Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Amar a Cristo ...
Bom Mestre e amigo Jesus, frequentemente somos assolados pela dúvida se determinadas situações e pessoas estão a ser falsas ou genuínas.
Nestes tempos tão difíceis por que passamos o número dos necessitados aumenta exponencialmente, perdoa-nos se estamos equivocados, mas temos a tendência de estar mais atentos aos que sofrem em silêncio, seja por maneira de ser, seja por vergonha, do que aos que fazem grande alarido das suas dificuldades, pois tendemos a ver nos primeiros vítimas da presente conjuntura e os segundos vitimas também, é certo, mas que não se inibiram de nada e nem estão dispostos a qualquer tipo de sacrifício.
Senhor Jesus, estamos-Te a escrever e a recear, não por Ti que tudo sabes, mas por aqueles que nos lêem que possam ver na nossa atitude alguma forma de preconceito, que na realidade não o é. Ainda assim, não vá estarmos toldados no nosso juízo, rogamos-Te nos guies sempre para a justiça e a caridade.
Que a Vossa graça por intercessão da Virgem Maria nos guie e esteja sempre com todos, em particular dos muitos que estão em sofrimento!
JPR
Nobel da Medicina 2012 reforça posição católica contra destruição de embriões
Galardão foi atribuído a cientistas que «reprogramam» células para se tornarem estaminais
O antigo presidente da Academia Pontifícia para a Vida (Vaticano) disse hoje que a atribuição do Nobel da Medicina 2012 a cientistas que reprogramaram células para se tornarem estaminais reforça a posição católica contra a destruição de embriões.
“As células estaminais somáticas deram resultado em primeiro lugar e cada vez mais significativamente; sobre as células estaminais de embriões recai, pelo contrário, uma grave prescrição ética”, referiu à Rádio Vaticano o cardeal Elio Sgreccia, especialista em bioética e presidente da Fundação ‘Ut vitam habeant’ (para que tenham vida, em português).
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes", anunciou o Comité Nobel.
Segundo se explica no comunicado em que anuncia os nomes dos laureados, o Instituto Karolinska decidiu distinguir dois cientistas que descobriram que células maduras e especializadas podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais, capazes de formarem qualquer tecido do corpo.
"A sua descoberta revolucionou a nossa compreensão de como as células e os organismos se desenvolvem", acrescenta a nota oficial.
O cardeal Sgreccia espera que esta distinção possa permitir um maior investimento no “aperfeiçoamento da aplicação das células estaminais adultas pluripotentes, que já demonstraram a sua validade”, em particular para a medicina regenerativa.
OC
Agência Ecclesia
O antigo presidente da Academia Pontifícia para a Vida (Vaticano) disse hoje que a atribuição do Nobel da Medicina 2012 a cientistas que reprogramaram células para se tornarem estaminais reforça a posição católica contra a destruição de embriões.
“As células estaminais somáticas deram resultado em primeiro lugar e cada vez mais significativamente; sobre as células estaminais de embriões recai, pelo contrário, uma grave prescrição ética”, referiu à Rádio Vaticano o cardeal Elio Sgreccia, especialista em bioética e presidente da Fundação ‘Ut vitam habeant’ (para que tenham vida, em português).
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes", anunciou o Comité Nobel.
Segundo se explica no comunicado em que anuncia os nomes dos laureados, o Instituto Karolinska decidiu distinguir dois cientistas que descobriram que células maduras e especializadas podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais, capazes de formarem qualquer tecido do corpo.
"A sua descoberta revolucionou a nossa compreensão de como as células e os organismos se desenvolvem", acrescenta a nota oficial.
O cardeal Sgreccia espera que esta distinção possa permitir um maior investimento no “aperfeiçoamento da aplicação das células estaminais adultas pluripotentes, que já demonstraram a sua validade”, em particular para a medicina regenerativa.
OC
Agência Ecclesia
Deus rompeu o silêncio do Universo, Bento XVI de improviso na abertura dos trabalhos da 13ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos
Bento XVI deu início aos trabalhos na Sala Paulo VI com a oração das Laudes e dirigiu-se aos 262 padres sinodais de todo o mundo com as seguintes palavras de improviso: “O cristão não deve ser morno; este é o mais grave perigo para o cristianismo de hoje: a tepidez desacredita o cristianismo”.
“O fogo é luz, é calor, força de transformação: a cultura humana começou quando o homem descobriu que podia criar o fogo, que destrói, mas, sobretudo transforma, renova e cria uma novidade, a do homem que se torna luz em Deus”.
Para o Papa teólogo, é importante que no latim cristão, a palavra 'professio' tenha sido substituída pela 'confessio', palavra usada nos tribunais, em processos, e que traz consigo um elemento martiriológico: o testemunho, o risco da morte, a disponibilidade de sofrer. Bento XVI dirigindo-se aos padres sinodais prosseguiu o seu improviso:
“Isto é muito importante, pois garante credibilidade. A fé não é uma coisa qualquer, que posso até deixar cair. Sabemos que para nós, a confissão não é uma palavra vazia, é mais do que a morte. Quem a faz demonstra que a verdade vale mais do que a vida: é uma pérola preciosa”.
A este propósito o Pontífice recordou que “o lugar da confissão é o coração e a boca, ou seja, a fé não é apenas uma realidade do coração, mas deve ser comunicada, confessada; tende a ser pública, como o fogo que se acende e se alastra, gerando novas chamas. É necessária a coragem da palavra. A confissão é o primeiro alicerce da Evangelização, e não é uma coisa abstrata. Tornando-se visível, é a força do presente e do futuro”.
“O fogo é luz, é calor, força de transformação: a cultura humana começou quando o homem descobriu que podia criar o fogo, que destrói, mas, sobretudo transforma, renova e cria uma novidade, a do homem que se torna luz em Deus”.
Para o Papa teólogo, é importante que no latim cristão, a palavra 'professio' tenha sido substituída pela 'confessio', palavra usada nos tribunais, em processos, e que traz consigo um elemento martiriológico: o testemunho, o risco da morte, a disponibilidade de sofrer. Bento XVI dirigindo-se aos padres sinodais prosseguiu o seu improviso:
“Isto é muito importante, pois garante credibilidade. A fé não é uma coisa qualquer, que posso até deixar cair. Sabemos que para nós, a confissão não é uma palavra vazia, é mais do que a morte. Quem a faz demonstra que a verdade vale mais do que a vida: é uma pérola preciosa”.
A este propósito o Pontífice recordou que “o lugar da confissão é o coração e a boca, ou seja, a fé não é apenas uma realidade do coração, mas deve ser comunicada, confessada; tende a ser pública, como o fogo que se acende e se alastra, gerando novas chamas. É necessária a coragem da palavra. A confissão é o primeiro alicerce da Evangelização, e não é uma coisa abstrata. Tornando-se visível, é a força do presente e do futuro”.
Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com edição e adaptação de JPR
Vídeo da ocasião em italiano
Vídeo da ocasião em italiano
Imitação de Cristo, 3, 19, 4 - Do sofrimento das injúrias e quem é provado verdadeiro paciente
Aparelha-te, pois, para o combate, se queres a vitória. Sem peleja não podes chegar à coroa da vitória. Se não queres sofrer, renuncia à coroa; mas, se desejas ser coroado, luta varonilmente e sofre com paciência. Sem trabalho não se consegue o descanso e sem combate não se alcança a vitória.
Conversei com Ele?
É possível que te assuste esta palavra: meditação. Faz-te lembrar livros de capas negras e velhas, ruído de suspiros ou rezas como cantilenas rotineiras... Mas isso não é meditação. Meditar é contemplar, considerar que Deus é teu Pai, e tu seu filho, necessitado de ajuda; e depois dar-lhe graças pelo que já te concedeu e por tudo o que te há-de dar. (Sulco, 661)
Para o teu exame diário: – Deixei passar alguma hora sem falar com o meu Pai, Deus? – Conversei com Ele com amor de filho? Acredita que és capaz!! (Sulco, 657)
O único meio de conhecer Jesus: privar com Ele! N'Ele encontrarás sempre um Pai, um Amigo, um Conselheiro e um Colaborador para todas as actividades honestas da tua vida quotidiana...
E, com esse convívio, gerar-se-á o Amor. (Sulco, 662)
"Fica connosco, porque anoitece!...". Foi eficaz a oração de Cléofas e do companheiro.
Que pena, se tu e eu não soubéssemos "deter" Jesus que passa! Que dor, se não Lhe pedirmos que fique connosco! (Sulco, 671)
São Josemaría Escrivá
A surpresa do Concílio
Na próxima quinta-feira passa o cinquentenário de uma das realizações mais espantosas da humanidade. O início do 21º concílio ecuménico da Igreja Católica constitui um acontecimento decisivo para os fiéis mas, mesmo em termos meramente históricos, é um facto ímpar.
Primeiro porque envolve uma das instituiçõe mais notáveis da humanidade. Não só é a maior comunidade religiosa mas, em certo sentido, é também a maior, mais antiga e influente organização de sempre. Só que, como dizer isto criaria irritação em certos sectores, será mais pacífico afirmar que constitui indiscutivelmente uma das mais vastas e relevantes instituições mundiais.
Mais surpreendente, praticamente inédito, é que tal entidade possa entrar voluntariamente num processo de profunda reforma interna. É raríssimo que organizações desta dimensão e influência consigam sequer simples reestruturações, quanto mais esforços desta magnitude. A coisa fica ainda mais incrível ao notar que o projecto foi provocado, não por necessidade premente ou acontecimento externo, mas por intuição profética de um homem providencial. Isto faz que, até na longa lista dos concílios, o último seja único.
A Igreja Católica é sem dúvida a instituição mais reformada de sempre. Os sete primeiros concílios trataram da pureza da doutrina contra heresias, mas os 14 seguintes, ao longo de 1097 anos, ocuparam-se de reorganização eclesial. Em todos, porém, existia um problema urgente que exigia resposta dos padres conciliares. No maior e mais influente, em Trento de 1545 a 1563, fez-se o ajustamento ao humanismo, que criara já uma suposta "reforma" por parte dos luteranos, que realmente fora uma ruptura. Coube ao Concílio a verdadeira, e tão esperada, reforma. Mas em 1962 ninguém esperava nada. Foi surpresa total.
Realmente em meados do século XX a Igreja não defrontava nenhum desafio visível. É verdade que há mais de 200 anos sofria a atitude hostil, muitas vezes violenta, da modernidade. Pode dizer-se até que fora essa dificuldade a motivar o Concílio anterior, Vaticano I, aliás interrompido brutalmente à mão militar em 1870. Mas 92 anos depois a pressão já não era candente. O motor do Concílio foi apenas o ardor pastoral de João XXIII.
Uma vez deflagrado o processo, tornou-se evidente a razão por que outras instituições nunca o fazem: é muito difícil equilibrar a necessidade de mudança com o risco de fractura ou distorção. A ânsia que sempre motivou a Igreja nos sucessivos concílios foi o regresso à pureza da sua identidade e missão, mas a multidão histórica de heresias mostra a dificuldade de fazê-lo com verdade. O processo foi longo e doloroso mas 50 anos depois vemos hoje que foi coroado de um êxito espantoso e inesperado. Ainda existem os que recusam a mudança ou condenam a inércia, mas a verdade é que o II Concílio do Vaticano conseguiu uma transformação formal mais profunda do que alguém poderia prever, enquanto reforçava a fidelidade doutrinal e a concórdia interna. Ninguém esperaria mais e melhor dos padres conciliares.
O propósito da reunião era claro: "O que mais importa ao Concílio Ecuménico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz" (João XXIII, discurso na abertura do concílio, V.1). Porquê a doutrina?
Vivemos numa época que pensa poder viver sem colocar as perguntas fundamentais da existência, embriagado num utilitarismo míope. Reduzindo a Caridade a mera solidariedade e sem saber onde radicar a Esperança, torna-se cada vez mais claro que o que falta no mundo é a Fé. Ignorando o significado da vida, tudo o resto perde sentido. "O mundo actual apresenta-se, assim, simultaneamente poderoso e débil, capaz do melhor e do pior, tendo patente diante de si o caminho da liberdade ou da servidão, do progresso ou da regressão, da fraternidade ou do ódio" (Gaudium et Spes, 9).
O mundo, que nunca seria capaz de fazer um concílio, precisa da Fé que este proclamou. Meio século depois Bento XVI, último dos papas do Concílio, propõe um Ano da Fé.
Educação Sexual: 6 mitos e 6 factos
Mito 1: Portugal tem a 2ª maior taxa de gravidez adolescente da Europa.
Facto 1: Portugal não tem a 2.ª maior taxa de gravidez adolescente. Piores, por exemplo, estão a França, a Dinamarca, a Suécia, a Noruega, a República Checa, a Islândia, a Eslováquia, o Reino Unido (mais do dobro de Portugal), e a Hungria (o triplo). Já agora, nos EUA, o maior consumidor e exportador de educação sexual, a taxa é 4 vezes maior que a portuguesa.
Mito 2: Os conteúdos de educação sexual são totalmente científicos.
Facto 2: A biologia da reprodução, infecções sexuais (IST) e contraceptivos são matérias leccionadas há décadas. Que transmite então a educação sexual? Uma espécie de revolução sexual tipo Maio de 68, mas para crianças. Num livro divulgado em todas as escolas, propõe-se que alunos de 12 anos debatam em aula as seguintes questões: «Já fingiste um orgasmo?», «Descreve-me a tua primeira experiência sexual», «Tens fantasias sexuais?», «O que te excita sexualmente?». Mais de mil escolas compraram material que propõe: masturbação solitária, em grupo, mútua. No Minho, um professor foi punido por recusar usar um livro que, entre outras coisas, propunha às crianças desenhar o corpo e as partes onde gostam de ser tocadas. No mesmo livro diz-se que as crianças precisam de conhecer «o vocabulário médico (pénis, vagina, relações sexuais), calão (f..., con..., car...)».
Mito 3: A Educação Sexual está cientificamente fundamentada nas ciências da educação e psicologia. Ora, os pais não são técnicos.
Facto 3: Os materiais de educação sexual usam abundantemente os ‘jogos de clarificação de valores’ de Rogers/Coulson e os ‘dilemas morais’ de Kohlberg, cientistas famosos. E, de facto, os pais comuns desconhecem essas teorias. Mas note-se que Rogers/Coulson afirmaram ser muito perigoso expor crianças às suas teorias. E Kohlberg concluiu das suas experiências na Cluster School que «As minhas ideias estavam erradas. O educador deve transferir valores e comportamentos, e não apenas ser um facilitador ao jeito de Sócrates ou Carl Rogers». Que aconteceu, entretanto, na Cluster School? «Esta escola serviu para gerar ladrões, mentirosos e drogados, apesar de a escola ter apenas 30 alunos e contar com 6 professores e dúzias de consultores».
Mito 4: A eficácia da educação sexual, na prevenção da gravidez e do contágio de doenças, certamente foi avaliada cientificamente.
Facto 4: Não é verdade: na educação sexual escasseia o trabalho científico. Mais de 30 anos após o lançamento da educação sexual nas escolas dos EUA, Kirby tentou uma meta-análise sobre a eficácia dos programas e encontrou apenas 23 estudos com um mínimo de qualidade. Neste momento só é certo que: 1. Nenhum modelo é consensual; 2. Continua por provar que exista um modelo de ‘sexo seguro’ que diminua a gravidez adolescente e o contágio de ISTs.
Mito 5: A Educação Sexual deve ser obrigatória, tal como a Matemática é obrigatória.
Facto 5: A Matemática é obrigatória porque é exigida pela realidade. Um engenheiro precisa do cálculo diferencial, e por isso precisa de saber derivar. Quem opta por não ter Matemática a partir do 9º ano está a optar por não ser engenheiro. Mas quem prescinde do ‘Maio de 68 para crianças’ renuncia a quê? Às convicções sexuais do professor de Educação Sexual.
A maioria dos pais ignora as convicções pessoais do professor de Matemática. Mas será que um ateu aceitaria, para professor de Educação Sexual do filho, um padre? E quantos casais aceitariam um activista gay? No modelo actual tudo isto pode (vai) acontecer, sem que os pais possam impedir.
Mito 6: Os jovens têm actividade sexual e é preciso ajudá-los a praticar sexo seguro sem o risco da gravidez ou ISTs.
Facto 6: Qual é a segurança do ‘sexo seguro’? A OMS declarou, em 2005 e 2007, que os contraceptivos hormonais combinados são cancerígenos nos seres humanos (grupo 1, o máximo). Onde estão os materiais sobre ‘sexo seguro’ que referem isso? Quem informa as adolescentes de que o risco de desenvolver cancro é máximo em quem toma a pílula durante 4 anos antes da primeira gravidez de termo? E quem alerta quanto à ineficácia do preservativo para evitar o contágio de praticamente todas as IST? E quem diz às crianças que a intimidade sexual é muito mais que prazer, químicos e borrachas?
Mas os pais que não querem filhos expostos a estes riscos nada podem fazer. A partir desta altura haverá nas escolas gabinetes a proporcionar contraceptivos aos alunos sem conhecimento dos pais.
João Araújo, Professor Universitário
In SOL, 08. 10. 2010
Facto 1: Portugal não tem a 2.ª maior taxa de gravidez adolescente. Piores, por exemplo, estão a França, a Dinamarca, a Suécia, a Noruega, a República Checa, a Islândia, a Eslováquia, o Reino Unido (mais do dobro de Portugal), e a Hungria (o triplo). Já agora, nos EUA, o maior consumidor e exportador de educação sexual, a taxa é 4 vezes maior que a portuguesa.
Mito 2: Os conteúdos de educação sexual são totalmente científicos.
Facto 2: A biologia da reprodução, infecções sexuais (IST) e contraceptivos são matérias leccionadas há décadas. Que transmite então a educação sexual? Uma espécie de revolução sexual tipo Maio de 68, mas para crianças. Num livro divulgado em todas as escolas, propõe-se que alunos de 12 anos debatam em aula as seguintes questões: «Já fingiste um orgasmo?», «Descreve-me a tua primeira experiência sexual», «Tens fantasias sexuais?», «O que te excita sexualmente?». Mais de mil escolas compraram material que propõe: masturbação solitária, em grupo, mútua. No Minho, um professor foi punido por recusar usar um livro que, entre outras coisas, propunha às crianças desenhar o corpo e as partes onde gostam de ser tocadas. No mesmo livro diz-se que as crianças precisam de conhecer «o vocabulário médico (pénis, vagina, relações sexuais), calão (f..., con..., car...)».
Mito 3: A Educação Sexual está cientificamente fundamentada nas ciências da educação e psicologia. Ora, os pais não são técnicos.
Facto 3: Os materiais de educação sexual usam abundantemente os ‘jogos de clarificação de valores’ de Rogers/Coulson e os ‘dilemas morais’ de Kohlberg, cientistas famosos. E, de facto, os pais comuns desconhecem essas teorias. Mas note-se que Rogers/Coulson afirmaram ser muito perigoso expor crianças às suas teorias. E Kohlberg concluiu das suas experiências na Cluster School que «As minhas ideias estavam erradas. O educador deve transferir valores e comportamentos, e não apenas ser um facilitador ao jeito de Sócrates ou Carl Rogers». Que aconteceu, entretanto, na Cluster School? «Esta escola serviu para gerar ladrões, mentirosos e drogados, apesar de a escola ter apenas 30 alunos e contar com 6 professores e dúzias de consultores».
Mito 4: A eficácia da educação sexual, na prevenção da gravidez e do contágio de doenças, certamente foi avaliada cientificamente.
Facto 4: Não é verdade: na educação sexual escasseia o trabalho científico. Mais de 30 anos após o lançamento da educação sexual nas escolas dos EUA, Kirby tentou uma meta-análise sobre a eficácia dos programas e encontrou apenas 23 estudos com um mínimo de qualidade. Neste momento só é certo que: 1. Nenhum modelo é consensual; 2. Continua por provar que exista um modelo de ‘sexo seguro’ que diminua a gravidez adolescente e o contágio de ISTs.
Mito 5: A Educação Sexual deve ser obrigatória, tal como a Matemática é obrigatória.
Facto 5: A Matemática é obrigatória porque é exigida pela realidade. Um engenheiro precisa do cálculo diferencial, e por isso precisa de saber derivar. Quem opta por não ter Matemática a partir do 9º ano está a optar por não ser engenheiro. Mas quem prescinde do ‘Maio de 68 para crianças’ renuncia a quê? Às convicções sexuais do professor de Educação Sexual.
A maioria dos pais ignora as convicções pessoais do professor de Matemática. Mas será que um ateu aceitaria, para professor de Educação Sexual do filho, um padre? E quantos casais aceitariam um activista gay? No modelo actual tudo isto pode (vai) acontecer, sem que os pais possam impedir.
Mito 6: Os jovens têm actividade sexual e é preciso ajudá-los a praticar sexo seguro sem o risco da gravidez ou ISTs.
Facto 6: Qual é a segurança do ‘sexo seguro’? A OMS declarou, em 2005 e 2007, que os contraceptivos hormonais combinados são cancerígenos nos seres humanos (grupo 1, o máximo). Onde estão os materiais sobre ‘sexo seguro’ que referem isso? Quem informa as adolescentes de que o risco de desenvolver cancro é máximo em quem toma a pílula durante 4 anos antes da primeira gravidez de termo? E quem alerta quanto à ineficácia do preservativo para evitar o contágio de praticamente todas as IST? E quem diz às crianças que a intimidade sexual é muito mais que prazer, químicos e borrachas?
Mas os pais que não querem filhos expostos a estes riscos nada podem fazer. A partir desta altura haverá nas escolas gabinetes a proporcionar contraceptivos aos alunos sem conhecimento dos pais.
João Araújo, Professor Universitário
In SOL, 08. 10. 2010
O crer transmitido
«… São Tomás de Aquino caracteriza justamente a fé como um processo, um caminho interior, quando diz: ‘a luz da fé conduz à visão’. João alude muitas vezes no seu evangelho, por exemplo na história de Jesus com a samaritana, a este processo. A mulher conta o que lhe sucedeu com Jesus e como reconheceu n’Ele o Messias, o salvador que abre o caminho para Deus e consequentemente introduz no seu conhecimento, que dá a vida. O facto de precisamente esta mulher dizer tudo isto torna atentos os seus conterrâneos; eles crêem em Jesus ‘por causa da mulher’, crêem em segunda mão.»
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
Igualdade, só existe se nos consideramos filhos de Adão e Eva e consequentemente Filhos de Deus
A igualdade por si só é um conceito oco e vazio de sentido, leva-nos a Auschwitz, a matar os nascituras, os idosos, os inimigos, ou seja, a contradizer em absoluto o significado da palavra.
A igualdade apenas existe se nos considerarmos filhos de Adão e Eva e consequentemente Filhos de Deus e aí sim, temos um denominador comum independente de sermos homem ou mulher, brancos ou negros, novos ou velhos, etc., porque de facto sendo todos diferentes, a igualdade vem-nos do Criador, que através da segunda pessoa da Santíssima Trindade, Jesus Cristo Nosso Senhor, nos deixou um novo Mandamento «O Meu preceito é este: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.» (Jo 15, 12), ou seja, como ouvimos hoje na leitura da Santa Missa do punho de S. Paulo «Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus.» (Gál 3, 28). Estas são as verdadeiras bases da igualdade, cristalinas e do mais elementar bom senso.
JPR
Nota: este breve texto foi escrito inspirado em mais uma brilhante homilia a que Deus Nosso Senhor me deu o privilégio de ouvir e assistir a 9 de Outubro de 2010.
A igualdade apenas existe se nos considerarmos filhos de Adão e Eva e consequentemente Filhos de Deus e aí sim, temos um denominador comum independente de sermos homem ou mulher, brancos ou negros, novos ou velhos, etc., porque de facto sendo todos diferentes, a igualdade vem-nos do Criador, que através da segunda pessoa da Santíssima Trindade, Jesus Cristo Nosso Senhor, nos deixou um novo Mandamento «O Meu preceito é este: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.» (Jo 15, 12), ou seja, como ouvimos hoje na leitura da Santa Missa do punho de S. Paulo «Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus.» (Gál 3, 28). Estas são as verdadeiras bases da igualdade, cristalinas e do mais elementar bom senso.
JPR
Nota: este breve texto foi escrito inspirado em mais uma brilhante homilia a que Deus Nosso Senhor me deu o privilégio de ouvir e assistir a 9 de Outubro de 2010.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1967
“Não há outro caminho, meus filhos: ou sabemos encontrar o Senhor na nossa vida corrente, ou nunca o encontraremos. Por isso vos posso dizer que a nossa época precisa de restituir à matéria e às situações que parecem vulgares o seu nobre e original sentido, colocá-las ao serviço do Reino de Deus, espiritualizá-las, fazendo delas o meio e a ocasião do nosso encontro permanente com Jesus Cristo”, diz na homilia que pronuncia hoje no campus da Universidade de Navarra e que será publicada com o título “Amar o mundo apaixonadamente”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Nota de JPR: se desejar ler na integra esta importantíssima homilia na vida do Opus Dei clique em http://spedeus.blogspot.co
m/2009/10/amar-o-mundo-apa ixonadamente-homilia-de.ht ml
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Nota de JPR: se desejar ler na integra esta importantíssima homilia na vida do Opus Dei clique em http://spedeus.blogspot.co
O bom Samaritano
São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge, bispo
Homilia 15 sobre o Cântico dos Cânticos
Homilia 15 sobre o Cântico dos Cânticos
«Este é o meu amado; este é o meu amigo, mulheres de Jerusalém» (Ct 5,16). A Esposa do Cântico mostra aquele que procurava, dizendo: «Eis Quem eu procuro, Aquele que, para Se tornar nosso irmão, veio de Judá. Tornou-Se amigo daquele que caiu nas mãos dos salteadores; curou as suas feridas com azeite, vinho e ligaduras; içou-o para a Sua própria montada; levou-o para uma estalagem; deu duas moedas de prata para que cuidassem dele; e prometeu pagar, quando regressasse, o que tivessem gastado no cumprimento das suas ordens». Cada um destes detalhes tem um significado bem evidente.
O doutor da Lei tentou o Senhor e quis mostrar a sua superioridade em relação aos outros, dizendo: «E quem é o meu próximo?» O Verbo expõe-lhe então, sob a forma de uma narrativa, toda a história sagrada da misericórdia: conta a queda do homem, a emboscada dos salteadores, o roubo da veste incorruptível, as feridas do pecado, a invasão causada pela morte em metade da nossa natureza (uma vez que a nossa alma permanece imortal), a passagem inútil da Lei (uma vez que nem o sacerdote nem o Levita trataram das feridas daquele que tinha caído nas mãos dos salteadores).
«Era, na verdade, impossível que o sangue dos toiros e dos carneiros apagasse o pecado» (Heb 10,4): só o podia fazer Aquele que revestiu toda a natureza humana: a dos judeus, dos samaritanos, dos gregos, numa palavra, de toda a humanidade. Com o Seu corpo, que é a montada, Ele veio ao encontro da miséria do homem. Curou as suas feridas, fê-lo repousar na Sua própria montada, fez da Sua Misericórdia uma estalagem, onde todos os que penam e se vergam sob o seu fardo encontram repouso (cf. Mt 11,28).
O doutor da Lei tentou o Senhor e quis mostrar a sua superioridade em relação aos outros, dizendo: «E quem é o meu próximo?» O Verbo expõe-lhe então, sob a forma de uma narrativa, toda a história sagrada da misericórdia: conta a queda do homem, a emboscada dos salteadores, o roubo da veste incorruptível, as feridas do pecado, a invasão causada pela morte em metade da nossa natureza (uma vez que a nossa alma permanece imortal), a passagem inútil da Lei (uma vez que nem o sacerdote nem o Levita trataram das feridas daquele que tinha caído nas mãos dos salteadores).
«Era, na verdade, impossível que o sangue dos toiros e dos carneiros apagasse o pecado» (Heb 10,4): só o podia fazer Aquele que revestiu toda a natureza humana: a dos judeus, dos samaritanos, dos gregos, numa palavra, de toda a humanidade. Com o Seu corpo, que é a montada, Ele veio ao encontro da miséria do homem. Curou as suas feridas, fê-lo repousar na Sua própria montada, fez da Sua Misericórdia uma estalagem, onde todos os que penam e se vergam sob o seu fardo encontram repouso (cf. Mt 11,28).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 8 de outubro de 2012
Eis que se levantou um doutor da lei, e disse-Lhe para o experimentar: «Mestre, que devo eu fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu-lhe: «O que é que está escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e o teu próximo como a ti mesmo». Jesus disse-lhe: «Respondeste bem: faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, retomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos ladrões, que o despojaram, o espancaram e retiraram-se, deixando-o meio morto. Ora aconteceu que descia pelo mesmo caminho um sacerdote que, quando o viu, passou de largo. Igualmente um levita, chegando perto daquele lugar e vendo-o, passou adiante. Um samaritano, porém, que ia de viagem, chegou perto dele e, quando o viu, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu jumento, levou-o a uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao estalajadeiro e disse-lhe: Cuida dele; quanto gastares a mais, eu to pagarei quando voltar. Qual destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?». Ele respondeu: «O que usou de misericórdia com ele». Então Jesus disse-lhe: «Vai e faz tu o mesmo».
Lc 10, 25-37
Lc 10, 25-37
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