegar à glória.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, comentário a Lc 9, 28-36)
Agradecimento: António Mexia Alves
Cruz
Constantemente, pões o Teu ombro dorido
debaixo do extremo da minha cruz,
meu querido Senhor justiçado
nesta quarta feira da Paixão;
eu sinto o Teu corpo chagado
juntar-se aos poucos ao meu
e tornar-me leve... leve...
Tu, António, tu podes, eu sei que podes
Oiço-Te sussurrar,
e, eu, não quero acreditar
que possa ser assim
que esta é a minha cruz,
aquela que talhei para mim.
Não foste Tu, Senhor, ah! Não foste tu
quem a fez assim,
rija e de nodoso madeiro.
Fui eu e só eu, o carpinteiro
(AMA, Porto, 2003)
debaixo do extremo da minha cruz,
meu querido Senhor justiçado
nesta quarta feira da Paixão;
eu sinto o Teu corpo chagado
juntar-se aos poucos ao meu
e tornar-me leve... leve...
Tu, António, tu podes, eu sei que podes
Oiço-Te sussurrar,
e, eu, não quero acreditar
que possa ser assim
que esta é a minha cruz,
aquela que talhei para mim.
Não foste Tu, Senhor, ah! Não foste tu
quem a fez assim,
rija e de nodoso madeiro.
Fui eu e só eu, o carpinteiro
(AMA, Porto, 2003)
Domingo da Santíssima Trindade
A festa que hoje celebrámos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é "sabedoria" de Deus e o grande revelador do amor do Pai).
A segunda leitura, convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos "justifica", de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta "história de amor" é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é "sabedoria" de Deus e o grande revelador do amor do Pai).
A segunda leitura, convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos "justifica", de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta "história de amor" é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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