Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2015

Faço agora um "balanço" do ano que passou e, confesso, fico envergonhado!
Deixei-me conduzir - a maior parte das vezes - pelos sentimentos colocando-me numa situação de "primeiro plano", a quem tudo é devido, merecedor de todas as atenções etc.

E, a verdade é que me sinto envergonhado porque, de facto fui o centro das atenções de tanta gente, a começar pelas minhas Filhas, sempre preocupadas comigo, telefonado, fazendo-me companhia "aturando" a minha idiossincrasia por vezes mórbida. 

Suportam-me - sei-o - porque me amam.

Mas a minha vergonha vem sobretudo da minha atitude de pouca - por vezes nenhuma - atenção aos enormes benefícios, graças e bens com que o Senhor entendeu cumular-me durante este ano.

De facto, não fora Ele o que seria de mim?
E a minha Mãe Maria Santíssima?

Ah! E a Fernandinha que me incentiva, ajuda, assiste... sempre... sempre.

Quero pedir desculpa e ao mesmo tempo, fazer o propósito de corrigir, emendar, endireitar.

Sei que, por mim, nada poderei mas tenho a certeza que terei preciosíssimas ajudas.

Por isso confio e espero e continuo a amar a vida - esta - que o Senhor quer que eu viva.  

2015.12.31

António Mexia Alves

O Evangelho do dia 1 de Janeiro de 2015 - Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

Foram a toda a pressa, e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Vendo isto, conheceram o que lhes tinha sido dito acerca deste Menino.E todos os que ouviram, se admiraram das coisas que os pastores lhes diziam. Maria conservava todas estas coisas, meditando-as no seu coração. Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, conforme lhes tinha sido dito. Depois que se completaram os oito dias para ser circuncidado o Menino, deram-Lhe o nome de Jesus, como Lhe tinha chamado o anjo, antes que fosse concebido no ventre materno.

Lc 2, 16-21

«O Verbo era a Luz verdadeira»

Julien de Vézelay (c. 1080-c. 1160), monge beneditino
1º Sermão para o Natal; SC 192

«Quando um profundo silêncio envolvia todas as coisas e a noite estava no meio do seu curso, a vossa palavra omnipotente desceu dos céus e do trono real» (Sab 18,14-15). Este texto das Escrituras refere-se ao tempo santo em que a Palavra todo-poderosa de Deus veio até nós para nos falar da nossa salvação. Partindo do segredo mais íntimo do Pai, ela desceu ao seio de uma mãe. […]

«No meio da noite»: tudo estava mergulhado no silêncio «mediano» — entre os profetas que já não lançavam o seu apelo e os apóstolos que iriam fazê-lo. […] Que acontecimento maravilhoso se deu neste silêncio mediano, para um «mediador entre Deus e os homens» (1Tm 2,5) […] que Se torna mortal para salvar os mortais e que salvará os mortos pela sua morte! No seu papel de mediador, Ele «realizou a salvação no meio da terra» (Sl 73,12): morreu numa cruz, «levantado da terra» (Jo 12,32), entre céu e terra, símbolo da reconciliação entre o céu e a terra. […]

«Quando a noite estava no meio do seu curso.» Que noite é esta? Talvez designe aquele período em que, desde a origem do mundo até ao fim dos tempos, os filhos de Adão viviam naquele Egipto mergulhado em trevas, nas trevas espessas da sua ignorância e totalmente incapazes de se verem uns aos outros (Ex 10,21ss). De facto, poderemos ver os outros quando não lhes vemos o coração? Aproveitando estas trevas que cobrem todos os corações, instalam-se a mentira e o embuste. […] Foi no meio dessa noite, entre «aqueles que se encontram nas trevas» (Lc 1,79; Is 42,7), que chegou «a verdadeira luz que ilumina todos os homens deste mundo». Ela dissipará verdadeiramente todas as trevas quando «iluminar o que se acha escondido nas trevas e mostrar os desígnios dos corações» (1Cor 4,5).

O Evangelho do dia 31 de dezembro de 2015

No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência. Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus. E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'» Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.

Jo 1, 1-18