Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O homem não é Deus

«Os homens procuram incessantemente, com o seu poder técnico, construir uma ponte para o céu, ou seja, tornar-se Deus pelas suas próprias forças. (…) Mas estas tentativas, que guiam o agir histórico do homem em todos os períodos, baseiam-se na não-verdade, na “repressão de verdade”. O homem não é Deus, é um ser finito e limitado e não pode, de modo nenhum nem por nenhum poder, fazer de si o que não é. Por isso todas estas tentativas, por muito gigantescas que sejam no início, têm de terminar com a queda na destruição. O seu terreno não se sustenta».


(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

“Domine Deus” - Vivaldi– Cecilia Bartoli

O último romance da minha filhota com saída prevista em 15 de Setembro editado pela D. Quixote - Portugal e Língua Geral - Brasil em finais de Outubro


Do lado de lá da máquina profissional que corre no carril está o meu marido, o realizador. Eu tenho de ser a autora por momentos. Digo uns disparates, tiro os sapatos e tento manter-me quieta, apesar das dores nas costas. Leio partes do livro novo. Volto a ler. E mais uma vez. Escolho excertos ao acaso. O livro tem demasiados diálogos. Os diálogos são uma forma poderosa de caracterizar os personagens. Este livro chama-se No Silêncio de Deus e estará lá fora a partir de 15 de Setembro. Não sei contar a história. É sobre a urgência de ensinar a bondade. Sobre um escritor, Manuel Guerra, que se torna melhor. Sobre a generosidade de uma prostituta. Sobre uma jornalista que não sabe onde se procurar. É um livro sobre tudo, com inúmeras histórias lá dentro, como é a vida das pessoas.Durante um ano vivi com o Manuel Guerra na minha cabeça. Sonhava com o livro. Cada vez que me sentava para escrever ficava à espera para ver se conseguia lá chegar. O "lá" é um local indefinido, reparem. Agora o livro está aí. Vamos ver o que acontece.Talvez alguém se comova e termine de ler com uma ideia melhor sobre a vida. Era bom.


(A foto capa edição portuguesa é de Claúdio de Garrudo)


(Fonte: http://www.vaocombate.blogspot.com/ blogue de Patrícia Reis)